ABSTRACT
Objetivo Relacionar a frequência do consumo de alimentos ultraprocessados com estado nutricional de adolescentes de uma escola de ensino privada. Métodos Trata-se de um estudo transversal. A amostra foi composta de 104 adolescentes estudantes de uma escola privada, localizada na região sul da cidade de São Paulo. Avaliou se a frequência de consumo de alimentos ultraprocessados por meio de um questionário adaptado com suporte de imagens e medidas antropométricas (peso e altura) dos estudantes, classificadas por gráficos de crescimento da OMS (2007). Resultados As adolescentes do sexo feminino, classificadas com obesidade (3%) e obesidade grave (2%), possuem um consumo maior de ultraprocessados em comparação as classificadas como eutróficas (61%) e com sobrepeso (34%). Dos adolescentes do sexo masculino, o consumo de ultraprocessados não apresentou diferença importante nos percentuais. Conclusão Ao relacionar, o consumo de ultraprocessados com o estado nutricional, verifica-se que as adolescentes do sexo feminino classificados com sobrepeso, obesidade e obesidade grave consomem de forma mais frequente os alimentos ultraprocessados em comparação aos que foram classificados com eutrofia. No sexo masculino, não foi observada diferença
Objective To relate the frequency of consumption of ultra-processed foods with the nutritional status of adolescents in a private school. Methods This is a cross-sectional study. The sample consisted of 104 adolescent students from a private school, located in the southern region of the city of São Paulo. The frequency of consumption of ultra-processed foods was assessed by means of a questionnaire adapted with the support of students' images and anthropometric measurements (weight and height), classified by WHO growth charts (2007). Results Female adolescents, classified with obesity (3%) and severe obesity (2%), have a higher consumption of ultra-processed compared to those classified as eutrophic (61%) and overweight (34%). Among male adolescents, the consumption of ultra-processed foods did not show any significant difference in percentages. Conclusion When relating, the consumption of ultraprocessed foods with nutritional status, it appears that female adolescents classified as overweight, obese and severe obesity consume more frequent ultra-processed foods compared to those classified as eutrophic. In males, no difference was observe