ABSTRACT
Ten cases of cryptococcosis due to unusual microscopic forms of Cryptococcus sp. observed over a twenty-eight year period (1981-2009) are presented. The most important clinicopathological and laboratory data are tabulated. The uncommon forms of cryptococcal cells given are: structures resembling germ tube (one case), chains of budding yeasts (one case), pseudohyphae (two cases) and nonencapsulated yeast-like organisms (eight cases). The diagnosis was based on the histopathological findings. The causative organism was isolated and identified in seven cases; five were due to C. neoformans, and two to C. gattii. In addition, the importance of using staining histochemical techniques - Grocott's silver stain (GMS), Mayer's mucicarmine stain (MM) and Fontana-Masson stain (FM) - in the diagnosis of cryptococcosis is argued.
A criptococose é a mais comum infecção fúngica oportunística observada em pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS). Relatamos 13 casos da infecção baseados no diagnóstico histopatológico, sorológico e cultivo. Foram analisadas: a epidemiologia, as técnicas histoquímicas básicas de hematoxilina-eosina (HE) e coloração pela prata (GMS), bem como as técnicas histoquímicas especiais de mucicarmim de Mayer (MM) e Fontana-Masson (FM), o teste do antígeno criptocóccico (CrAg) e o isolamento em cultivos em ágar-Sabouraud (SAB), ágar infusão de cérebro-coração (BHI) e meio com canavanina azul de bromotimol (CGB). Em quatro casos, resultados tintoriais insatisfatórios pela coloração de MM associados a títulos negativos pelo teste do CrAg, a coloração de FM confirmou a infecção pelo Cryptococcus deficiente de cápsula. Oito isolados foram identificados: seis casos apresentaram a infecção por Cryptococcus neoformans e dois casos apresentaram a infecção por Cryptococcus gattii.