ABSTRACT
Four inactivated vaccines formulated with a bovine herpesvirus tipe 5 (BHV-5) strain isolated from an outbreak of bovine meningoencephalitis in Rio Grande do Sul, Brazil, were administred in forty cattle as to evaluate its immunogenicity. The vaccines A and B used mineral oil and vaccines C and D used aluminum hydroxide (Al2(OH)3) as adjuvant. The titer of the viral suspension used in all vaccines was 10(7.50) TCID50 / 25 mul. Immunostin®, a Mycobacterium derived immunostimulant, was added to vaccines B and D. After receiving three doses of vaccines, at 30 days intervals, only the animals of the groups A (90%) and B (100%) developed significant antibody titers. The responses to these vaccines were adjusted to linear regression, showing that the antiboby titers increased progressively with the number of immunizations. The use of Immunostin® enhanced the immunogenicity of the vaccine with aluminum hidroxide but was ineffective when associated with oil adjuvants. It was concluded that inactivated BHV-5 vaccines prepared with high titer viral suspensions and oil adjuvants induce adequate levels of antibodies in a high proportion of the vaccinees after the third dose.
Quatro vacinas inativadas, produzidas com uma amostra do herpesvírus bovino tipo 5 ( BHV-5) isolada de um surto de meningoencefalite no Rio Grande do Sul, foram administradas em quarenta bovinos visando a avaliar a sua capacidade imunogênica. As vacinas A e B foram formuladas com adjuvante oleoso e as vacinas C e D com hidróxido de alumínio [ Al2 (OH)3] . O título da suspensão viral utilizada nas vacinas foi de 10(7,5) DICT 50 / 25miL. Immunostin®, um imunoestimulante derivado de Mycobacterium, foi adicionado às vacinas B e D. Após receberem três doses de vacina com intervalos de 30 dias, somente os animais dos grupos A (90%) e B (100%) desenvolveram uma resposta sorológica significativa. As respostas sorológicas às vacinas A e B foram ajustadas por regressão linear, demonstrando que os títulos de anticorpos aumentaram significativamente à medida que foram repetindo-se as aplicações das vacinas. O Immunostin® potencializou a capacidade imunogênica da vacina D mas, aparentemente, não foi eficiente na vacina B. Concluiu-se que as vacinas inativadas, produzidas a partir de suspensões virais de BHV-5 com títulos altos e com adjuvante oleoso induzem a produção de níveis consideráveis de anticorpos neutralizantes em mais de 80% dos animais vacinados após a terceira dose.
ABSTRACT
Four inactivated vaccines formulated with a bovine herpesvirus tipe 5 (BHV-5) strain isolated from an outbreak of bovine meningoencephalitis in Rio Grande do Sul, Brazil, were administred in forty cattle as to evaluate its immunogenicity. The vaccines A and B used mineral oil and vaccines C and D used aluminum hydroxide (Al2(OH)3) as adjuvant. The titer of the viral suspension used in all vaccines was 10(7.50) TCID50 / 25 mul. Immunostin®, a Mycobacterium derived immunostimulant, was added to vaccines B and D. After receiving three doses of vaccines, at 30 days intervals, only the animals of the groups A (90%) and B (100%) developed significant antibody titers. The responses to these vaccines were adjusted to linear regression, showing that the antiboby titers increased progressively with the number of immunizations. The use of Immunostin® enhanced the immunogenicity of the vaccine with aluminum hidroxide but was ineffective when associated with oil adjuvants. It was concluded that inactivated BHV-5 vaccines prepared with high titer viral suspensions and oil adjuvants induce adequate levels of antibodies in a high proportion of the vaccinees after the third dose.
Quatro vacinas inativadas, produzidas com uma amostra do herpesvírus bovino tipo 5 ( BHV-5) isolada de um surto de meningoencefalite no Rio Grande do Sul, foram administradas em quarenta bovinos visando a avaliar a sua capacidade imunogênica. As vacinas A e B foram formuladas com adjuvante oleoso e as vacinas C e D com hidróxido de alumínio [ Al2 (OH)3] . O título da suspensão viral utilizada nas vacinas foi de 10(7,5) DICT 50 / 25miL. Immunostin®, um imunoestimulante derivado de Mycobacterium, foi adicionado às vacinas B e D. Após receberem três doses de vacina com intervalos de 30 dias, somente os animais dos grupos A (90%) e B (100%) desenvolveram uma resposta sorológica significativa. As respostas sorológicas às vacinas A e B foram ajustadas por regressão linear, demonstrando que os títulos de anticorpos aumentaram significativamente à medida que foram repetindo-se as aplicações das vacinas. O Immunostin® potencializou a capacidade imunogênica da vacina D mas, aparentemente, não foi eficiente na vacina B. Concluiu-se que as vacinas inativadas, produzidas a partir de suspensões virais de BHV-5 com títulos altos e com adjuvante oleoso induzem a produção de níveis consideráveis de anticorpos neutralizantes em mais de 80% dos animais vacinados após a terceira dose.
