ABSTRACT
RESUMEN Objetivo: profundizar en la experiencia de afrontamiento en personas con lesión medular (LM), teniendo en cuenta tanto el afrontamiento actual como el afrontamiento durante momentos iniciales tras sufrir la LM. Materiales y métodos: estudio transversal de encuesta. Participaron 127 personas con LM de larga evolución, 95 hombres y 32 mujeres. Los datos fueron recogidos por medio de un cuestionario online con información sociodemográfica y el Cuestionario de Afrontamiento del Estrés (CAE). Se han realizado análisis descriptivos, pruebas t de Student y análisis multivariados de la varianza (Manovas). Resultados: las comparaciones intrasujetos muestran que la estrategia de focalización en solución de problemas se usa más en el afrontamiento actual. La autofocalización negativa es más utilizada en el afrontamiento pasado, en los momentos iniciales tras sufrir la LM. Los resultados de los Manovas muestran que no existen diferencias en función del sexo en el afrontamiento rememorado ni en el actual. Los Anova de seguimiento para el afrontamiento actual evidencian que las mujeres utilizan más las estrategias de búsqueda de apoyo social y expresión emocional abierta. Conclusiones: no hay diferencias de sexo en el uso de las estrategias de afrontamiento en la LM. Se sugiere seguir investigando cómo el género puede actuar en este proceso.
ABSTRACT Objective: Delve into the experience of coping on the part of persons with a spinal cord injury (SCI), contemplating both current coping and coping during the initial moments after suffering a SCI. Materials and methods: This is cross-sectional survey. The participants included 127 persons with long-term SCI: 95 men and 32 women. The information was collected through an online questionnaire with sociodemographic information and through the Stress Coping Questionnaire (CAE). Descriptive analyzes, student t-tests and multivariate analysis of variance (Manovas) were conducted. Results: Intrasubject comparisons show the strategy focused on problem-solving is used more in current coping. Negative self-targeting was used more in past coping, during the initial moments after suffering the ML. The results of the Manovas show there are no gender differences in remembered coping or in current coping. The follow-up Anova for current coping shows women make more use of strategies involving a search for social support and open emotional expression. Conclusions: There are no gender differences in the use of coping strategies in the case of ML. It is suggested that further research be done on how gender can act in this process.
RESUMO Objetivo: aprofundar na experiência de enfrentamento em pessoas com lesão medular (LM), contemplando tanto o enfrentamento atual quanto o enfrentamento durante momentos iniciais após sofrer a LM. Materiais e métodos: estudo transversal com questionário. Participaram 127 pessoas com LM de longa evolução, 95 homens e 32 mulheres. Os dados foram coletados por meio de um questionário on-line com informação sociodemográfica e pelo Questionário de Enfrentamento do Estresse. Foram realizadas análises descritivas, testes t de Student e análises multivariadas da variância (Manovas). Resultados: as comparações realizadas intrassujeitos mostram que a estratégia de focalização em solução de problemas se usa mais no enfrentamento atual. A autofocalização negativa é mais utilizada no enfrentamento passado, nos momentos iniciais logo após sofrer a LM. Os resultados das Manovas mostram que não há diferenças em função do sexo no enfrentamento recordado nem no atual. As Anova de seguimento para o enfrentamento atual evidenciam que as mulheres utilizam mais as estratégias de busca de apoio social e expressão emocional aberta. Conclusões: não se constataram diferenças de sexo no uso das estratégias de enfrentamento na LM. Sugere-se continuar pesquisando como o gênero pode agir nesse processo.