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1.
São Paulo; s.n; 2012. 138 p.
Thesis in Portuguese | Index Psychology - Theses | ID: pte-52968

ABSTRACT

Neste trabalho, nos dedicamos ao estudo da generosidade, investigando, em um contexto psicogenético, os juízos morais das crianças relativos aos seguintes temas: a generosidade em contraposição à justiça (para consigo mesmo) e generosidade e gratidão. Participaram desta pesquisa 60 alunos de uma escola particular da cidade do Rio de Janeiro RJ, com 6, 9 e 12 anos, igualmente divididos quanto ao sexo e à idade. Realizamos entrevistas individuais baseadas em histórias sobre os temas em questão. Dos resultados encontrados, destacamos que, diante de um conflito entre a generosidade e a justiça (para consigo mesmo), os juízos das crianças de 6 anos nos remetem mais à generosidade, e os critérios utilizados pelos mais velhos, para hierarquizar as duas dimensões morais, estão atrelados a uma noção geral de justiça. No que diz respeito ao tema da generosidade e gratidão, verificamos que a maioria das crianças de todas as idades pesquisadas não atribui obrigatoriedade ao agradecimento e/ ou à retribuição a uma manifestação de generosidade. Embora desprovida de obrigatoriedade, a retribuição é indicada e admirada, nas suas variadas formas, pelos participantes. Essa indicação e admiração, todavia, não fazem da retribuição um critério que os leve a agir generosamente, nos mostrando, assim, sinais de autonomia nos juízos relacionados à generosidade desde a mais tenra infância. Ao indicarem um agradecimento ou uma retribuição à ação generosa, as crianças mais novas ora ressaltam o aspecto concreto da recompensa, ora se referem à materialidade das regras da polidez, ainda exteriores à consciência. Dessa forma, ora visualizamos a incipiência de suas ferramentas intelectuais, ora nos deparamos com características da heteronomia infantil em seus juízos sobre o tema. A recompensa com uma ação concreta predomina (...)


... nas sugestões espontâneas de agradecimento e/ ou retribuição das crianças de 9 e 12 anos, e a demonstração verbal de reconhecimento prevalece entre os mais velhos quando comparada exclusivamente à recompensa material. Tal reconhecimento pressupõe uma avaliação das intenções daquele que agiu generosamente, imprescindível na manifestação da gratidão. Como as crianças mais novas ainda conferem maior importância aos efeitos de um ato do que à intenção de seu autor, parece-nos válido afirmar que não é a gratidão propriamente dita que comparece em seus discursos, mas uma concepção mais elementar da virtude, o que nos leva a admitir um desenvolvimento da mesma ao longo da infância. Nossos resultados também confirmam a íntima relação do sentimento de simpatia com a generosidade, já apontada por outras pesquisas da área. Uma comoção com o sofrimento alheio comparece nas argumentações das crianças que decidiram pela ação generosa para com o outro. Com porcentagens altas em todas as faixas etárias pesquisadas, esse argumento predomina na menor idade e decresce nas idades seguintes. Tal resultado nos mostra que é mesmo a simpatia que inspira as crianças pequenas a decidirem pela manifestação da virtude. Essa sensibilidade para com outrem também interfere nos juízos dos participantes mais velhos, mas, no transcurso do desenvolvimento, princípios de reciprocidade e justiça também passam a regular decisões que culminam na generosidade


In this work, we dedicate ourselves to the study of generosity, investigating, in a psychogenetic context, children's moral judgment relating to the following themes: generosity as opposed to justice (for oneself) and generosity and gratitude. Participated in this survey, 60 pupils from a private school in the city of Rio de Janeiro - RJ, with 6, 9 and 12 years of age, equally divided as to sex and age. We conducted one-on-one interviews based on stories about the themes in question. Of the results found, we highlighted that, faced with a conflict between generosity and justice (to oneself), the judgment of 6 year old children refer to generosity, and the criteria used by the older ones, to organize into a hierarchy the two moral dimensions, are tied to a general notion of justice. On the subject of generosity and gratitude, we find that the majority of children of all ages surveyed do not assign an obligation as to what concerns gratitude and/or consideration as a reciprocation to an expression of generosity. Although devoid of obligation, reciprocation is indicated and admired, in its various forms, by the participants. This indication and admiration, however, does not make reciprocation a criterion that makes them act generously, thus showing us signs of autonomy in judgments related to generosity from an early childhood. When indicating an appreciation or a reciprocation to the generous action, younger children either point out the specific aspects of reward, or refer to the materiality of the rules of politeness, still exterior from their consciousness. In this way, we see how incipient are their intellectual tools, or we are faced with characteristics of infant heteronomy on their judgment of the theme. Rewards with a concrete action predominates in spontaneous suggestions of gratitude and/or reciprocation in children of 9 and 12 years old, (...)


