Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
2.
Cien Saude Colet ; 29(3): e16672023, 2024 Mar.
Article in Portuguese, English | MEDLINE | ID: mdl-38451656

ABSTRACT

This study examined food insecurity in the Quilombola community of Imbiral Cabeça-Branca, in Maranhão, Brazil, during the COVID-19 pandemic. A cross-sectional study was conducted in the last quarter of 2021 with 25 household heads from the community. Most participants were women (52.0%) with low schooling and were unemployed (68.0%), and 76.0% received a Federal Emergency Aid. The mean household density was four people, and houses were predominantly made of rammed earth, lacking basic sanitation. The consumed water came from artesian wells, and most houses had electricity. Food insecurity was identified in all households, with 12.0% classified as mild, 24.0% as moderate, and 64.0% as severe. The severe form was more common in households headed by single men (75%), older adults, less-educated individuals (78.7%), and the unemployed (64.7%). Food insecurity in the Quilombola community and other similar communities in the country results from substandard living conditions, unemployment, food deprivation, and lack of land titling. These factors also contribute to the perpetuation of institutional and environmental racism faced by these communities.


Este estudo analisou a insegurança alimentar na comunidade quilombola Imbiral Cabeça-Branca, no Maranhão, durante a pandemia da COVID-19. Estudo transversal realizado no último trimestre de 2021, com 25 chefes de família da comunidade. A maioria dos participantes eram mulheres (52,0%), com baixa escolaridade, desempregados (68,0%), e 76,0% recebiam o Auxílio Emergencial federal. A densidade domiciliar média era de quatro pessoas, e as casas eram predominantemente de taipa, sem saneamento básico. A água consumida provinha de poços artesanais, e a maioria das casas tinha acesso à eletricidade. A insegurança alimentar foi identificada em todas as famílias, sendo 12,0% classificadas como Leve, 24,0% Moderada e 64,0% Grave. A forma Grave foi mais comum em lares chefiados por homens solteiros (75%), idosos, pessoas com baixa escolaridade (78,7%) e desempregados (64,7%). A insegurança alimentar na comunidade quilombola, assim como em outras comunidades similares no país, é resultado das condições precárias de vida, desemprego, privação de alimentos e falta de titulação de terras. Esses fatores também contribuem para a perpetuação do racismo institucional e ambiental enfrentado por essas comunidades.


Subject(s)
Pandemics , Racism , Male , Humans , Female , Aged , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Food Insecurity
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 29(3): e16672023, 2024. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534184

ABSTRACT

Resumo Este estudo analisou a insegurança alimentar na comunidade quilombola Imbiral Cabeça-Branca, no Maranhão, durante a pandemia da COVID-19. Estudo transversal realizado no último trimestre de 2021, com 25 chefes de família da comunidade. A maioria dos participantes eram mulheres (52,0%), com baixa escolaridade, desempregados (68,0%), e 76,0% recebiam o Auxílio Emergencial federal. A densidade domiciliar média era de quatro pessoas, e as casas eram predominantemente de taipa, sem saneamento básico. A água consumida provinha de poços artesanais, e a maioria das casas tinha acesso à eletricidade. A insegurança alimentar foi identificada em todas as famílias, sendo 12,0% classificadas como Leve, 24,0% Moderada e 64,0% Grave. A forma Grave foi mais comum em lares chefiados por homens solteiros (75%), idosos, pessoas com baixa escolaridade (78,7%) e desempregados (64,7%). A insegurança alimentar na comunidade quilombola, assim como em outras comunidades similares no país, é resultado das condições precárias de vida, desemprego, privação de alimentos e falta de titulação de terras. Esses fatores também contribuem para a perpetuação do racismo institucional e ambiental enfrentado por essas comunidades.


