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2.
Article in Portuguese | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456924

ABSTRACT

Introdução: Apesar de apresentar-se rara em cães e gatos, a atresia anal é, dentre as anomalias ano-retais congênitas, a de maior incidência. Consiste em uma deformidade da abertura anal e reto terminal, o que resulta em fechamento da saída anal e/ou em via anormal das fezes por meio da vagina ou uretra. Essa anomalia é classificada em quatro tipos, sendo que no tipo IV o reto cranial termina como uma bolsa cega no interior do canal pélvico e há uma comunicação persistente entre o reto e a vagina (fístula reto vaginal). Como sinais clínicos observam-se tenesmo, obstipação, expulsão de conteúdo fecal aquoso pela vagina ou uretra associado à ausência do orifício anal e eritema perivulvar. Esses sinais tornam-se visíveis nos primeiros dias de vida do neonato, pois a retenção fecal e a distensão abdominal associadas à desconforto, levam a um quadro de anorexia e apatia. O diagnóstico baseia-se no exame clínico e radiográfi co e o tratamento consiste em intervenção cirúrgica. O prognóstico, contudo, é desfavorável e a mortalidade cirúrgica é elevada, devido à idade do paciente aliada à sua má condição física, as quais aumentam os riscos anestésicos e cirúrgicos. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de fístula reto vaginal associada à atresia anal.Caso: Um canino, fêmea, com quarenta dias de idade, sem raça definida, foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias UFPel,

3.
Article in Portuguese | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456932

ABSTRACT

Introdução: O pneumotórax é o acúmulo de ar entre as pleuras parietal e visceral, que ocasiona o aumento da pressão intratorácica, levando ao colapso pulmonar, alterando a relação da ventilação-perfusão e do retorno venoso, levando à hipóxia por aumento do shunt pulmonar. Pode ser iatrogênico, espontâneo ou traumático, classificando-se também em fechado ou aberto conforme sua etiofisiopatogenia. Estudos recentes referem uma incidência de pneumotórax entre 13 a 50% em cães vítimas de trauma torácico. Os mecanismos fisiopatológicos em traumas ocorrem por descontinuidade na parede torácica e pelo aumento da pressão nas vias respiratórias, com consequente barotrauma e ruptura alveolar, reduzindo a capacidade de expansão pulmonar e dificultando a respiração, ocasionando angústia respiratória. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de pneumotórax traumático.Caso: Um cão SRD foi encaminhado a uma clínica particular em Pelotas, devido ao atropelamento por veiculo motorizado. Após realização do exame clinico, observou-se taquicardia (190bpm) e taquipnéia (50mrm). O paciente encontrava-se assustado, em vista do estado de choque devido ao trauma, sem demais alterações evidenciadas no exame neurológico. Prosseguiu-se para a radiografia torácica no plano lateral e ventrodorsal, não sendo visualizados sinais de lesão tecidual ou fraturas, evidenciando apenas pulmão congesto. Após alguma

4.
Article in Portuguese | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456937

ABSTRACT

Introdução: A capecitabina é um antimetabólito usado no tratamento do câncer em humanos. Sendo um pró-fármaco, é convertido em fluoruracila (5-FU) dentro do tumor, minimizando a exposição dos tecidos sadios ao 5-FU sistêmico. No organismo, o 5-FU ocupa o lugar da pirimidina e interfere com as enzimas envolvidas na síntese de DNA, inibindo o crescimento das células tumorais. A medicação possui reações adversas, podendo provocar infarto do miocárdio, diarréia, anemia, neutropenia, trombocitopenia e hiperbilirrubinemia. O objetivo do trabalho foi relatar um caso de intoxicação por capecitabina em um canino, sabendo-se que este tipo de intoxicação deve sempre ser considerado como emergencial.Caso: Um cão Yorkshire, de 9 anos de idade, foi encaminhado para atendimento veterinário a uma clínica, devido a ingestão acidental de capecitabina (500mg). Segundo o proprietário, o paciente começou a apresentar prostração e abulia repentina. Ao exame clínico do paciente, verificou-se bradipneia, taquicardia, mucosas cianóticas, TPC maior que 2 segundos, hipotermia (36,3C), extremidades frias e nível de consciência caracterizado como estupor. Estabilizou-se o paciente com fluido e oxigenioterapia; administrando-se antiarrítmico e fármacos vasoativos, além de fornecer aquecimento prévio. Após, coletou-se sangue, observando-se anemia arregenerativa grave, com hematócrito diminuído (11%), neutro

