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Rev Bras Med Trab ; 22(2): e20231213, 2024.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-39371286

ABSTRACT

Introduction: The increasing prevalence ofsedentary behavior at work, which has been exacerbated by technological advancement and remote work models, can compromise worker health, leading to both physical and mental problems. Increasing research on sedentary behavior has resulted in interventions such as active breaks. Objectives: This study addresses the impact of sedentary behavior at work and the effects of active breaks. Methods: This descriptive-exploratory study with a mixed-methods approach included 70 professionals of both sexes, 86% women (35.2 [SD, 10.2] years) and 14% men (33.5 [SD, 11] years), who worked remotely in administrative roles. The intervention was a 25-week active break protocol involving lectures, a questionnaire, and an app. Results: At the end of the intervention, 64% of participants were taking active breaks. Spending > 10 hours a day in sedentary behavior reduced significantly (from 31% to 14%), as did the proportion of workers who did not exercise (from 43% to 26%; p = 0.002). There were also reductions in post-lunch sleepiness, perceived stress (p < 0.01), and pain/discomfort (p < 0.01). Conclusions: Management programs for sedentary behavior should consider the use of active breaks, since they can reduce sedentary behavior and perceived sleepiness, stress, and pain. This will result in a healthier work environment, increasing employee quality of life as well as company productivity.


Introdução: Com a predominância do sedentarismo ocupacional, agravado pelo avanço tecnológico e pelo trabalho remoto, a saúde dos trabalhadores pode ser comprometida, incluindo problemas físicos e mentais, o que faz com que estudos sobre o comportamento sedentário e intervenções como pausas ativas ganhem destaque. Objetivos: O estudo aborda o impacto do sedentarismo no ambiente de trabalho e a relevância das pausas ativas para mitigar seus efeitos. Métodos: Tratou-se de estudo descritivo-exploratório com abordagem qualiquantitativa, realizado com 70 profissionais de ambos os sexos, 86% mulheres (35,2±10,2 anos) e 14% homens (33,5±11 anos). Todos trabalhavam remotamente em funções administrativas. Os participantes foram orientados a seguir uma rotina de pausas ativas durante 25 semanas. O estudo usou palestras, um questionário e um aplicativo para a prática. Resultados: Dos participantes, 64% adotaram as pausas ativas após a intervenção. Foi observada uma redução significativa no tempo sedentário (superior a 10 horas), de 31 para 14%, e no número de trabalhadores que não se exercitavam, de 43 para 26% (p = 0,002). Notou-se também uma redução na sonolência após o almoço, na percepção do estresse (p < 0,01) e nas dores e/ou desconforto no corpo (p < 0,01). Conclusões: A rotina de pausas ativas parece ser uma estratégia para diminuir o comportamento sedentário e melhorar a percepção quanto a sonolência, estresse e dores. Portanto, a implementação de programas de gestão ativa do comportamento sedentário, por meio de pausas ativas, pode proporcionar um ambiente de trabalho mais produtivo e saudável, beneficiando a qualidade de vida dos funcionários e a produtividade da empresa.

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