Biomarkers of exposure and effect in a lacertid lizard (Podarcis bocagei Seoane) exposed to chlorpyrifos.

In Europe, reptiles have been recently included in environmental risk-assessment processes for registration of plant-protection products. However, data on toxicity effects of most compounds are lacking. Chlorpyrifos is the most commonly used organophosphorus insecticide worldwide. In the present study, the authors exposed a lacertid lizard, Podarcis bocagei, to sublethal concentrations of chlorpyrifos. Individuals were exposed through spiked food for a period of 20 d (low dose 0.12 mg/kg/d, high dose 1.57 mg/kg/d). After exposure, various biomarkers of exposure and effect were evaluated, including the activities of glutathione S-transferase and enzymes involved in the glutathione redox cycle, glutathione concentrations, activities of esterases, liver and testes histopathologies, as well as locomotory and predatory behavior. The results indicate that sublethal, subchronic exposure to chlorpyrifos can affect P. bocagei in a dose-dependent manner. Adverse effects occurred at both the subindividual and individual levels, including inhibition of carboxylesterases and cholinesterases (ChEs), liver histopathological changes, and altered predatory behaviors. Animals exposed to chlorpyrifos took more time to capture and subdue prey items. The results suggest a link between effects at subindividual levels of organization with those observed at the whole individual level after exposure to environmentally realistic dosages of chlorpyrifos.

Alterações oculares após nebulização com brometo de ipratrópio / Ocular alterations after nebulized ipratropium bromide

Introdução: O brometo de ipratrópio, medicamento derivado da atropina, é bastante utilizado na prática médica, com a finalidade de reduzir o broncoespasmo. Poucos são seus efeitos colaterais, mas pode levar ao desenvolvimento do glaucoma e, conseqüentemente, ao risco de cegueira. O objetivo foi verificar se existe alteração da pressão intra-ocular (PIO), ou da acuidade visual, após nebulização com brometo de ipratrópio, em adultos jovens, sem alteração ocular prévia. Metodologia: Estudo experimental utilizando voluntários saudáveis (alunos do curso de Medicina) que aceitassem participar da pesquisa. Foram excluídos aqueles com alterações oculares previamente identificadas, especialmente hipertensão ocular no exame basal, e cardiopatia grave. Os indivíduos foram submetidos à avaliação da acuidade visual e à medida da PIO, com tonômetro Carl Zeiss AT 020, antes e trinta minutos após a nebulização de uma solução contendo 1mL de brometo de ipratrópio em 5mL de soro fisiológico. As medidas da pressão ocular, antes e após a nebulização, foram comparadas. Resultados: Foram avaliados 60 indivíduos, sendo 51,7% do sexo feminino, com idade variando entre 21 e 33 anos. Excluímos um indivíduo por apresentar PIO inicial elevada. Não houve relato de borramento da visão, xeroftalmia ou alteração da medida da acuidade visual. Todos apresentaram uma PIO dentro da normalidade no exame pós NBZ, não havendo diferença significativa entre as medidas. Conclusão: O uso de brometo de ipratrópio, por meio de nebulização, não apresenta alterações oculares significativas em pacientes jovens sem lesão diagnosticada previamente.