ABSTRACT
A inserçäo dos portadores de epilepsia no trabalho vem condicionado por um conjunto de fatores interrelacionados referentes à epilepsia, ao indivíduo epiléptico e aos códigos culturais implícitos na sociedade. A fim de analisar essa inserçäo conflitiva, que interfere decisivamente na qualidade de vida do epiléptico, realizou-se uma investigaçäo com 339 pacientes do Hospital Universitário da Universidade Federal Fluminense. Aplicaram-se questionários incluindo: nível educacional, qualificaçäo profissional, situaçäo de emprego, freqüência e tipo de crise, duraçäo, fenômeno associados e formas de discriminaçäo. Constata-se que o controle das crises é fator decisivo para o ingresso e permanência no mercado de trabalho. Todos os pacientes com crises diárias e 9,3 por cento daquele com crises semanais nunca exerceram atividade regular remunerada. Intervir nesse quadro supöe: a implementaçäo de programas terapêuticos multiprofissionais e intersetoriais, uma legislaçäo que proteja os direito do epiléptico e um amplo investimento no sentido de desmitificar a epilepsia.
Subject(s)
Epilepsy , Occupational Groups , Hospitals, University , Occupational HealthABSTRACT
Foram submetidos a exame eletrencefalográfico (EEG) 9 pacientes, 7 do sexo feminino e dois do masculino, os quais após terem sofrido períodos variáveis de hipoxia cerebral provocada ou por parada cárdio-respiratória (8 casos) ou por ferida da artéria carótida primitiva esquerda e choque séptico (um caso) desenvolveram abalos mioclônicos. As características do EEG de nossos enfermos, foram compatíveis às referidas por Gastaut e Rémond em 1952. Em dois pacientes (casos 6 e 9) o componente onda do complexo ponta onda foi mais rápido que os registrados nos traçados dos demais pacientes
Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Electroencephalography , Hypoxia, Brain/complications , Myoclonus/physiopathology , Heart Arrest/complications , Myoclonus/etiologyABSTRACT
Estudamos onze pacientes portadores de neurofibromatose já previamente diagnosticada: oito estavam em acompanhamento ambulatorial e três estudados através de necrópsia. Submetemos oito pacientes ambulatoriais a exames neurológicos, electroencefalográficos, eletromioograficos, audiométricos e avaliaçöes psicométricas. Procuramos chamar atençäo para o paciente como um todo, e näo como um simples portador de lesöes aparentes. Demos ênfase ao apoio psicológico que deve ser dado ao paciente e a seus familiares. Os nossos achados corresponderam aos da literatura, apenas näo encontramos retardo mental nos nossos pacientes