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1.
Porto; s.n; 20220223. il., tab..
Thesis in Portuguese | BDENF - Nursing | ID: biblio-1373651

ABSTRACT

A dor é um aspeto inevitável dos cuidados em neonatologia, os recém-nascidos vivenciam-na como resultado da hospitalização e dos procedimentos que lhe são inerentes. Os procedimentos dolorosos, essenciais à sobrevivência do recém-nascido, na sua maioria são previsíveis, por isso, torna-se possível planear a utilização de estratégias não-farmacológicas, de modo a prevenir ou minimizar a dor. Estas constituem um recurso fundamental para a promoção bem-estar tal como, da qualidade de cuidados prestados ao recém-nascido. Realizou-se uma revisão integrativa da literatura com os objetivos de identificar o tipo e a eficácia das estratégias não-farmacológicas utilizadas pelos enfermeiros na gestão da dor associada a procedimentos dolorosos em recém-nascidos internados em neonatologia. O desenho do estudo orientou-se pelos princípios metodológicos de Souza et al. (2010). O período temporal da pesquisa foi entre 2007 a 2020. Dos 112 estudos inicialmente identificados, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão obteve-se uma amostra de 29 estudos. Nos resultados obtidos identificaram-se 14 estratégias não-farmacológicas de natureza física, de suporte emocional e ambiental. Das estratégias identificadas as que obtiveram maior frequência foram: a sucção não-nutritiva, a sacarose ou glicose oral, a contenção e o contacto humano. 15 dos 29 estudos incluídos apresentaram a análise da eficácia das estratégias não-farmacológicas. Relacionavam-se com os seguintes procedimentos dolorosos: inserção de sonda orogástrica, exame da retina, aspiração endotraqueal, punção sanguínea e punção do calcanhar. Observa-se um benefício para o recém-nascido na utilização de estratégias não-farmacológicas, que promovem a humanização e a qualidade dos cuidados neonatais. Os enfermeiros reconhecem a existência de estratégias não-farmacológicas e a sua eficácia, contudo, não as utilizam de forma planeada e sistematizada.


Pain is an inevitable aspect of care in neonatology, newborns experience it as a result of hospitalization and the procedures that are inherent to it. Painful procedures, essential for the newborn's survival, are mostly predictable, so it is possible to plan the use of non-pharmacological strategies in order to prevent or minimize pain. These are a fundamental resource for the promotion of well-being as well as the quality of care provided to the newborn. An integrative literature review was carried out to identify the type and effectiveness of non-pharmacological strategies used by nurses in the management of pain associated with painful procedures in newborns hospitalized in neonatology. The study design was guided by the methodological principles of Souza et al. (2010). The time period of the research was from 2007 to 2020. Of the 112 studies initially identified, after applying the inclusion and exclusion criteria, a sample of 29 studies was obtained. In the results obtained, 14 non-pharmacological strategies of physical nature, emotional support and environmental were identified. The strategies identified as having the highest frequencies were: non-nutritive sucking, oral sucrose or glucose, facilitated tucking or swaddling and human contact. 15 of the 29 included studies presented the analysis of the effectiveness of non-pharmacological strategies. They were related to the following painful procedures: orogastric tube insertion, retinal examination, endotracheal aspiration, blood puncture and heel puncture. There is a benefit for the newborn in the use of non-pharmacological strategies, which promote the humanization and quality of neonatal care. Nurses recognize the existence of non-pharmacological strategies and their effectiveness, however, they do not use them in a planned and systematic way


Subject(s)
Neonatology , Pain , Infant, Newborn , Nursing Care
2.
Lisboa; s.n; 2018.
Thesis in Portuguese | BDENF - Nursing | ID: biblio-1532500

ABSTRACT

As perspetivas acerca da participação do pai durante o trabalho de parto alteraram-se muito nas últimas décadas. Atualmente, a presença do pai é uma realidade nos quotidianos dos cuidados de saúde durante a gravidez, o parto e o pósparto (Frutuoso, 2014). Durante o trabalho de parto, a dor tem um impacto significativo não só na parturiente, mas também na forma como a experiência é vivida pelo companheiro (pai da criança). Neste âmbito, emergiu como relevante o mapeamento das experiências dos pais (progenitores) na mobilização de estratégias não farmacológicas, para o alívio da dor da parturiente e o seu contributo para uma experiência de parto positiva. Assim, como estratégia para o desenvolvimento de um percurso baseado em evidência científica foi efetuada uma revisão Scoping (JBI, 2017) que teve como pergunta de partida "Quais as experiências de pais na utilização de estratégias não farmacológicas para o alívio da dor durante o parto?". Como resultado da síntese efetuada, foram mapeados cinco tipos de experiências: • Experiências de ansiedade; • Experiências de impotência e de passividade; • Experiências de participação na satisfação das necessidades das parturientes; • Experiências de mediação; • Experiências de ambiguidade. O percurso de desenvolvimento de competências que se apresenta neste relatório de estágio, foi fundamentado teoricamente no modelo do Cuidado Transpessoal de Jean Watson (2002). Neste contexto, os pressupostos defendidos implicaram que o enfermeiro obstetra fosse considerado como um coparticipante no processo de cuidar, compreendendo, informando e orientando adequadamente o pai, de forma a contribuir para uma experiência familiar gratificante.


