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1.
Rev. bras. anestesiol ; Rev. bras. anestesiol;63(1): 20-26, jan.-fev. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-666116

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Hipertermia maligna (HM) é doença farmacogenética, com reação hipermetabólica anormal a anestésicos halogenados e/ou relaxantes musculares despolarizantes. Desde 1991 há um serviço hotline de atendimento telefônico para HM no Brasil, disponível 24 horas por dia, em São Paulo. Este artigo analisa a atividade do serviço brasileiro de hotline para HM em 2009. MÉTODOS: Análise prospectiva de todas chamadas telefônicas paria maligna (HM) é doença farmacogenética, com reação hipermetabólica anormal a anestésicos halogenados e/ou relaxantes musculares despolarizantes. Desde 1991 há um serviço hotline de atendimento telefônico para HM no Brasil, disponível 24 horas por dia, em São Paulo. Este art go analisa a at vidade do serviço brasileiro de hotline para HM em 2009a o serviço brasileiro de hotline para HM, de janeiro a dezembro de 2009. RESULTADOS: Foram recebidas 22 ligações; 21 provenientes do Sul-Sudeste do Brasil e uma do Norte. Quinze eram pedidos de informações gerais sobre HM. Sete foram suspeitas de crises agudas de HM, das quais duas não foram consideradas como HM. Nas cinco crises compatíveis com HM, todos os pacientes receberam anestésicos inalatórios halogenados (2 isoflurano, 3 sevoflurano) e um usou também succinilcolina; havia quatro homens e uma mulher, com média de idade de 18 anos (2-27). Problemas descritos nas cinco crises de HM: taquicardia (cinco), aumento do gás carbônico expirado (quatro), hipertermia (três), acidemia (um), rabdomiólise (um) e mioglobinúria (um). Um paciente recebeu dantrolene. Todos os cinco pacientes com crises de HM foram seguidos em unidade de terapia intensiva e recuperaram-se sem sequelas. A suscetibilidade à HM foi posteriormente confirmada em dois pacientes por meio do teste de contratura muscular in vitro. CONCLUSÕES: O número de chamadas por ano no serviço brasileiro de hotline para HM ainda é reduzido. As características das crises foram similares às descritas em outros países. É preciso aumentar o conhecimento sobre HM no Brasil.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Malignant hyperthermia (MH) is a pharmacogenetic disease that causes abnormal hypermetabolic reaction to halogenated anesthetics and/or depolarizing muscle relaxants. In Brazil, there is a hotline telephone service for MH since 1991, available 24 hours a day in São Paulo. This article analyzes the activity of the Brazilian hotline service for MH in 2009. METHODS: Prospective analysis of all phone calls made to the Brazilian hotline service for MH from January to December 2009. RESULTS: Twenty-two phone calls were received: 21 from the South/Southeast region of Brazil and one from the North region. Fifteen calls were requests for general information about MH. Seven were about suspected MH acute episodes, two of which were not considered as MH. In five episodes compatible with MH, all patients received halogenated volatile anesthetics (2, isoflurane; 3, sevoflurane) and one also used succinylcholine; there were four men and one woman, with a mean age of 18 years (2-27). The problems described in the five MH episodes were tachycardia (5), increased expired carbon dioxide (4), hyperthermia (3), acidemia (1), rhabdomyolysis (1), and myoglobinuria (1). One patient received dantrolene. All five patients with MH episodes were follow-up in the intensive care unit and recovered without sequelae. Susceptibility to MH was later confirmed in two patients by in vitro muscle contracture test. CONCLUSIONS: The number of calls per year in the Brazilian hotline service for MH is still low. The characteristics of MH episode were similar to those reported in other countries. The knowledge of MH in Brazil needs to be increased.


JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: La Hipertermia Maligna (HM) es una enfermedad farmacogenética, con una reacción hipermetabólica anormal a los anestésicos halogenados y/o relajantes musculares despolarizantes. Desde 1991 existe un servicio hotline de atención telefónica para la HM en Brasil a disposición las 24 horas del día en São Paulo. Este artículo analiza la actividad del servicio brasileño de hotline para la HM en el 2009. MÉTODOS: Análisis prospectivo de todas las llamadas telefónicas realizadas al servicio brasileño de hotline para la HM, desde enero a diciembre de 2009. RESULTADOS: Se recibieron 22 llamadas; 21 provenientes del Sur y Sudeste de Brasil y una del Norte. Quince eran solicitudes de informaciones generales sobre la HM. Siete fueron sobre sospechas de crisis agudas de HM, de las cuales dos no fueron consideradas como HM. En las cinco crisis compatibles con la HM, todos los pacientes recibieron anestésicos inhalatorios halogenados (2 isoflurano, 3 sevoflurano) y uno también usó succinilcolina. Había cuatro hombres y una mujer, con un promedio de edad de 18 años (2-27). Los problemas descritos en las cinco crisis de HM: taquicardia (cinco), aumento del gas carbónico espirado (cuatro), hipertermia (tres), acidemia (uno), rabdomiólisis (uno) y mioglobinuria (uno). Un paciente recibió dantrolene. Todos los cinco pacientes con crisis de HM recibieron acompañamiento en la unidad de cuidados intensivos y se recuperaron sin secuelas. La susceptibilidad a la HM fue posteriormente confirmada en dos pacientes por medio del test de la contractura muscular in vitro. CONCLUSIONES: El número de llamadas por año al servicio brasileño de hotline para la HM todavía es pequeño. Las características de las crisis fueron similares a las descritas en otros países. Es necesario aumentar el conocimiento que se tiene sobre la HM en Brasil.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Young Adult , Hotlines/statistics & numerical data , Malignant Hyperthermia/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prospective Studies
2.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-503524

