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1.
Agora (Rio J.) ; 26: e280623, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1527667

ABSTRACT

RESUMO: O presente trabalho dedica-se às incidências do exílio sobre a prática da língua. Com o intuito de manter aberta a interrogação sobre a escrita, adota a perspectiva da questão-resposta a propósito do território que se tece pela via da escrita. Parte da língua enquanto ela coloniza os falantes para abordar os efeitos de linguagem documentados na escrita daqueles que atravessam a experiência do exílio. Remonta à acepção de exílio intrínseca à inexistência da relação sexual e procede à aproximação entre desejo e escrita.


ABSTRACT: The present work is dedicated to the effects of exile on the practice of the language. In order to keep the question about writing open, it adopts the perspective of the question-answer regarding the territory woven through writing. It starts from language as it colonizes speakers to address the effects of language documented in the writing of those going through the experience of exile. It goes back to the meaning of exile intrinsic to the non-existence of the sexual relation and brings together desire and writing.


Subject(s)
Psychoanalysis , Speech , Deportation , Handwriting
2.
J Anal Psychol ; 67(1): 247-260, 2022 02.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-35417589

ABSTRACT

The subject of exile is a ubiquitous global theme. The result of multiple factors, it insinuates itself into events affecting people's daily lives and the development of countries. Beyond politics, a psychological reading enables us to reflect on its impact, not only on the individual or group but also in relation to the exiled family. The concept of a mythical or archetypal family can help us to clarify what emerges from contact between two communities and the challenges in their encounter. The study of a specific case - Portuguese families adjusting to life in a French-speaking region of Switzerland - reveals a pattern reproduced elsewhere, even though separate in time and space. The cultural shock emanating from a background and approach of different dynamics leads to psychological resistance on both sides - and to a negative prognosis for cultural integration. Analytical work with exiled children and adolescents allows us to glimpse how this theme intertwines with personal psychologies, pointing to its creative solution through the resolution of conflict and openness to diversity - as carried forward by new generations. It is they who are open to multicultural values, showing simultaneously a respect for ancestry and a desire for renewal.


La question de l'exil est un thème omniprésent et global. Le résultat de multiples facteurs, l'exil s'insinue dans des événements qui affectent la vie quotidienne des gens et le développement des pays. Au-delà de la politique, une lecture psychologique nous permet de réfléchir à son impact, non seulement sur l'individu ou le groupe mais aussi en relation avec la famille exilée. Le concept d'une famille mythique ou archétypale peut nous aider à clarifier ce qui émerge du contact entre deux communautés et les défis liés à cette rencontre. L'étude d'un cas particulier - celui des familles portugaises s'ajustant à la vie dans la région Suisse de langue française - révèle le schéma qui se répète ailleurs, bien que de manière distincte dans le temps et dans l'espace. Le choc culturel émanant d'un « background ¼ et d'une approche des différentes dynamiques mène à une résistance psychologique des deux côtés - et à un mauvais pronostic en ce qui concerne l'intégration culturelle. Le travail analytique avec des enfants et des adolescents exilés nous permet d'entrevoir comment ce thème s'entremêle aux psychologies personnelles, montrant sa solution créative au travers de la résolution de conflit et de l'ouverture à la diversité - telle qu'elle est portée par les nouvelles générations. Ce sont elles qui sont ouvertes aux valeurs multiculturelles, montrant simultanément un respect pour ce qui est ancestral et un désir de renouveau.


La cuestión del exilio es un tema global ubicuo. Resultante de factores múltiples, se insinúa a sí mismo en eventos que afectan la vida cotidiana de las personas y el desarrollo de los países. Más allá de la política, una lectura psicológica nos permite reflexionar sobre su impacto, no solo en el individuo o grupo, sino también en relación con la familia exiliada. El concepto de familia mítica o arquetípica puede ayudarnos a clarificar aquello que emerge del contacto entre dos comunidades y los desafíos en ese encuentro. El estudio de un caso específico - familias portuguesas, adaptándose a vivir en la región de habla francesa de Suiza - revela un patrón que se reproduce en otros lugares, aún la separación en tiempo y espacio. El shock cultural que emana de un trasfondo y enfoque de dinámicas diferentes conduce a una resistencia psicológica en ambos lados - y a una prognosis negativa para la integración cultural. El trabajo analítico con niños y adolescentes exiliados nos posibilita vislumbrar como este tema se entrelaza con las psicologías personales, indicando una solución creativa a través de la resolución de conflictos y la apertura a la diversidad - llevada adelante por las nuevas generaciones. Son éstas quienes están abiertas a los valores multiculturales, mostrando simultáneamente un respeto por lo ancestral y el deseo de renovación.


