ABSTRACT
Foi realizado um estudo epidemiológico de caso controle, onde foram avaliados 128 frangos de corte, entre 40 e 48 dias deidade, sob inspeção sanitária, vacinados contra a Doença Infecciosa da Bolsa de Fabrício (DIB) no 14o dia de vida (via água debebida). O grupo caso foi constituído por 68 aves portadoras de celulite e o grupo controle, por 60 aves sem a doença. Asbolsas de Fabrício foram medidas em bursômetro e registradas de acordo com sua escala. Após o exame macroscópicoforam coletados fragmentos de pele, lesada e íntegra, e de bolsa de Fabrício, fixados em formol a 10%, para a realização dahistopatologia. Foi criado o seguinte escore para análise histológica das lesões: escore 0 sem lesão; escore 1 discretashiperplasia e rarefação linfóide de folículos; 2 edema, infiltrado inflamatório, necrose de folículos, rarefação linfóide severa eatrofia discreta de folículos; escore 3 presença de cistos foliculares e epiteliais, atrofia severa de folículos e fibrose. A análiseestatística constou dos testes de qui-quadrado Kruskall-Wallys e Regressão Linear. A mensuração do bursômetro mostrou,no grupo caso 28 frangos com bolsas de diâmetro 10mm (tamanho 3); 37, com diâmetro 13mm (tamanho 4); três, comdiâmetro 16mm (tamanho 5); e no grupo controle 26 frangos com bolsas de diâmetro 10mm (tamanho 3); 31, com diâmetro13mm (tamanho 4); três, de diâmetro 16mm (tamanho 5). Macroscop
ABSTRACT
A miopatia peitoral profunda é uma enfermidade poligênica, caracterizada pela necrose do músculo supracoracóideo defrangos de corte e perus comerciais. A lesão é causada pela isquemia local, resultado do intenso melhoramento genéticodessas aves, na tentativa de selecionar animais com musculatura peitoral bem desenvolvida. Neste estudo foram realizadasdescrições macroscópicas e microscópicas de lesões consideradas típicas de miopatia peitoral profunda. Foram colhidosfragmentos do músculo supracoracóideo de 17 frangos de corte e do músculo peitoral de um frango. Macroscopicamente, amusculatura afetada apresentava coloração variada, sendo observadas as cores vermelho-púrpura, amarelo-claro ou verde,e ainda, atrofia acentuada. Nestes últimos, a textura era ressecada e friável, enquanto nos casos em que a coloração eravermelho-púrpura, notava-se uma aparência edematosa da musculatura. Microscopicamente, as alterações eram representadaspor extensas áreas de necrose de fibras, com mineralização e fragmentação de miofibras. Em duas amostras eram evidentesa calcificação de paredes vasculares e a degeneração de nervos. Em uma amostra era marcante o processo inflamatóriogranulomatoso, rico em células gigantes multinucleadas. De acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar que,independentemente dos aspectos apresentados ao exame externo, as alterações microscópicas foram constantes, t
ABSTRACT
Foram estudadas 128 bolsas de Fabrício de frangos de corte com idade entre 40 e 48 dias, vacinados contra a doençainfecciosa da bolsa de Fabrício no décimo quarto dia de vida. As bolsas foram coletadas em um matadouro sob inspeçãosanitária, e após mensuradas no bursômetro, foram acondicionadas em formol a 10% para o processamento pela técnicahabitual de histologia para inclusão em parafina e coloração pela hematoxilina-eosina, para exame histológico. Foram obtidosos seguintes resultados na escala do bursômetro, convertida em milímetros: 54 (42,19%) frangos com bolsas de diâmetro10mm (tamanho 3); 68 (53,12%), com diâmetro 13mm (tamanho 4) e seis (4,69%), com diâmetro 16mm (tamanho 5). Asbolsas de Fabrício apresentaram os seguintes escores de lesões histológicas: escore 0, um caso; escore 1, três casos;escore 2, 25 casos e escore 3, 99 casos. As bolsas com os diâmetros 10 e 13mm, registraram grau de lesão mais grave,escore 3 (p 0,001). Das bolsas de maior diâmetro, apenas um caso foi classificado com escore 3. A maioria dos frangos decorte ao abate apresentou os menores tamanhos das bolsas de Fabrício, justificados pela observação das lesõesmicroscópicas mais graves que promoveram a atrofia do órgão, o que pode comprometer a higidez da ave.