Abstract This study examined food insecurity in the Quilombola community of Imbiral Cabeça-Branca, in Maranhão, Brazil, during the COVID-19 pandemic. A cross-sectional study was conducted in the last quarter of 2021 with 25 household heads from the community. Most participants were women (52.0%) with low schooling and were unemployed (68.0%), and 76.0% received a Federal Emergency Aid. The mean household density was four people, and houses were predominantly made of rammed earth, lacking basic sanitation. The consumed water came from artesian wells, and most houses had electricity. Food insecurity was identified in all households, with 12.0% classified as mild, 24.0% as moderate, and 64.0% as severe. The severe form was more common in households headed by single men (75%), older adults, less-educated individuals (78.7%), and the unemployed (64.7%). Food insecurity in the Quilombola community and other similar communities in the country results from substandard living conditions, unemployment, food deprivation, and lack of land titling. These factors also contribute to the perpetuation of institutional and environmental racism faced by these communities.

5.
Healthcare (Basel) ; 11(4)2023 Feb 09.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36833052

ABSTRACT

BACKGROUND: Diabetic peripheral neuropathy (DPN) is one of the most common complications of type 2 diabetes mellitus. There is a gradual loss of protective sensation in the skin and the function of the foot joints, increasing the risk of injury as the disease progresses. The objective of this study was to verify whether socioeconomic factors, health risk factors, and self-care are associated with DPN. METHODS: Observational cross-sectional with 228 individuals of ≥30 years in Family Health Strategies in a city in the eastern Amazon, in northern Brazil, using questionnaires containing socioeconomic information, clinical and laboratory parameters, the Summary of Diabetes Self-Care Activities Questionnaire, and the Michigan Neuropathy Screening Instrument. RESULTS: The prevalence of DPN was 66.6%. The presence of neuropathy is associated with male gender, dyslipidemia, and increased microalbuminuria. Logistic regression analysis revealed male subjects' increased BMI and altered HDL levels were associated with DPN. CONCLUSIONS: In men with altered BMI, and dysregulation in biochemical parameters, neuropathy is more prevalent.

6.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-36833776

ABSTRACT

BACKGROUND: Health literacy (HL) and its domains (functional, critical, and communicative) appear to be related to self-care adherence in people with type 2 diabetes mellitus (DM2). This study aimed to verify if sociodemographic variables are predictors of HL, if HL and the sociodemographic factors affect biochemical parameters together, and if HL domains are predictors of self-care in DM2. METHODS: We used the baseline assessment data from 199 participants ≥ 30 years in the project, "Amandaba na Amazônia: Culture Circles as a Strategy to Encourage Self-care for DM in Primary Health Care," which took place in November and December 2021. RESULTS: In the HL predictor analysis, women (p = 0.024) and higher education (p = 0.005) were predictors of better functional HL. The predictors of biochemical parameters were: glycated hemoglobin control with low critical HL (p = 0.008); total cholesterol control with female sex (p = 0.004), and low critical HL (p = 0.024); low-density lipoprotein control with female sex (p = 0.027), and low critical HL (p = 0.007); high-density lipoprotein control with female sex (p = 0.001); triglyceride control with low Functional HL (p = 0.039); high levels of microalbuminuria with female sex (p = 0.014). A low critical HL was a predictor of a lower specific diet (p = 0.002) and a low total HL of low medication care (p = 0.027) in analyses of HL domains as predictors of self-care. CONCLUSION: Sociodemographic factors can be used to predict HL, and HL can predict biochemical parameters and self-care.


Subject(s)
Diabetes Mellitus, Type 2 , Health Literacy , Female , Humans , Cross-Sectional Studies , Diabetes Mellitus, Type 2/drug therapy , Self Care , Sociodemographic Factors , Male
7.
Rev. baiana saúde pública ; 43(1): 226-246, 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1140155

