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1.
Rev. bras. anestesiol ; 56(2): 147-156, mar.-abr. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431059

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mecanismo de ação dos anestésicos locais (AL) na junção neuromuscular motivou a realização de vários estudos. Em baixas doses eles não interferem na transmissão neuromuscular, mas em altas doses podem comprometer a transmissão neuromuscular e potencializar os efeitos de bloqueadores neuromusculares. O objetivo do estudo foi avaliar, em diafragma de rato, a interação da lidocaína com o rocurônio através da influência no grau de bloqueio neuromuscular. MÉTODO: Foram utilizados ratos, com peso entre 250 e 300 g. A preparação foi feita de acordo com a técnica descrita por Bulbring. Formaram-se grupos (n = 5) de acordo com a droga em estudo: lidocaína - 20 µg.mL-1 (Grupo I); rocurônio - 4 µg.mL-1 (Grupo II) e rocurônio - 4 µg.mL-1 com lidocaína - 20 µg.mL-1 (Grupo III). Foram avaliadas: 1) a amplitude das respostas do músculo diafragma à estimulação indireta, antes e 60 minutos após a adição da lidocaína e do bloqueador neuromuscular; 2) os potenciais de membrana (PM) e potenciais de placa terminal em miniatura (PPTM); 3) a eficácia da neostigmina e 4-aminopiridina na reversão do bloqueio neuromuscular. RESULTADOS: A lidocaína isoladamente não alterou a amplitude das respostas musculares. Com o uso prévio de lidocaína o bloqueio neuromuscular do rocurônio foi de 82,8 por cento ± 1,91 por cento, com diferença significativa (p = 0,0079) em relação ao grupo com rocurônio isolado (57,8 por cento ± 1,9 por cento). O bloqueio foi parcial e totalmente revertido pela neostigmina e 4-aminopiridina, respectivamente. A lidocaína não alterou o potencial de membrana e ocasionou aumento inicial na freqüência dos PPTM, seguido de bloqueio. CONCLUSÕES: A lidocaína potencializou o bloqueio neuromuscular produzido pelo rocurônio. As alterações do PPTM identificam ação pré-sináptica. O antagonismo completo da 4-aminopiridina sugere componente pré-sináptico, idéia que é suportada pelo antagonismo parcial pela neostigmina.


Subject(s)
Animals , Rats , Neuromuscular Nondepolarizing Agents/administration & dosage , Androstanols/administration & dosage , Anesthetics, Local/administration & dosage , Neuromuscular Blockade/methods , Diaphragm , Lidocaine/administration & dosage , Phrenic Nerve , Animals , Dose-Response Relationship, Drug , Rats, Wistar
2.
Rev. bras. anestesiol ; 56(2): 157-167, mar.-abr. 2006.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-431060

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os bloqueadores de canais de cálcio podem interagir com bloqueadores neuromusculares potencializando seus efeitos. Os estudos sobre essa interação mostram resultados controversos. Em alguns estudos essas drogas produziram bloqueio neuromuscular, ou contratura, ou nenhum efeito sobre as respostas musculares esqueléticas foi evidenciado. O estudo avaliou, em diafragma de rato, os efeitos da nifedipina sobre a resposta muscular e sua possível interação com os bloqueadores neuromusculares. MÉTODO: Foram utilizados 25 ratos, com peso entre 250 e 300 g sacrificados sob anestesia com pentobarbital (40 mg.kg -1) por via intraperitonial. A preparação foi montada de acordo com a técnica descrita por Bulbring. O diafragma foi mantido sob tensão, ligado a um transdutor isométrico e submetido à estimulação indireta de 0,1 Hz de freqüência. As contrações do diafragma foram registradas em fisiógrafo. Para avaliação dos efeitos das drogas na transmissão neuromuscular, estas foram adicionadas isoladamente ou associadas à preparação, nas seguintes concentrações: nifedipina (4 µg.mL-1); atracúrio (20 µg.mL-1); cisatracúrio (3 µg.mL-1). Nas preparações nervo frênico-diafragma avaliaram-se: 1) a amplitude das respostas do músculo diafragma à estimulação indireta, antes e 45 minutos após a adição da nifedipina e dos bloqueadores neuromusculares isoladamente e após a associação das drogas; 2) os efeitos da nifedipina nos potenciais de membrana (PM) e potenciais de placa terminal em miniatura (PPTM). RESULTADOS: A nifedipina empregada isoladamente não alterou a amplitude das respostas musculares, mas aumentou significativamente a atividade bloqueadora neuromuscular do atracúrio e do cisatracúrio. Não alterou o potencial de membrana e ocasionou aumento inicial na freqüência dos PPTM, seguido de bloqueio. CONCLUSÕES: A nifedipina na concentração empregada potencializou o bloqueio neuromuscular produzido pelo atracúrio e cisatracúrio. Estudos eletrofisiológicos demonstraram ação pré-sináptica e ausência de ação despolarizante sobre a fibra muscular.