ABSTRACT
Bovino leukaemia virus (BLV) is the causative agent of tvo related conditions in cattle: the lymphosarcoma, common neoplastic disease of cattle, and persistent lymphocytosis, a benign proliferation of lymphoide cells. The identification of BLV in 1969 and the subsequent development of sensitive serological techniques allowed the recognition that infections of BLV are prevalent in many countries, especially in dairy cattle. Because of there 's no effective therapy or vaccine, the investigations concentrate on modes of transmission and the development of control and prevention programmes. This paper reviews the BLV, as to their modes of infection, clinical disease and laboratory diagnosis and also describes measures which the owner may take to prevent or control the dissemination of the virus in the herd.
O vírus da leucose bovina (BLV) é o agente causal de duas condições clínicas relacionadas aos bovinos: o linfossarcorma, doença neoplásica comum no gado adulto, e linfocitose persistente, proliferação benigna das células linfóides. A identificação do BLV em 1969 e o subseqüente desenvolvimento de técnicas sorológicas sensíveis permitiram o reconhecimento da infecção como prevalente em muitos países, principalmente no gado leiteiro. Devido a inexistência de tratamento ou de uma vacina eficaz, as pesquisas concentram-se nos modos de transmissão e no desenvolvimento de programas de controle e prevenção da infecção. Este trabalho faz uma revisão bibliográfica sobre o BLV, incluindo modos de infecção, sinais clínicos e diagnóstico laboratorial, além de descrever medidas que o produtor deve seguir para prevenir ou controlar a disseminação do vírus no rebanho.
ABSTRACT
Bovino leukaemia virus (BLV) is the causative agent of tvo related conditions in cattle: the lymphosarcoma, common neoplastic disease of cattle, and persistent lymphocytosis, a benign proliferation of lymphoide cells. The identification of BLV in 1969 and the subsequent development of sensitive serological techniques allowed the recognition that infections of BLV are prevalent in many countries, especially in dairy cattle. Because of there 's no effective therapy or vaccine, the investigations concentrate on modes of transmission and the development of control and prevention programmes. This paper reviews the BLV, as to their modes of infection, clinical disease and laboratory diagnosis and also describes measures which the owner may take to prevent or control the dissemination of the virus in the herd.
O vírus da leucose bovina (BLV) é o agente causal de duas condições clínicas relacionadas aos bovinos: o linfossarcorma, doença neoplásica comum no gado adulto, e linfocitose persistente, proliferação benigna das células linfóides. A identificação do BLV em 1969 e o subseqüente desenvolvimento de técnicas sorológicas sensíveis permitiram o reconhecimento da infecção como prevalente em muitos países, principalmente no gado leiteiro. Devido a inexistência de tratamento ou de uma vacina eficaz, as pesquisas concentram-se nos modos de transmissão e no desenvolvimento de programas de controle e prevenção da infecção. Este trabalho faz uma revisão bibliográfica sobre o BLV, incluindo modos de infecção, sinais clínicos e diagnóstico laboratorial, além de descrever medidas que o produtor deve seguir para prevenir ou controlar a disseminação do vírus no rebanho.
ABSTRACT
Three procedures for the control of bovine leukemia vírus infection (BLV) were evaluated: a) elimination of seropositive animals: b) segregation of animals into seropositive and seronegative groups: c) combined management and use of strict procedures to minimize viral transmission. The first serological testing in eight dairy farms demonstrated a prevalence ranging of 2.5% (1/40) to 58.1% (18/31). Two farms with a low prevalence ( 10%) decided to cull the seropositive animals. In one of these farms, the culting of positive animals resulted in eradication of the infection, demonstrated by the absence of seropositive reactors in the following tests. In the second farm, where the only seropositive animal was kept in the herd, the incidence reached 20% (3/15) in a six months period. The culling of the reactors in farms with low levels of infection seemed to be the most efficient procedure for eradication the infection. Segregation of reactors and negative animals into two groups was adopted in one farm, where only one animal seroconverted during the experiment, resulting in an incidence of 4.5% (1/22). The farms where a combined management was adopted presented a incidence ranging between 2.6% (1/38) and 50% (4/8). These resulls suggested that this procedure woutd require a longer period of observation in order to evaluate its efficacy. It has been possible to obtain seronegative offspring from positive dams when a substitutive or heat-inactivated milk was used. The reduction of the level of infection in a herd, without immediately culling the infected animals may be possible by replacing older animais with heifers bom in the samefarm.
