ABSTRACT
Trabalhar a implicação do pesquisador é fundamental na investigação clínica. A implicação psicoafetiva é entendida como parte integrante do processo cognoscitivo, permitindo o elo entre o saber e a vivência afetiva do observador clínico durante o processo de conhecimento. A prática lhe suscita representações, valores, emoções, que, associados ao contexto do trabalho, podem permitir a valorização ou não de certas temáticas e percursos teóricos e metodológicos do pesquisador. Este artigo mostra a importância deste estudo na abordagem clínica e na prática investigativa, através de exemplos de experiências implicativas de uma pesquisadora iniciante que atua como colaboradora de um sistema terapêutico-investigativo (supervisão, atendimento e pesquisa). Observa-se que esta implicação aparece sobretudo como um 'terceiro incluído', que permitiria sobretudo evitar a reificação das análises clínicas(AU)
Subject(s)
Psychology, ClinicalABSTRACT
Trabalhar a implicação do pesquisador é fundamental na investigação clínica. A implicação psicoafetiva é entendida como parte integrante do processo cognoscitivo, permitindo o elo entre o saber e a vivência afetiva do observador clínico durante o processo de conhecimento. A prática lhe suscita representações, valores, emoções, que, associados ao contexto de trabalho, podem permitir a valorização ou não de certas temáticas e percursos teóricos e metodológicos do pesquisador. Este artigo mostra a importância deste estudo na abordagem clínica e na prática investigativa, através de exemplos de experiências implicativas de uma pesquisadora iniciante que atua como colaboradora de um sistema terapêutico-investigativo (supervisão, atendimento e pesquisa). Observa-se que esta implicação aparece sobretudo como um ôterceiro incluídoõ, que permitiria sobretudo evitar a reificação das análises clínicas.