A questão do exílio é um tema global onipresente. Resultado de múltiplos fatores, ele se insinua em eventos que afetam o cotidiano das pessoas e o desenvolvimento dos países. Indo além da política, uma leitura psicológica nos permite refletir sobre seu impacto, não apenas no indivíduo ou grupo, mas também em relação à família exilada. O conceito de família mítica ou arquetípica poderia nos ajudar a esclarecer o que emerge do contato entre duas comunidades e os desafios do seu encontro. O estudo de um caso específico - famílias portuguesas, em adaptação à vida na região francófona da Suíça - revela um padrão reproduzido em outros lugares, embora separado no tempo e no espaço. O choque cultural trazido pela aproximação de dinâmicas tão distintas, resulta em um quadro de resistência psicológica em ambos os lados, elevando a um prognóstico negativo quanto à sua integração cultural. O trabalho analítico com crianças e adolescentes exilados nos permite vislumbrar como esse tema se entrelaça com as psicologias pessoais, apontando para sua solução criativa através da resolução de conflitos e abertura à diversidade protagonizada pelas novas gerações. São elas que se encontram abertas aos valores multiculturais, mostrando simultaneamente respeito à ancestralidade e desejo de renovação.


Subject(s)
Politics , Adolescent , Child , Humans , Switzerland
3.
aSEPHallus ; 17(34): 6-18, 2022.
Article in French | LILACS | ID: biblio-1400118

ABSTRACT

Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Subject(s)
Psychoanalysis , Euphoria , Pleasure
4.
aSEPHallus ; 17(34): 19-31, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1400128

ABSTRACT

Tendo partido muito jovem de sua Irlanda natal para não mais voltar, Joyce levou uma vida de errância. Ele se autodefinia como um exilado e desejou permanecer assim durante toda a sua vida. Ele tinha um amor pelas línguas, um desejo imenso de conhecê-las. Richard Ellmann seu biógrafo taxa esse longo exílio de "voluntário". Joyce não queria que as coisas mudassem. Ele confessa ao seu irmão Stanislaus numa longa carta que ele interpretava sua própria situação como a de um exilado "eu cheguei a aceitar minha situação atual como um exílio voluntário ­ não é a verdade¿ [...]" Desde o "Retrato do artista quando jovem", o significante « exílio ¼ está subentendido. R. Ellman afirma que « ele tinha necessidade do exílio como uma reprovação endereçada aos outros e de uma justificativa de si mesmo[...] Não o expulsavam e ele não estava impedido de voltar; [...].


Parti très jeune de son Irlande natale pour ne pas y revenir, Joyce a mené une vie d'errance. Il se définit lui-même comme un exilé et il a souhaité le rester sa vie durant. Il avait un amour des langues, un immense désir de connaissance à leur sujet. Richard Ellmann son biographe taxe ce long exil de « volontaire ¼. Joyce ne souhaitait pas que les choses changent. Il confie dans une lettre à son frère Stanislaus qu'il interprétait sa propre situation comme celle d'un exilé « J'en suis venu à accepter ma situation présente comme un exil volontaire - n'est-ce pas la vérité ? [...] ¼. Dès le "Portrait de l'artiste en jeune homme ¼ le signifiant « exil ¼ est sous-entendu. R. Ellman affirme qu'« Il avait besoin de l'exil comme un reproche adressé aux autres et d'une justification de lui-même. [...] On ne le renvoyait pas et il ne lui était pas défendu de revenir ; [...].


Having left his native Ireland at a very young age never to return, Joyce led a life of wandering. He defined himself as an exile and wished to remain so all his life. He had a love of languages, an immense desire to know them. Richard Ellmann his biographer rates this long exile as "voluntary." Joyce did not want things to change. He confesses to his brother Stanislaus in a long letter that he interpreted his own situation as that of an exile "I have come to accept my present situation as a voluntary exile - isn't that the truth¿ [...]" From the "Portrait of the artist as a young man" the signifier " exile " is implied. R. Ellman states that " he had need of exile as a reproach addressed to others and a vindication of himself[...] They did not expel him and he was not prevented from returning; [...].


Subject(s)
Psychoanalysis , Euphoria , Pleasure
5.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 28(3): 709-725, jul.-set. 2021.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1339970

ABSTRACT

Resumen Entre 1935 y 1950 aconteció la introducción y desarrollo de la neurología en México. Esto se dio por medio de dos vías: el arribo de los neurocientíficos españoles a México tras su exilio provocado por la Guerra Civil; y la presencia de médicos mexicanos que salieron a especializarse en neurocirugía a EEUU. Se discuten algunas posiciones historiográficas que hablan de la importancia de los españoles exiliados en este acontecer, pero que no han expuesto el relevante papel de los nativos en el surgimiento de la neurología mexicana. Se afirma la existencia de un proceso de integración de ambas partes, donde los nativos buscaron satisfacer necesidades asistenciales mientras que los exiliados tuvieron que encontrar y crear espacios dónde insertarse.


Abstract Between 1935 and 1950 the neurology was presented and developed in Mexico. It happened by two ways: the arrival of Spanish neuroscience researchers in Mexico exiled due the Civil War; and the presence of Mexican doctors that had specialized in neurosurgery in the United States. The article discusses historiographic points of view that stress the importance of the Spanish exiled doctors, but neglect the important role of native doctors in the emergence of Mexican neurology. It states that there was an integration process by both parts, where Mexicans tried to satisfy care needs while the Spanish had to find or create working spaces to belong to.