5.
Article in Portuguese | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456938

ABSTRACT

Introdução: Os acidentes causados por insetos da ordem Hymenoptera, são frequentes em animais domésticos, mas raramente relatados na literatura. Pacientes atacados por abelhas podem apresentar reação de hipersensibilidade por apenas uma picada (reação alérgica), por poucas (reação tóxica local) ou por muitas (reação tóxica sistêmica). A reação sistêmica (anafilaxia) é uma reação alérgica aguda grave, de início súbito e evolução rápida, potencialmente fatal. Caracteriza-se pela formação de anticorpos específicos IgE que sensibilizam mastócitos e basófilos, os quais desgranulam e liberam mediadores químicos responsáveis pelas manifestações clínicas na pele, trato gastrointestinal, aparelho respiratório, sistema cardiovascular e sistema nervoso central. Vômito, diarreia, sinais de choque e dispneia, que ocorrem em decorrência da síndrome da angústia respiratória e crise hemolítica intravascular, constituem-se nos sinais clínicos mais observados. O diagnóstico baseia-se no exame clínico e no histórico característico dos sinais abruptos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de anafilaxia em cão por picada de abelhas.Caso: Um canino macho SRD, com cinco anos de idade, foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFPel, com histórico de ter sido atacado por um enxame de abelhas. No exame clínico, observou-se que o paciente apresentava inúmeras abelhas pelo corpo, com er

6.
Article in Portuguese | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1456956

ABSTRACT

Introdução: Botulismo é uma toxinfecção que ocorre pela ingestão de uma toxina produzida pelo Clostridium botulinum, sendo caracterizada principalmente pela paralisia fl ácida da musculatura esquelética. A doença é observada principalmente em ruminantes, equinos e aves, e sua ocorrência no cão é considerada rara, sendo que os casos naturais nessa espécie têm sido atribuídos à ingestão de carne deteriorada ou crua. Os sinais clínicos incluem paralisia progressiva e ascendente do neurônio motor inferior, fraqueza, perda tônus muscular e reflexos espinhais, podendo ocorrer diminuição dos refl exos de deglutição, salivação excessiva, constipação intestinal e megaesôfago. A morte pode resultar da paralisia respiratória, quando envolve musculatura intercostal e diafragmática. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de botulismo em cão, evidenciando a correlação de megaesôfago como sinal secundário à toxinfecção.Caso: Um cão SRD, de quatro anos, com 4 kg, foi encaminhado a uma clínica em Pelotas-RS, devido aos sinais de fraqueza muscular - não deambulava, apresentava anorexia e dispneia. Na anamnese, o foi relatado que o cão havia fugido, sendo encontrado caído no chão, consciente e movimentando a cauda. No exame clínico, observou-se frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 11mrm com dispneia, verificando-se quadriplegia, paresia e paralisia flácida e midr

7.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-480230

ABSTRACT

Introdução: Botulismo é uma toxinfecção que ocorre pela ingestão de uma toxina produzida pelo Clostridium botulinum, sendo caracterizada principalmente pela paralisia fl ácida da musculatura esquelética. A doença é observada principalmente em ruminantes, equinos e aves, e sua ocorrência no cão é considerada rara, sendo que os casos naturais nessa espécie têm sido atribuídos à ingestão de carne deteriorada ou crua. Os sinais clínicos incluem paralisia progressiva e ascendente do neurônio motor inferior, fraqueza, perda tônus muscular e reflexos espinhais, podendo ocorrer diminuição dos refl exos de deglutição, salivação excessiva, constipação intestinal e megaesôfago. A morte pode resultar da paralisia respiratória, quando envolve musculatura intercostal e diafragmática. Assim, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de botulismo em cão, evidenciando a correlação de megaesôfago como sinal secundário à toxinfecção.Caso: Um cão SRD, de quatro anos, com 4 kg, foi encaminhado a uma clínica em Pelotas-RS, devido aos sinais de fraqueza muscular - não deambulava, apresentava anorexia e dispneia. Na anamnese, o foi relatado que o cão havia fugido, sendo encontrado caído no chão, consciente e movimentando a cauda. No exame clínico, observou-se frequência cardíaca de 110 bpm, frequência respiratória de 11mrm com dispneia, verificando-se quadriplegia, paresia e paralisia flácida e midr

8.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-475702

ABSTRACT

Introdução: Os acidentes causados por insetos da ordem Hymenoptera, são frequentes em animais domésticos, mas raramente relatados na literatura. Pacientes atacados por abelhas podem apresentar reação de hipersensibilidade por apenas uma picada (reação alérgica), por poucas (reação tóxica local) ou por muitas (reação tóxica sistêmica). A reação sistêmica (anafilaxia) é uma reação alérgica aguda grave, de início súbito e evolução rápida, potencialmente fatal. Caracteriza-se pela formação de anticorpos específicos IgE que sensibilizam mastócitos e basófilos, os quais desgranulam e liberam mediadores químicos responsáveis pelas manifestações clínicas na pele, trato gastrointestinal, aparelho respiratório, sistema cardiovascular e sistema nervoso central. Vômito, diarreia, sinais de choque e dispneia, que ocorrem em decorrência da síndrome da angústia respiratória e crise hemolítica intravascular, constituem-se nos sinais clínicos mais observados. O diagnóstico baseia-se no exame clínico e no histórico característico dos sinais abruptos. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de anafilaxia em cão por picada de abelhas.Caso: Um canino macho SRD, com cinco anos de idade, foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias da UFPel, com histórico de ter sido atacado por um enxame de abelhas. No exame clínico, observou-se que o paciente apresentava inúmeras abelhas pelo corpo, com er

