ABSTRACT
O objetivo deste estudo é conhecer a subnotificação de casos de AIDS no Rio Grande do Sul, no ano de 2007 a 2014 utilizando dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN, Sistema de Controle de Exames Laboratoriais SISCEL e Sistema de Informação sobre Mortalidade SIM. Os três sistemas serão comparados, dois a dois, sendo considerados como notificados os casos confirmados no SINAN. A comparação será feita através do emparelhamento dos dados usando o Programa Reclink III. A subnotificação indica fragilidades nas ações de vigilância e compromete ações de saúde, uma vez que não se tem a real dimensão da doença na população
Subject(s)
Male , Female , Humans , Brazil , Information Services , Public Health , Unified Health SystemABSTRACT
Este trabalho tem como objetivo relatar uma vivência de estágio do curso técnico em enfermagem da Escola GHC refletindo sobre a relação profissional da equipe de enfermagem com pacientes portadores de HIV/Aids. A vivência ocorreu em umas das unidades deinternação do Hospital Nossa Senhora da Conceição que atende aos pacientes infectados. É possível perceber através desta experiência o quão é importante uma relação humanizada entre equipe de saúde e pacientes infectados com o vírus HIV. Compreendendo que a relaçãoterapêutica propicia a estes pacientes a possibilidade de se sentirem participantes de seu cuidado, bem como, menos excluídos pela estigmatização da doença
Subject(s)
Male , Female , Humans , Brazil , Public Health , Sexually Transmitted Diseases , Unified Health SystemABSTRACT
A introdução da terapia antirretroviral diminuiu em 33% a mortalidade das pessoas que vivem com HIV. No entanto, muitos pacientes não aderem ao tratamento, resultando no aumento da carga viral e no surgimento de cepas virais multirresistentes, que ocasionam a falha no tratamento, infecções oportunistas e desperdício de investimento. O presemte estudo objetivou revisar, na literatura, a efetividade da aplicação da estratégia de Tratamento Diretamente Observado(DOTS) em pacientes HIV de difícil adesão. A pesquisa bibliográfica foi realizada nas bases de dados Scielo e Google acadêmico, utilizando artigos publicados nos últimos 10 anos. As palavras-chaves utilizadas foram HIV/AIDS, terapia antirretroviral, adesão ao tratamento e terapia diretamente observada. Foram pesquisados 44 artigos, dentre as quais foram usados 13. É fundamental ressaltar a escassez de estudos nesta área. Os estudos nos quais se utilizou a estratégia DOTS em pacientes com HIV, tanto em instituições fechadas como em ambiente domiciliar, obtiveram resultados satisfatórios com diminuição da carga viral e aumento dos níveis de CD4, melhorando assim a qualidade de vida destas pessoas. A DOTS necessita ser mais amplamente explorada, com definições sobre a identificação das populações que podem se beneficiar com essa estratégia e critérios de interrupção da mesma. Os agentes comunitários de saúde são importante ferramenta para a adesão ao tratamento, contribuindo para o desenvolvimento da DOTS e demonstrando que esta estratégia pode ser aplicada na Atenção Primária.
Subject(s)
Male , Female , Humans , Brazil , Family Health , Primary Health Care , Public Health , Unified Health SystemABSTRACT
A adolescência é uma fase de mudanças difíceis na vida do ser humano, na qual ocorrem transformações físicas, psicológicas e sociais, sendo próprio do adolescente sentir-se autosuficiente e imortal. Por isso, muitas vezes torna-se vulnerável e expõe-se a riscos perigosos, entre eles, às DST/AIDS. Ser adolescente portador de HIV/AIDS é ainda mais complicado, pois além das dificuldades próprias da fase, ainda tem que conviver com uma doença crônica bastante grave e delicada. A Atenção Primária à Saúde deve estar preparada para receber e acolher adolescentes para trabalhar com eles a prevenção de DST/AIDS, bem como para realizar a coordenação do cuidado daqueles que estiverem infectados por HIV/AIDS.
Subject(s)
Male , Female , Humans , Adolescent , Adolescent Health Services , Brazil , HIV , Primary Health Care , Public Health , Unified Health SystemABSTRACT
Apesar dos inúmeros avanços em relação ao HIV/Aids, ainda são necessários mais esforços para que o cuidado aos usuários se dê de maneira mais efetiva nos serviços de saúde. Devido às novas características da epidemia houve a necessidade de ampliar e diversificar as ações de prevenção e assistência nos serviços de atenção básica. O objetivo deste artigo é relatar as observações a respeito do pensam os moradores portadores de HIV/Aids da comunidade em estudo sobre sua condição de saúde e o seu acompanhamento nos serviços de saúde. A pesquisa qualitativa foi desenvolvida na vila Dique, área de ocupação irregular localizada em Porto Alegre/RS, que conta com o trabalho da equipe multidisciplinar de uma unidade de atenção primária à saúde. Após aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa, obteve-se uma lista com os nomes dos usuários com CIDS correspondentes à evidência laboratorial para o vírus HIV registrados até dia 31 de dezembro de 2008. A partir disto foram sorteadas 16 pessoas maiores de 18 anos, duas de cada micro-área de vigilância do território, para entrevistas. A análise de conteúdo produziu cinco grandes categorias analíticas: uso de terapia anti-retroviral (TARV); vinculo com seviços de saúde; coordenação cuidado; acesso aos serviços de saúde; e conhecimento das pessoas sobre HIV/Aids e seu tratamento. A não adesão ao tratamento se apresenta como uma das maiores dificuldades para o controle da epidemia. O vínculo estabelecido entre usuário e profissional de referência é fator determinante para o acompanhamento. Muitos usuários demonstraram preferência por consultarem na unidade de saúde local, porém, o acesso aparece como um dos fatores que afasta os usuários dos serviços da APS, que acabam por buscar nível hospitalar. Podemos concluir que o acompanhamento na APS facilita a desão ao tratamento na medida em que as pessoas são atendidas por profissionais com quem já mantêm algum vínculo .