ABSTRACT
Hyper motility is a negative factor in fish handling procedures due to the risks of damages to the animals. Chemicals are widely used to anesthetize fish during biometry and many other handling procedures. 2-Phenoxyethanol is largely employed, but many studies are necessary about tropical fish responses. The present research evaluated the anesthesia induction time for juvenile matrinxã submitted to eight different levels of 2-phenoxyethanol. The range of 2-phenoxyethanol concentration was 250-600mg liter-1. Induction time of anesthesia decreased as a function of 2-phenoxyethanol concentrations. Fish were safely anesthetized approximately after one minute of exposure to 2-phenoxyethanol batches in concentrations above 400mg/liter, and the recover period was about one minute for all anesthetic concentrations. 2-Phenoxyethanol is a safe anesthetic for juvenile matrinxã even in exposures up to 600mg liter-1 being recommended for many field procedures of fish handling.
Em muitos procedimentos de campo que englobam a manipulação de peixes vivos, os animais sofrem grandes riscos de se machucarem devido aos excessivos movimentos que realizam fora da água, sendo necessária a contenção dos animais através do uso de anestésicos. O 2-phenoxyethanol é um produto químico amplamente utilizado no país, sendo, entretanto ainda necessários mais estudos a respeito das respostas fisiológicas dos peixes tropicais às suas propriedades anestésicas. O presente trabalho avaliou o tempo de indução à anestesia de juvenis de matrinxã submetidos a oito diferentes concentrações de 2-phenoxyethanol. O tempo de indução à anestesia diminuiu em função das concentrações do anestésico testado no intervalo de 250-600mg litro-1. Os peixes foram anestesiados com segurança após um minuto, em banhos de 2-phenoxyethanol em concentração superior a 400mg litro-1. O período de recuperação dos animais foi de aproximadamente um minuto para todas as concentrações testadas. O 2-phenoxyethanol é um anestésico seguro para juvenis de matrinxã mesmo em elevadas concentrações até 600mg litro-1.
ABSTRACT
Hyper motility is a negative factor in fish handling procedures due to the risks of damages to the animals. Chemicals are widely used to anesthetize fish during biometry and many other handling procedures. 2-Phenoxyethanol is largely employed, but many studies are necessary about tropical fish responses. The present research evaluated the anesthesia induction time for juvenile matrinxã submitted to eight different levels of 2-phenoxyethanol. The range of 2-phenoxyethanol concentration was 250-600mg liter-1. Induction time of anesthesia decreased as a function of 2-phenoxyethanol concentrations. Fish were safely anesthetized approximately after one minute of exposure to 2-phenoxyethanol batches in concentrations above 400mg/liter, and the recover period was about one minute for all anesthetic concentrations. 2-Phenoxyethanol is a safe anesthetic for juvenile matrinxã even in exposures up to 600mg liter-1 being recommended for many field procedures of fish handling.
Em muitos procedimentos de campo que englobam a manipulação de peixes vivos, os animais sofrem grandes riscos de se machucarem devido aos excessivos movimentos que realizam fora da água, sendo necessária a contenção dos animais através do uso de anestésicos. O 2-phenoxyethanol é um produto químico amplamente utilizado no país, sendo, entretanto ainda necessários mais estudos a respeito das respostas fisiológicas dos peixes tropicais às suas propriedades anestésicas. O presente trabalho avaliou o tempo de indução à anestesia de juvenis de matrinxã submetidos a oito diferentes concentrações de 2-phenoxyethanol. O tempo de indução à anestesia diminuiu em função das concentrações do anestésico testado no intervalo de 250-600mg litro-1. Os peixes foram anestesiados com segurança após um minuto, em banhos de 2-phenoxyethanol em concentração superior a 400mg litro-1. O período de recuperação dos animais foi de aproximadamente um minuto para todas as concentrações testadas. O 2-phenoxyethanol é um anestésico seguro para juvenis de matrinxã mesmo em elevadas concentrações até 600mg litro-1.
