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Publication year range
1.
Fractal rev. psicol ; 29(3): 231-238, set.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-892282

ABSTRACT

RESUMO Esse artigo busca responder a seguinte questão: o que pode a escrita fazer frente à voz? Para esse fim, os autores pesquisam nas obras do filósofo alemão Walter Benjamin o conceito de origem para argumentar que a escrita ao mesmo tempo salva e aniquila a presença e a potência da voz. Os autores exploram não apenas os métodos para a procura das origens mas também apresentam e discutem a história da escrita e a experiência de ouvir vozes no ato da leitura. Através do diálogo com a história da escrita, o intuito do artigo é apresentar uma concepção de escrita baseada em conceitos benjaminianos.(AU)


ABSTRACT This paper aims to answer the following question: what writing can do in the face of voice? For this purpose, the authors research the concept of origin within the works of the German philosopher Walter Benjamin in order to argue that at the same time the writ ing saves and annihilates the presence and the power of the voice. The authors explore not only methods to search origins but also present and discuss the history of writing and the experience of listening voices in psychosis and in the act of reading.(AU)


Subject(s)
Handwriting , Reading , Voice
2.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 12(3): 524-538, set. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-527348

ABSTRACT

A partir da observação do funcionamento da oficina terapêutica 'expressiva' em um centro de atenção diária, busca-se discutir o valor do trabalho de criação de objetos por pacientes psicóticos e sua possível função de enlaçamento para o sujeito, seja pelo reconhecimento artístico ou não. Visamos analisar nas oficinas terapêuticas seus possíveis modos de funcionamento e o papel do oficineiro. O trabalho singular do psicótico é uma tentativa de se descolar da posição de objeto do Outro, que o caracteriza. Questionamos se a oficina seria um espaço no qual o psicótico poderia lidar com os excessos do gozo, em um fazer criativo com suportes materiais, podendo favorecer um trabalho ao nível da articulação significante. Diferenciando a criação artística, e seu lugar no contexto da cultura, das invenções na psicose, procura-se, à luz da psicanálise lacaniana, tomar a invenção com as sobras a partir da letra como suporte material, visando à estabilização do sujeito.


A partir de la observación del funcionamiento del taller terapéutico 'expresivo' en un centro de atención diaria, se busca discutir el valor del trabajo de creación de objetos por pacientes psicóticos e su posible función de enlazamiento para el sujeto sea por lo reconocimiento artístico o no. Se plantea analizar en los talleres terapéuticos sus posibles modos de funcionamiento e el rol del coordenador. El trabajo singular del psicótico es una tentativa de descolarse de la posición de objeto del Otro, que lo caracteriza. Cuestionamos si el taller sería un espacio en lo cual el psicótico pudiera manejar los excesos de goce en un hacer creativo con suportes materiales que puedan favorecer un trabajo a nivel de la articulación significante. Diferenciando creación artística y su lugar en el contexto de la cultura, de las invenciones en la psicosis, se procura, a la luz del psicoanálisis lacaniano, la invención con las sobras a partir de la letra como suporte material, visando a la estabilización del sujeto.


A partir de l'observation du fonctionnement d'un atelier de thérapie "expressive" d'un service de soins de jour, nous discutons la valeur que le travail de création d'objets peut assumer pour les patients psychotiques, ainsi que les possibilités d'adhésion du sujet par moyen de sa reconnaissance artistique ou non. L'analyse de l'atelier thérapeutique a pour but de cerner ses modes de fonctionnement et de discuter le rôle du coordinateur. Par son travail singulier, le psychotique essaye de se détacher de la position d'objet de l'Autre qui le caractérise. Nous nous demandons si l'atelier pourrait servir comme lieu pour traiter l'excès de jouissance du psychotique à travers le travail de création avec des supports matériels et s'il pourrait d'ailleurs favoriser le travaildu sujet au niveau des rapports signifiants. À la lumière de la psychanalyse lacanienne, tout en prenant en compte la différence entre la création artistique (et sa place dans le contexte culturel) et les inventions de la psychose, nous cherchons a prendre l'invention au niveau de la lettre, avec ses excédents, de façon a promouvoir la stabilisation du sujet.


Based on observations of a therapeutic workshop at a daycare center for psychotics, we discuss in this article the value of creative activities where patients deal with new objects and their possible bonding role for subjects through artistic recognition. The activities carried out in such workshops are discussed, as well as the role of their coordinators. The individual production of psychotic patients is an attempt to release them from their position as object of the Other, characteristic of psychosis. Might such workshops consist of spaces where patients become able to handle excess jouissance in a creative way, based on supporting materials that favor their work on the level of the articulation of the signifier? This type of work is different not only from artistic creation, but also from invention in psychosis. The authors base their discussion on Lacanian psychoanalysis and consider invention with scrap materials based on the letter as material support aimed at the stabilization of the participating subjects.


Subject(s)
Psychotic Disorders , Congress
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