ABSTRACT
A maior incidência das doenças sexualmente transmissíveis tem preocupado sobremaneira os órgãos públicos, educadores e pais quando se percebe que a juvenização destas afecções tem sido uma realidade. O grande interesse pelo estudo desta temática surgiu como profissional educadora da prevenção das diversas doenças adquiridas através do sexo, ou seja, as DST/AIDS. O objetivo então deste trabalho monográfico é melhor compreender estas doenças para propor alternativas de enfrentamento, e principalmente para prevenir este mal. Procura-se pontuar os diversos tipos de vulnerabilidade a que o jovem e adolescente está sujeito, entre estas, a individual, a programática e social. Aborda-se a Educação Continuada na temática como prática constante na escola, abrangendo as famílias e a comunidade na promoção e práticas de prevenção da saúde. A Educação Permanente, por sua vez, tem sua importância na reflexão de conceitos básicos em saúde. A prática da Educação Permanente no trabalho levou a definição e caracterização de um processo educativo que é mais do que corretivo, é preventivo, onde todos são protagonistas e sujeitos do processo de cura e prevenção. Identifica-se que a contribuição dos profissionais de saúde neste caminho leva a aprendizagem significativa, o que inclui não somente o domínio técnico do conhecimento das doenças sexualmente transmissíveis, bem como uma atitude de acolhimento, orientação e aconselhamento de adolescentes e jovens e suas famílias. O acolhimento dos adolescentes e jovens nos serviços de saúde deve ser cordial e compreensivo, para que se sintam valorizados, respeitados, e à vontade, buscando assim garantir seu retorno à unidade, sua permanência e adesão ao serviço, que deve ser permanentemente acessível e humanizado, como objetiva a Educação Permanente.
