ABSTRACT
Objective: To assess the prophylactic effects of local vancomycin on an infection of the surgical site in patients undergoing lumbar instrumented fusion. Methods: Retrospective study from January 2011 to June 2014 in patients with symptomatic and refractory lumbar spine stenosis and listhesis who underwent instrumented pedicle screw spinal fusion. Two groups of patient were analyzed, one using vancomycin on the surgical site, vancomycin group (VG) and the control group (CG) without topical vancomycin. The routine prophylactic procedures were performed in both groups: aseptic scrub technique, skin preparation, preoperative intravenous antibiotic therapy. The VG received a dose of 1g of vancomycin mixed with the bone graft every three spinal levels fused and the group consisted of 232 patients. Results: 513 patients were analyzed, 232 in the VG and 281 in the CG. There was no statistical difference between the groups when the sex, mean surgery length, and mean bleeding volume were considered. The rate of infection for VG was reduced from 4.98% to 1.29% when compared with CG. Conclusion: The use of vancomycin added to the bone graft in posterior spinal fusion is associated with significantly lower rates of infection.
Objetivo: Avaliar os efeitos profiláticos de vancomicina tópica na infecção do local cirúrgico em pacientes submetidos à fusão lombar instrumentada. Métodos: Estudo retrospectivo de janeiro de 2011 a junho de 2014 com pacientes com estenose sintomática e refratária da coluna lombar e listese que foram submetidos à fusão espinhal com parafuso pedicular. Dois grupos de pacientes foram analisados, em um dos quais se utilizou vancomicina no local cirúrgico: grupo vancomicina (GV) e um grupo controle (GC), sem vancomicina tópica. Os procedimentos profiláticos de rotina foram realizados para ambos os grupos: escovação asséptica das mãos, preparação da pele, terapia antibiótica intravenosa pré-operatória. O GV recebeu uma dose de 1 g de vancomicina misturada ao enxerto ósseo a cada três níveis espinais fundidos, e o grupo consistiu em 232 pacientes. Resultados: Foram analisados 513 pacientes, 232 no GV e 281 no GC. Não houve diferença estatística entre os grupos quando sexo, tempo médio de cirurgia e volume médio de sangramento foram considerados. A taxa de infecção para o GV foi reduzida de 4,98% para 1,29% quando comparado com o GC. Conclusão: O uso de vancomicina adicionada ao enxerto ósseo na fusão espinhal posterior é associado a taxas significantemente mais baixas de infecção.
Objetivo: Evaluar los efectos profilácticos de la vancomicina local en el sitio quirúrgico en pacientes sometidos a cirugía instrumentada de columna lumbar. Métodos: Estudio retrospectivo desde enero 2011 hasta junio 2014 con pacientes con estenosis sintomática y refractaria al tratamiento y listesis intervenidos quirúrgicamente con tornillos pediculares y fusión posterior. Se analizaron dos grupos de pacientes, uno usando vancomicina en el sitio quirúrgico, grupo vancomicina (GV) y el grupo control (GC), sin vancomicina tópica. Los procedimientos de profilaxis de rutina se realizaron en ambos grupos: lavado antiséptico de manos, preparación del sitio quirúrgico, antibioticoterapia endovenosa prequirúrgica.El GV recibió 1 gr. de vancomicina mezclada con el injerto óseo cada 3 niveles espinales fusionados y dicho grupo consistió en 232 pacientes. Resultados: Se analizaron 513 pacientes, 232 en el GV y 281 en el GC. No hubo diferencias estadísticamente significativas entre ambos grupos en cuanto a sexo, tiempo quirúrgico y el volumen promedio de sangrado. La tasa de infección en el GV se redujo del 4,98 a 1,29 cuando se comparó con el GC. Conclusión: El uso de vancomicina agregada al injerto óseo en la fusión espinal posterior es asociado a una significativa disminución de las tasas de infección.