Angioplastia de aorta distal e artérias ilíaca, femoral, poplítea, renal e subclávia: resultados imediatos e tardios / Distal aorta, femoral, poplietal, renal and subclavian percutaneous transluminal angioplasty. early and late results

Estudar os resultados da angioplastia periférica a longo prazo. Entre agosto de 1981 e agosto de 1989 foram aplicadas 33 angioplastias periféricas em 27 pacientes. Houve sucesso em 29 procedimentos, dilataçäo insuficiente em 1 e falha de passagem nos demais 3,2 dos quais submetidos a novo procedimento com modificaçäo técnica ou outra via de acesso, obtendo'se em ambos sucesso. Houve portanto sucesso em 88% dos procedimentos e atingiu'se o objetivo em 25 (93%) dos pacientes. Foram dilatadas 34 obstruçöes, sendo 12 em artéria renal, 12 em ilíaca primitiva; 4 em ilíaca externa, 3 em femoral superficial, 1 em poplítea, 1 em subclávia e, finalmente, 1 em poplítea, 1 em aorta distal. Na evoluçäo, houve uma reestenose de artéria renal, que foi redilatada, 1 oclusäo de ilíaca primitiva representando 9% das dilataçöes de ilíaca primitiva e 6% do total de obstruçöes de ilíacas dilatadas e oclusäo de poplítea. No geral, das 34 obstruçöes dilatadas, tivemos uma patência até de 2 meses de 91%. A angioplastia periférica mostrou-se método efetivo, com alívio sintomático epersistência dos bons resultados a longo prazo

Angioplastia transluminal percutânea da arteria subclávia esquerda em um paciente com síndrome do roubo coronária-subclávia / Percutaneous transluminal angioplasty of left subclavian artery in patient with coronary-subclavian steal syndrome

Os autores apresentam o caso de um paciente submetido a cirurgia de revascularizaçäo miocárdica há 10 anos com anastomose da artéria mamária interna esquerda-artéria coronária descendente anterior e que há cerca de 2 meses voltou a apresentar dor precordial típica progressiva. Foi realizado estudo hemodinâmico que revelou anastomose mamária-coronária patente e lesäo obstrutiva severa da artéria subclávica esquerda, caracterizando-se assim a síndrome do roubo coronária-subclávia. O paciente foi entäo submetido a angioplastia transluminal percutânea da artéria subclávia esquerda com sucesso ocorrendo remissäo dos sintomas. Obteve-se o acompanhamento clínico do paciente, assintomático do ponto de vista cardiológico por 1 ano e 8 meses, quando entäo veio a falecer em decorrência de acidente vascular encefálico. Os autores recomendam atençäo especial as lesöes obstrutivas das artérias subclávias, com a realizaçäo de estudo angiográfico dos troncos supra-aórticos, especialmente naqueles pacientes com doença aterosclerótica difusa e/ou sinais de doença isquêmica cérebro-vascular e dos membros superiores, seja em pacientes que iräo submeter-se a cinecoronariografia e que potencialmente poderäo ter utilizadas as artérias mamárias para revascularizaçäo miocárdica, seja em pacientes submetidos a cirurgia de revascularizaçäo com o uso da artéria mamária e que voltam a apresentar angor e que no reestudo angiográfico mostram a anastomose patente

Angioplastia transluminal percutânea na regiäo da bifurcaçäo aórtica: técnica do duplo baläo / Aortic bifurcation percutaneous transluminal angioplasty: kissing ballon technique

Os autores apresentam um caso bem sucedido de angioplastia transluminal percutânea da regiäo da bifurcaçäo aórtica utilizando a técnica de DUPLO BALAO ('KISSING BALLON') em um paciente com grave doença aterosclerótica difusa, tendo inclusive se submetido a cirurgia de revascularizaçäo miocárdica um ano antes do procedimento. Esta técnica é de execuçäo relativamente simples, segura, durável e tem se mostrado como uma alternativa a ser considerada em relaçäo a cirurgia, especialmente em pacientes com doença aterosclerótica difusa e/ou com complicaçöes clínicas, que implicariam em um risco aumentado em relaçäo ao procedimento cirúrgico

Valvoplastia mitral por via transeptal: resultados e experiência do primeiro ano / Transseptal mitral balloon valvuloplasty: results and experience of the first year

Foram realizados, no período de 6 de julho de 1987 a 24 de agosto de 1988, 9 procedimentos, visando a valvoplastia mitral em 7 pacientes, tendo sido realizada a valvoplastia mitral com sucesso em 4 dos pacientes com importante aumento da área valvar. Em 1 paciente utilizou-se 1 baläo de 20 mm de diâmetro para realizar a valvoplastia enquanto nos 3 outros utilizou-se a técnica de duplo-baläo, utilizando-se 1 baläo de 20 mm e 1 de 15 mm. Em 1 dos pacientes, com valva mitral. Dos 4 pacientes que eram importantemente sintomáticos 3 estäo assintomáticos e o outro, que ficou com insuficiência mitral de moderada a severa permanenceu estacionário do ponto de vista sintomático. Os autores concluem pela eficácia da valvoplastia mitral percutânea no tratamento da estenose mitral, tendo-se obtido aumento significativo da área valvar mitral e manutençäo do resultados obtidos durante a evoluçäo do primeiro ano

PERFUSION FOR MYOCARDIAL REVASCULARIZATION WITHOUT AN ARTIFICIAL OXYGENATOR (New Method to Reduce Surgical Morbidity).

Thirteen patients were submitted to direct myocardial revascularization (saphenous vein graft) without the use of an artificial oxygenator. The perfusion was done by a left ventricle-to-aorta bypass and autogenous oxygenation. Most patients had three grafts implanted plus endarterectomy of the distal right coronary artery. There was one hospital death that was apparently not related to the method used. Perfusion time ranged from 45 minutes to 4 hours. Body temperature during perfusion was kept between 25 and 30 degrees C. Perfusion flow was maintained between 25 to 50 ml per kg of body weight per minute. Ischemic, hypothermic cardiac arrest was employed. We demonstrated for the first time that perfusion for this kind of heart surgery could be done with no artificial oxygenators and, apparently, is safer for the patients. There were no bleeding problems even in perfusions as long as 4 hours. There was no respiratory dysfunction, and artificial respiration was used for only 6 to 12 hours. The patients awoke at the end of surgery with no signs or symptoms of central nervous system damage, and vasopressor drugs were rarely used after surgery. Although the experience is very small, it suggests that many postoperative problems, especially those related to bleeding and respiratory dysfunction may be reduced or eliminated by this new method.