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1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 25(2): 805-819, ago. 2019.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1279578

ABSTRACT

Este artigo se propõe a apresentar os significados atribuídos pelos entrevistados, profissionais do Direito atuantes no Direito das Famílias e da Criança, acerca do papel desempenhado pela família nos litígios que envolvem crianças. Os profissionais entrevistados frequentemente apontaram o "fracasso" da família como motivador da intervenção judicial na vida das crianças, do excesso de exposição, da tensão provocada e da potencial formação de trauma nas crianças atendidas pelo Judiciário. Nessas entrevistas, busca-se identificar as contradições que cercam esse papel, que ora se mostra como garantia de direitos e ora como violador. Tais contradições expressam a severa distância que ainda separa a criança da concretização efetiva de políticas públicas que garantam plenamente seus direitos, sobretudo no que tange às crianças oriundas das classes populares atingidas pela desigualdade social. A análise e o alicerce teórico deste texto se norteiam pela Psicologia sócio-histórica de Vigotski, uma perspectiva crítica que admite a contradição e aspira a uma transformação das relações sociais.


This article aims to present the meanings attributed by the interviewees, law professionals working in Family and Children’s Law, about the role played by the family in litigations involving children. The interviewed professionals frequently pointed the family "failures" as motivators of judicial intervention in children’s lives, the excess of exposure, the resulting tension and the potential development of trauma in the children assisted by the Judiciary. The interviews aim at identifying the contradictions surrounding this role, which sometimes turns out to be either a guarantee or a violator of the rights. Such contradictions express the severe distance that still separates the child from the effective implementation of public policies that fully reassure their rights, especially with regard to children from low income classes affected by social inequality. The Sociohistorical Psychology of Vygotsky, a critical perspective that admits contradiction and aspires the transformation of social relations is the guideline to carry out the analysis as well as the theoretical base of this study.


Este artículo pretende presentar los significados atribuidos por los entrevistados, profesionales del derecho que trabajan en los derechos de la familia y de los niños, sobre el papel que desempeña la familia en los litigios que involucran a los niños. Los profesionales entrevistados señalaron frecuentemente los "fracasos" familiares como motivadores de la intervención judicial en la vida de los niños, del exceso de exposición, de la tensión causada y de la posible formación de trauma en los niños cuyas vidas se discuten en el poder judicial. El artículo busca identificar las contradicciones que expresan la distancia que aún separa el niño de la implementación efectiva de políticas públicas que garantizan plenamente sus derechos, especialmente con respecto a los niños de las clases populares afectadas por la desigualdad social. Tiene como referencia de análisis y fundamento teórico la Psicología sociohistórica de Vygotsky, perspectiva crítica que admite la contradicción y aspira a la transformación de las relaciones sociales.


Subject(s)
Child Advocacy , Public Policy , Social Isolation , Socioeconomic Factors , Family , Dissent and Disputes , Social Inclusion
2.
Rev. psicol. polit ; 9(17): 113-128, jun. 2009.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-693271

ABSTRACT

O presente artigo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender os sentidos e significados do singular e do coletivo em um assentamento de reforma agrária do MST. O artigo discute questões, tais como, a experiência de coletivização em um assentamento de reforma agrária do MST, a luta pela terra como forma de superação do processo de exclusão social e inclusão perversa e o sofrimento ético-político. Para a realização da pesquisa, fez-se uma imersão de cinco dias no assentamento, onde se acompanhou o cotidiano dos assentados. Para apreensão das informações, foram realizadas entrevistas gravadas e observações assistemáticas registradas em diário de campo. O processo de análise das informações se deu por meio de uma análise de conteúdo. Os resultados apontam que a experiência de coletivização vivenciada pelos sujeitos, os potencializou para o enfrentamento de questões subjetivas, materiais e éticas, presentes no processo dialético de exclusão/inclusão social. Por meio de relações de cooperação e solidariedade, eles puderam superar o sofrimento ético-político, na construção do singular/ coletivo, possibilitando espaços de (re)criação na ótica do ético-político.


This article was developed from a research aimed at understanding the individual and collective senses and meanings in a MST (landless people’s movement) land reform settlement. The article discusses issues dealt in the research, such as the experience of collectivization in a MST land reform settlement, the struggle for land as a way of overcoming the process of social exclusion and perverse inclusion and the ethical and political suffering. To conduct the survey, a five-day immersion was taken in the settlement, where the settlers’ daily life was experienced. For information collection, interviews were recorded and non systematic observations were registered in a field diary. The process of examining information was made through content analysis. The research showed that the collectivization experienced by the subjects has increased their ability to cope with subjective, material and ethical dimensions in the dialectical process of social exclusion / inclusion. Also, they have overcome the ethical and political suffering, through relations of cooperation and solidarity in the singular / collective constructions, allowing space for (re)creation in the ethical and political view.