ABSTRACT
Many chemicals have been used as anaesthetics in fish farms and fish biology laboratories to keep the fish immobilized during handling procedures and to prevent accidents and animal stress. In Brazil, tricaine methane sulfonate (MS 222), quinaldine sulfate, benzocaine, and phenoxyethanol are the most common fish anaesthetics used to prevent fish stress during handling, but many side effects such as body and gill irritations, corneal damage and general risks of intoxication have been reported. Clove oil is a natural product proposed as an alternative fish anaesthetic by many researchers and it has been used in many countries with great economic advantages and no apparent toxic properties. In this work, we assessed the suitability of clove oil to anaesthetize matrinxã. Sixty-three juveniles of matrinxã were exposed to seven anaesthetic batches of clove oil (pharmaceutical grade) namely 18, 20, 30, 40, 50, 60, and 70 mg/L. The times to reach total loss of equilibrium and to recover the upright position were measured. Clove oil concentration about 40 mg/L was enough to anaesthetize the fish in approximately one minute and the recovery time was independent in regard to anaesthetic concentration.
Diversos produtos químicos têm sido empregados como anestésicos para peixes nas estações de piscicultura e laboratórios de biologia de peixes para a devida imobilização dos organismos, afim de se prevenir acidentes e ferimentos na superfície do corpo dos próprios peixes, que podem ficar susceptíveis a patógenos e taxas altas de mortalidade. A tricaina metano sulfonato (MS 222), a quinaldina, a benzocaina e o phenoxyethanol têm sido amplamente utilizados no Brasil, mas alguns efeitos colaterais são observados como perda de muco, irritação nas brânquias e olhos, e também alguns incômodos aos trabalhadores como a necessidade do uso de luvas. Dessa forma, o óleo de cravo é proposto como um anestésico alternativo por ser um produto natural de custo acessível e sem riscos aparentes de intoxicações. No presente trabalho estudamos a possibilidade do uso do óleo de cravo como anestésico para juvenis de matrinxã, utilizando-se 63 peixes, expondo-os a banhos anestésicos nas concentrações de 18, 20, 30, 40, 50, 60 e 60 mg/L, de forma que foram mensurados os tempos necessários para que os peixes atingissem a perda total de equilíbrio e a incapacidade de retornar a posição normal de nado. A concentração de 40 mg/L foi suficiente para anestesiar juvenis de matrinxã em aproximadamente 1 minuto, sendo a recuperação independente da concentração do anestésico.
ABSTRACT
Many chemicals have been used as anaesthetics in fish farms and fish biology laboratories to keep the fish immobilized during handling procedures and to prevent accidents and animal stress. In Brazil, tricaine methane sulfonate (MS 222), quinaldine sulfate, benzocaine, and phenoxyethanol are the most common fish anaesthetics used to prevent fish stress during handling, but many side effects such as body and gill irritations, corneal damage and general risks of intoxication have been reported. Clove oil is a natural product proposed as an alternative fish anaesthetic by many researchers and it has been used in many countries with great economic advantages and no apparent toxic properties. In this work, we assessed the suitability of clove oil to anaesthetize matrinxã. Sixty-three juveniles of matrinxã were exposed to seven anaesthetic batches of clove oil (pharmaceutical grade) namely 18, 20, 30, 40, 50, 60, and 70 mg/L. The times to reach total loss of equilibrium and to recover the upright position were measured. Clove oil concentration about 40 mg/L was enough to anaesthetize the fish in approximately one minute and the recovery time was independent in regard to anaesthetic concentration.
Diversos produtos químicos têm sido empregados como anestésicos para peixes nas estações de piscicultura e laboratórios de biologia de peixes para a devida imobilização dos organismos, afim de se prevenir acidentes e ferimentos na superfície do corpo dos próprios peixes, que podem ficar susceptíveis a patógenos e taxas altas de mortalidade. A tricaina metano sulfonato (MS 222), a quinaldina, a benzocaina e o phenoxyethanol têm sido amplamente utilizados no Brasil, mas alguns efeitos colaterais são observados como perda de muco, irritação nas brânquias e olhos, e também alguns incômodos aos trabalhadores como a necessidade do uso de luvas. Dessa forma, o óleo de cravo é proposto como um anestésico alternativo por ser um produto natural de custo acessível e sem riscos aparentes de intoxicações. No presente trabalho estudamos a possibilidade do uso do óleo de cravo como anestésico para juvenis de matrinxã, utilizando-se 63 peixes, expondo-os a banhos anestésicos nas concentrações de 18, 20, 30, 40, 50, 60 e 60 mg/L, de forma que foram mensurados os tempos necessários para que os peixes atingissem a perda total de equilíbrio e a incapacidade de retornar a posição normal de nado. A concentração de 40 mg/L foi suficiente para anestesiar juvenis de matrinxã em aproximadamente 1 minuto, sendo a recuperação independente da concentração do anestésico.