ABSTRACT
A verruga viral representa uma das dermatoses mais prevalentes. O quadro clínico varia de lesão única com cura espontânea até múltiplas lesões recalcitrantes. O sulfato de bleomicina é uma droga de ação citotóxica, aprovada para o tratamento quimioterápico de algumas malignidades. Há mais de 45 anos existem trabalhos demonstrando sua utilidade na dermatologia, em especial na terapia intralesional para verrugas virais, que constitui excelente opção para as lesões em topografias de difícil manejo e para os casos não responsivos a outras abordagens.
Viral warts are one of the most prevalent dermatoses. The clinical picture varies from a single lesion with spontaneous cure to multiple recalcitrant lesions. Bleomycin sulfate is a cytotoxic action drug approved for the chemotherapeutic treatment of some malignancies. There are a number of studies that have been carried out during the last 45 years demonstrating its usefulness in dermatology, especially in intralesional therapy for viral warts, meaning it is an excellent option for lesions in difficult-to-handle topographies and for cases that do not respond to other approaches.
ABSTRACT
Despite being an ancient disease, leprosy remains a public health problem in several countries -particularly in India, Brazil and Indonesia. The current operational guidelines emphasize the evaluation of disability from the time of diagnosis and stipulate as fundamental principles for disease control: early detection and proper treatment. Continued efforts are needed to establish and improve quality leprosy services. A qualified primary care network that is integrated into specialized service and the development of educational activities are part of the arsenal in the fight against the disease, considered neglected and stigmatizing.
Subject(s)
Leprosy/epidemiology , Public Health , Brazil/epidemiology , Disability Evaluation , Humans , Neglected Diseases/epidemiologyABSTRACT
Resumo INTRODUÇÃO: É crescente o número de procedimentos cirúrgicos dermatológicos ambulatoriais em todo mundo. Entretanto, há uma escassez de estudos em complicações pós-operatórias nessa área, especialmente no Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo observacional. Avaliamos cento e quatorze pacientes submetidos a cirurgia dermatológica no Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, no dia da cirurgia, no primeiro dia pós-operatório, nos dias 7, 14 e 30, com objetivo principal de determinar a incidência de complicações pós-operatórias. Em cada visita foi avaliada a presença ou não de complicação e realizada conduta médica específica para tratar a complicação, sem presente. RESULTADOS: Incidência de 9,6% complicações, sendo mais comum infecção, seguida de deiscência de sutura, necrose de enxerto e hematoma. Não houve nenhuma associação significativa entre presença de comorbidade, hábitos, idade, gênero, tipo de cirurgia, sítio cirúrgico, tempo operatório ou tipo de anestesia utilizada com as complicações. DISCUSSÃO: A maioria dos estudos de complicações pósoperatórias em cirurgia dermatológica concentra-se na cirurgia micrográfica de Mohs, com incidência de eventos adversos entre 0,72 a 6%. Neste estudo a complicação mais comum foi a infecção de ferida operatória e nenhum dos pacientes haviam feito uso de antibiótico profilático. Apesar de não haver associação significativa, observamos uma tendência maior de complicações nos pacientes com maior faixa etária, diabéticos, tabagistas e nos submetidos a cirurgia de unha e cirurgia de Mohs. CONCLUSÃO: A cirurgia dermatológica é segura. Neste estudo nenhum dos cento e quatorze pacientes apresentaram eventos adversos graves ou necessidade de internação hospitalar. Descritores: Cirurgia dermatológica; complicações pós-operatórias; Eventos adversos; Dermatologia
