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1.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;83(5): 361-365, Sept.-Oct. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1131626

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: This study aims to compare the anatomical success rates of vitrectomy and SF6 gas tamponade for macular hole surgery with and without postoperative face-down posturing. Methods: This was an observational, longitudinal, and retrospective case series analysis. The study included 52 eyes from 52 patients who underwent pars plana vitrectomy with trypan blue-assisted internal limiting membrane peeling and 25% SF6 tamponade for stages 2, 3, and 4 macular holes. After surgery, all patients were provided with a postoperative postural regimen: 31 patients were instructed not to maintain face-down posturing, whereas 21 were instructed to maintain face-down posturing for 7 days. The primary outcome measure was the macular hole closure rate. Statistical analysis was performed using Epi Info 7.1. Results: A total of 47 (90.3%) patients achieved hole closure. The nonface-down posturing group and face-down posturing group obtained closure rates of 90.3% and 90.4%, respectively; these rates were not significantly different. Statistical analysis revealed that no significant differences existed in sex, age, hole duration, hole stage, preoperative visual acuity, or postoperative visual acuity between the two groups. Conclusion: Our results suggest that macular hole surgery with the use of short duration gas (SF6) is safe and effective and that maintaining a postural orientation of nonface-down posturing is also safe. However, these recommendations should be assessed further in a prospective and randomized study to comprehensively delineate the associated benefits and risks.


RESUMO Objetivos: Comparar as taxas de sucesso anatômico da vitrectomia e tamponamento de gás SF6 na cirurgia de buraco macular com e sem a postura pronada pós-operatória. Métodos: Foi realizado um estudo observacional, longitudinal e retrospectivo de séries de casos. O estudo incluiu 52 olhos de 52 pacientes submetidos à vitrectomia posterior via pars-plana com peeling de membrana limitante interna auxiliada por azul trypan e tamponamento com gás SF6 a 25% para os estágios 2, 3 e 4 dos buracos maculares. Após a cirurgia, todos os pacientes foram orientados a manter um regime postural pós-operatório: 31 pacientes foram orientados a não realizar posição pronada de cabeça, enquanto 21 foram orientados a manter uma pronada pós-operatória por 7 dias. O objetivo principal foi a análise da taxa de fechamento do buraco macular. A análise estatística foi realizada usando Epi-Info 7.1. Resultados: Um total de 47 (90,3%) pacientes obtiveram fechamento do buraco macular. O grupo de postura não pronada e o grupo de postura pronada obtiveram taxas de fechamento de 90,3%, e 90,4%, respectivamente; essas taxas não foram significativamente diferentes. A análise estatística revelou que não houve diferenças significativas relacionadas ao gênero, idade, duração do buraco macular, estágio do buraco macular, acuidade visual corrigida pré e pós-operatória entre os dois grupos. Conclusão: Nossos resultados sugerem que a cirurgia para buraco macular com o uso de gás de curta duração (SF6) é segura e eficaz e que a manutenção de uma orientação pós-operatória de não-pronada também é segura. No entanto, essas recomendações devem ser avaliadas em um estudo prospectivo e randomizado para delinear de forma abrangente os riscos e benefícios associados.


Subject(s)
Humans , Retinal Perforations , Fluorocarbons , Retinal Perforations/surgery , Vitrectomy , Prospective Studies , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Prone Position
2.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;79(5): 299-302, Sept.-Oct. 2016. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-827964