Subject(s)
Humans , History, 20th Century , Physicians/history , Neurology/history , Neurosurgery/history , Spain , Emigrants and Immigrants/history , Neurologists/history , Mexico
6.
J Anal Psychol ; 66(3): 644-664, 2021 Jun.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-34231910

ABSTRACT

An upper-middle-class black woman, who grew up adapting to a white-dominated environment, entered the consulting room of a multicultural 'white-passing' analyst, and here unique emotional experiences were reflected in dream images of racial disorganization, internal racism, and identity confusion. While sorting through the analysand's internal dynamics, the external world erupted in May 2020 with the murder of George Floyd, catapulting both analysand and analyst (and the nation) into a transformative confrontation with their mutual, deep-seated woundings of American racial and cultural inequities. The analysand's racial complexity directly impacted the analyst's 'white-passing' privilege, bringing into question established classifications of American whiteness. Overlapping dynamics and experiences as 'in-betweeners' and 'outsiders' - a black woman subsumed by a white-dominated society and an immigrant refugee acculturated to American life - provided a common exilic ground for mutual understanding and mirroring. The analyst explores the racial and multicultural straddling that served as a lens into the analysand's fragmented racial identity during the eruption of American racial unrest.


Une femme noire de classe moyenne supérieure, ayant grandi dans un environnement majoritairement blanc, arriva dans la salle de consultation d'une analyste de cultures plurielles mais « passant pour blanche ¼. Des expériences émotionnelles uniques se trouvèrent reflétées par des images rêvées de désorganisation raciale, de racisme interne et de confusion dans l'identité. Pendant que se faisait un travail d'éclaircissement des dynamiques internes de l'analysante, le monde externe explosa en mai 2020 avec le meurtre de George Floyd, projetant analysant et analyste (et la nation) dans une confrontation transformatrice avec leurs blessures profondes, issues des inégalités raciales et culturelles de l'Amérique. La complexité raciale de l'analysante eut un impact direct sur le privilège de l'analyste « passant pour blanche ¼, remettant en question les classifications établies de la « blancheur ¼ américaine. Des expériences communes et des dynamiques partagées, comme celle d'être dans un « entre-deux ¼ et celle d'être des « outsiders ¼ - une femme noire incorporée par une société dominée par les Blancs et une réfugiée immigrée ayant intégré la vie américaine en se détachant de sa culture d'origine - ont offert un socle commun autour de l'exil, pour une compréhension et un reflet mutuels. L'analyste étudie les chevauchements raciaux et multiculturels qui fournirent une approche à l'identité raciale fragmentée de l'analysante durant l'explosion des troubles raciaux en Amérique.


Una mujer negra de clase media alta, quien creció en un contexto con dominancia blanca, entró el consultorio de una analista multicultural, 'white-passing'* donde las únicas experiencias emocionales fueron reflejadas en imágenes oníricas de desorganización racial, racismo interno y confusión de identidad. Mientras trabajaban a través de las dinámicas internas de la analizanda, el mundo externo erupcionó en Mayo 2020, con la muerte de George Floyd, catapultando a ambas analizanda y analista (y a la nación) en una confrontación transformadora con sus heridas mutuas, y profundamente asentadas, de la inequidad racial y cultural americana. La complejidad racial de la analizanda impactó directamente sobre los privilegios de la analista por ser 'white-passing', trayendo en consideración las clasificaciones establecidas del ser blanco americano. Dinámicas y experiencias superpuestas como la del 'entre' y la de 'ajenidad' - una mujer negra incorporada a una sociedad con dominancia blanca y una inmigrante refugiada no aculturada a la vida americana - brindaron una base común de exilio para una mutua comprensión y espejamiento. La analista explora la diversificación racial y multicultural que sirve a modo de lupa sobre la identidad racial fragmentada de la analizanda durante la erupción del descontento y los disturbios por causas raciales en América. (* N. de T.: Passing: capacidad de una persona para ser considerada como miembro de un grupo o categoría de identidad diferente del suyo, que puede incluir identidad racial, etnia, casta, clase social, orientación sexual, género, religión, edad o estado de discapacidad. Se mantiene el término original en inglés.).


Subject(s)
Racism , Refugees , Black or African American , Female , Humans , Racial Groups
7.
Asclepio ; 73(1): p347, Jun 30, 2021. ilus
Article in Spanish | IBECS | ID: ibc-217870

ABSTRACT

El objetivo de este trabajo es visibilizar la relevancia de uno de los personajes que fueron víctimas del exilio científico tras la guerra civil española. Se trata de Antonio Chamorro Daza (Huesa, Jaén, 1903-Banyoles, Girona, 2003), un Profesor Ayudante de Clases prácticas de la Facultad de Medicina de Granada que, sorprendido en Berlín por la sublevación militar, posteriormente fue juzgado por el Tribunal para la Represión de la Masonería y el Comunismo e inhabilitado para el ejercicio profesional en España. Como refugiado político en París, formó parte de una élite de investigadores que volcaron sus esfuerzos en la investigación experimental sobre el origen hormonal del cáncer de mama, basándose en la llamada medicina de laboratorio, con notables hallazgos, reconocidos en el gran número de publicaciones en las que se les tuvo en cuenta. El grupo de trabajo estuvo dirigido por el médico francés Antoine Lacassagne, quien influyó decisivamente en el porvenir de Antonio Chamorro. (AU)