ABSTRACT

A exclusão social à qual as comunidades quilombolas estão expostas, em todo o território brasileiro, tem favorecido sua vulnerabilidade socioeconômica, ambiental, o que se traduz em precárias condições de vida e saúde. Este estudo tem como objetivo analisar as condições de vida, saúde e morbidade referidas pelas comunidades quilombolas do semiárido baiano. Trata-se de um estudo transversal realizado nas comunidades quilombolas de Matinha dos Pretos e Lagoa Grande no município de Feira de Santana (BA), com indivíduos adultos (≥ 18 anos). Os dados foram coletados por meio da aplicação de três instrumentos e analisados utilizando-se o pacote estatístico Stata 14.0. Resultados: dos 864 entrevistados, 63,0% são do sexo feminino; 47,8%, casados, apresentando uma média de idade de 42,6 anos (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), e de escolaridade, variando de 6 a 7 anos de estudo em média. A maioria realiza trabalhos informais, especialmente nas funções relacionadas à agricultura. Em relação à vulnerabilidade ambiental, é de se destacar que 99,5% das casas não possuem rede de esgoto. Observou-se que a maioria raramente procura os serviços de saúde. As doenças de maior prevalência foram: doenças da coluna, doenças parasitárias e hipertensão arterial. Os principais agravos relacionados à saúde mental foram: ansiedade (n = 231); transtornos mentais comuns (n = 159) e fobias (n = 107). Os resultados demonstraram que as comunidades quilombolas de Feira de Santana (BA) encontram-se vulnerabilizadas, condição que revela a necessidade de intervenções sociais e de saúde, com vistas à melhoria da condição de vida e saúde dos quilombolas.


The social exclusion to which quilombola communities are exposed throughout Brazil has favored their socioeconomic and environmental vulnerability, which translates into precarious living and health conditions. This study analyzed the conditions of life, health and morbidity reported by Quilombola communities in the semiarid region of Bahia. Matinha dos Pretos and Lagoa Grande in the municipality of Feira de Santana, Bahia, with adult individuals (≥ 18 years). Data were collected through the application of three instruments and analyzed using the statistical package Stata 14.0. Results: out of the 864 respondents, 63.0% are female, 47.8% are married, with average age 42.6 years (95% CI: 41.1 ­ 44.2), and education varying from 6 to 7 years of study on average. Most carry out informal jobs, especially in functions related to agriculture. Regarding environmental vulnerability, 99.5% of the houses had no sewage system. The majority rarely sought health services. Their most prevalent diseases are: spine diseases, parasitic diseases and high blood pressure. The main problems related to mental health were: anxiety (n = 231); common mental disorders (n = 159) and phobias (n = 107). The results showed that the quilombola communities of Feira de Santana are vulnerable, which implies a need for social and health interventions to improve the living and health conditions of Quilombolas.


La exclusión social a la que están expuestas las comunidades de quilombolas, en Brasil, ha favorecido su vulnerabilidad socioeconómica y ambiental, lo que se traduce en condiciones precarias de vida y salud. Este estudio tiene como objetivo analizar las condiciones de vida, salud y morbilidad reportadas por las comunidades de quilombolas en la región semiárida de Bahía. Este es un estudio transversal realizado en las comunidades de quilombolas de Matinha dos Pretos y de Lagoa Grande en el municipio de Feira de Santana (BA), con individuos adultos (≥ 18 años). Para recolectar los datos se utilizó tres instrumentos, y para analizarlos se aplicó el software Stata 14.0. De los 864 encuestados, el 63,0% son mujeres, el 47,8% están casados, con una edad promedio de 42,6 años (IC 95%: 41,1 ­ 44,2), y el nivel de estudios varía de 6 a 7 años de estudios. La mayoría realiza trabajos informales, especialmente en funciones relacionadas con la agricultura. Respecto a la vulnerabilidad ambiental, se destaca que el 99,5% de las viviendas no cuentan con alcantarillado. Se observó que la mayoría rara vez busca servicios de salud. Las enfermedades más prevalentes fueron: enfermedades de la columna, enfermedades parasitarias y presión arterial alta. Los principales problemas relacionados con la salud mental fueron: ansiedad (n = 231); trastornos mentales comunes (n = 159) y fobias (n = 107). Los resultados mostraron que las comunidades de quilombolas de Feira de Santana-BA son vulnerables, una condición que revela la necesidad de intervenciones sociales y de salud, con miras a mejorar las condiciones de vida y salud de quilombolas.


