ABSTRACT
Introdução: Acidentes com o ouriço-cacheiro (Coendou villosus) ocorrem em áreas rurais ou em locais onde ainda existe mata preservada no Rio Grande do Sul. Esses pequenos mamíferos descem dos galhos das árvores, no entardecer e à noite, à procura de alimento. Junto à sua pelagem, possuem espinhos córneos muito fortes e com escamas voltadas para sua base. Assim, quando penetram na pele do seu agressor, as escamas dos espinhos fi xam-se e são puxadas para dentro pelo movimento muscular do agressor. Nos casos em que um cão tenha uma grande quantidade de espinhos ou que apresente espinhos próximos aos olhos, mucosas ou narinas, torna-se necessário o atendimento de urgência. Recomenda-se, ainda, a anestesia e a analgesia apropriadas para a retirada dos espinhos, além do uso de antinfl amatórios e antimicrobianos. A prevenção desses acidentes é simples, bastando restringir o acesso dos cães às áreas com presença de ouriços, nos horários em que estes se alimentam. O objetivo deste estudo é fornecer dados sobre a casuística de acidentes com ouriços envolvendo cães.Materiais, Métodos e Resultados: Foram pesquisados os registros de cães atingidos por espinhos de ouriço atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFGRS). Para esse fi m, foram consultadas as fi chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico do hospital, nos anos de 2008 a
ABSTRACT
Introdução: Ferimentos por disparo de armas de fogo combinam lesões causadas pela penetração do projétil com alterações provenientes da dissipação de energia durante seu percurso no corpo. Quando em órgãos maciços, em vasos calibrosos ou em ossos longos, esses ferimentos, podem levar o paciente a óbito por choque hipovolêmico. Além disso, ferimentos com arma de fogo atingem principalmente a região torácica, causando traumatismo perfurante, que requer imediato estabelecimento das manobras do ABC emergencial (Airway, Breathing, Circulation). Afora isso, feridas abertas em que há contato com o espaço pleural podem causar pneumotórax e necessitam de oclusão imediata. O objetivo deste estudo é fornecer dados sobre a casuística de acidentes com arma de fogo em cães e gatos.Materiais, Métodos e Resultados: Foi realizado um levantamento dos registros referentes aos animais vítimas de acidentes com arma de fogo atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV- -UFGRS). Para isso, foram consultadas as fi chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico do hospital, nos anos de 2005 a 2011. Do total de 87.097 atendimentos realizados nesse período, foram encontrados 22 casos de acidente com arma de fogo (0,02%). Em 2005, foram cinco casos dos 11.889 atendimentos (0,042%); Em 2006, cinco dos 12.675 (0,039%). Em 2007, dois dos 8.718 (0,023%). Em 20
ABSTRACT
Introdução: A frequência de acidentes ofídicos em animais domésticos no Brasil não é conhecida, entretanto, a mesma está relacionada a fatores climáticos e ao aumento da atividade humana em trabalhos a campo. Os acidentes com o gênero Bothrops são comuns na zona rural do Rio Grande do Sul, sendo que a maioria dos acidentes ofídicos registrados nos animais domésticos é causada por esse gênero. Animais que sofrem esse tipo de acidente apresentam sinais clínicos entre 30 e 60 minutos após a picada, sendo eles coagulação intravascular disseminada, hemorragia, choque hipovolêmico e bloqueio neuromuscular, o que caracteriza uma emergência veterinária. Tem-se como objetivo demonstrar a incidência e o perfi l dos animais que tiveram como motivo de atendimento o acidente ofídico, além de enriquecer as estatísticas nacionais referentes ao assunto.Materiais, Métodos e Resultados: Realizou-se um levantamento dos atendimentos de cães e gatos decorrentes de acidentes por picada de serpentes no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRG) no período de 2005 a 2010. Para tal caracterização foram utilizadas as fi chas de atendimento arquivadas no Serviço de Arquivo Médico (SAME) do hospital. Foram coletados dados referentes à espécie, raça, sexo e idade dos animais. Dos 71.896 atendimentos entre os anos de 2005 e 2010, 31 casos eram de acidente ofídi
ABSTRACT
Introdução: Intoxicações em cães e gatos são relativamente comuns na clínica veterinária, e seu diagnóstico é importante na terapêutica empregada, afetando o prognóstico do paciente. Observam-se casos signicativos de intoxicações de animais domésticos, que frequentemente ocorrem por imprudência dos proprietários, de forma acidental ou intencional. Os diferentes agentes tóxicos muitas vezes são administrados ou utilizados sem orientação de prossional qualicado, aumentando o risco de intoxicações. O objetivo do estudo é melhorar as estatísticas nacionais com a casuística de intoxicações em cães e gatos gerando o óbito.Materiais, Métodos e Resultados: Foi realizado um levantamento de óbitos decorrentes de intoxicações ocorridos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFGRS) no período de 2005 a 2010, sendo utilizadas as chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico (SAME) do hospital. Dos 4618 óbitos catalogados no período observado, 126 foram de animais apresentando sinais clínicos de intoxicação, representando 2,73% dos óbitos. Em relação aos percentuais de óbito por intoxicação, em 2005, foram 3,8% de 1121 óbitos; em 2006, 4,2% de 957 óbitos; em 2007, 2,06% de 870 óbitos; em 2008, 3,33% de 540 óbitos; em 2009, 0,83% de 604 óbitos; e em 2010, 0,19% de 526 óbitos. Em relação à espécie, 65,08% dos casos eram caninos e 34,92% eram
ABSTRACT
