ABSTRACT
Este trabalho visa a discutir questões pertinentes à população LGBTT e suas relações familiares, buscando problematizar os saberes instituídos que valoram os modos de existir e fundamentam seus julgamentos. A família, no contexto sócio-histórico atual, continua sendo o principal e justificável agrupamento de pertença de um ser, que confirma as dinâmicas de tais relações sócio-afetivas. Aqui, problematizamos a valoração dada às expressões de sexualidades e gêneros estabelecidas como imagens identitárias, com suas funções e estratégias mantenedoras de uma tradição e conservação de privilégios heteronormativos. Ao se desconstruir essas lógicas de sentido, entendendo o campo sócio-histórico da qual provêm, rompe-se com verdades absolutas que abrem espaço para julgamentos e sentenças aniquilantes, os quais tornam inconciliável a potencialização da vida com suas multiplicidades criativas e afirmativas. (AU)
This article aims to discuss pertinent subjects to the LGBTT population and their family relationships, problematizing their instituted knowledge that value the manners of existing and base their judgments. The family, in current socio-historical context, continues to be the main and justifiable belong grouping of a human being that confirms the dynamics of such socio-affective relationships. Here, we problematized the valuation given to the expressions of sexualities and genders established as identity images with their functions and strategies that maintain a tradition and conserve the heteronormative privileges. Deconstruct these logics of sense, understanding the socio-historical field from which they come, breaks up with absolute truths that open space for judgments and annihilating sentences that turn incompatible the potencialization of the life with their creative and affirmative multiplicities. (AU)
