Complicações obstétricas em adolescentes atendidas em uma maternidade pública de referência / Obstetric complications in adolescents treated in a public maternity of reference

Objetivo: avaliar as complicações obstétricas em adolescentes atendidas em uma maternidade pública de referência. Método: estudo descritivo, exploratório, de abordagem quantitativa, constituído de uma amostra de 125 adolescentes com complicações obstétricas. Os dados foram coletados por meio de formulário semiestruturado e analisados pelo Software SPSS, versão 20.0. Resultados: o perfil sociodemográfico revelou a faixa etária dos 16 aos 18 anos de idade (66,4%); etnia parda (88,8%); união estável (44%) e ensino fundamental incompleto (38,4%). Quanto às causas de admissão, houve prevalência para amniorrexe prematura associada à dor em baixo ventre (71,2%); ameaça de parto prematuro (13,6%); gravidez com primeiro parceiro (51,2%); não uso de contraceptivos (63,2%); gestação não planejada ou desejada (85,6%);infecção urinária (26,4%) seguida da pré-eclâmpsia e da amniorrexe prematura. Conclusão: os resultados revelam complicações obstétricas associadas ao baixo nível socioeconômico.

Síndrome Hellp: caracterização obstétrica e modalidade de tratamento / Hellp Syndrome: obstetric characterization and treatment modality

Objetivo: descrever o perfil obstétrico e tipos de tratamento de mulheres com Síndrome HELLP. Método: estudo documental, descritivo e retrospectivo, com abordagem qualitativa, constituído de 52 prontuários de mulheres, em uma maternidade pública, diagnosticadas com Síndrome HELLP. Os dados foram obtidos por meio de um formulário. Foi realizada análise quantitativa dos dados com emprego do Programa SPSS versão 20,0. Os dados foram organizados em tabelas e discutidos com a literatura. Resultados: observou-se que a maioria das mulheres foi multíparas (27%), parto cesariano (41%), óbitos maternos (13,5%); quanto ao tipo de tratamento houve destaque em procedimentos cirúrgico (73,1%) e com realização de exames laboratoriais (90,4%). Para o tratamento farmacológico prevaleceu o uso: hidralazina 20mg (78,4%); sulfato de magnésio50% (70,8%); e outros (80,4%). Conclusão: os resultados revelam que a morbimortalidade materna e perinatal é evidenciada como um grande problema de saúde pública.