ABSTRACT
The morphological parameters used to establish close connections among species taxonomically different into the Rubiaceae family is complex, mainly due to the lack of information on habitat and morphoanatomical characters in the lower hierarchic groups, for example, Chimarrhis genus. The micromolecular profile of delimited species into determined taxa can be useful to establish the boundaries among close taxonomic groups, and to indicate evolutionary phylogenetic trends into the taxa. Several indole alkaloids isolated from C. turbinata showed to be a valuable tool to support the taxonomic classification performed by Robbrecht, who established the most recent taxonomy for Rubiaceae, based on morphological characters, and concluded that Chimarrhis belong to Condamineae, and subfamily Cinchonoideae.
A utilização de parâmetros apenas morfológicos para posicionar taxonomicamente diversas espécies em sub-famílias e tribos na família Rubiaceae é bastante problemática devido à falta de informações sobre a distribuição geográfica e de características morfoanatômicas nos níveis hierárquicos mais baixos, como por exemplo, o gênero Chimarrhis. O perfil micromolecular de diferentes espécies pode auxiliar na delimitação de tribos indicando tendências filogenéticas mais completas entre as tribos das sub-famílias, já que os metabólitos secundários são expressões de adaptação, regulação e evolução de um determinado táxon. Nesse contexto, os alcalóides indólicos monoterpênicos isolados de Chimarrhis turbinata foram bastante úteis para embasar a classificação taxonômica feita por Robbrecht, em que posiciona Chimarrhis como um gênero da tribo Condamineae e subfamília Cinchonoideae.