El presente artículo fue desarrollado a partir de una investigación cuyo objetivo fue comprender los sentidos y significados del singular y del colectivo en un asentamiento de reforma agraria del MST (Movimiento de los Sin Tierra de Brasil). El artículo discute cuestiones trabajadas en la investigación, tales como la experiencia de colectivización en el asentamiento, la lucha por la tierra como una forma de superación del proceso de exclusión social e inclusión perversa y, el sufrimiento ético-político. Para la realización de la investigación, se hizo una inmersión de cinco días en el asentamiento, donde se vivió lo cotidiano de los asentados. Para la aprehensión de las informaciones, fueron realizadas entrevistas gravadas y observaciones asistemáticas registradas en diario de campo. El proceso de análisis de las informaciones ocurrió por medio de un análisis de contenido. La investigación apuntó a que la experiencia de colectivización vivenciada por los sujetos, los potencializó para el enfrentamiento hacia las dimensiones subjetivas, materiales y éticas presentes en el proceso dialéctico de exclusión/inclusión social. También, superaron el sufrimiento ético-político, por medio de relaciones de cooperación y solidaridad, en la construcción de lo singular/colectivo, posibilitando así espacios de (re)creación en la visión de lo ético/político.

3.
Rev. psicol. polít ; 9(17): 113-128, jun. 2009.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-55994

ABSTRACT

O presente artigo foi desenvolvido a partir de uma pesquisa cujo objetivo foi compreender os sentidos e significados do singular e do coletivo em um assentamento de reforma agrária do MST. O artigo discute questões, tais como, a experiência de coletivização em um assentamento de reforma agrária do MST, a luta pela terra como forma de superação do processo de exclusão social e inclusão perversa e o sofrimento ético-político. Para a realização da pesquisa, fez-se uma imersão de cinco dias no assentamento, onde se acompanhou o cotidiano dos assentados. Para apreensão das informações, foram realizadas entrevistas gravadas e observações assistemáticas registradas em diário de campo. O processo de análise das informações se deu por meio de uma análise de conteúdo. Os resultados apontam que a experiência de coletivização vivenciada pelos sujeitos, os potencializou para o enfrentamento de questões subjetivas, materiais e éticas, presentes no processo dialético de exclusão/inclusão social. Por meio de relações de cooperação e solidariedade, eles puderam superar o sofrimento ético-político, na construção do singular/ coletivo, possibilitando espaços de (re)criação na ótica do ético-político.(AU)


This article was developed from a research aimed at understanding the individual and collective senses and meanings in a MST (landless people’s movement) land reform settlement. The article discusses issues dealt in the research, such as the experience of collectivization in a MST land reform settlement, the struggle for land as a way of overcoming the process of social exclusion and perverse inclusion and the ethical and political suffering. To conduct the survey, a five-day immersion was taken in the settlement, where the settlers’ daily life was experienced. For information collection, interviews were recorded and non systematic observations were registered in a field diary. The process of examining information was made through content analysis. The research showed that the collectivization experienced by the subjects has increased their ability to cope with subjective, material and ethical dimensions in the dialectical process of social exclusion / inclusion. Also, they have overcome the ethical and political suffering, through relations of cooperation and solidarity in the singular / collective constructions, allowing space for (re)creation in the ethical and political view.(AU)


El presente artículo fue desarrollado a partir de una investigación cuyo objetivo fue comprender los sentidos y significados del singular y del colectivo en un asentamiento de reforma agraria del MST (Movimiento de los Sin Tierra de Brasil). El artículo discute cuestiones trabajadas en la investigación, tales como la experiencia de colectivización en el asentamiento, la lucha por la tierra como una forma de superación del proceso de exclusión social e inclusión perversa y, el sufrimiento ético-político. Para la realización de la investigación, se hizo una inmersión de cinco días en el asentamiento, donde se vivió lo cotidiano de los asentados. Para la aprehensión de las informaciones, fueron realizadas entrevistas gravadas y observaciones asistemáticas registradas en diario de campo. El proceso de análisis de las informaciones ocurrió por medio de un análisis de contenido. La investigación apuntó a que la experiencia de colectivización vivenciada por los sujetos, los potencializó para el enfrentamiento hacia las dimensiones subjetivas, materiales y éticas presentes en el proceso dialéctico de exclusión/inclusión social. También, superaron el sufrimiento ético-político, por medio de relaciones de cooperación y solidaridad, en la construcción de lo singular/colectivo, posibilitando así espacios de (re)creación en la visión de lo ético/político.(AU)


Subject(s)
Rural Population , Social Adjustment , Social Organization , Social Isolation
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