The objective of this work is to make visible the relevance of one of the characters who were victims of scientific exile after the Spanish civil war. This is Antonio Chamorro Daza, an Assistant Professor of Practical Classes of the Faculty of Medicine of Granada, who was surprised in Berlin by the military uprising, was subsequently tried by the Court for the Repression of Freemasonry and Communism and disabled for the professional exercise in Spain. As a political refugee in Paris, he was part of the elite of researchers who turned their efforts into experimental research on the hormonal origin of breast cancer, based on the so-called laboratory medicine, with remarkable findings, recognized in the large number of publications in those that were taken into account. The working group was led by the French doctor Antoine Lacassagne, who decisively influenced the future of Antonio Chamorro.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Breast Neoplasms , History of Medicine , Education, Medical , Spain
8.
Cir Cir ; 89(2): 278-283, 2021.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-33784289

ABSTRACT

El exilio de republicanos españoles marca uno de los momentos de intercambio cultural más importantes entre México y España. La propuesta de este artículo es analizar la llegada de médicos españoles a tierras mexicanas, las causas que motivaron su salida y sus contribuciones más significativas en el campo de la medicina mexicana. Rafael Méndez, Dionisio Nieto, Isaac Costero, Ramón Álvarez y José Puche fueron cinco de los médicos que más destacaron en el campo de la medicina por sus enseñanzas e investigaciones tras un ciclo de actividad bélica por los campos de Europa. Asimismo, contribuyeron a la formación de nuevas generaciones de investigadores y académicos de la Universidad Nacional de México y de otras instituciones educativas del país.The Spanish republican exile marks one of the most important moments of cultural exchange between Mexico and Spain. The proposal of this article is to analyze the arrival of these Spanish in Mexican lands, the causes that motivated their departure, as well as their most significant contributions in the field of Mexican medicine. Rafael Méndez, Dionisio Nieto, Isaac Costero, Ramón Álvarez and José Puche were five of the physicians who most stood out in the field of medicine for their teachings and research after a cycle of war activity in the fields of Europe. Likewise, as they contributed to the training of new generations of researches and academics from the National University of Mexico and others educational institutions on the country.


Subject(s)
Medicine , Mexico , Nigeria , Spain
9.
Gac Sanit ; 35(5): 495-498, 2021.
Article in Spanish | MEDLINE | ID: mdl-32349913

ABSTRACT

Héctor Abad-Gómez, Colombian physician, university professor, journalist and human rights defender, was murdered in Medellín in 1987. He was a pioneer public health activist engaged in various fields. While being student his restless and dissatisfied mind, led him to fight for a better and safer water and food. He specialized in the University of Minnesota (USA), at his return to the country he led the establishment of the Rural Medical Service. Forced to exile for several years he was WHO consultant to several countries in the Americas and Asia. In 1956 he founded the Preventive Medicine and Public Health Department of the University of Antioquia. He carried out the first recorded mass community vaccination against polio in the world. He initiated a community health agents program known as "Rural health promoters" that later would be implemented nationally. In 1962 he first proposed the application of epidemiological methods to study violence; he was visiting professor at the University of California; he coined the term "polyiatry" for a specialty dedicated to the health populations; he was director of the Colombian National School of Public Health that currently bears his name. Héctor Abad-Gómez ventured into political life, in accordance with Virchow dictum that "politics is medicine on a large scale". The lives of both have interesting similarities except for the tragic and premature death of the former that still receives rejection today in social, political and academic levels, both in Colombia and abroad.


Subject(s)
Human Rights , Physicians , History, 20th Century , Humans , Politics , Public Health , Violence
10.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 28(3): 709-725, 2021.
Article in Spanish | HISA - History of Health | ID: his-44434

ABSTRACT

Entre 1935 y 1950 aconteció laintroducción y desarrollo de laneurología en México. Esto se dio pormedio de dos vías: el arribo de losneurocientíficos españoles a México trassu exilio provocado por la Guerra Civil;y la presencia de médicos mexicanos quesalieron a especializarse en neurocirugíaa EEUU. Se discuten algunas posicioneshistoriográficas que hablan de laimportancia de los españoles exiliados eneste acontecer, pero que no han expuestoel relevante papel de los nativos en elsurgimiento de la neurología mexicana.Se afirma la existencia de un proceso deintegración de ambas partes, donde losnativos buscaron satisfacer necesidadesasistenciales mientras que los exiliadostuvieron que encontrar y crear espaciosdónde insertarse


Subject(s)
Humans , Neurology/history , Physicians , History, 20th Century
11.
Junguiana ; 38(1): 125-138, jan.-jun. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1124976

ABSTRACT

A questão do exílio é um dos temas onipresentes no mundo. Ele se insinua em eventos que afetam o cotidiano das pessoas e o rumo dos países. Indo além da política, uma leitura psicológica permite refletir sobre esse impacto, não apenas no indivíduo ou coletivo, mas no que se relaciona à família exilada. A noção de família mítica ou arquetípica auxiliaria a clarificar o que emerge do contato entre dois povos e os desafios de sua integração. O estudo de um caso específico - famílias portuguesas em adaptação à vida na região de língua francesa da Suíça - revela um padrão que se reproduz em outros lugares. O choque cultural trazido pela aproximação de dinâmicas tão distintas resulta em um quadro de resistência psicológica em ambos os lados. O trabalho com adolescentes portugueses em análise permite vislumbrar o entrelaçamento desta matéria com as psicologias pessoais, apontando para sua solução criativa por meio da resolução dos conflitos e a abertura à diversidade, protagonizada pelas novas gerações. ■


