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1.
Botucatu; s.n; 2011. 94 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-673779

ABSTRACT

Os linfomas representam um grupo heterogêneo de tumores que acometem o tecido linfóide nodal e extranodal. O tratamento, baseado na utilização da poliquimioterapia associada ou não à radioterapia, tem proporcionado altas taxas de cura. Entretanto, é sabido que tais terapias podem induzir mutações genéticas que, mais tarde, podem ser responsáveis pelo desenvolvimento de neoplasias secundárias. Assim sendo, o presente estudo objetivou avaliar os efeitos tardios das terapias antineoplásicas para linfomas. Para isso, foram investigados os danos no DNA e a capacidade de reparo da molécula pelo teste do cometa, e a relação entre polimorfismos e expressão de dois genes de reparo do DNA - XRCC1 (codons 280 e 399) e hOGG1 (codon 326) – com os níveis de lesões genotóxicas. A casuística do estudo incluiu 3 grupos de indivíduos: 14 pacientes recém-diagnosticados com linfoma e antes de qualquer tratamento antineoplásístico (grupo pré-terapia); 29 pacientes com história de linfoma e que haviam finalizado o tratamento há no mínimo 2 anos (histopatologicamente negativos para neoplasia; grupo pós-terapia); 29 indivíduos saudáveis pareados por sexo, idade e hábito tabagista (grupo controle). Os resultados mostraram que os pacientes com diagnótico ou história de linfoma (pré e pós-terapia, respectivamente), apresentavam níveis aumentados de danos no DNA quando comparados aos indivíduos saudáveis. Esses dados evidenciam a relação entre a presença da doença e lesões no DNA, e que mesmo com diagnóstico negativo, os indivíduos com história de linfoma apresentam níveis aumentados de genotoxicidade até, em média, sete anos após o término da terapia.


Lymphomas are a heterogenous group of malignancies that arise in nodal sites with or without extranodal involvement. The treatment, based on polychemotherapy associated or not with radiotherapy, has provided high cure rates. However, it is known that such therapies can induce genetic mutations that could be related to development of second malignancies. Therefore, the present study aimed to evaluate the late effects of antienoplastic therapies for lymphomas. DNA damage and repair capability as depicted by the comet assay, and the relationship between DNA repair genes polymorphisms (XRCC1 codons 280 and 399, hOGG1 codon 326) or gene expressions and the levels of DNA lesions were investigated. Three groups were included in this study: pre-therapy, with 14 patients newly diagnosed with lymphoma and before any antienoplastic; post-therapy, with 29 patients with history of lymphoma and who had finished treatment at least three years before blood collection (histopathologically negative for neoplasia); control, with 29 healthy subjects matched for age, sex and smoking habit. The results showed that patients from pre- and post-therapy groups presented higher amount of DNA damage than the healthy subjects. These data first indicated that individuals with lymphoma have high frequency of primary DNA lesion in lymphocytes, then, that even with negative histopathological diagnostic, patients with history of lymphoma presented increased DNA damage until the average of 7 years after the end of therapy. The reduced DNA repair capability and the low XRCC1 and hOGG1 expression observed in the post-therapy group could explain such findings. Furthermore, higher DNA repair capability was observed in those subjects with XRCC399arg/arg, XRCC1280arg/his and hOGG1326ser/ser genotypes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , DNA Damage , Gene Expression , Lymphoma/drug therapy , Mutation
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