... and a verbal demonstration of gratitude prevails among the elderly when compared exclusively to material reward. Such recognition requires an evaluation of the intentions of that who acted generously, essential in the expressions of gratitude. As younger children still attach great importance to the effects of an act than to the intention of its author, it is valid to say that it is not gratitude itself that appears on their speech, but a more elementary conception of virtue, which leads us to admit its development throughout childhood. Our results also confirm the close relationship of the feeling of sympathy with generosity, already pointed out by other researches in this area. A commotion with the suffering of others appears in the arguments of children who decided for the generous action with each other. With high percentages in all age groups surveyed, this argument predominates in the lowest age and decreases in the following ages. This result shows that it is sympathy that inspires the young children to decide for the manifestation of virtue. This sensitivity to others also interferes in the judgment of the older participants, but, in the course of the development, principles of reciprocity and justice also regulate decisions that culminate in generosity

2.
Interaçao psicol ; 13(2): 299-310, jul.-dez. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-568668

ABSTRACT

Neste estudo, investigamos, em um contexto psicogenético, se crianças e adolescentes, ao julgarem se uma pessoa deve ou não ser generosa para com outra, são influenciados pelo tipo de vínculo (amizade ou inimizade) existente entre essas duas pessoas ou pela ausência de vínculo (desconhecido). Entrevistamos individualmente 30 alunos de uma escola pública de Vitória-ES, nas faixas etárias de 7, 10 e 13 anos. Utilizamos como instrumento uma história-dilema que trazia uma situação escolar cotidiana em que a generosidade poderia ser manifestada para com um personagem que, inicialmente, foi apresentado como amigo, depois, como desconhecido e, por último, como inimigo. Verificamos que a maioria dos participantes decide pela generosidade nas situações de amizade e ausência de vínculo. Os entrevistados de 7 a 10 anos, contudo, sugerem que a ação generosa para com um amigo deve ser mais intensa do que para com um desconhecido. Na situação de inimizade, a maioria dos participantes das três idades decide pela ausência de generosidade. Diante dos resultados encontrados, podemos afirmar, portanto, que a ausência de vínculo influencia os juízos da maioria dos participantes das duas primeiras faixas etárias. A inimizade, por sua vez, influencia os juízos da maior parte dos entrevistados das três idades pesquisadas.


In this case study, we researched, in a psychogenetic context, if children and adolescents, when judging if a person must be generous or not towards another, are influenced by the kind of bond (friendship or enmity) existing between those two people or by an absence of a bond (unknown). Weindividually interviewed, thirty students (aged 7, 10 and 13) from a public school in Vitória-ES. As an instrument, we administered a story-dilemma that used a daily school situation in which generosity could be manifested towards a character, initially introduced as a friend, as an unknown person and,afterwards, as an enemy. We verified that the majority of the participants make decisions regarding generosity based on friendship and absence of a bond. The 7 and 10 year olds, however, had a more intense generous action towards a friend than that towards an unknown person. In an enmity situation,the majority of the participants in all three age group showed an absence of generosity. In view of the results, we can affirm that the absence of a bond influences the judgment of the majority of participants in the two first age group. Enmity, on the other hand, influences the judgment of most ofthose interviewed from all three age groups.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Friends/psychology , Interpersonal Relations , Morale
3.
Interação psicol ; 13(2): 299-310, jul.-dez. 2009. Gráficos
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-46277