The prospects of parental involvement in labor have changed dramatically in recent decades. Nowadays, the father's presence during pregnancy, labor and postpartum is a somewhat recurring reality (Frutuoso, 2014). During labor, pain has a deep impact not only on the parturient, but also on how the experience is experienced by the partner (the child's father). In this context, it emerged as relevant the mapping of the experiences of the parents (parents) in the mobilization of non-pharmacological strategies, for the pain relief of the parturient and their contribution to a positive delivery experience. As strategy towards the development of a path, based on scientific evidence, a Scoping Review (JBI,2017) was elaborated, which had the following starting question: "What were the experiences parents had while using non-pharmacological strategies to aid in the relief of labor pain?". From the synthesis of the available scientific evidence, five types of experiments were mapped, namely: • Anxiety experiences; • Experiences of impotence and passivity; • Experiences of participation in meeting the needs of parturients; • Mediation experiences; • Experiences of ambiguity Considering the elaboration of this internship report, the journey towards the development of skills had the theoretically fundament based on the Jean Watson's Transpersonal Caring Model (2002). The approach defended by this theory assumes the co-participation of the obstetric nurse/midwife in the healthcare process, orienting and informing the parent adequately, in a way that contributes towards a rewarding family experience.


Subject(s)
Labor, Obstetric , Labor Pain , Pain Management , Obstetric Nursing , Parents
3.
Coimbra; s.n; dez. 2016. 99 p. tab.
Thesis in Portuguese | BDENF - Nursing | ID: biblio-1416165

ABSTRACT

Enquadramento: Os Enfermeiros Obstetras devem promover o conforto da mulher durante o trabalho de parto, valorizando o parto fisiológico, minimizando a dor e proporcionar bem-estar materno fetal. O uso da bola de pilates, tem sido referido na literatura como estratégia não farmacológica para alívio da dor, mas há falta de estudos em Portugal sobre a sua utilização. Objetivos: Avaliar o contributo da bola de pilates para a evolução do trabalho de parto; avaliar o contributo da bola de pilates como estratégia não farmacológica de alívio da dor durante o TP; avaliar a utilização da bola de pilates durante o TP; Avaliar a relação da utilização da bola de pilates com as expetativas de resultado e de eficácia do trabalho de parto. Métodos: É um estudo quantitativo, tipo descritivo e exploratório, longitudinal, com a aplicação de uma grelha de registo durante a utilização da bola de pilates no trabalho de parto e um questionário às mesmas grávidas no puerpério, entre novembro 2015 e janeiro 2016. Resultados: Das 80 grávidas 50% não utilizou nenhum analgésico, encontrando-se correlação entre a expetativa que a grávida tinha em relação à duração do TP e o tempo de utilização da bola de pilates (rho=0,295; p=0,008), bem como entre o tempo de utilização da bola de pilates e a amplitude dor (rho=0,295; p=0,008), e entre o tempo de utilização da bola de pilates e a amplitude da dilatação (rho=0,228; p=0,042). Conclusão: A utilização de estratégias não farmacológicas combinadas com as farmacológicas permite que os cuidados sejam mais humanizados porque se centram mais nas necessidades da mulher. A utilização da bola de pilates, surge como um estratégia que pode ser utilizada para incentivar a participação da mulher a movimentarse, manter-se na posição verticalizada, promover o relaxamento e o alívio da dor, além de ser uma forma de ela se abstrair durante o TP


Subject(s)
Pain , Exercise Movement Techniques , Healthcare Models , Obstetrics
4.
Guarda; s.n; 20161220. 125 p tab.^c30 cm.
Thesis in Portuguese | BDENF - Nursing | ID: biblio-1381214