The subject of exile is one of the ubiquitous themes in the World. It insinuates itself into events that affect people's daily lives and the course of countries. Beyond politics, a psychological reading enables us to reflect on this impact, not only on the individual or collective but also on what relates to the exiled family. The notion of a mythical or archetypal family would help to clarify what emerges from the contact between two communities and the challenges of their integration. The study of a specific case - Portuguese families, adjusting to life in the French-speaking region of Switzerland - reveals a pattern reproduced elsewhere. The cultural shock brought by an approach of distinct dynamics results in psychological resistance on both sides. The work with Portuguese adolescents under analysis allows us to glimpse the intertwining of this query with personal psychologies, pointing to its creative solution through the resolution of conflicts and openness to diversity, carried out by the new generations. ■


La cuestión del exilio es uno de los temas omnipresentes en el mundo. Se insinúa en eventos que afectan la vida cotidiana de las personas y el curso de los países. Yendo más allá de la política, una lectura psicológica permite reflexionar sobre este impacto, no sólo en lo individual o colectivo, sino en lo que se relaciona con la familia exiliada. La noción de familia mítica o arquetípica ayudaría a aclarar lo que surge del contacto entre dos pueblos y los desafíos de su integración. . El estudio de un caso específico - familias portuguesas que se adaptan a la vida en la región francófona de Suiza - revela un patrón que se reproduce en otros lugares. El choque cultural provocado por la aproximación de dinámicas tan diferentes da como resultado un marco de resistencia psicológica en ambos lados. El trabajo con adolescentes portugueses bajo análisis nos permite vislumbrar el entrelazamiento de este asunto con las psicologías personales, señalando su solución creativa a través de la resolución de conflictos y la apertura a la diversidad, liderada por las nuevas generaciones. ■

12.
Rev. psicanal ; 27(1)Abril 2020.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1248403

ABSTRACT

Este trabalho trata a esperança como uma disposição da alma ao mesmo tempo ativa e passiva, orientada à realização de um fim e ao acolhimento de um futuro desconhecido, mas já presente enquanto potencialidade. Relaciona a esperança à posição de ativa passividade da condição de gravidez, na qual existe uma espera voltada a uma hospitalidade absoluta e, ao mesmo tempo, à posição de passiva atividade da condição intrauterina, experiência primária do infinito no finito, na qual o conteúdo transforma o continente quando somos esperados antes de saber esperar. Formas verbais latinas e hebraicas, assim como verbos e substantivos do hebraico bíblico referentes ao ato de ter esperança, vislumbram esta direção sugestiva. Por outro lado, surge a experiência de desespero em relação à condição de exílio e ao nascimento enquanto expulsão do continente uterino. Para que seja superada, exige a intervenção de um socorrista que, com a sua presença, ajuda a reorganizar a esperança e, através dela, encontrar a possibilidade de ação vital. A esperança, que sustenta a responsabilidade, leva à colaboração livre e criativa para a vida (AU)


This work treats hope as an active and at the same time passive mood of the soul, focused in accomplishing something and welcoming an unknown future, yet present as potentiality. It places hope close to the position of the active passivity in pregnancy, in which there is an expectation of absolute hospitality. At the same time, it also brings it close to the position of passive activity of the intrauterine condition, the primary experience of infinity in the finite, in which the contained transforms the container, and it is expected before having learned to expect. Latin and Hebrew verbal forms, as well as verbs and nouns of Biblical Hebrew referring to the act of hoping, seem to reveal this suggestive direction. The experience of despair is instead connected to the condition of exile, to birth as being expelled of the uterine container. To be overcome, it requires the intervention of a rescuer who helps with its presence to reorganize hope and, through it, to find the possibility of vital action. Hope, which sustains responsibility, leads to free and creative collaboration in life.


Este trabajo vincula la esperanza a un estado de ánimo activo y pasivo al mismo tiempo, dirigido a lograr un objetivo y acoger un futuro que no se conoce, pero que ya está presente como potencialidad. La acerca a la posición de pasividad activa de la condición del embarazo, en la que hay una espera orientada para la hospitalidad absoluta. Al mismo tiempo, también la acerca a la posición de actividad pasiva de la condición intrauterina, la experiencia primaria del infinito en lo finito, en la que el contenido transforma el contenedor y en la que uno espera antes de saber esperar. Formas verbales latinas y hebraicas, así como los verbos y sustantivos del hebraico bíblico que se refieren al acto de tener esperanza, parecen vislumbrar esta sugerente dirección. En cambio, la experiencia de la desesperación está relacionada con la condición del exilio, con el nacimiento como expulsión del contenedor uterino. Eso requiere, para ser superado, la intervención de un socorrista que ayude con su presencia a reorganizar la esperanza y, a través de ella, encontrar la posibilidad de una acción vital. La esperanza, que sustenta la responsabilidad, conduce a una colaboración libre y creativa en la vida.


