ABSTRACT
Resumen Se evaluaron diferentes sistemas de medición para titulaciones ácido-base, con el propósito de determinar cuál presenta mejores características metrológicas. Estos sistemas incluyen volumetrías y gravimetrías, las cuales se combinaron con diferentes métodos de detección del punto de equivalencia: (i) potenciometría, (ii) indicador ácido-base y (iii) conductividad electrolítica. Este artículo propone una nueva aproximación para la estimación de la incertidumbre de medición asociada a la detección del punto de equivalencia. Los resultados indicaron que, para la determinación del punto de equivalencia, las incertidumbres más bajas se obtienen mediante el método potenciométrico en comparación con el método conductimétrico cuyo sesgo es hasta 78 veces mayor. Sin embargo, se encontró que el método potenciométrico es fuertemente dependiente de la resolución del instrumento y/o la cantidad de agente titulante que se adiciona en la cercanía al punto de equivalencia. También se encontró que la incertidumbre disminuye cerca del 40% empleando métodos gravimétricos en comparación con los volumétricos. Al realizar la evaluación del sesgo de los sistemas de medición acorde con la guía ISO 33:2015, los resultados mostraron que, de los métodos evaluados, el método gravimétrico con detección potenciométrica presentó las mejores características metrológicas, pues se obtuvieron sesgos e incertidumbres menores.
Abstract Different measurement systems for acid-base titrations were evaluated to determine which one had the best metrological characteristics. These systems included volumetric and gravimetric titrations, which were combined with different detection systems: (i) potentiometry, (ii) acid-base indicator, and (iii) electrolytic conductivity. This article proposes a new approach for estimating the measurement uncertainty associated with the detection of the equivalence point. The results showed that, for the determination of the equivalence point, the lowest uncertainties were obtained by the potentiometric method in comparison with the conductometric method, whose bias was 78 times higher. The potentiometric method, however, was strongly dependent on the instrument resolution and/or the titrant amount that is added close to the equivalence point. It was also found that uncertainty decreases about 40% using gravimetric methods as compared to volumetric methods. When performing bias evaluation of the measurement systems according to the ISO 33:2015 guide, results showed that, among the evaluated methods, the gravimetric method with potentiometric detection presented the best metrological characteristics, with the lowest biases and uncertainties.
Resumo Foram avaliados diferentes sistemas de medida para titulações ácido-base, a fim de determinar quais possuem as melhores características metrológicas. Estes sistemas incluem titulações e gravimétricas, que foram combinadas com diferentes sistemas de detecção do ponto de equivalência: (i) potenciometria, (ii) indicador ácido-base e (iii) condutividade electrolítica. Este artigo propõe uma nova abordagem para estimar a incerteza de medição associada à detecção do ponto de equivalência. Os resultados indicaram que, para a determinação do ponto de equivalência, as incertezas mais baixas são obtidas pelo método potenciométrico enquanto que a incerteza do método condutométrico é até 78 vezes maior que a obtida pela potenciometria. Além disso, a potencimetria é altamente dependente da resolução do instrumento e/ou da quantidade de titulante para ser adicionado na proximidade com o ponto de equivalência. Também verificou-se que a incerteza diminui em torno de 40% utilizando métodos gravimétricos. De acordo à guia de norma ISO 33:2015, os resultados mostraram que os métodos de titulação ácido-base avaliados gravimetricamente com detecção potenciométrica proporcionaram as melhores características de metrologia, porque obtiveram os menores distorções e incertezas.
ABSTRACT
Os objetivos deste estudo foram avaliar, com a ajuda de um modelo matemático, o tempo estimado para ocorrer reparo ósseo em dentes com lesão periapical tratados endodonticamente e comparar o volume da lesão periapical (em mm3 ) após a utilização de dois tipos de medicação intracanal. Para isso, foram selecionados 34 dentes unirradiculares com lesão periapical de pacientes da Disciplina de Endodontia do ICT/SJC-UNESP que necessitavam de tratamento endodôntico. Após a seleção dos dentes, foram obtidas radiografias periapicais (RP) e tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC) antes de iniciar o tratamento endodôntico (T0). Os dentes foram divididos em dois grupos de acordo com a medicação intracanal utilizada (n=17): G1 Hidróxido de cálcio associado à Clorexidina Gel 2% e G2 Ultracal XS®. Foram obtidas novas radiografias periapicais e tomografias (TCFC) após o término do tratamento endodôntico (T1), sendo outras após 3 meses (T2) e também após 6 meses (T3). Os arquivos das tomografias foram exportados no formato DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) para avaliar a volumetria das lesões pré e pós tratamento (em voxel/mm3 ) pelo processo de segmentação semiautomático em todos os períodos de tempo pré-estabelecidos (T0, T1, T2 e T3), por meio do software de livre acesso ITK-SNAP1.4.1 (University of North Carolina, Chapel Hill, NC, USA). Após a análise da volumetria das lesões periapicais em todos os períodos de tempo, os dados obtidos foram utilizados para construir um modelo matemático que foi empregado para estimar o tempo de reparo ósseo das lesões. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo Teste t - Student de amostras independentes (p<0,05). Houve diminuição do volume da lesão periapical nos casos tratados endodonticamente e a medicação intracanal utilizada, seja Hidróxido de cálcio + Clorexidina gel 2% ou Ultracal®, não apresentou diferença significativa no tempo de reparo ósseo nem no volume da lesão periapical nos períodos pré-determinados. Não houve diferença na estimativa de tempo de reparo ósseo entre os grupos avaliados, sendo, em média, 249 dias para o G1 e 245 dias para o G2. A utilização de um modelo matemático para estimativa de reparo ósseo pode ser uma alternativa viável na previsão do tempo de reparo dos casos tratados endodonticamente(AU)