ABSTRACT

O controlo da dor é hoje, indissociável da prática de cuidados do enfermeiro não apenas como questão ética mas também como uma condição indispensável para a humanização dos cuidados. O enfermeiro desempenha um papel fundamental na gestão da dor pediátrica pela sua relação de proximidade perante a criança e família. Ele tem ao seu alcance estratégias não farmacológicas, que são intervenções autónomas do enfermeiro, e são um recurso importante para o alívio da dor. Com este estudo pretende-se analisar a utilização de estratégias não farmacológicas pelo enfermeiro ao cuidar da criança com dor, em contexto hospitalar. Faz-se um estudo descritivo, de natureza quantitativa recorrendo-se ao questionário. Optou-se por uma amostra nãoprobabilística de conveniência, constituída por 33 enfermeiros dos serviços de Pediatria, Unidade de Neonatologia e Urgência Pediátrica do Centro Hospitalar Cova da Beira. Os resultados obtidos indicam que os enfermeiros utilizam com frequência estratégias não farmacológicas no alívio da dor na criança. Utilizam frequentemente e sempre, a informação preparatória (48,5%), o toque terapêutico (36,4%), sucção não nutritiva (30,3%), a distração (30,3%), a massagem (36,4%), posicionamento (57,6%), a aplicação de calor ou frio (39,4%). A musicoterapia raramente é utilizada e o método canguru também é pouco utilizado. O posicionamento e a informação preparatória são as que se destacam quanto à sua utilização. São utilizadas sempre, estratégias não farmacológicas antes da realização de procedimentos dolorosos, na punção venosa (51,5%), terapêutica intramuscular (48,5%), realização de pensos e punção capilar (30,3%). Mas são raramente utilizadas na aspiração nasofaríngea e na entubação nasogástrica (42,4%) e na algaliação (36,4%). Em termos gerais, grande parte dos enfermeiros raramente tem dificuldades na utilização de estratégias não farmacológicas no controlo da dor na criança. No entanto, agrupando os casos em que os enfermeiros responderam regularmente, frequentemente e sempre, verifica-se que a maioria dos enfermeiros ainda tem dificuldades na utilização das estratégias não farmacológicas perante a recetividade por parte da criança e adolescente (54,6%) e na recetividade por parte dos pais ou substituto parental (51,5%). Os recursos materiais (54,5%) e a disponibilidade de tempo (57,6%) são também apontados como fatores que dificultam a utilização de estratégias não farmacológicas no controlo da dor. Considera-se importante o desenvolvimento de ações formativas para que haja maior conhecimento de todos os documentos que suportam a prática na área da dor, à medida que são produzidos, a sensibilização para pesquisas em plataformas científicas e o desenvolvimento de protocolos nos serviços.


Nowadays pain control is indivisible from the nursing care practice, not only as an ethical issue, but also as an indispensable condition to humanising care. A nurse has a fundamental role in managing paediatric pain because of his close relationship with the child and his family. There are non-pharmacological strategies available, which are the nurse's autonomous interventions, and those are an important resource to relieve pain. The aim of this study is to analyse the use of non-pharmacological strategies by nurses, in hospital environment. A descriptive study of a quantitative nature is done, using a questionnaire. A non-probabilistic sample was used, composed by 33 nurses of the Paediatric Department (internment), the Neonatology Unit and the Paediatrics Emergency from the Cova da Beira Hospital Centre. The results obtained, indicate that nurses frequently use non-pharmacological strategies in relieving children's pain. The following strategies are used frequently /always: preparatory information (48,5%), therapeutic touch (36,4%), non-nutritional sucking (30,3%), distraction (30, 3%), massage (36,4%), positioning (57,6%), applying heat or cold (39,4%). Music therapy is rarely used and the kangaroo method is also scarcely used. Positioning and preparatory information are the ones which stand out in their use. Non-pharmacological strategies are always used before the execution of painful procedures, such as venepuncture (51,5%), intramuscular therapeutic (48,5%), cleaning and dressing wounds and lancing (30,3%). However, they are rarely used in nasopharyngeal aspiration and nasogastric intubation (42,4%) and indwelling catheters (36,4%). In general, most of the nurses rarely have difficulties in using non-pharmacological strategies on pain control in children. However, grouping the cases in which nurses responded regularly, often and always, it is found that most nurses still have difficulties in the use of nonpharmacological strategies before the receptivity on the part of children and adolescents (54,6 %) and in receptivity on the part of parents or parental substitute (51,5%). Material resources (54,5 %) and time available (57,6 %) are also mentioned as factors that hinder the use of nonpharmacological strategies for managing pain. It is considered important the development of training actions to allow a major knowledge of all the documents that support nursing practice in the field of pain as they are being produced, the sensitization to online researches and the development of protocols in the departments


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Pain , Pediatric Nursing , Healthcare Models
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