Foram avaliadas três alternativas de controle da infecção pelo vírus da Leucose Bovina: a) eliminação dos animais soropositivos: b) segregação dos animais soropositivos: c) manejo misto dos animais, com adoção de medidas recomendadas para evitar a transmissão do vírus. O primeiro teste sorológico realizado em oito propriedades leiteiras revelou a presença da infecção com índices que variaram entre 2,5% (1/40) e 58,1% (18/31). Duas propriedades com baixo nível de infecção inicial ( 10%) optaram pela eliminação total dos animais positivos. Uma dessas propriedades apresentou resultados imediatos, com taxa de incidência nula (0/39) durante o período de doze meses, enquanto a outra, que não eliminou prontamente o animal positivo, apresentou incidência de 20,0% (3/15) no mesmo período. A eliminação dos animais reagentes, nas propriedades que apresentaram um baixo nível de infecção, demonstrou ser uma forma eficiente para a erradicação da infecção. A segregação dos animais soropositivos, com a formação de dois rebanhos, foi implantada em uma propriedade, onde apenas um animal soroconverteu durante o experimento, observando-se uma incidência de 4,5% (1/22) ao final do estudo. As propriedades que adotaram o programa de controle através do manejo misto de animais infectados e não infectados apresentaram resultados muito variados, demostrando índices de soroconversão entre 2,6% (1/38) a 50,0% (4/8), indicando que esse tipo de controle necessitaria de um tempo maior para alcançar os objetivos. Foi possível a obtenção de descendentes soronegativos através da substituição ou motivação pelo calor do leite materno administrado aos torneiros. A redução dos níveis de infecção em um rebanho, sem a necessidade do descarte imediato dos animais infectados, é possível a partir da substituição de ventres pelas novilhas da própria granja.
ABSTRACT
Three procedures for the control of bovine leukemia vírus infection (BLV) were evaluated: a) elimination of seropositive animals: b) segregation of animals into seropositive and seronegative groups: c) combined management and use of strict procedures to minimize viral transmission. The first serological testing in eight dairy farms demonstrated a prevalence ranging of 2.5% (1/40) to 58.1% (18/31). Two farms with a low prevalence ( 10%) decided to cull the seropositive animals. In one of these farms, the culting of positive animals resulted in eradication of the infection, demonstrated by the absence of seropositive reactors in the following tests. In the second farm, where the only seropositive animal was kept in the herd, the incidence reached 20% (3/15) in a six months period. The culling of the reactors in farms with low levels of infection seemed to be the most efficient procedure for eradication the infection. Segregation of reactors and negative animals into two groups was adopted in one farm, where only one animal seroconverted during the experiment, resulting in an incidence of 4.5% (1/22). The farms where a combined management was adopted presented a incidence ranging between 2.6% (1/38) and 50% (4/8). These resulls suggested that this procedure woutd require a longer period of observation in order to evaluate its efficacy. It has been possible to obtain seronegative offspring from positive dams when a substitutive or heat-inactivated milk was used. The reduction of the level of infection in a herd, without immediately culling the infected animals may be possible by replacing older animais with heifers bom in the samefarm.