Subject(s)
Parasitic Diseases , Social Conditions , Ethnicity , Morbidity
8.
Rev. bras. saúde ocup ; 41: e21, 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-959284

ABSTRACT

Resumo Introdução: estudo sobre a biossegurança dos profissionais de saúde que atendem pacientes com tuberculose (TB) em duas Unidades Básicas de Saúde na Amazonia brasileira, em Belém, no Pará, sendo uma um Centro de Saúde Escola e a outra uma Unidade Municipal de Saúde (UMS) que atende o maior número de casos na região. Objetivo: analisar os conhecimentos dos profissionais, a infraestrutura, as condutas e os recursos de biossegurança em TB adotados nesses serviços. Método: utilizou-se entrevista semiestruturada com quem lida com os pacientes e um roteiro de observação para avaliação da estrutura física das unidades, ambos constituídos com base nas diretrizes para TB da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Resultados: a ausência de medidas de biossegurança e a deficiência de capacitação permanente comprometem a saúde dos trabalhadores das unidades. O risco de transmissão da doença parece ser maior na UMS devido a deficiências na organização do atendimento e pela ausência de um ambiente adequado que evite o contato direto de pacientes contagiantes com as demais pessoas. Conclusão: identificou-se a necessidade urgente de mudanças no ambiente e na organização do trabalho da UMS e de um programa de capacitação permanente em TB para os profissionais de ambos os serviços.


Abstract Introduction: the research addresses the biosafety of health professionals who attend to tuberculosis (TB) patients in two health care facilities from the Brazilian Amazon - Belém, state of Pará - a school Health Center and a Primary Health Unit (UMS) where most regional TB cases are treated. Objective: to analyze the health professionals' knowledge on TB biosafety, the infrastructure, the procedures and the TB biosafety resources adopted in these services. Method: a semi-structured interview was conducted with those who deal with the patients, and an observation guide was applied to evaluate the physical structure of the areas specially designated for TB treatment, both based on the TB guidelines of the Brazilian Society of Pneumology and Tisiology. Results: the absence of biosafety measures, as well as the lack of permanent training, compromise the workers' health. The risk of TB transmission seems to be higher in the UMS due to deficiencies in care organization and to the absence of an adequate environment that could prevent the direct contact of contagious patients with other people. Conclusion: there is an urgent need for changes in the UMS's workplace and work organization, and also for a permanent TB training program for the health care professionals from both services.

9.
Rev. ABPN ; 7(16): 28-51, jun. 2015. tab
Article in Portuguese | Coleciona SUS | ID: biblio-945618

ABSTRACT

O Projeto Mais Médicos para o Brasil tem como objetivo o provimento de profissionais brasileiros e estrangeiros para atuar em municípios de difícil acesso e acentuada vulnerabilidade socioeconômica, e estabelece os grupos quilombolas como uma das prioridades. Este artigo analisa de que forma o Projeto tem contribuído para a atenção primária à saúde em comunidades quilombolas do Nordeste e do Norte do país, por meio de uma investigação qualitativa em duas comunidades no Rio Grande do Norte e uma no Pará. Foram realizados grupos focais com usuários de Unidades Básicas de Saúde e entrevistas semiestruturadas com médicos, profissionais de saúde das equipes das Unidades Básicas de Saúde, gestores das Secretarias Municipais de Saúde, conselheiros municipais de saúde e lideranças locais. Conclui-se que o Mais Médicos contribuiu na garantia do acesso à saúde nas comunidades estudadas. A permanência dos médicos nos municípios possibilitou a realização de ações de prevenção e promoção da saúde e o estabelecimento de vínculo com os usuários.


The Projeto Mais Médicos para o Brasil (More Doctors for Brazil Project) (PMM) has the objective of encouragingBrazilian and foreign professionals to work in counties with difficulty of access and high socio-economic vulnerability, targeting Quilombola groups as one of its main priorities. This article analyzes how the PMM has contributed to primary health care among Quilombolas of the Northeast and North regions through qualitative research, investigating two communities in the state of Rio Grande do Norte and one in Pará. The methodology involved three focus groups among beneficiaries of the primary care health units (UBS), and sixteen semi-structured interviews with physicians, healthcare professionals of the UBS team, state secretariat health officials, county health counselors and local leaders. We conclude that the PMM contributes to guaranteeing healthcare access to the communities studied. The maintenance of physicians in these counties allows for the development of preventative healthcare and the promotion of actions for the establishment of long-lasting ties with the communities.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Public Health/statistics & numerical data , Rural Population , Brazil
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...