Does early oral feeding increase the likelihood of salivary fistula after total laryngectomy?

Objective: This study compared the incidence of salivary fistula between groups with an early or late reintroduction of oral feeding, and identified the predictive factors for salivary fistula. Methods: A randomised trial was performed using 89 patients with larynx or hypopharynx cancer, assigned to 2 groups (early or late). In the early group, oral feeding was started 24 hours after total laryngectomy or total pharyngolaryngectomy, and in the late group, it was started from post-operative day 7 onwards. The occurrence of salivary fistula was evaluated in relation to the following variables: early or late oral feeding, nutritional status, cancer stage, surgery performed, and type of neck dissection. Results: The incidence of salivary fistula was 27.3 per cent (n = 12) in the early group and 13.3 per cent (n = 6) in the late group (p = 0.10). The following variables were not statistically significant: nutritional status (p = 0.45); tumour location (p = 0.37); type of surgery (p = 0.91) and type of neck dissection (p = 0.62). A significant difference (p = 0.02) between the free margins and invasive carcinoma was observed. Conclusion: The early reintroduction of oral feeding in total laryngectomised patients did not increase the incidence of salivary fistula.

Ovário-histerectomia: estudo experimental comparativo entre as abordagens laparoscópica e aberta na espécie canina- III. estresse pela análise do cortisol plasmático / Ovariohysterectomy: experimental and comparative study between laparoscopic and conventional approaches- III. stress by plasmatic cortisol analysis

Avaliou-se o estresse pós-operatório, durante sete dias, em 30 cadelas, aleatoriamente distribuídas em dois grupos de 15 animais submetidos à ovário-histerectomia (OVH) pelas abordagens laparoscópica (grupo I) e aberta (grupo II). Os grupos foram comparados mediante dosagens do cortisol plasmático. Não se observou aumento do cortisol plasmático no pré-operatório imediato (tempo 1) e quando o animal estava sob anestesia geral imediatamente antes do procedimento cirúrgico (tempo 2). Nos dois grupos houve aumento do cortisol apenas no período intra-operatório (tempo 3) e uma hora após o retorno anestésico (tempo 4), sendo maior nas cadelas submetidas à OVH por laparoscopia. No pós-operatório, os níveis de cortisol das cadelas de ambos os grupos apresentaram-se normais e equivalentes aos do pré-operatório. Independente da abordagem utilizada, a resposta ao estresse foi semelhante para os dois grupos.

Ovário-histerectomia: estudo experimental comparativo entre as abordagens laparoscópica e aberta na espécie canina. II – Evolução clínica pós-operatória / Ovariohysterectomy: experimental and comparative study between laparoscopic and conventional approaches. II – post-operative clinical Evolution

Avaliou-se a evolução clínica pós-operatória de 30 cadelas sem raça definida, durante sete dias, aleatoriamente distribuídas em dois grupos de 15 animais, submetidas à ovário-histerectomia (OVH) pelas abordagens laparoscópica (grupo I) e aberta (grupo II). Avaliaram-se os parâmetros de comportamento, fisiológicos e de complicações na ferida cirúrgica. Foi utilizada uma escala descrita para avaliação da dor e das complicações pós-operatórias. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos quanto às variáveis: locomoção, postura, interferência na ferida cirúrgica, tensão abdominal, vocalização, apetite, evacuação, freqüências cárdiaca e respiratória e temperatura corporal. Quando as variáveis de comportamento e fisiológicas foram avaliadas em conjunto (escore 1), observou-se maior dor pós-operatória apenas no segundo dia do pós-operatório nas cadelas submetidas à cirurgia aberta. Quando as complicações das feridas cirúrgicas foram avaliadas em conjunto (escore 2), observou-se maior ocorrência dessas nos animais do grupo 1. O escore total (somatória dos escores 1 e 2) mostrou que a recuperação pós-operatória foi semelhante nas duas abordagens estudadas.

Ovário-histerectomia: estudo experimental comparativo entre as abordagens laparoscópica e aberta na espécie canina. Intra-operatório-I / Ovariohysterectomy: experimental and comparative study between laparoscopic and conventional approaches. Intra-operative phase

