ABSTRACT
Although cross-border acquisitions (CBAs) are prevalent, many such acquisitions fail to complete. This challenge is even more profound for emerging market MNEs (EMNEs). Drawing upon the vicarious learning theory, we argue that EMNEs can learn from inbound foreign acquirers through the latter's demonstration, professional services firms, and employees. This learning mechanism enables EMNEs to better deal with the complexity and uncertainty in various stages of acquiring foreign firms, thus increasing the completion rate of their outbound CBAs. We also suggest that the effectiveness of vicarious learning is further enhanced by the relatedness between inbound and outbound CBAs. Our analysis of 3599 outbound CBAs from 27 emerging economies during 2000-2018 shows that prior inbound CBAs completed in an emerging economy have a positive effect on the completion likelihood of outbound CBAs conducted by EMNEs from this economy. This positive effect becomes even stronger when the percentage of (1) inbound CBAs served by the EMNE's financial advisors, (2) inbound foreign acquirers that are in the same industry as the EMNE, and (3) inbound foreign acquirers that are from the same country as a focal outbound CBA's target country, is larger. These findings offer new insights into the inbound-outbound acquisition links and the internationalization process of EMNEs. Supplementary Information: The online version contains supplementary material available at 10.1057/s41267-022-00583-x.
Bien que les acquisitions transfrontalières (Cross-Border Acquisitions CBAs) soient répandues, nombre d'entre elles ne sont pas menées à bien. Ce défi est encore plus grand pour les multinationales des marchés émergents (Emerging Market MNEs EMNEs). Nous appuyant sur la théorie de l'apprentissage vicariant, nous argumentons que les EMNEs peuvent apprendre des acquéreurs étrangers entrants par le biais des démonstrations de ces derniers, des entreprises de services professionnels et des employés. Ce mécanisme d'apprentissage permet aux EMNEs de mieux gérer la complexité et l'incertitude des différentes étapes de l'acquisition d'entreprises étrangères, augmentant ainsi le taux d'achèvement de leurs CBAs sortantes. Nous suggérons également que l'efficacité de l'apprentissage vicariant est renforcée par la relation entre les CBAs entrantes et sortantes. Notre analyse de 3599 CBAs sortantes de 27 économies émergentes entre 2000 et 2018 montre que les CBAs entrantes antérieures réalisées dans une économie émergente ont un impact positif sur la probabilité d'achèvement des CBAs sortantes réalisées par les EMNEs de cette économie. Cet impact positif devient encore plus fort lorsque le pourcentage (1) de CBAs entrantes servies par les conseillers financiers de l'EMNE, (2) d'acquéreurs étrangers entrants appartenant au même secteur d'activité que l'EMNE, et (3) d'acquéreurs étrangers entrants provenant du même pays que le pays cible d'une CBA sortante focale, est plus élevé. Ces résultats apportent de nouveaux renseignements sur les liens entre les acquisitions entrantes et sortantes, ainsi que sur le processus d'internationalisation des EMNEs.
Aunque las adquisiciones transfronterizas (CBAs por sus iniciales en inglés) son frecuentes, muchas de ellas no consiguen completarse. Este reto es aún más profundo para las empresas multinacionales de mercados emergentes (EMNE por sus iniciales en inglés). Basándonos en la teoría del aprendizaje vicario, argumentamos que las empresas multinacionales de mercados emergentes pueden aprender de los adquirentes extranjeros entrantes a través de la demostración de estos últimos, de las empresas de servicios profesionales y de los empleados. Este mecanismo de aprendizaje permite a las empresas multinacionales de mercados emergentes afrontar mejor la complejidad y la incertidumbre en varias etapas de la adquisición de empresas extranjeras, aumentando así la tasa de finalización de sus adquisiciones transfronterizas salientes. También sugerimos que la eficacia del aprendizaje vicario se ve reforzada por la relación entre las adquisiciones transfronterizas entrantes y salientes. Nuestro análisis de 3.599 adquisiciones transfronterizas salientes de 27 economías emergentes durante 20002018 muestra que las adquisiciones transfronterizas entrantes anteriores completados en una economía emergente tienen un efecto positivo en la probabilidad de finalización de las adquisiciones transfronterizas salientes realizados por las empresas multinacionales de mercados emergentes de esta economía. Este efecto positivo se hace aún más fuerte cuando el porcentaje de (1) las adquisiciones transfronterizas entrantes atendidos por los asesores financieros de la empresa multinacional de mercados emergentes, (2) adquirentes extranjeros entrantes que están en la misma industria que la empresa multinacional de mercados emergentes, y (3) adquirentes extranjeros entrantes que son del mismo país que el país objetivo de una adquisición transfronteriza saliente focal, es mayor. Estos resultados ofrecen nuevas perspectivas sobre los vínculos de adquisición entrante-saliente y el proceso de internacionalización de las empresas multinacionales de mercados emergentes.
Embora as aquisições transfronteiriças (CBAs) sejam predominantes, muitas dessas aquisições não têm sucesso na sua conclusão. Esse desafio é ainda mais profundo para MNEs de mercados emergentes (EMNEs). Com base na teoria da aprendizagem vicária, argumentamos que EMNEs podem aprender com compradores estrangeiros entrantes por meio de sua demonstração, empresas de serviços profissionais e funcionários. Esse mecanismo de aprendizagem permite que EMNEs lidem melhor com a complexidade e a incerteza em vários estágios de aquisição de empresas estrangeiras, dessa forma aumentando a taxa de conclusão de suas CBAs. Também sugerimos que a eficácia da aprendizagem vicária é ainda mais reforçada pela relação entre CBAs de entrada e saída. Nossa análise de 3.599 CBAs de saída de 27 economias emergentes durante 20002018 mostra que CBAs de entrada anteriores concluídas em uma economia emergente têm um efeito positivo na probabilidade de conclusão de CBAs de saída conduzidas por EMNEs dessa economia. Este efeito positivo torna-se ainda mais pronunciado quando é maior o percentual de (1) CBAs de entrada atendidos por consultores financeiros da EMNE, (2) adquirentes estrangeiros de entrada que são da mesma indústria que a EMNE e (3) adquirentes estrangeiros de entrada que são do mesmo país do destino de uma CBA de saída. Essas descobertas oferecem novos insights sobre as conexões de aquisição de entrada e saída e o processo de internacionalização de EMNEs.
