ABSTRACT
La posibilidad de la articulación conceptual de las preguntas que nos atraviesan, proviene y se sostiene de las prácticas que ejercemos, es desde mi propia clínica que voy a plantear algunas ideas que vengo pensando en relación a ¿cómo se despliegan actualmente, en el análisis de algunos adolescentes, la construcción de las diversidades sexuales y de género? A veces e presentan como oportunidades subjetivantes y otras como capturas identitarias que quedan en ocasiones adheridas a etiquetas diagnósticas. Hace tiempo que insisto en una designación que considero pertinente y que permite ubicarse en la clínica de nuestros tiempos: la de Adolescencias Complejas. No porque haya algunas que lo son y otras que no, sino como una puesta en valor de la noción de complejidad, imprescindible para comprender la clínica actual AU
The possibility of conceptual articulation of the questions that cross us comes from and is sustained by the practices that we exercise. From my own clinic, I am going to raise some ideas that I have been thinking about in relation to how they are currently deployed, in the analysis ofsome adolescents, the construction of sexual and gender diversities? Sometimes they present themselves as subjectivizing opportunities, and other times as identity captures that sometimes remain attached to diagnostic labels.For some time now I have insisted on a designation that I consider pertinent and that allows us to place ourselves in the clinic of our times: Complex Adolescence. Not because there are some that are and others that are not, but as an enhancement of the notion of complexity, essential to understand current clinical practice AU
La possibilité d'une articulation conceptuelle des questions qui nous traversent vient et est soutenue par les pratiques que nous exerçons depuis ma propre clinique, je vais évoquer quelques idées auxquelles j'ai réfléchi par rapport à la manière dont elles se déploient actuellement, dans l'analyse de certains adolescents, la construction des diversités sexuelles et de genre? Parfois, ils se présentent comme des opportunités de subjectivation, et d'autres fois comme des captures d'identité qui restent parfois attachées à des étiquettes diagnostiques.Depuis quelques temps j'insiste sur une appellation que je considère pertinente et qui permet de se situer dans la clinique de notre époque:l'Adolescence Complexe. Non pas parce qu'il y en a qui le sont et d'autres qui ne le sont pas, mais comme une valorisation de la notion de complexité, essentielle pour comprendre la pratique clinique actuelle AU
A possibilidade de articulação conceitual das questões que nos atravessam advém e é sustentada pelas práticas que exercemos. Da minha própria clínica, vou levantar algumas ideias que tenho pensado em relação à forma como são implementadas atualmente, na análise de alguns adolescentes, a construção dasdiversidades sexuais e de gênero? Às vezes apresentam-se como oportunidades subjetivantes e outras vezes como capturas de identidade que por vezes permanecem ligadas a rótulos diagnósticos.Há já algum tempo que insisto numa designação que considero pertinente e que nos permite situar-nos na clínica do nosso tempo: Adolescência Complexa. Não porque há uns que o são e outros que não o são, mas como um reforço da noção de complexidade, essencial para a compreensão da prática clínica atual AU