Foram avaliadas três alternativas de controle da infecção pelo vírus da Leucose Bovina: a) eliminação dos animais soropositivos: b) segregação dos animais soropositivos: c) manejo misto dos animais, com adoção de medidas recomendadas para evitar a transmissão do vírus. O primeiro teste sorológico realizado em oito propriedades leiteiras revelou a presença da infecção com índices que variaram entre 2,5% (1/40) e 58,1% (18/31). Duas propriedades com baixo nível de infecção inicial ( 10%) optaram pela eliminação total dos animais positivos. Uma dessas propriedades apresentou resultados imediatos, com taxa de incidência nula (0/39) durante o período de doze meses, enquanto a outra, que não eliminou prontamente o animal positivo, apresentou incidência de 20,0% (3/15) no mesmo período. A eliminação dos animais reagentes, nas propriedades que apresentaram um baixo nível de infecção, demonstrou ser uma forma eficiente para a erradicação da infecção. A segregação dos animais soropositivos, com a formação de dois rebanhos, foi implantada em uma propriedade, onde apenas um animal soroconverteu durante o experimento, observando-se uma incidência de 4,5% (1/22) ao final do estudo. As propriedades que adotaram o programa de controle através do manejo misto de animais infectados e não infectados apresentaram resultados muito variados, demostrando índices de soroconversão entre 2,6% (1/38) a 50,0% (4/8), indicando que esse tipo de controle necessitaria de um tempo maior para alcançar os objetivos. Foi possível a obtenção de descendentes soronegativos através da substituição ou motivação pelo calor do leite materno administrado aos torneiros. A redução dos níveis de infecção em um rebanho, sem a necessidade do descarte imediato dos animais infectados, é possível a partir da substituição de ventres pelas novilhas da própria granja.
ABSTRACT
Rectal temperatures of normal rabbits inoculated with different dilutions of a vaccine prepared with Chinese-Porto Alegre (CPA) strain of classical swine fever virus, were evaluated under 3 different environmental temperatures. Temperatures of normal un-vaccinated rabbits increased significantly when environmental temperature increased (P 0.001). At environmental temperatures of 12.82 ± 1.29°C, 20.65 ± 1.79°C, and 28.24 ± 2.09°C me mean rectal temperatures were 39.53°C, 39.65°C and 39.92°C, respectively. Temperatures of me vaccinated rabbits also increased significantly when environmental temperature increased (P 0.001), but did not vary with different vaccine dilutions. At environmental temperatures of 12.82 ± 1.29°C, 20.65 ±1.79°C and 28.24 ± 2.09°C, the mean higher rectal temperature were 41.17°C, 41.24°C and 41.47°C, respectively. Within a 95% confidence interval was determined that, under the 3 environmental temperatures, the rectal temperatures equal to 40.60°C, 40.67°C and 40.90°C or higher, indicated a thermal reaction to the vaccine. In vaccinated rabbits, the mean thermic rise was of 1.59°C and there were no significant differences at different environmental temperatures or virus dilutions. Within a 95% confidence interval was determined that a rise of 1.06°C or higher indicated a specific reaction to the vaccine. The rise in temperature started 24 hours after the inoculation. This time was delayed when virus dilutions decreased (P 0.001), but did not vary with different environmental temperatures. The sensitivity and specificity of the thermic reaction was evaluated by the challenge test. By regression analysis was concluded that a temperature of 40.6°C, associated with a rise in at least 1.06°C, could be considered a specific reaction of the rabbits to the CPA strain.
Foram avaliadas a temperatura normal do coelho e sua reação térmica após inoculação com a amostra Chinesa Porto Alegre (CPA) do vírus da Peste Suína Clássica (PSC), sob três condições de temperatura ambiental. Os resultados mostraram que a temperatura normal do coelho aumenta com a elevação da temperatura ambiental (P 0,001). As médias das temperaturas normais dos coelhos foram de 39,53°C; 39,65°C e 39,92°C, nas temperaturas ambientais de 12,82 ± 1,29°C; 20,65 ± 1,79°C e 28,24 ± 2,09°C respectivamente. Os coelhos inoculados tiveram seu pique térmico também aumentado com a elevação da temperatura ambiental (P 0,001), mas não sofreram influência da diluição do vírus. As médias dos piques térmicos observados foram de 41,17°C; 41,24°C e 41,47°C. Para um intervalo de confiança de 95%, estabeleceram-se as temperaturas de 40,60°C; 40,67°C e 40,90°C como limites, a partir dos quais a reação térmica foi considerada específica, em cada uma das temperaturas ambientais utilizadas. A elevação térmica não sofreu influência da temperatura ambiental nem da diluição do vírus, apresentando uma média global de 1,59°C. Para um intervalo de confiança a nível de 95%, estabeleceu-se o limite de 1,06°C como o mínimo de elevação térmica para uma reação específica. O pique térmico iniciou a partir de 24h após inoculação. Seu início foi retardado com o aumento da diluição do vírus (P 0,001), mas não com a temperatura ambiental. A sensibilidade e especificidade da reação térmica foi avaliada pelo teste de desafio. A análise de regressão permitiu concluir que um pique térmico mínimo de 40,6°C, associado a uma elevação térmica mínima de 1,06°C, pode ser considerada reação específica dos coelhos inoculados com a amostra CPA.