The objectives of this study were to evaluate the estimated time for bone repair in teeth with periapical lesions treated endodontically and to compare the volume of the periapical lesion (in mm3) with the help of a mathematical model after the use of two types of intracanal medication. For this, 34 single rooted teeth with periapical lesion were selected from patients of the Endodontic Discipline of the ICT/SJC-UNESP who needed endodontic treatment. After the teeth were selected, periapical radiography (RP) and cone-beam computed tomography (CBCT) were obtained before starting the endodontic treatment. The teeth were divided into two groups according to the intracanal medications used (n=17): G1 - Calcium hydroxide associated with 2% chlorhexidine gel and G2 Ultracal XS®. New periapical radiographs and tomographys (CBCT) were obtained after endodontic treatment (T1), others after 3 months (T2) and after 6 months (T3). The files of CBCT were exported in DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine) format to evaluate the volumetry of pre and post-treatment lesions (voxel/mm3 ) by the semi-automatic segmentation process at all the pre-established time periods (T0, T1, T2, T3) through the free access software ITK SNAP-1.4.1 (University of North Carolina, Chapel Hill, NC, USA). After the analysis of the periapical lesion volume in all time periods, the data were used to construct a mathematical model that was used to estimate the bone repair time of the lesion. The data obtained were statistically analyzed by Student's t - test of independent samples (p <0.05). ). There was a decrease in the volume of the periapical lesion in endodontically treated cases and the intracanal medication used, whether calcium hydroxide + chlorhexidine gel 2% or Ultracal®, did not present a significant difference in bone repair time nor in the periapical lesion volume in the predetermined periods. There was no difference in the estimated bone repair time between the groups evaluated, being, on average, 249 days for G1 and 245 days for G2. The use of a mathematical model for estimation of bone repair may be a viable alternative in predicting the repair time of endodontically treated cases(AU)
Subject(s)
Humans , Infections/complications , Titrimetry/classification , Cone-Beam Computed TomographyABSTRACT
As fissuras de rebordo alveolar e palato duro estão entre as malformações mais frequentes do corpo humano, podendo causar extensas deformidades ósseas faciais, com implicações biopsíquico-sociais marcantes. A avaliação da extensão desses defeitos ósseos, através de exames por imagem, tem sido feita com o objetivo de diagnosticar e planejar a terapêutica reabilitadora dos pacientes. O presente estudo tem por objetivo desenvolver uma metodologia de pós-processamento de imagens tomográficas para avaliação volumétrica de defeitos ósseos confeccionados em palato duro e rebordo alveolar de crânios macerados, mimetizando fissuras trans-forâmens unilaterais, e verificar a aplicabilidade clínica do Tomógrafo Computadorizado espiral Multislice e do tomógrafo computadorizado por feixe cônico na análise desses defeitos. Para tanto, nove crânios provenientes da Faculdade Cathedral, da cidade de Boa Vista- RR, foram escaneados em um Tomógrafo Computadorizado Multislice pertencente ao Hospital Geral de Roraima e em um tomógrafo computadorizado por feixe cônico de uma clínica privada, na cidade de Fortaleza-CE. As imagens foram, posteriormente, encaminhadas para análise ao Laboratório em Terceira Dimensão(LAB-3D) da Faculdade de Odontologia da USP, utilizando-se uma estação de trabalho independente e aplicando-se programas específicos de computação gráfica...
Oral clefts are one of the most frequent malformations of the human body, causing extensive facial bone deformities, compromising biological, psychic and social the individuals affected. Multislice CT and CBCT have been used to assess the volume of bone defect with the goal of diagnosis and rehabilitative therapy planning of the patients. The aim of this study were to develop a methodology for post-processing of tomographic images for volumetric assessment of bone defects made in the hard palate and alveolar ridge of dry skulls, mimicking unilateral trans-foramen clefts; and to determine the clinical applicability of multislice spiral computed tomography, and cone beam computed tomography in the analysis of these defects. Nine dry skulls from the Cathedral College in Boa Vista-RR were scanned on a multislice CT scanner at the Hospital Geral de Roraima and a cone beam computed tomography in a private clinic in Fortaleza-CE. The images were sent for analysis at Three Dimensional Laboratory (LAD-3D) of the Dentistry School, São Paulo University, using an independent workstation and implementing specific computer graphics programs. All images were analyzed by two examiners at different times and twice to proceed the intra and inter-examiners analysis. For analysis the methodology of image processing, we compared the results obtained by multislice CT using skulls with and without wax model in the region of bone defect...