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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 116-116, abr.-jun. 2022.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377698

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Atualmente, a valva pulmonar (VP) é a válvula cardíaca menos afetada pela endocardite infecciosa (EI), estando a maioria dos casos relacionada a pacientes com disfunção congênita da via de saída do ventrículo direito (VSVD). Na população geral, a EI envolvendo a VP é um evento extremamente raro, ocorrendo em 1,5-2% dos casos. No entanto, o risco de endocardite desta valva aumenta substancialmente em adultos portadores de malformações congênitas da VSVD previamente reparadas tanto cirurgicamente quanto percutaneamente. RELATO DE CASO: Paciente do sexo masculino, 22 anos, portador de Tetralogia de Fallot, submetido à ventriculosseptoplastia e ressecção infundibular em 2001. Aos 18 anos, evoluiu com lesão residual importante em valva pulmonar e implante percutâneo de bioprótese em posição pulmonar. Após três anos, paciente da entrada em prontosocorro com quadro clínico compatível com EI. Em tomografia computadorizada de coração e tórax, foi evidenciado trombo no interior da bioprótese pulmonar, com hemoculturas positivas para bactéria típica. Ao ecocardiograma transtorácico, notou-se imagem hiperecogênica arredondada e móvel, medindo em torno de 12 mm x 11 mm, aderida à face arterial do folheto esquerdo da prótese; com dupla lesão importante, predomínio estenótico, o que gerava um quadro de insuficiência cardíaca direita importante em crescente descompensação. Por se encontrar em franca descompensação cardíaca direita e em piora progressiva infecciosa, gerando um alto risco de abordagem cirúrgica, foi submetido à dilatação percutânea da bioprótese com melhora do orifício efetivo valvar (de 8 para 20,5 mm), com redução importante da massa que causava obstrução da prótese. Evoluiu com melhora do quadro de insuficiência cardíaca e da classe funcional, assim como melhora infecciosa importante. DISCUSSÃO: Tal relato de caso visa mostrar a complexidade do tratamento da EI cursando com insuficiência cardíaca descompensada. Embora seja clara a indicação cirúrgica nos casos de EI refratários ao tratamento antibiótico, o risco cirúrgico de abordagem no pico infeccioso e com o paciente descompensado, é extremamente elevado. A possibilidade de procedimento percutâneo com balão para que a estenose gerada pela vegetação seja corrigida, é uma boa opção e cursou com boa evolução. Há a possibilidade de embolização pulmonar de fragmentos da vegetação, porém a penetração antibiótica pulmonar é maior que a cardíaca, dessa forma o quadro infeccioso também pode ser controlado de uma melhor forma, como ocorreu com o paciente.


Subject(s)
Pulmonary Valve , Tetralogy of Fallot , Endocarditis , Heart Defects, Congenital
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 32(supl.2B): 116-116, abr.-jun. 2022. ilus
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1377704

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Hemitruncus, ou origem anômala da artéria pulmonar direita na aorta ascendente, é uma cardiopatia congênita rara, frequentemente associada a outras malformações cardíacas, mas que pode ocorrer de forma isolada. Caracteriza-se por sobrecarga de pressão e volume direcionados ao pulmão direito, que está conectado a aorta, gerando um hiperfluxo pulmonar, que por sua vez leva a insuficiência cardíaca. A não correção cirúrgica precoce tem pior prognóstico, gera vasoconstrição crônica da vasculatura pulmonar e hipertensão arterial pulmonar fixa. RELATO DE CASO: Homem, 21 anos, encaminhado a serviço de cardiologia aos 11 anos de idade devido ausculta de sopro sistólico em borda esternal alta à direita, com B2 fisiológica. Na ocasião, assintomático do ponto de vista cardiovascular, com eletrocardiograma que evidenciava sobrecarga de ventrículo direito, e radiografia de tórax com aumento de área cardíaca +/4+ e trama vascular pulmonar +/4+. Realizado ecocardiograma transtorácico evidenciando origem da artéria pulmonar direita na aorta ascendente (Hemitruncus), comunicação interatrial, persistência do canal arterial e hipertensão pulmonar (PSVD 108mmHg). A angiotomografia do coracão (figura 1) confirmou os achados descritos pelo ECO e o cateterismo diagnóstico demonstrou hipertensão arterial pulmonar grave, sem resposta ao teste com vasodilatador pulmonar. Este paciente manteve seguimento clinico em ambulatório de hipertensão pulmonar, e apresentou no decorrer dos anos surgimento de dispneia com piora progressiva, e teste cardiopulmonar com redução gradual da capacidade funcional. DISCUSSÃO: A origem anômala de artéria pulmonar direita da aorta é uma cardiopatia congênita de hiperfluxo pulmonar, cuja história natural sem correção cirúrgica possui alta mortalidade e morbidade devido a insuficiência cardíaca e a instalação de hipertensão pulmonar fixa, portanto o diagnóstico precoce com correção cirúrgica é fundamental. O caso relatado evidencia essa necessidade de abordagem precoce, mostrando que mesmo com o diagnóstico sendo feito durante a infância (11 anos), o paciente já possuía hipertensão pulmonar fixa, contra indicando a correção cirúrgica e permanecendo apenas em tratamento clínico, sem possibilidade de tratamento curativo.


