ABSTRACT
Para avaliar diferentes protocolos da imunodifusão em gel de ágar (IDGA) para diagnóstico da anemia infecciosa equina (AIE), foram utilizados dois kits comerciais de IDGA: kit A importado e kit B fabricado no Brasil. O kit A foi submetido aos protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O kit B, nacional, foi submetido somente ao protocolo recomendado pelo MAPA e foi utilizado como referência nesse estudo. Foi utilizado um total de 345 amostras de soro que incluiu amostras de campo, amostras de laboratórios oficiais e controle fraco positivo proveniente do National Veterinary Services Laboratories (NVSL, EUA). Foram avaliados parâmetros tais como a sensibilidade do kit A nos dois protocolos, o limite de detecção dos kits e a ocorrência de reações não específicas ou não-identidade. O teste IDGA com o kit A, quando realizado de acordo com o protocolo recomendado pelo OIE, demonstrou boa concordância com o kit B e 99% de sensibilidade relativa. No entanto, quando o kit A foi executado com o protocolo recomendado pelo MAPA, houve falha na detecção de 1,16% de amostras fracas positivas, e sua sensibilidade relativa diminuiu para 96%. O limite de detecção do kit A foi menor do que o limite de detecção do kit B para amostras fracas positivas em ambos os protocolos. A ocorrência de reações inespecífi
To evaluate the Equine Infectious Anemia (EIA) agar gel immunodiffusion (AGID) protocols, two different kits commercially available in Brazil were used: an imported kit (kit A) and a domestically produced kit (kit B). Kit A was submitted to the protocols recommended by the World Organization for Animal Health (OIE) and the protocol recommended by the Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Kit B, the Brazilian kit, was submitted only to the MAPA-recommended protocol and was used as a reference in this study. A total of 345 equid serum samples, including field samples, serum sets from official laboratories and a weak positive serum control from National Veterinary Services Laboratories (NVSL), were used. Parameters such as the sensitivity of kit A in the two protocols, the detection limit of kits and the occurrence of nonspecific reactions or non-identity were evaluated. When Kit A was used for an AGID procedure performed according to the OIE-recommended protocol, the kit demonstrated good agreement with kit B and 99 % relative sensitivity. However, when kit A was processed according to the MAPA-recommended protocol, it failed to detect 1.16 % of weak positive samples and its relative sensitivity decreased to 96 %. The detection limit of kit A was lower than the detection limit of kit B for weak positive samples in both protocols. The occurrence of nonidentity
ABSTRACT
Para avaliar diferentes protocolos da imunodifusão em gel de ágar (IDGA) para diagnóstico da anemia infecciosa equina (AIE), foram utilizados dois kits comerciais de IDGA: kit A importado e kit B fabricado no Brasil. O kit A foi submetido aos protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). O kit B, nacional, foi submetido somente ao protocolo recomendado pelo MAPA e foi utilizado como referência nesse estudo. Foi utilizado um total de 345 amostras de soro que incluiu amostras de campo, amostras de laboratórios oficiais e controle fraco positivo proveniente do National Veterinary Services Laboratories (NVSL, EUA). Foram avaliados parâmetros tais como a sensibilidade do kit A nos dois protocolos, o limite de detecção dos kits e a ocorrência de reações não específicas ou não-identidade. O teste IDGA com o kit A, quando realizado de acordo com o protocolo recomendado pelo OIE, demonstrou boa concordância com o kit B e 99% de sensibilidade relativa. No entanto, quando o kit A foi executado com o protocolo recomendado pelo MAPA, houve falha na detecção de 1,16% de amostras fracas positivas, e sua sensibilidade relativa diminuiu para 96%. O limite de detecção do kit A foi menor do que o limite de detecção do kit B para amostras fracas positivas em ambos os protocolos. A ocorrência de reações inespecífi
To evaluate the Equine Infectious Anemia (EIA) agar gel immunodiffusion (AGID) protocols, two different kits commercially available in Brazil were used: an imported kit (kit A) and a domestically produced kit (kit B). Kit A was submitted to the protocols recommended by the World Organization for Animal Health (OIE) and the protocol recommended by the Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Kit B, the Brazilian kit, was submitted only to the MAPA-recommended protocol and was used as a reference in this study. A total of 345 equid serum samples, including field samples, serum sets from official laboratories and a weak positive serum control from National Veterinary Services Laboratories (NVSL), were used. Parameters such as the sensitivity of kit A in the two protocols, the detection limit of kits and the occurrence of nonspecific reactions or non-identity were evaluated. When Kit A was used for an AGID procedure performed according to the OIE-recommended protocol, the kit demonstrated good agreement with kit B and 99 % relative sensitivity. However, when kit A was processed according to the MAPA-recommended protocol, it failed to detect 1.16 % of weak positive samples and its relative sensitivity decreased to 96 %. The detection limit of kit A was lower than the detection limit of kit B for weak positive samples in both protocols. The occurrence of nonidentity