ABSTRACT

Introdução: O sistema imunológico engloba uma série de elementos celulares e humorais cuja função é a de proteger o organismo contra agentes agressores. Porém, pode responder de modo inadequado e causar reações de hipersensibilidade ou reações alérgicas. Dentre as várias substâncias que causam essas reações, destacam-se os anestésicos locais. A alergia aos anestésicos locais foi considerada durante muito tempo, uma reação pseudo-alérgica, mas se sabe atualmente que eles podem causar reações do tipo anafilática ou do tipo de hipersensibilidade retardada2,8. Os anestésicos locais são muito utilizados, e as reações alérgicas que eles desencadeiam podem ser muito graves, embora pouco freqüentes. Objetivos: Realizar revisão não-sistemática da literatura, visando atualizar profissionais que fazem uso destas medicações sobre o mecanismo de ação destas drogas, a maneira como elas desencadeiam as reações alérgicas, como se faz o diagnóstico das alergias, como se faz o manejo nos casos de reações e qual o papel do alergologista nestes casos. Metodologia: A fonte de dados foram artigos originais e revisões, publicados no período de 1994 a 2008 e indexados no MEDLINE e PubMed, utilizando as seguintes palavras-chaves: anestésicos locais, hipersensibilidade aos anestésicos, epidemiologia, diagnóstico. É apresentada uma revisão epidemiológica da alergia a anestésicos locais, mecanismo de ação dessas drogas, classificação das drogas, manifestações clínicas nos casos de alergia, diagnóstico e manejo terapêutico. Considerações finais: a alergia aos anestésicos locais acontece pelos mecanismos de hipersensibilidade anafilática ou tipo I (rara) e de reação retardada ou tipo IV (um pouco mais freqüente), entretanto outros diagnósticos devem ser lembrados, quando um paciente apresenta uma reação, dentre elas (por ordem de freqüência), as reações psicossomáticas, dose excessiva do anestésico, reação ao vasoconstrictor, alergia ao látex e reações aos aditivos usados no anestésico...


Background: The immunological system includes cellular and humoral elements whose function is the protection of the organism against aggressive agents. However, it may respond in an inappropriate way and cause hypersensitivity or allergic reactions. Among the various substances that cause these reactions local anesthetics merit particular attention. Allergy to the local anesthetics was long considered a pseudo-allergic reaction, but it is now known that they can cause type I or type IV reactions. Objective: As local anesthetics are very commonly used and the allergic reactions that they trigger, although infrequent, may be very serious, this study was conducted for the purpose of reviewing the literature in order to update professionals using these medications on the mechanism of action of these drugs, how they trigger allergic reactions, how the diagnosis of the allergies is made, what conduct to adopt in the event of reactions, and the role of the allergist in these cases. Methodology: The sources of the data were original articles and reviews published in the period from 1994 to 2008 and indexed in MEDLINE and PubMed, using the following the keywords: local anesthetics, hypersensitivity to anesthetics, epidemiology, diagnosis. The article presents an epidemiological review of allergy to local anesthetics, the mechanism of action of these drugs, their classification, clinical manifestations in cases of allergy, diagnosis and therapeutic management. Conclusions: Allergy to local anesthetics occurs through the mechanisms of anaphylactic or type I hypersensitivity (rare) and delayed reaction or type IV (a little more frequent); however, other diagnoses should be borne in mind when a patient presents a reaction, including (in order of frequency) psychosomatic reactions, an excessive dose of the anesthetic, reaction to the vasoconstrictor, allergy to the latex, and reactions to the additives contained in the anesthetic. Allergy to local anesthetic is a very rare...


Subject(s)
Allergy and Immunology , Anesthetics/administration & dosage , Anesthetics/adverse effects , Hypersensitivity
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