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1.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 293-293, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015039

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A integração da odontologia ao atendimento em pacientes hospitalizados na unidade de terapia intensiva (UTI) minimiza riscos de infecções, lesões bucais, trazendo conforto aos mesmos. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 39 anos, com valvopatia mitro-aórtica reumática crônica com três cirurgias cardíacas prévias, atualmente com prótese valvar aórtica e mitral metálica e flutter atrial, internado na UTI de um hospital terceário em precaução de contato e em uso de anticoagulante heparina não fracionada em bomba de infusão continua e em uso de dobutamina. A equipe médica acionou a cirurgia cardíaca com suspeita de herpes labial em uso de aciclovir. No segundo momento, solicitaram a avaliação odontológica por um sangramento intenso de difícil controle. Ao exame físico extraoral, paciente não contactuante, acamado, com sonda nasoenteral, traqueostomizado, limitação de abertura bucal, lábios selados com crostas e sangramento ativo extravasando por comissura labial bilateral. Ao exame físico intraoral, dentado parcial superior e inferior, com lesão ulcerada em lábio inferior lado esquerdo e em lábio superior na região anterior com sangramento ativo e crostas. Como hipótese diagnóstica de úlcera traumática e laceração em lábio com sangramento ativo. Foi realizado limpeza da cavidade oral, anestesia local, sutura e curativo local com antifibrinolítico ácido tranexânico. Nos acompanhamentos, foi feito higienização oral, aplicação de laser vermelho na região de ulcera para analgesia, e também em região de laceração de lábio laser infravermelho para reparação tecidual e prescrito hidratação labial. A evolução do caso seguiu com controle e ausência do sangramento, trazendo alívio para paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A importância da atuação do cirurgião-dentista em uma equipe multiprofissional na UTI, que através do atendimento especializado diagnosticou e controlou a hemorragia bucal. (AU)


Subject(s)
Humans , Dentists , Heart Diseases , Hemorrhage
2.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 29(Suppl. 2b): 294-294, Jun. 2019.
Article in Portuguese | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-IDPCPROD, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1015044

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O Citomegalovírus (CMV) ou herpesvírus-5 (HHV-5) é o principal agente de infecção viral pós transplante do grupo Herpesviridae. Sua transmissão ocorre por contato direto ou indireto com fluídos corporais infectados e também por transplantes de órgãos sólidos onde o vírus encontra-se latente. Geralmente a infecção é assintomática, porém a manifestação clínica depende da resposta imune, tendo a reativação do vírus sintomática em pacientes imunodeprimidos. Os sintomas são variados e apresentam semelhança com outras infecções virais como a mononucleose infecciosa. Já as manifestações orais pelo CMV são raras, mas quando há infecção das glândulas salivares podemos encontrar lesões ulceradas e xerostomia. RELATO DE CASO: Paciente gênero masculino, 52 anos, transplantado cardíaco internado na enfermaria de um hospital terciário por lesões ulceradas sugestivas de CMV. A equipe médica solicitou avaliação odontológica e durante anamnese, paciente queixava-se de sintomatologia dolorosa em boca (pontuou nove, na escala de dor de 0-10) com dificuldade para alimentar-se por via oral e realizar higiene bucal. Ao exame físico intraoral foram encontradas múltiplas lesões ulceradas em palato e mucosas gengivais, biofilme e gengivite generalizada. CONDUTA REALIZADA: Aplicação tópica de gel de lidocaína, higiene oral com gaze e clorexidina 0,12% sem álcool e aplicação de laser vermelho de baixa intensidade nas lesões para analgesia. Além disso, foi prescrito e orientado à equipe de enfermagem o uso do gel de lidocaína para ser aplicado na língua e espalhado por toda a boca antes das refeições e também a higiene oral com swab e clorexidina 0,12%, duas vezes ao dia. Foi solicitado o exame de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR), sendo positivo para atividade do CMV, confirmando a hipótese diagnóstica e, medicado com Ganciclovir. Foram realizados retornos diários ao ambulatório da Odontologia para acompanhamento e aplicação de laserterapia para controle da analgesia, apresentando melhora significativa da dor logo na segunda sessão. Após intervenção odontológica, paciente evoluiu com melhora importante da dor em cavidade oral, voltando a se alimentar e sem outras queixas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção do cirurgião-dentista com medidas locais associada à medicação antiviral trouxeram alívio dos sintomas e melhora na qualidade de vida. (AU)


Subject(s)
Humans , Patients , Cytomegalovirus , Transplant Recipients
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