Subject(s)
Animals , Rats , Neuromuscular Nondepolarizing Agents , Atracurium/administration & dosage , Calcium Channel Blockers/pharmacology , Neuromuscular Blockade/methods , Muscle Contraction , Diaphragm , Phrenic Nerve , Nifedipine/administration & dosage , Animals , Dose-Response Relationship, Drug , Rats, Wistar
3.
Rev Bras Anestesiol ; 56(2): 147-56, 2006 Apr.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-19468561

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: The action mechanism of local anesthetics (LA) on neuromuscular junction motivated several studies. When administered at low doses, they do not interfere on neuromuscular transmission. But high doses may compromise neuromuscular transmission and increase the effects of neuromuscular blockers. The objective of this study was to evaluate lidocaine interaction with rocuronium on rat diaphragm through its influence on neuromuscular block degree. METHODS: Rats, weighing between 250 and 300 g, were used. Preparation was set according to the technique described by Bulbring. Groups were formed (n = 5) according to the drug being studied: lidocaine - 20 microg.mL-1 (Group I); rocuronium - 4 microg.mL-1 (Group II), and rocuronium - 4 microg.mL-1 with lidocaine - 20 microg.mL-1 (Group III). The following items were assessed: 1) the extent of diaphragm muscle responses to indirect stimulation, both before and 60 minutes after adding lidocaine and a neuromuscular blocker; 2) membrane potentials (MP) and miniature end-plate potentials (MEPP); 3) the effectiveness of neostigmine, and 4) aminopyridine on neuromuscular blockage reversal. RESULTS: When administered separately, lidocaine did not alter the extent of muscular responses. With the previous use of lidocaine, rocuronium neuromuscular blockage was 82.8% +/- 1.91%, with a significant difference (p = 0.0079) when compared to the group with isolated rocuronium (57.8% +/- 1.9%). Blockage was both partially and fully reverted by neostigmine and 4-aminopyridine, respectively. Lidocaine did not alter membrane potential and caused an initial increase on MEPP, followed by a blockage. CONCLUSIONS: Lidocaine increases the neuromuscular blocking produced by rocuronium. MEPP modifications identify a presynaptic action. The complete antagonism of 4-aminopyridine indicates a presynaptic component. This idea is supported by the partial antagonism through neostigmine.

4.
Rev Bras Anestesiol ; 56(2): 157-67, 2006 Apr.
Article in Portuguese | MEDLINE | ID: mdl-19468562

ABSTRACT

BACKGROUND AND OBJECTIVES: Calcium channel blockers may interact with neuromuscular blockers, increasing its effects. Research studies about this interaction display controversial results. In some studies these drugs produced neuromuscular blockage, or contracture, or no effect at all was proved over skeletal neuromuscular response. This study assessed the nifedipine effects over muscular responses and its possible interaction with neuromuscular blockers in rat diaphragm. METHODS: A number of 25 rats were used, weighing between 250 and 300 g and sacrificed under anesthesia with intraperitoneal pentobarbital (40 mg.kg-1). Preparation was mounted according to the technique described by Bulbring. Diaphragm was kept under tension, connected to an isometric transducer and subjected to an indirect stimulation of 0.1 Hz frequency. Diaphragm contractions were registered on a physiograph. In order to evaluate the effect of these drugs on neuromuscular transmission, they were added separately or associated to the preparation, on the following concentrations: nifedipine (4 microg.mL-1); atracurium (20 microg.mL-1); cistracurium (3 microg.mL-1). On phrenic-nerve preparation, the assessed items were: 1) the extent of diaphragm muscle response to indirect stimulation, before and 45 minutes after adding nifedipine and neuromuscular blockers separately and after the association of both drugs; 2) nifedipine effects on membrane potentials (MP) and miniature end-plate potentials (MEPP). RESULTS: Employed separately, nifedipine did not alter the extent of muscular responses, but it did significantly increase the neuromuscular blocking activity of atracurium and cistracurium. Nifedipine did not alter the membrane potential and caused an initial increase on MEPP frequencies, followed by a blockage. CONCLUSIONS: Nifedipine, on the employed concentration, increased the neuromuscular blockage produced by atracurium and cistracurium. Electrophysiological studies demonstrate the existence of presynaptic action and absence of depolarizing action over the muscle fiber.

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