Subject(s)
User Embracement , Affect , Parturition , Hope
13.
Gac. méd. Caracas ; 127(1): 21-28, mar. 2019. tab
Article in Spanish | LILACS, LIVECS | ID: biblio-1022109

ABSTRACT

En unos tiempos de éxodo de los médicos venezolanos, cabe recordar a la favorable acogida recibida en Venezuela por los médicos vascos exilados al terminar la Guerra Civil Española (1936-1939). Los médicos que prestaron servicios en Sanidad Militar de la región autónoma de Euzkadi fueron destituidos de sus cargos en los hospitales vascos y fueron desterrados a Francia. Un convenio oficial del gobierno venezolano les concedió asilo y se les destinó en mayoría a medicaturas rurales. Se describen las trayectorias de los médicos procedentes del Hospital Civil de Bilbao. Algunos se destacaron por sus contribuciones notables a la comunidad medica de su tierra de adopción en campos de clínica, de docencia y de salud publica(AU)


In an era of medical exodus from Venezuela, it seems of interest to recall the favorable welcome received by Basque medical doctors exiled after the Spanish Civil War (1936-1939). The medical doctors who had cooperated with the Military Health Services of the autonomous Basque Country (Euzkadi) were expelled from the hospitals and had to leave to France in exile. An official agreement from the government of Venezuela allowed them to come legally and be offered a position as doctors in small rural communities in the interior of the country. The professional paths of those doctors excluded from the Civil Hospital of Bilbao are described, some of which made substantial contributions to clinical medicine, academic teaching and public health in their new land of adoption(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Physicians/history , Venezuela , Disease Outbreaks , Foreign Medical Graduates
14.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 25(2): 429-448, abr.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-953868

ABSTRACT

Resumo A partir da análise de cartas do acervo de Milton Santos, o artigo revisita seu percurso no exílio, demonstrando sua contribuição para a consolidação da geografia crítica e elementos reveladores da gênese de sua rede intelectual, que envolve pensadores de França, EUA e América Latina. Enfocando os contextos de seu exílio, concatena sua experiência fora do Brasil com novos interesses científicos e a formação de um círculo internacional de cooperação. Secundariamente, evidencia sua preocupação com o planejamento. Constata que sua aproximação com o grupo de Pierre George e François Perroux é seguida por uma crítica que o encaminha para um diálogo com a filosofia marxista e com o estruturalismo.


Abstract Based on an analysis of letters from the Milton Santos collection, the article revisits his journey through exile and shows how he contributed to solidifying the field of critical geography. It also pinpoints elements that reveal the genesis of his intellectual network, which involved thinkers from France, the United States, and Latin America. Focusing on the contexts of his exile, the article links his experiences outside Brazil to new scientific interests and the formation of an international circle of cooperation. Secondarily, it provides evidence of his concern with planning. It is found that his interest in the group of Pierre George and François Perroux was followed by a critical stance that moved him toward dialogue with Marxist philosophy and structuralism.


Subject(s)
Humans , Travel , Deportation , International Cooperation
15.
Rev. Assoc. Psicanal. Porto Alegre ; (53): 43-59, jul.-dez. 2017.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-71981

ABSTRACT

O presente artigo caracteriza o laço social marcado pelas práticas de segregação articuladas pelo discurso da ciência e pelo discurso do capitalista e seus efeitos de produção massiva de refugiados e exilados ao redor do mundo. Aborda, assim, os sofrimentos da identidade e a clínica do exílio a partir das experiências compartilhadas no Grupo de Testemunho sobre Experiências de Exílio realizado no contexto do Projeto Clínicas do Testemunho. (AU)


The present article characterizes the social tie and segregation practices articulated by the discourse of science and the discourse of the capitalist and their effects of massive production of refugees and exiles around the world. It addresses the sufferings of the identity and the clinical practice of the exile considering the experiences shared in the Exile Experience Testimony Group as part of the Testimony Clinical Practice Project. (AU)


Subject(s)
Psychoanalysis
16.
Rev. bras. psicanál ; 51(1): 17-31, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849381

ABSTRACT

Partindo da observação de conflitos internacionais envolvendo refugiados, o presente artigo busca percorrer experiências de exílio e migrações vividas por alguns nomes exponenciais da psicanálise e o reflexo dessas passagens em suas produções científicas ­ contribuições ao pensamento analítico que podem, sobretudo, voltar-se a uma prática de investimento humanitário. Outros autores são mencionados para ilustrar, com alguns conceitos, a importância do psicanalítico imbricado com o social e o cultural.


Partiendo de la observación de conflictos internacionales involucrando a refugiados, este artículo busca hacer un pequeño recorrido por experiencias de exilio y migraciones vividas por algunos nobles exponentes del psicoanálisis y el reflejo de esos pasajes en sus producciones científicas ­ contribuciones al pensamiento analítico que pueden, principalmente, volcarse a una práctica de inversión humanitaria. Otros autores son referencias para ilustrar, con algunos conceptos, la importancia de lo psicoanalítico junto con lo social y lo cultural.


