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1.
RBM rev. bras. med ; RBM rev. bras. med;58(11): 867-874, nov. 2001. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-319660

ABSTRACT

A terapêutica com a aspirina proporciona benefícios reais conclusivos na fase aguda do infarto do miocárdio em evoluçäo, porém näo foi demonstrada em qualquer estudo uma evidência objetiva do benefício a partir do uso a longo prazo da aspirina após infarto agudo do miocárdio (IAM). Este estudo multicêntrico, o estudo JAMIS - Japanese Antiplatelets Myocardial Infarction Study, foi realizado a fim de demonstrar se a aspirina ou o trapidil poderia melhorar a evoluçäo clínica em comparaçlo com a ausência de antiplaquetários em pacientes pós-infarto. O estudo foi um ensaio multicêntrico, controlado, randomizado, de mmodalidade aberta de 81 mg/dia de aspirina, 300 mg/dia de trapidil e ausência de antiplaquetários em pacientes portadores de IAM internados no período de um mês após o início dos sintomas. Foram incluídos 723 pacientes em 70 hospitais de 18 prefeituras do japäo; 250 foram alocados por randomizaçäo para tratamento com 81 mg de aspirina (grupo aspirina), 243 para o tratamento com o trapidil (grupo trapidil) e 230 näo receberam agentes antiplaquetários. O período médio de acompanhamento foi de 475 dias. Este estudo demonstrou que o uso a longo prazo da aspirina, na dose de 81 mg/dia, reduziu a incidência de recidiva de IAM em comparaçäo com o grupo que näo recebeu antiplaquetários após IAM e que o trapidil também reduziu a ocorrência de infarto em comparaçäo com o grupo que näo recebeu antiplaquetários, porém a diferença näo foi significante. Foi reduzida a incidência de eventos cardiovasculares incluindo óbito cardiovascular, reinfarto, angina instável näo controlada, necessitando de internaçäo hospitalar, bem como acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico näo fatal no grupo que recebeu 300 mg de trapidil ao dia em comparaçäo com o grupo que näo recebeu antiplaquetários. O uso de 81 mg/dia de aspirina praticamente näo proporcionou benefício em comparaçäo com a ausência de terapêutica com antiplaquetários na incidência de eventos cardiovasculares. Em conclusäo, a aspirina em dose baixa efetivamente preveniu a recidiva de IAM em pacientes pós-infarto após trombólise ou angioplastia coronária quando utilizada durante longo prazo. Adicionalmente, o uso a longo prazo do trapidil acarretou uma reduçäo significante na incidência de eventos cardiovasculares.(au)


Subject(s)
Humans , Aspirin , Myocardial Infarction/complications , Myocardial Infarction/drug therapy , Trapidil
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