ABSTRACT
Rectal temperatures of normal rabbits inoculated with different dilutions of a vaccine prepared with Chinese-Porto Alegre (CPA) strain of classical swine fever virus, were evaluated under 3 different environmental temperatures. Temperatures of normal un-vaccinated rabbits increased significantly when environmental temperature increased (P 0.001). At environmental temperatures of 12.82 ± 1.29°C, 20.65 ± 1.79°C, and 28.24 ± 2.09°C me mean rectal temperatures were 39.53°C, 39.65°C and 39.92°C, respectively. Temperatures of me vaccinated rabbits also increased significantly when environmental temperature increased (P 0.001), but did not vary with different vaccine dilutions. At environmental temperatures of 12.82 ± 1.29°C, 20.65 ±1.79°C and 28.24 ± 2.09°C, the mean higher rectal temperature were 41.17°C, 41.24°C and 41.47°C, respectively. Within a 95% confidence interval was determined that, under the 3 environmental temperatures, the rectal temperatures equal to 40.60°C, 40.67°C and 40.90°C or higher, indicated a thermal reaction to the vaccine. In vaccinated rabbits, the mean thermic rise was of 1.59°C and there were no significant differences at different environmental temperatures or virus dilutions. Within a 95% confidence interval was determined that a rise of 1.06°C or higher indicated a specific reaction to the vaccine. The rise in temperature started 24 hours after the inoculation. This time was delayed when virus dilutions decreased (P 0.001), but did not vary with different environmental temperatures. The sensitivity and specificity of the thermic reaction was evaluated by the challenge test. By regression analysis was concluded that a temperature of 40.6°C, associated with a rise in at least 1.06°C, could be considered a specific reaction of the rabbits to the CPA strain.
Foram avaliadas a temperatura normal do coelho e sua reação térmica após inoculação com a amostra Chinesa Porto Alegre (CPA) do vírus da Peste Suína Clássica (PSC), sob três condições de temperatura ambiental. Os resultados mostraram que a temperatura normal do coelho aumenta com a elevação da temperatura ambiental (P 0,001). As médias das temperaturas normais dos coelhos foram de 39,53°C; 39,65°C e 39,92°C, nas temperaturas ambientais de 12,82 ± 1,29°C; 20,65 ± 1,79°C e 28,24 ± 2,09°C respectivamente. Os coelhos inoculados tiveram seu pique térmico também aumentado com a elevação da temperatura ambiental (P 0,001), mas não sofreram influência da diluição do vírus. As médias dos piques térmicos observados foram de 41,17°C; 41,24°C e 41,47°C. Para um intervalo de confiança de 95%, estabeleceram-se as temperaturas de 40,60°C; 40,67°C e 40,90°C como limites, a partir dos quais a reação térmica foi considerada específica, em cada uma das temperaturas ambientais utilizadas. A elevação térmica não sofreu influência da temperatura ambiental nem da diluição do vírus, apresentando uma média global de 1,59°C. Para um intervalo de confiança a nível de 95%, estabeleceu-se o limite de 1,06°C como o mínimo de elevação térmica para uma reação específica. O pique térmico iniciou a partir de 24h após inoculação. Seu início foi retardado com o aumento da diluição do vírus (P 0,001), mas não com a temperatura ambiental. A sensibilidade e especificidade da reação térmica foi avaliada pelo teste de desafio. A análise de regressão permitiu concluir que um pique térmico mínimo de 40,6°C, associado a uma elevação térmica mínima de 1,06°C, pode ser considerada reação específica dos coelhos inoculados com a amostra CPA.
ABSTRACT
SUMMARY The efficacy of three different formulations of vaccines against Aujeszky's disease was tested. Vacine I was formulated with antigen in oil, simple emulsion; vaccine II in oil, with a coadjuvam of cell immunity; vaccine III with the antigen plus DEAE-dextran (DEAE-d) as the adjuvant. Efficacy tests were conducted in 48 piglets, Landrace and Large White, divided in four groups of 12 animais. Each vaccine was applied in one group and another served as the control group. The piglets received two doses of 1ml of the vaccines, intramuscular, with 15 days interval. Twenty-one days after the second shot, the piglets were challenged with crescent doses of the vírus, log 10/ml (6.25, 7.25. 8.25 for the vaccinated and 4.25, 5.25, 6.25 for the controls) and four animais per dilution. The three vaccines conferred protection against the different concentrations of virus utilized: vaccine I protected 96.1%; vaccine II 90.9% and vaccine III protected 83.3%. The differences were statistically analyzed and not significant (p 0.05). The animais in the control group presented the clinical symptons of Aujeszky's disease although they had the smallest dose in the challenge test. There were also four tests conducted with rabbits and none of the vaccines conferred protection to them.