Starting from the examination of international conflicts that involve refugees, the author briefly writes about situations of exile and migrations that were experienced by remarkable psychoanalysts. The author comments about the impact of these experiences on these psychoanalysts' scientific production. Their contributions to the psychoanalytic thinking may be particularly applied to humanitarian practices. The author refers to other authors in order to illustrate, in some concepts, the importance of the psychoanalytic thinking. The paper highlights the close connection between psychoanalytic, social, and cultural fields.

17.
Rev. bras. psicanál ; 51(1): 32-45, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849382

ABSTRACT

Resumo O presente estudo aborda o tema do exílio à luz da psicanálise, tendo como fio condutor a declaração de Freud de que, durante sua infância, a leitura da Bíblia havia exercido uma grande influência em seu pensamento. Retomando algumas das narrativas ancestrais do Antigo Testamento que testemunham o fenômeno da errância, a repetição de um êxodo sempre refeito, a autora mostra que, em O homem Moisés e a religião monoteísta, Freud, ao construir a origem egípcia do profeta maior dos judeus, contrapõe a condição humana de estrangeiro à noção de identidade. O estrangeiro na constituição do eu é o ponto sobre o qual essa última grande obra reitera o princípio psicanalítico de que a origem do sujeito, individual e coletivo, advém do Outro, do heterogêneo em relação a si mesmo. Palavras-chave exílio; diáspora; estrangeiro; identidade; identificação.


Este estudio aborda el tema del exilio a la luz del psicoanálisis, teniendo como hilo conductor el reconocimiento de Freud de que, durante su infancia, la lectura de la Biblia había ejercido una gran influencia en su pensamiento. Retomando algunos de los relatos ancestrales del Antiguo Testamento que dan testimonio del fenómeno de la repetición de un éxodo que siempre se rehace, la autora muestra que, en Moisés y la religión monoteísta, Freud, al construir el origen egipcio del profeta más grande de los judios, opone la condición de extranjero a la noción de identidad. El desconocido en la constitución del yo es el punto en el que ese último gran trabajo freudiano reitera el principio psicoanalítico de que el origen del sujeto, individual y colectivo, viene del otro, de lo heterogéneo en relación a sí mismo. Palabras clave: exilio; diáspora; extranjero; identidad; identificación.


This study deals with the theme of exile from a psychoanalytic perspective. This paper is based on Freud's statement of having had his thinking strongly influenced by reading the Bible during childhood. The author recalls some ancestral narratives of the Old Testament which testify to the phenomenon of wandering or an exodus that is always repeated. The paper shows that, in Moses and monotheism, Freud establishes a contrast between the human condition of being a foreigner and the notion of identity, when he constructs the Egyptian origin of the greater prophet of the Jews. The foreigner in the constitution of the ego is the point on which this last great work reiterates the psychoanalytic principle that the origin of the subject, whether individual or collective, comes from the Other, from the heterogeneous in relation to oneself. Keywords: exile; diaspora; foreigner; identity; identification.

18.
Rev. bras. psicanál ; 51(1): 61-74, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849388

ABSTRACT

A autora parte de uma trajetória de vida por três continentes para construir a narrativa de uma geografia emocional (pátria, mátria, frátria). Lança mão dos conceitos de estranho (Freud) e de conflito estético (Meltzer) para pensar a experiência externa da violência traumática da perda do país de nascimento e as inevitáveis rupturas das migrações involuntárias, paralelamente à construção interna do sentimento de pertença e de identidade. Pátria, exílio e língua/cultura são os três eixos, intra e intersubjetivos, ao redor dos quais articula a transformação da tragédia do destino em espaço potencial de criatividade em face das perdas catastróficas.


La autora parte de una trayectoria de vida en tres continentes para construir la narrativa de una geografía emocional (patria, matria, fratria). Utiliza conceptos como lo siniestro (Freud) y el conflicto estético (Meltzer) para pensar la experiencia externa de la violencia traumática de la pérdida del país natal y las rupturas inevitables de las sucesivas migraciones involuntarias, viviendo simultáneamente la construcción interna del sentimiento de pertenencia y de identidad. Patria, exilio y lengua/cultura son los tres ejes, intra e intersubjetivos, en torno a los cuales se articula la transformación del destino trágico en un espacio potencial creativo ante las pérdidas catastróficas.


The author's purpose in this paper is to elaborate the narrative of an emotional geography by recounting a life journey across three continents. The author makes use of Freud's definition of uncanny and Meltzer's concept of aesthetic conflict in order to analyze the external experience of the traumatic violence of losing the country of birth. According to this author, unavoidable disruptions of involuntary migration have happened while the sense of belonging and identity has been internally developed. Homeland, exile and language/culture are the three intra and inter-subjective axes around which the author develops her narrative. She writes about the way tragedy of fate may turn into a potential space of creativity towards catastrophic losses.