Introdução: Intoxicações em cães e gatos são relativamente comuns na clínica veterinária, e seu diagnóstico é importante na terapêutica empregada, afetando o prognóstico do paciente. Observam-se casos signicativos de intoxicações de animais domésticos, que frequentemente ocorrem por imprudência dos proprietários, de forma acidental ou intencional. Os diferentes agentes tóxicos muitas vezes são administrados ou utilizados sem orientação de prossional qualicado, aumentando o risco de intoxicações. O objetivo do estudo é melhorar as estatísticas nacionais com a casuística de intoxicações em cães e gatos gerando o óbito.Materiais, Métodos e Resultados: Foi realizado um levantamento de óbitos decorrentes de intoxicações ocorridos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFGRS) no período de 2005 a 2010, sendo utilizadas as chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico (SAME) do hospital. Dos 4618 óbitos catalogados no período observado, 126 foram de animais apresentando sinais clínicos de intoxicação, representando 2,73% dos óbitos. Em relação aos percentuais de óbito por intoxicação, em 2005, foram 3,8% de 1121 óbitos; em 2006, 4,2% de 957 óbitos; em 2007, 2,06% de 870 óbitos; em 2008, 3,33% de 540 óbitos; em 2009, 0,83% de 604 óbitos; e em 2010, 0,19% de 526 óbitos. Em relação à espécie, 65,08% dos casos eram caninos e 34,92% eram
ABSTRACT
Introdução: A frequência de acidentes ofídicos em animais domésticos no Brasil não é conhecida, entretanto, a mesma está relacionada a fatores climáticos e ao aumento da atividade humana em trabalhos a campo. Os acidentes com o gênero Bothrops são comuns na zona rural do Rio Grande do Sul, sendo que a maioria dos acidentes ofídicos registrados nos animais domésticos é causada por esse gênero. Animais que sofrem esse tipo de acidente apresentam sinais clínicos entre 30 e 60 minutos após a picada, sendo eles coagulação intravascular disseminada, hemorragia, choque hipovolêmico e bloqueio neuromuscular, o que caracteriza uma emergência veterinária. Tem-se como objetivo demonstrar a incidência e o perfi l dos animais que tiveram como motivo de atendimento o acidente ofídico, além de enriquecer as estatísticas nacionais referentes ao assunto.Materiais, Métodos e Resultados: Realizou-se um levantamento dos atendimentos de cães e gatos decorrentes de acidentes por picada de serpentes no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFRG) no período de 2005 a 2010. Para tal caracterização foram utilizadas as fi chas de atendimento arquivadas no Serviço de Arquivo Médico (SAME) do hospital. Foram coletados dados referentes à espécie, raça, sexo e idade dos animais. Dos 71.896 atendimentos entre os anos de 2005 e 2010, 31 casos eram de acidente ofídi
ABSTRACT
Introdução: Ferimentos por disparo de armas de fogo combinam lesões causadas pela penetração do projétil com alterações provenientes da dissipação de energia durante seu percurso no corpo. Quando em órgãos maciços, em vasos calibrosos ou em ossos longos, esses ferimentos, podem levar o paciente a óbito por choque hipovolêmico. Além disso, ferimentos com arma de fogo atingem principalmente a região torácica, causando traumatismo perfurante, que requer imediato estabelecimento das manobras do ABC emergencial (Airway, Breathing, Circulation). Afora isso, feridas abertas em que há contato com o espaço pleural podem causar pneumotórax e necessitam de oclusão imediata. O objetivo deste estudo é fornecer dados sobre a casuística de acidentes com arma de fogo em cães e gatos.Materiais, Métodos e Resultados: Foi realizado um levantamento dos registros referentes aos animais vítimas de acidentes com arma de fogo atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV- -UFGRS). Para isso, foram consultadas as fi chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico do hospital, nos anos de 2005 a 2011. Do total de 87.097 atendimentos realizados nesse período, foram encontrados 22 casos de acidente com arma de fogo (0,02%). Em 2005, foram cinco casos dos 11.889 atendimentos (0,042%); Em 2006, cinco dos 12.675 (0,039%). Em 2007, dois dos 8.718 (0,023%). Em 20
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Introdução: Acidentes com o ouriço-cacheiro (Coendou villosus) ocorrem em áreas rurais ou em locais onde ainda existe mata preservada no Rio Grande do Sul. Esses pequenos mamíferos descem dos galhos das árvores, no entardecer e à noite, à procura de alimento. Junto à sua pelagem, possuem espinhos córneos muito fortes e com escamas voltadas para sua base. Assim, quando penetram na pele do seu agressor, as escamas dos espinhos fi xam-se e são puxadas para dentro pelo movimento muscular do agressor. Nos casos em que um cão tenha uma grande quantidade de espinhos ou que apresente espinhos próximos aos olhos, mucosas ou narinas, torna-se necessário o atendimento de urgência. Recomenda-se, ainda, a anestesia e a analgesia apropriadas para a retirada dos espinhos, além do uso de antinfl amatórios e antimicrobianos. A prevenção desses acidentes é simples, bastando restringir o acesso dos cães às áreas com presença de ouriços, nos horários em que estes se alimentam. O objetivo deste estudo é fornecer dados sobre a casuística de acidentes com ouriços envolvendo cães.Materiais, Métodos e Resultados: Foram pesquisados os registros de cães atingidos por espinhos de ouriço atendidos no Hospital de Clínicas Veterinárias da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (HCV-UFGRS). Para esse fi m, foram consultadas as fi chas arquivadas no Serviço de Arquivo Médico do hospital, nos anos de 2008 a