Subject(s)
Heart Defects, Congenital , Hypertension, Pulmonary , Aorta
3.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 137-137, abr-jun., 2021.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284183

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A importância de arritmias ventriculares (AV) induzidas ao esforço, depende das características da população estudada. Há controvérsias quanto à associação entre AV induzidas ao esforço e a extensão das anormalidades cardíacas, bem como quanto ao prognóstico. O objetivo deste texto é relatar um caso de AV complexa, torsades de pointes, induzida por teste ergométrico e associar aos achados da literatura. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de caso cujas informações foram coletadas com o paciente, após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e por meio da revisão do prontuário, entre março e abril de 2021. As informações do presente relato foram associadas aos dados de literatura, baseada na consulta às bases: MEDLINE, PubMed, LILACS, COCHRANE e SciELO. Incluídos artigos publicados entre 1977 a 2021, com Qualis mínimo "C", segundo os critérios de inclusão: abordar os aspectos diagnósticos e etiológicos da AV induzida ao esforço, bem como sua implicação prognóstica. Excluíram-se artigos referentes a animais, lactentes e gestantes. RELATO DE CASO: Paciente masculino, 59 anos, pedreiro, natural de Malacacheta MG, reside em São Paulo-SP. Tabagista ativo. Portador de hipertensão arterial e transtorno de ansiedade, coronariopata, submetido à cirurgia de revascularização miocárdica em agosto de 2020. Evoluiu com importante quadro anginoso, cinco meses após revascularização miocárdica. Em investigação com cintilografia miocárdica associada a teste ergométrico, apresentou angina típica. No pico do esforço houve infradesnivelamento significativo do segmento ST em parede inferior e, na recuperação, em parede anterior e lateral. No início da recuperação, deflagrou- -se, por sete segundos, torsades de pointes, com reversão espontânea a ritmo sinusal. Permaneceu em observação hospitalar, por 48 horas, assintomático. A cintilografia descreveu hipocaptação persistente nas regiões média e basal das paredes inferior e inferolateral do ventrículo esquerdo e não evidenciou isquemia. Propedêutica laboratorial isenta de alterações. Seguiu-se a investigação com ressonância miocárdica, que demonstrou infarto subendocárdico em paredes inferior e inferolateral médio e basal. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Segundo a literatura, coronariopatas que apresentem AV, têm maior risco de doença multiarterial e disfunção ventricular, além de se relacionar à maior extensão da isquemia. Ademais, a presença de torsades de pointes, é preditor independente de morte.


Subject(s)
Arrhythmias, Cardiac , Exercise Test , Case Reports
4.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 31(supl. 2B): 141-141, abr-jun., 2021. tab.
Article in Portuguese | CONASS, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1284234

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Sabemos muito pouco sobre receptores de transplante de coração (TC) em idade avançada e sobre o curso clínico dos receptores de TC que sobreviveram aos seus 80 anos ou mais. MÉTODOS: Trata-se de uma revisão retrospectiva de prontuários de TC em um hospital terciário de 01/11/1991 até 31/12/2020. Descrevemos as características clínicas dos pacientes pós TC que sobreviveram ao menos até a nona década de vida. RESULTADOS: De420 TC foram identificados seis pacientes (1,4%) nessa faixa etária descrita. Dois com dados incompletos. A tabela abaixo mostra as características dos pacientes. Comparando os grupos não observamos diferenças significativas entre as características analisadas. Todos os pacientes apresentaram grande quantidade de comorbidades. Os TC octogenários foram realizados entre 1998 e 2010. DISCUSSÃO: Neste estudo retrospectivo descrevemos as características da saúde dos receptores de coração que ultrapassaram os seus 80 anos. O principal resultado foi que os pacientes com TC que sobrevivem além da idade supracitada é pouco frequente. As limitações desse trabalho incluem a natureza retrospectiva e o pequeno tamanho da amostra. CONCLUSÃO: Receptores de TC podem sobreviver até os 80 anos e além, mas é raro. Aqueles que chegam a essa faixa etária carregam um grande fardo de comorbidades que requerem um tratamento cuidadoso. Estudos futuros precisarão avaliar os problemas médicos e os resultados nesta coorte única de receptores de transplantes.


Subject(s)
Humans , Aged, 80 and over , Heart Transplantation , Transplant Recipients/statistics & numerical data , Survival Analysis
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