RESUMO Foi testada a eficiência de três diferentes formulações de vacina contra a doença de Aujeszky (DA). A vacina I foi formulada com antígeno em óleo com emulsão simples; a vacina II em óleo, acrescida de coadjuvante de imunidade celular e a vacina III constituída de antígeno e DEAE-dextran (DEAE-D) como adjuvante. Os testes de eficiência foram conduzidos em 48 leitões das raças Landrace e Large White, divididos em quatro grupos de 12 animais. Cada vacina foi aplicada em um grupo, ficando um como testemunha. Os leitões receberam duas doses de vacina no volume de 1ml, via intramuscular, com intervalo de 15 dias. Vinte e um dias após a segunda dose, foram desafiados com doses crescentes de vírus, log 10/ml (6,25; 7,25 e 8,25 para os vacinados e 4,25; 5,25 e 6,25 para os testemunhas) em 4 animais por diluição. As três vacinas conferiram proteção frente às diferentes concentrações de vírus utilizadas. A vacina l protegeu 96,1%, a vacina II, 90,9% e vacina III, protegeu 83,3%. Essas diferenças analisadas estatisticamente (p 0,05) não foram significativas. Os animais do lote testemunha, adoeceram com o quadro da DA, apesar da menor dose de desafio. Foram realizados quatro testes em coelhos. Nenhuma das três vacinas conferiu proteção aos coelhos.
ABSTRACT
SUMMARY The efficacy of three different formulations of vaccines against Aujeszky's disease was tested. Vacine I was formulated with antigen in oil, simple emulsion; vaccine II in oil, with a coadjuvam of cell immunity; vaccine III with the antigen plus DEAE-dextran (DEAE-d) as the adjuvant. Efficacy tests were conducted in 48 piglets, Landrace and Large White, divided in four groups of 12 animais. Each vaccine was applied in one group and another served as the control group. The piglets received two doses of 1ml of the vaccines, intramuscular, with 15 days interval. Twenty-one days after the second shot, the piglets were challenged with crescent doses of the vírus, log 10/ml (6.25, 7.25. 8.25 for the vaccinated and 4.25, 5.25, 6.25 for the controls) and four animais per dilution. The three vaccines conferred protection against the different concentrations of virus utilized: vaccine I protected 96.1%; vaccine II 90.9% and vaccine III protected 83.3%. The differences were statistically analyzed and not significant (p 0.05). The animais in the control group presented the clinical symptons of Aujeszky's disease although they had the smallest dose in the challenge test. There were also four tests conducted with rabbits and none of the vaccines conferred protection to them.
RESUMO Foi testada a eficiência de três diferentes formulações de vacina contra a doença de Aujeszky (DA). A vacina I foi formulada com antígeno em óleo com emulsão simples; a vacina II em óleo, acrescida de coadjuvante de imunidade celular e a vacina III constituída de antígeno e DEAE-dextran (DEAE-D) como adjuvante. Os testes de eficiência foram conduzidos em 48 leitões das raças Landrace e Large White, divididos em quatro grupos de 12 animais. Cada vacina foi aplicada em um grupo, ficando um como testemunha. Os leitões receberam duas doses de vacina no volume de 1ml, via intramuscular, com intervalo de 15 dias. Vinte e um dias após a segunda dose, foram desafiados com doses crescentes de vírus, log 10/ml (6,25; 7,25 e 8,25 para os vacinados e 4,25; 5,25 e 6,25 para os testemunhas) em 4 animais por diluição. As três vacinas conferiram proteção frente às diferentes concentrações de vírus utilizadas. A vacina l protegeu 96,1%, a vacina II, 90,9% e vacina III, protegeu 83,3%. Essas diferenças analisadas estatisticamente (p 0,05) não foram significativas. Os animais do lote testemunha, adoeceram com o quadro da DA, apesar da menor dose de desafio. Foram realizados quatro testes em coelhos. Nenhuma das três vacinas conferiu proteção aos coelhos.