ABSTRACT
Foram diagnosticados, nas linhas de inspeção e registrados nos mapas de condenação, 115 (4,20%) casos de cisticercosebovina, 108 (92,17%) considerados degenerados e 7 (6,08%) viáveis, em 2778 bovinos oriundos de várias cidades da regiãosul da Bahia, Brasil, durante o mês de outubro de 2005. Oitenta (69,56%) ocorreram no fígado, 19 (16,52%) no coração e 16(13,91%) nos masseteres. Macroscopicamente, os cisticercos viáveis apresentavam um aspecto cístico e uma paredetranslúcida. Os considerados degenerados possuíam um aspecto caseoso a cáseo calcário, com diâmetro em torno de0,5cm, coloração esbranquiçada a amarelada e consistência firme. Os 108 cisticercos considerados degenerados foramsubmetidos à análise microscópica, para a confirmação do diagnóstico macroscópico. A microscopia revelou que somente 17amostras apresentaram lesões características indicativas de cistos degenerados, em 7 casos no fígado e 6 na musculatura,onde foram observadas estruturas ovóides e basofílicas, com as características dos corpúsculos calcários, enquanto em 4casos foram observados fragmentos de cestóides. As lesões eram representadas por um processo inflamatório na maioriadas vezes granulomatoso com o centro cáseo calcário. Concluiu-se que em casos de lesões inflamatórias e/ou mineralizadastorna-se muito difícil o inspetor diagnosticar tal enfermidade macroscopicamente.
ABSTRACT
Foram estudadas 128 bolsas de Fabrício de frangos de corte com idade entre 40 e 48 dias, vacinados contra a doençainfecciosa da bolsa de Fabrício no décimo quarto dia de vida. As bolsas foram coletadas em um matadouro sob inspeçãosanitária, e após mensuradas no bursômetro, foram acondicionadas em formol a 10% para o processamento pela técnicahabitual de histologia para inclusão em parafina e coloração pela hematoxilina-eosina, para exame histológico. Foram obtidosos seguintes resultados na escala do bursômetro, convertida em milímetros: 54 (42,19%) frangos com bolsas de diâmetro10mm (tamanho 3); 68 (53,12%), com diâmetro 13mm (tamanho 4) e seis (4,69%), com diâmetro 16mm (tamanho 5). Asbolsas de Fabrício apresentaram os seguintes escores de lesões histológicas: escore 0, um caso; escore 1, três casos;escore 2, 25 casos e escore 3, 99 casos. As bolsas com os diâmetros 10 e 13mm, registraram grau de lesão mais grave,escore 3 (p 0,001). Das bolsas de maior diâmetro, apenas um caso foi classificado com escore 3. A maioria dos frangos decorte ao abate apresentou os menores tamanhos das bolsas de Fabrício, justificados pela observação das lesõesmicroscópicas mais graves que promoveram a atrofia do órgão, o que pode comprometer a higidez da ave.
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A miopatia peitoral profunda é uma enfermidade poligênica, caracterizada pela necrose do músculo supracoracóideo defrangos de corte e perus comerciais. A lesão é causada pela isquemia local, resultado do intenso melhoramento genéticodessas aves, na tentativa de selecionar animais com musculatura peitoral bem desenvolvida. Neste estudo foram realizadasdescrições macroscópicas e microscópicas de lesões consideradas típicas de miopatia peitoral profunda. Foram colhidosfragmentos do músculo supracoracóideo de 17 frangos de corte e do músculo peitoral de um frango. Macroscopicamente, amusculatura afetada apresentava coloração variada, sendo observadas as cores vermelho-púrpura, amarelo-claro ou verde,e ainda, atrofia acentuada. Nestes últimos, a textura era ressecada e friável, enquanto nos casos em que a coloração eravermelho-púrpura, notava-se uma aparência edematosa da musculatura. Microscopicamente, as alterações eram representadaspor extensas áreas de necrose de fibras, com mineralização e fragmentação de miofibras. Em duas amostras eram evidentesa calcificação de paredes vasculares e a degeneração de nervos. Em uma amostra era marcante o processo inflamatóriogranulomatoso, rico em células gigantes multinucleadas. De acordo com os resultados obtidos, pode-se afirmar que,independentemente dos aspectos apresentados ao exame externo, as alterações microscópicas foram constantes, t