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1.
Psico (Porto Alegre) ; 49(4): 375-383, 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-969661

ABSTRACT

Esta pesquisa teve como objetivo verificar a influência da depressão pós-parto no comportamento materno no desenvolvimento da linguagem e comportamento prossocial de crianças de 3 anos de idade. Participaram desta pesquisa 61 díades mães-crianças atendidas pelo Sistema Público de Saúde do Município de São Paulo, no qual 28 mães apresentaram indicativos de depressão em algum momento após o nascimento do filho, em uma das avaliações realizadas (puerpério, 8, 24 e aos 36 meses) no projeto longitudinal. Avaliou-se o aspecto pragmático do desenvolvimento de linguagem (por atos e meios comunicativos) e a interação mãe e criança na tarefa de recolher os brinquedos, em filmagens de vinte minutos de brincadeira livre. Os dados, analisados por meio de testes estatísticos paramétricos, apontam que os fatores da depressão que influenciam o comportamento materno na relação com seu filho são sutis, pois as crianças apresentaram um desempenho linguístico dentro dos padrões esperados para a idade, verbalizaram mais e usaram mais gestos para se comunicar, exibiram mais objetos às suas mães e comentaram mais. As mães sem depressão explicam mais a seus filhos as razões e os motivos e seus filhos fornecem menos ajuda às suas mães, demonstrados por meio de recusas e desafios.


This study aimed at verifying the influence of post-partum depression on the maternal behavior in the development of language and prossocial behavior of 3-year-old children. A total of 61 mother-child dyads being attended by the Public Health System in the Municipality of São Paulo took part in this study, where 28 mothers presented signs of depression at some point after childbirth in one of the assessments performed (puerperium, 8, 24 and 36 months) during the longitudinal project. During twenty minutes of free play between mother and child, pragmatic aspect of language development (through communicative actions and means) and the clean-up task were assessed. The data, analyzed through parametric statistical tests, showed that depression factors influencing maternal behavior in relation to the child are subtle, insofar as the children presented a linguistic performance within the standards expected for the age, verbalized more and used more gestures to communicate, exhibiting more objects to their mothers and made more comments. Mothers without depression explain the reasons and motives of things to their children and they, in turn, provide less help to their mothers, which is demonstrated through defiance and refusals.


Esta investigación tuvo por objetivo verificar la influencia de la depresión posparto en el comportamiento materno en el desarrollo del lenguaje y comportamiento prosocial de niños de 3 años de edad. En el presente estudio, 61 mujeres murieron atendidas por el Sistema Público de Salud del Municipio de São Paulo, en las cuales 28 madres presentaron indicativos de depresión en algún momento después del nacimiento del hijo en una de las evaluaciones realizadas (puerperio, 8, 24 y 36 Meses) en el diseño longitudinal. Se evaluó el aspecto pragmático del desarrollo del lenguaje (por actos y medios comunicativos) y la interacción madre y niño en la tarea de recoger los juguetes, en filmaciones de vinte minutos de juego libre. Los datos, analizados a través de pruebas estadísticas paramétricas, apuntan que los factores de la depresión que influencian el comportamiento materno en la relación con su hijo son sutiles, pues los niños presentaron un desempeño lingüístico dentro de los estándares esperados para la edad, verbalizaron más y utilizaron más gestos para comunicarse, exhibieron más objetos a sus madres y comentaron más. Las madres sin depresión explican más a sus hijos las razones y los motivos y sus hijos proporcionan menos ayuda a sus madres, demostradas por medio de rechazos y desafíos.


Subject(s)
Depression, Postpartum , Maternal Behavior
2.
São Paulo; s.n; set. 2013. 159 p.
Thesis in Portuguese | Index Psychology - Theses | ID: pte-61729

ABSTRACT

Estudos em diferentes ambientes socioculturais têm mostrado uma incidência de depressão em 10 a 20% das mulheres. Dentre as decorrências relevantes do quadro, tem havido um interesse especial nos potenciais comprometimentos da interação mãebebê no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, que repercutem no desenvolvimento do seu comportamento prossocial. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de tarefas de ajuda instrumental, se a depressão materna afeta o desenvolvimento do comportamento prossocial de crianças de três anos de idade. Participantes: 24 díades mães-criança: 12 mães nunca deprimidas, seis mães sempre deprimidas e seis mães com depressão atual quando as crianças estavam com a idade de 36 meses (M=37±2,8 meses). As mães estavam com a idade média de 25 anos (M=25,87±5,23) e foram avaliadas pela escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, no momento da aplicação dos testes e no puerpério. Foi filmado o desempenho das crianças em tarefas de: 1) ajudar a mãe, pessoa familiar, a recolher os brinquedos, depois de uma sessão de brincadeira e 2) ajudar experimentador, desconhecido, a pegar objeto que ele deixa cair ao solo. Os resultados não apresentaram diferenças significativas estatísticas quanto aos tipos de comandos maternos, contudo mostraram uma sensível diminuição das explicações e variações de comportamentos nas mães "sempre deprimidas" e com "depressão atual". As crianças de mães "sempre deprimidas" ignoraram mais suas mães, enquanto as crianças de mães com "depressão atual" e "nunca deprimidas" forneceram mais recusas simples, uma forma mais madura de negação. As crianças de mães com "depressão atual" ajudaram o experimentador em 100% dos casos com diferença estatística significativa com os outros dois grupos, utilizando o teste Qui-quadrado.(AU)


Studies in different socio-cultural environments have shown incidence of depression, especially postpartum (DPP) 10 to 20% among women. In between the relevant consequences of the context, there has been a special interest for the potential compromise of the mother-infant interaction and in childs cognitive and emotional development, which could delay the development of prosocial behavior. The aim of this study was to evaluate, through instrumental help tasks, whether maternal depression affects the development of prosocial behavior in three years children. Participants were: 24 mother-infant dyads: 12 mothers "never depressed", six mothers "always depressed" and six mothers with "current depression", when the children were at the age of 36 months (M = 37 ± 2.8 months). The mothers were with the average age of 25 years (M = 25.87 ± 5.23) and were evaluated by Edinburgh Postpartum Depression scale, at the time of application testing and puerperium. the children's performance were recorded on tasks of: 1) help the mother, a family person, collecting toys after a play session and 2) help the experimenter, unknown, to catch object he drops to the ground. The results showed no significant statistical differences regarding maternal commands, however, a significant decrease of the explanations and mothers behavioral changes for "always depressed" and "current depression." Children of mothers "always depressed" most ignored their mothers, while children of mothers with "current depression" and "never depressed" provided more simple denials, a more mature form of denial. Children of mothers with "current depression" assisted the experimenter in 100% of cases with statistically significant differences between the other two groups, using the chi-square test.(AU)

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