Avaliou-se, de forma prospectiva, a ovário-histerectomia (OVH) nas abordagens laparoscópica e aberta, mediante a comparação de parâmetros intra-operatórios como tempo cirúrgico, complicações (hemorragia, lesões viscerais e vasculares), dificuldades técnicas e custos. Foram utilizadas 30 cadelas, sem raça definida, com peso entre 6,5 e 19,0kg, aleatoriamente distribuídas em dois grupos de 15 animais. Os animais do grupo I foram submetidos à OVH laparoscópica enquanto os do grupo II à OVH aberta. O tempo cirúrgico médio na abordagem laparoscópica foi significativamente maior (61,6± 14,15 minutos) quando comparada com a aberta (21,13±4,3 minutos), enquanto que o grau de sangramento foi menor na laparoscopia. Foram observadas lesão no baço com agulha de Veress ou trocarte em três animais. Houve ampliação da incisão para retirada do útero e ovários em dois animais do grupo I e em um animal do grupo II. Não houve indicação para conversão da técnica laparoscópica. Concluiu-se que ambas as abordagens mostraram-se seguras e eficientes para realização do procedimento. O tempo cirúrgico foi maior na laparoscópica enquanto que a ocorrência de hemorragia foi menor. A OVH laparoscópica mostrou-se mais onerosa.

Iatrogenic bile duct injuries.

BACKGROUND: The real incidence of bile duct injury (BDI) during laparoscopic cholecystectomy (LC) is not known. METHODS: Using questionnaires, we analyzed 91,232 LC performed by 170 surgical units in Brazil between 1990 and 1997. RESULTS: A total of 167 BDI occurred (0.18%); the most frequent were Bismuth type 1 injuries (67.7%). Most injuries (56.8%) occurred at the hands of surgeons who had surpassed the learning curve (50 operations). However, the incidence dropped with increasing experience; it was 0.77% at surgical departments with <50 operations vs 0.16% at departments with >500 operations. The diagnosis was made intraoperatively in 67.7%, but it was based on intraoperative cholangiography in only 19.5%. The procedure was converted to open surgery in 85.8% when the diagnosis of injury occurred intraoperatively, and laparotomy was performed in 90.7% when the injury was diagnosed postoperatively. The mean hospitalization time was 7.6 +/- 5.9 days, the major complications were stenosis and fistulas, and the mortality rate was 4.2%. CONCLUSION: The incidence of BDI after LC is similar to that reported for the open procedure. BDI increases mortality and morbidity and prolongs hospitalization; therefore, all efforts should be made to reduce its incidence.

Laparoscopic cholecystectomy in Brazil: analysis of 33,563 cases.

The authors present the results obtained in 33,563 laparoscopic cholecystectomies performed in Brazil from 1990 to 1995. Data were obtained by mailing questionnaires to 220 Services, 118 of which responded. The features included the year when the service started its activities, patient distribution by sex and age, surgical indications, prophylaxis with antibiotics, use of nasogastric and vesical catheters, technique used to produce pneumoperitoneum, intraoperative cholangiography, management of choledocholithiasis, necessity and causes of conversion to open surgery, surgical time, intra and postoperative complications, time of hospitalization, mortality, patient return to normal activities, and laparoscopic cholecystectomy in pregnancy. Analysis of the results demonstrated that the data are equivalent to those obtained in leading world countries and at times even better in terms of lesion of the main bile duct, time of hospitalization, etc.

Evaluation of the routine use of the nasogastric tube in digestive operation by a prospective controlled study.

This prospective, randomized controlled trial was undertaken to evaluate the effect of tube decompression of the stomach after surgical procedure on the digestive tract. One hundred and nine patients were randomly allocated to postoperative treatment with (57 patients) or without (52 patients) nasogastric tubes. No significant differences were found between the two groups in the duration of hospitalization, time to begin peroral fluid intake, occurrence of hiccups, vomiting, nausea, parotiditis, nasal septum necrosis, anastomotic leak and wound dehiscence. Moreover, abdominal distension, pyrosis, otalgia, dysphagia, odynophagia and atelectasis occurred more often in intubated patients as shown by chi-square analysis of the data with Yates correction, with the level of significance at p = less than 0.05. Tube decompression of the stomach does not relieve intestinal paralysis after digestive operations. These data seem to indicate that the routine prophylactic use of a nasogastric tube is unnecessary in gastrointestinal operations.

Determination of the optimum points of resection in devascularized intestinal loops by intravenous injection of patent V blue

E estudado o comportamento da injecao intravenosa de um corante (azul patente V) na determinacao dos pontos otimos de resseccao de alcas intestinais desvascularizadas. Cinco caes foram submetidos a desvascularizacao de dois segmentos de intestino delgado com comprimento em torno de 15cm. Entre estes preservou-se a irrigacao de um outro de ñ30cm de extensao que funcionava com alca controle. Os pontos otimos de resseccao (POR) das alcas desvascularizadas eram determinados apos a injecao endovenosa periferica do corante. A existencia de destruicao tissular nivel dos POR e respectivamente a 1,2 e 3cm dos referidos pontos (tanto para o lado da alca normal, como para o lado da alca desvascularizada) foi determinada atraves de estudo histopatologico de fragmentos da parede intestinal correspondentes aos mesmos...