Flexible esophagoscopy as a diagnostic tool for traumatic esophageal injuries.

BACKGROUND: The management and clinical outcome of patients suffering esophageal trauma depends on a prompt diagnosis. The detection of esophageal injuries by clinical examination, esophagography, or computed tomography is limited. This study aimed to assess the yield and clinical utility of flexible esophagoscopy (FE) in the diagnosis of traumatic esophageal injuries. PATIENTS: During 7 years, we conducted a retrospective (1998-2003) and prospective (2003-2005) study of 163 victims admitted to a trauma hospital, and submitted to FE because of suspected esophageal trauma. Esophageal injury was defined as laceration or perforation, hematoma, abrasion, hematin spots, or ecchymosis. The endoscopic diagnosis was compared with surgical findings or clinical follow-up. RESULTS: No traumatic lesion was observed in 139 patients (85.3%), esophageal injuries were detected in 23 (14.1%), and one examination was inconclusive (esophageal stricture, 0.6%). Lacerations were detected in 14 patients and confirmed surgically. Esophageal contusion was observed in nine patients and out of these, five patients underwent surgical exploration and four were managed nonoperatively. The assessment of esophageal injury by FE demonstrated 95.8% sensitivity, 100% specificity, 99.3% accuracy, 100% positive predictive value, and 99.2% negative predictive value. The likelihood ratio for a negative examination was 0.041 and the Youden J Index was 99.2%. CONCLUSIONS: FE appears to be an accurate diagnostic tool in the assessment of esophageal injuries. Two main lesions were noted: laceration and contusion. Laceration requires surgical repair. Contusion represents a nonperforative injury of the esophageal wall, requires correlation with computed tomography, and may be managed nonoperatively.

Eficácia da escleroterapia endoscópica no controle da hemorragia varicosa aguda / Efficacy of endoscopic injection sclerotherapy to control acute variceal bleeding

Introdução e Objetivos: Apesar dos avanços recentes, o tratamento de pacientes com hemorragia digestiva por varizes esofagogástricas continua desafiador: A escleroterapia endoscópica constitui um dos métodos mais eficazes na terapêutica desses pacientes. O presente estudo, conduzido em um hospital de pronto-socorro, objetivou analisar a eficácia da escleroterapia endoscópica no controle da hemorragia varicosa aguda e sua correlação com a função hepática. Pacientes e método:Foram estudados, prospectivamente, 424 pacientes consecutivos admitidos no período de janeiro/1998 a junho/2001, com hemorragia digestiva alta proveniente de varizes esofagogástricas. Após a estabilização clínica inicial, todos os pacientes foram submetidos a endoscopia digestiva alta e a escleroterapia de urgência para tratamento das varizes sangrantes. Avaliou-se o controle do sangramento agudo em 48 horas, o ressangramento em até seis semanas e a mortalidade intra-hospitalar: Nos 176 pacientes portadores de cirrose hepática atribuída ao alcoolismo crônico, verificou-se a correlação entre o sucesso do tratamento endoscópico e o grau de disfunção hepática baseado no escore de Child-Pugh. Resultados: As etiologias mais frequentes da hipertensão portal foram cirrose hepática etanólica (48,3 por cento) e esquitossomose(36,6 por cento). O controle do sangramento agudo foi obtido através da escleroterapia em 88 por cento dos pacientes com varizes esofagianas ou juncionais sangrantes. Ressangramento ocorreu em 19,9 por cento dos casos. Ocorreram 74 óbitos(mortalidade de 18,5 por cento), sendo que 46 pacientas(62,2 por cento) faleceram por hemorragia não controlada e 28(37,8por cento), apesar da interrupção do sangramento. Os pacientes com cirrose hepática etanólica Child-Pugh C apresentaram índices mais baixos de controle da hemorragia aguda(73 por cento)e mortalidade mais elevada(52,7por cento) quando comparados com os cirróticos Child-Pugh A(97,7por cento, 4,4por cento) e B(94,7por cento, 10,5por cento),(p<0,05). Conclusão: A escleroterapia endoscópica apresenta índices elevados de controle de hemorragia varicosa aguda. Entretanto, pacientes portadores de cirrose etanólica, a insuficiência hepática avançada afeta negativamente a eficácia da escleroterapia e se associa a elevada mortalidade. Outras opções terapêuticas, tais como injeção de cianoacrilato ou Tips, devem ser consideradas para esse subgrupo de pacientes, porém são necessários estudos comparativos para definir esta questão.

Abdutor lateral: uma alternativa no pós-operatório de prótese total de quadril / Lateral abductor: an alternative in the total hip arthroplasty surgery in the post operative period

Buscando amenizar os inconvenientes que os pacientes submetidos a Prótese Total de Quadril enfrentam no pós-operatório, as autoras vêm apresentar um aparelho idealizado e elaborado por elas, para auxiliar na manutençäo do paciente em decúbito lateral, sem que isso concorra em risco de luxaçäo da prótese. Este aparelho foi denominado Abdutor Lateral, sendo uma nova alternativa para melhoria da assistência de enfermagem e consequente recuperaçäo mais segura e confortável aos pacientes submetidos a Prótese Total de Quadril. As autoras descrevem sua forma estrutural, divulgam sua finalidade e demonstram sua forma de uso.