ABSTRACT

Neste estudo, investigamos, em um contexto psicogenético, se crianças e adolescentes, ao julgarem se uma pessoa deve ou não ser generosa para com outra, são influenciados pelo tipo de vínculo (amizade ou inimizade) existente entre essas duas pessoas ou pela ausência de vínculo (desconhecido). Entrevistamos individualmente 30 alunos de uma escola pública de Vitória-ES, nas faixas etárias de 7, 10 e 13 anos. Utilizamos como instrumento uma história-dilema que trazia uma situação escolar cotidiana em que a generosidade poderia ser manifestada para com um personagem que, inicialmente, foi apresentado como amigo, depois, como desconhecido e, por último, como inimigo. Verificamos que a maioria dos participantes decide pela generosidade nas situações de amizade e ausência de vínculo. Os entrevistados de 7 a 10 anos, contudo, sugerem que a ação generosa para com um amigo deve ser mais intensa do que para com um desconhecido. Na situação de inimizade, a maioria dos participantes das três idades decide pela ausência de generosidade. Diante dos resultados encontrados, podemos afirmar, portanto, que a ausência de vínculo influencia os juízos da maioria dos participantes das duas primeiras faixas etárias. A inimizade, por sua vez, influencia os juízos da maior parte dos entrevistados das três idades pesquisadas (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Friends/psychology , Interpersonal Relations , Morale
4.
Psic rev. psicol. vetor ed ; 9(2): 235-244, jul.-dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-520844

ABSTRACT

Neste estudo, investigamos, em contexto psicogenético, se, para crianças e adolescentes, a ausência de generosidade é merecedora de punição. Participaram desta pesquisa 30 alunos de uma escola pública de Vitória, ES, com 7, 10 e 13 anos de idade. Realizamos entrevistas individuais baseadas em uma história-dilema sobre a ausência de generosidade. Verificamos que a maioria dos participantes sugeriu a conversa, e não a punição, como conseqüência da falta de generosidade. Essa resposta predomina nas três faixas etárias, mas a porcentagem correspondente aumenta em função da idade. Os participantes de 7 anos que não optaram pela punição diferenciaram a ausência de generosidade de transgressões merecedoras de castigo, mas apenas os entrevistados de 10 e 13 anos apresentaram características que evidenciam a especificidade dessa virtude. Ressaltamos, portanto, que a generosidade faz parte do universo moral dos participantes, que, embora considerem sua falta digna de reprovação, não indicam a punição como conseqüência dessa falta.


In this study we investigated, based on a psychogenetic context, if for children and adolescents the absence of generosity should be punished. Thirty students from a public school in Vitória, ES took part on this research, their ages were seven, ten, and thirteen years old. The participants were individually interviewed based on a story-dilemma about the absence of generosity. We found out that the majority of the participants suggested a talking face to face, and not punishment, when detecting the lack of generosity. This answer is predominant on the three age groups, but the correspondent percentage increases as the age also increase. The seven year old participants, who did not opt for punishment, differentiated the absence of generosity from those that the transgressions deserved punishment, but only the interviewees of ten and thirteen years old showed characteristics which made evident the specification of this virtue. We therefore emphasize that generosity is a part of the moral universe of the participants and that, although considering the lack of it reproachable, do not indicate punishment as a consequence.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Moral Development , Punishment
5.
Psic ; 9(2): 235-244, jul.-dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-42477

ABSTRACT

Neste estudo, investigamos, em contexto psicogenético, se, para crianças e adolescentes, a ausência de generosidade é merecedora de punição. Participaram desta pesquisa 30 alunos de uma escola pública de Vitória, ES, com 7, 10 e 13 anos de idade. Realizamos entrevistas individuais baseadas em uma história-dilema sobre a ausência de generosidade. Verificamos que a maioria dos participantes sugeriu a conversa, e não a punição, como conseqüência da falta de generosidade. Essa resposta predomina nas três faixas etárias, mas a porcentagem correspondente aumenta em função da idade. Os participantes de 7 anos que não optaram pela punição diferenciaram a ausência de generosidade de transgressões merecedoras de castigo, mas apenas os entrevistados de 10 e 13 anos apresentaram características que evidenciam a especificidade dessa virtude. Ressaltamos, portanto, que a generosidade faz parte do universo moral dos participantes, que, embora considerem sua falta digna de reprovação, não indicam a punição como conseqüência dessa falta(AU)


In this study we investigated, based on a psychogenetic context, if for children and adolescents the absence of generosity should be punished. Thirty students from a public school in Vitória, ES took part on this research, their ages were seven, ten, and thirteen years old. The participants were individually interviewed based on a story-dilemma about the absence of generosity. We found out that the majority of the participants suggested a talking face to face, and not punishment, when detecting the lack of generosity. This answer is predominant on the three age groups, but the correspondent percentage increases as the age also increase. The seven year old participants, who did not opt for punishment, differentiated the absence of generosity from those that the transgressions deserved punishment, but only the interviewees of ten and thirteen years old showed characteristics which made evident the specification of this virtue. We therefore emphasize that generosity is a part of the moral universe of the participants and that, although considering the lack of it reproachable, do not indicate punishment as a consequence(AU)