9.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-475691

ABSTRACT

Introdução: A capecitabina é um antimetabólito usado no tratamento do câncer em humanos. Sendo um pró-fármaco, é convertido em fluoruracila (5-FU) dentro do tumor, minimizando a exposição dos tecidos sadios ao 5-FU sistêmico. No organismo, o 5-FU ocupa o lugar da pirimidina e interfere com as enzimas envolvidas na síntese de DNA, inibindo o crescimento das células tumorais. A medicação possui reações adversas, podendo provocar infarto do miocárdio, diarréia, anemia, neutropenia, trombocitopenia e hiperbilirrubinemia. O objetivo do trabalho foi relatar um caso de intoxicação por capecitabina em um canino, sabendo-se que este tipo de intoxicação deve sempre ser considerado como emergencial.Caso: Um cão Yorkshire, de 9 anos de idade, foi encaminhado para atendimento veterinário a uma clínica, devido a ingestão acidental de capecitabina (500mg). Segundo o proprietário, o paciente começou a apresentar prostração e abulia repentina. Ao exame clínico do paciente, verificou-se bradipneia, taquicardia, mucosas cianóticas, TPC maior que 2 segundos, hipotermia (36,3C), extremidades frias e nível de consciência caracterizado como estupor. Estabilizou-se o paciente com fluido e oxigenioterapia; administrando-se antiarrítmico e fármacos vasoativos, além de fornecer aquecimento prévio. Após, coletou-se sangue, observando-se anemia arregenerativa grave, com hematócrito diminuído (11%), neutro

10.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-475628

ABSTRACT

Introdução: O pneumotórax é o acúmulo de ar entre as pleuras parietal e visceral, que ocasiona o aumento da pressão intratorácica, levando ao colapso pulmonar, alterando a relação da ventilação-perfusão e do retorno venoso, levando à hipóxia por aumento do shunt pulmonar. Pode ser iatrogênico, espontâneo ou traumático, classificando-se também em fechado ou aberto conforme sua etiofisiopatogenia. Estudos recentes referem uma incidência de pneumotórax entre 13 a 50% em cães vítimas de trauma torácico. Os mecanismos fisiopatológicos em traumas ocorrem por descontinuidade na parede torácica e pelo aumento da pressão nas vias respiratórias, com consequente barotrauma e ruptura alveolar, reduzindo a capacidade de expansão pulmonar e dificultando a respiração, ocasionando angústia respiratória. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de pneumotórax traumático.Caso: Um cão SRD foi encaminhado a uma clínica particular em Pelotas, devido ao atropelamento por veiculo motorizado. Após realização do exame clinico, observou-se taquicardia (190bpm) e taquipnéia (50mrm). O paciente encontrava-se assustado, em vista do estado de choque devido ao trauma, sem demais alterações evidenciadas no exame neurológico. Prosseguiu-se para a radiografia torácica no plano lateral e ventrodorsal, não sendo visualizados sinais de lesão tecidual ou fraturas, evidenciando apenas pulmão congesto. Após alguma

11.
Article in Portuguese | VETINDEX | ID: vti-475581

ABSTRACT

Introdução: Apesar de apresentar-se rara em cães e gatos, a atresia anal é, dentre as anomalias ano-retais congênitas, a de maior incidência. Consiste em uma deformidade da abertura anal e reto terminal, o que resulta em fechamento da saída anal e/ou em via anormal das fezes por meio da vagina ou uretra. Essa anomalia é classificada em quatro tipos, sendo que no tipo IV o reto cranial termina como uma bolsa cega no interior do canal pélvico e há uma comunicação persistente entre o reto e a vagina (fístula reto vaginal). Como sinais clínicos observam-se tenesmo, obstipação, expulsão de conteúdo fecal aquoso pela vagina ou uretra associado à ausência do orifício anal e eritema perivulvar. Esses sinais tornam-se visíveis nos primeiros dias de vida do neonato, pois a retenção fecal e a distensão abdominal associadas à desconforto, levam a um quadro de anorexia e apatia. O diagnóstico baseia-se no exame clínico e radiográfi co e o tratamento consiste em intervenção cirúrgica. O prognóstico, contudo, é desfavorável e a mortalidade cirúrgica é elevada, devido à idade do paciente aliada à sua má condição física, as quais aumentam os riscos anestésicos e cirúrgicos. O objetivo deste trabalho foi relatar um caso de fístula reto vaginal associada à atresia anal.Caso: Um canino, fêmea, com quarenta dias de idade, sem raça definida, foi atendido no Hospital de Clínicas Veterinárias UFPel,

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