19.
Rev. bras. psicanál ; 51(1): 96-113, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849391

ABSTRACT

A tese relativa a dois tempos na operação da sublimação abre uma vertente promissora de investigação, desvinculada de uma perspectiva homogeneizante e restrita, inspirada pela noção de valor e de endereçamento ao sublime, que empobrece seu potencial heurístico. Algo fundamental do trabalho sublimatório é enfatizado, no âmbito da temporalidade e do timing, já que é imperativo que seja possível conter, suspender e adiar a energia pulsional, para que esse segundo tempo se viabilize ­ na mesma linha da hipótese freudiana da necessidade de uma reserva da energia móvel e indiferente subjacente a esse destino pulsional, suporte para a circulação das sublimações, com ênfase em seu aspecto eminentemente plural e multifacetado. Na rede conceitual em que se insere a sublimação, pode-se destacar, na esfera deste estudo, sua vizinhança com o recalque, o trabalho de luto e a formação dos ideais, pano de fundo que evidencia seu alcance para a tematização das vivências subjetivas implicadas na experiência do exílio.


La tesis referente a dos tiempos en la operación de sublimación abre un aspecto prometedor de investigación, sin relación con una perspectiva homogeneizante y restringida, inspirada en la noción de valor y dirigida a lo sublime, que empobrece su potencial heurístico. Algo fundamental del trabajo sublimatorio se destaca, en el contexto de la temporalidad y el timing, ya que es imprescindible que sea posible contener, suspender y aplazar la energía pulsional, para que este segundo tiempo se viabilice ­ en el mismo sentido de la hipótesis freudiana, de la necesidad de una reserva de energía móvil e indiferente subyacente a ese destino pulsional, soporte para la circulación de las sublimaciones, con énfasis en su aspecto eminentemente plural y multifacético. En la red conceptual en que se inserta la sublimación, se destacan en el contexto de este estudio sus aproximaciones con la represión, el trabajo de duelo y la formación de los ideales, paño de fondo que muestra su alcance para tematizar las experiencias subjetivas involucradas en la experiencia del exilio.


This paper is about the process of sublimation happening in two times. This idea opens up a promising new line of research to psychoanalysts. This new line does not relate to a homogenizing and restricted perspective, inspired by both the notion of value and the orientation to the sublime, which minimizes its heuristic potential. An essential part of the sublimatory work is emphasized in the context of temporality and timing. This emphasis occurs because the instinctual energy must be contained, suspended, and deferred in order to enable this second time to happen. It follows the Freudian hypothesis, that is the "need" for reserving the mobile and indifferent (apathetic) energy, which underlies this instinctual destiny. It supports the movement of sublimation. At this point, the author emphasizes its especially pluralistic and multifaceted characteristic. This conceptual network, within which sublimation is placed, allows the author to highlight that sublimation is close to repression, work of mourning, and formation of the ideals. This background shows a scope of sublimation that includes the theme of subjective experiences related to exile

20.
Rev. bras. psicanál ; 51(1): 167-176, abril 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-849396

ABSTRACT

"Eu sei quem eu sou e sei quem eu posso ser" foi a pretensiosa e quixotesca afirmação do racionalismo ocidental ao longo do Século das Luzes. O sujeito descentrado, que o inconsciente freudiano descobre ou inventa, derruba tal certeza. Isso, como coloca o próprio Freud, constitui o terceiro golpe à megalomania narcísica da humanidade, depois dos de Copérnico e Darwin. Parcialmente estrangeiros para nós mesmos, somos estruturalmente sujeitos em exílio. Sobre essa base estrutural opera a barbárie da violência política, o genocídio quente da guerra e o genocídio frio da xenofobia e da exclusão. O texto propõe combater a medicalização das vítimas e promover a clivagem entre ilesos e afetados a fim de chamar a atenção para o reconhecimento dos fatores que, em psicologia individual e coletiva, propiciam ou promovem (ou, pelo contrário, impedem) a expressão de destrutividade humana.


"Yo sé quién soy y sé quién puedo ser", fue la pretenciosa y quijotesca afirmación del racionalismo occidental durante el Siglo de las Luces. El sujeto descentrado, que descubre o inventa el inconsciente freudiano, derrumba esa certeza y, como señala el propio Freud, esto constituye el tercer golpe a la megalomanía narcisista de la humanidad, después de Copérnico y Darwin. Parcialmente extranjeros a nosotros mismos, somos estructuralmente sujetos en exilio. Es sobre este basamento estructural que opera la barbarie de la violencia política, el genocidio caliente de la guerra y el genocidio frio de la xenofobia y la exclusión. El texto apunta a combatir la medicalización de las víctimas y fomentar el clivaje entre indemnes y afectados para dirigir la atención a reconocer los factores que, en psicología individual y colectiva, propician o fomentan (o, al contrario, impiden) esta expresión de destructividad humana.


"I know who I am and I know who I can be" was the pretentious and quixotic assertion which characterized the Western rationalism throughout the Age of Enlightenment. This certainty, however, is destroyed by the "off-centered" (or eccentrical) subject, whom the Freudian unconscious discovers or invents. Freud himself considers it as the third strongest hit against humankind's narcissistic megalomania. Copernicus's and Darwin's discoveries, he continues, would be the first two. We partially are foreigners to ourselves; therefore, we are subjects in exile. The barbarism of political violence works on this structural basis. The "hot" genocide of war and the "cold" genocide of xenophobia and exclusion are affected. This paper's purpose is to fight against the medicalization of victims. The author attempts to distinguish the psychologically damaged individuals from the undamaged ones in order to emphasize the factors that provide or promote (or, on the other hand, prevent) expressions of human destructiveness.

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