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Moral Development , Punishment
6.
Psicol. teor. pesqui ; 24(4): 423-431, out.-dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-43947

ABSTRACT

Este estudo investigou, em contexto psicogenético, que lugar a generosidade ocupa no universo moral de crianças e adolescentes em contraposição à satisfação de um interesse próprio. Foram entrevistados, individualmente, 30 alunos de uma escola pública de Vitória-ES, os quais foram divididos em três grupos de acordo com a faixa etária (7, 10 e 13 anos). Foi utilizada uma história-dilema que trazia um conflito entre a possibilidade de manifestar a generosidade e a oportunidade de satisfazer um interesse próprio. Em todas as faixas etárias pesquisadas, a maioria dos participantes optou pela generosidade em detrimento da satisfação do próprio interesse. A porcentagem dessa resposta na faixa etária de 10 anos, contudo, foi inferior às porcentagens nas demais idades estudadas. Pode-se afirmar, portanto, que a generosidade faz parte do universo moral infantil e adolescente. Este trabalho contribui para a expansão do campo de pesquisas sobre a moralidade e oferece importantes subsídios para propostas de educação moral que contemplem virtudes como a generosidade.(AU)


This study investigated, on a psychogenetic context, the place occupied by generosity in children's and adolescents' moral universe as opposed to the satisfaction of self-interest. Thirty students from a public school at Vitória-ES, divided in three groups, according to their age (7, 10 and 13 years old), were individually interviewed. It was used a story-dilemma which aroused a conflict between the possibility of manifesting generosity and the opportunity of satisfying self-interest. It was verified that, in all age groups, the majority of the participants chose generosity instead of satisfaction of their own self-interest. The percentage of this answer in the 10-year-old age group, however, was inferior to the percentage in the other age groups. It can be affirmed that generosity is a part of the moral universe of children and adolescents. This study contributes to the expansion of research on morality and offers important subsidies to moral education proposals that enhance virtues such as generosity.(AU)


Subject(s)
Morale , Psychology, Child , Moral Development
7.
Psicol. teor. pesqui ; 24(4): 423-431, out.-dez. 2008. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-508887

ABSTRACT

Este estudo investigou, em contexto psicogenético, que lugar a generosidade ocupa no universo moral de crianças e adolescentes em contraposição à satisfação de um interesse próprio. Foram entrevistados, individualmente, 30 alunos de uma escola pública de Vitória-ES, os quais foram divididos em três grupos de acordo com a faixa etária (7, 10 e 13 anos). Foi utilizada uma história-dilema que trazia um conflito entre a possibilidade de manifestar a generosidade e a oportunidade de satisfazer um interesse próprio. Em todas as faixas etárias pesquisadas, a maioria dos participantes optou pela generosidade em detrimento da satisfação do próprio interesse. A porcentagem dessa resposta na faixa etária de 10 anos, contudo, foi inferior às porcentagens nas demais idades estudadas. Pode-se afirmar, portanto, que a generosidade faz parte do universo moral infantil e adolescente. Este trabalho contribui para a expansão do campo de pesquisas sobre a moralidade e oferece importantes subsídios para propostas de educação moral que contemplem virtudes como a generosidade.


This study investigated, on a psychogenetic context, the place occupied by generosity in children's and adolescents' moral universe as opposed to the satisfaction of self-interest. Thirty students from a public school at Vitória-ES, divided in three groups, according to their age (7, 10 and 13 years old), were individually interviewed. It was used a story-dilemma which aroused a conflict between the possibility of manifesting generosity and the opportunity of satisfying self-interest. It was verified that, in all age groups, the majority of the participants chose generosity instead of satisfaction of their own self-interest. The percentage of this answer in the 10-year-old age group, however, was inferior to the percentage in the other age groups. It can be affirmed that generosity is a part of the moral universe of children and adolescents. This study contributes to the expansion of research on morality and offers important subsidies to moral education proposals that enhance virtues such as generosity.


Subject(s)
Morale , Psychology, Child , Moral Development
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