ABSTRACT

ABSTRACT Purpose: To compare the effect of 20% sulfur hexafluoride (SF6) with that of air on graft detachment rates for intraocular tamponade in Descemet membrane endothelial keratoplasty (DMEK). Methods: Forty-two eyes of patients who underwent DMEK by a single surgeon (A.S.J.) at Wilmer Eye Institute between January 2012 and 2014 were identified; 21 received air for intraocular tamponade and the next consecutive 21 received SF6. The main outcome measure was the graft detachment rate; univariate and multivariate analyses were performed. Results: The graft detachment rate was 67% in the air group and 19% in the SF6 group (p<0.05). No complete graft detachments occurred, and all partial detachments underwent intervention with injection of intraocular air. The percentages of eyes with 20/25 or better vision were not different between the groups (67% vs. 71%). Univariate analysis showed significantly higher detachment rates with air tamponade (OR, 8.50; p<0.005) and larger donor graft size (OR, 14.96; p<0.05). Multivariate analysis with gas but not graft size included showed that gas was an independent statistically significant predictor of outcome (OR, 6.65; p<0.05). When graft size was included as a covariate, gas was no longer a statistically significant predictor of detachment but maintained OR of 7.81 (p=0.063) similar to the results of univariate and multivariate analyses without graft size. Conclusion: In comparison with air, graft detachment rates for intraocular tamponade in DMEK were significantly reduced by 20% SF6.


RESUMO Objetivo: Comparar as taxas de descolamento do botão endotelial com o uso de gás hexafluoreto de enxofre a 20% (SF6) em relação ao ar para o tamponamento intraocular na ceratoplastia endotelial da membrana de Descemet (DMEK). Métodos: Quarenta e dois olhos foram operados com a técnica de DMEK por um único cirurgião (A.S.J.) no Wilmer Eye Institute entre janeiro de 2012 a 2014. Os primeiros 21 olhos receberam ar para o tamponamento intraocular após o enxerto do botão endotelial e os 21 olhos seguintes receberam SF6. O desfecho primário medido foi a taxa de descolamento do botão endotelial por análise univariada e multivariada. Resultados: A taxa de descolamento do botão endotelial foi de 67% no grupo que recebeu ar vs 19% no grupo que recebeu SF6 (p<0,05). Não houve nenhum descolamento total de botão e todos os parciais foram tratados com injeção de ar intraocular. Não houve diferença estatística significativa entre os grupos em relação a AV de 20/25 ou melhor (67% vs 71%). A análise univariada demonstrou maior taxa de descolamento com o tamponamento por ar intraocular (OR 8,50, p<0,005) e com botões doadores maiores (OR 14,96, p<0,05). Na análise multivariada, incluindo gás, mas não o tamanho do botão doador, o tipo de gás usado permaneceu sendo um fator preditivo independente e estatisticamente significativo para o desfecho primário, com OR de 6,65 (p<0,05). Porém, quando o tamanho do botão doador foi incluso como covariável, o gás perdeu a sua significância como preditor de descolamento, mantendo o OR de 7,81 (p=0,063), semelhante as análises univariada e multivariada excluindo o tamanho do botão doador. Conclusão: O uso de gás hexafluoreto de enxofre a 20% (SF6) para o tamponamento intraocular reduz a taxa de descolamento do botão endotelial quando comparado ao uso de ar no DMEK.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Sulfur Hexafluoride/administration & dosage , Endothelium, Corneal/transplantation , Descemet Membrane/surgery , Air , Descemet Stripping Endothelial Keratoplasty/methods , Endotamponade/methods , Postoperative Period , Time Factors , Visual Acuity/physiology , Multivariate Analysis , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Treatment Outcome , Graft Rejection , Graft Survival , Intraocular Pressure
3.
Arq. bras. oftalmol ; Arq. bras. oftalmol;72(3): 403-405, May-June 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-521483

ABSTRACT

Relata-se o caso de um paciente de 35 anos de idade, sexo masculino, com história de trauma cranioencefálico, que evoluiu com hemorragia pré-macular da síndrome de Terson no olho esquerdo. Após 45 dias de conduta expectante, sem resolução da hemorragia, foi realizada injeção intravítrea de gás hexafluoreto de enxofre e tPA, evoluindo com absorção quase completa da hemorragia após uma semana e considerável melhora da acuidade visual. Descreve-se também aspectos importantes da síndrome de Terson e da injeção intravítrea de gás e tPA por meio de revisão da literatura.


The case of a 35 year-old male patient is reported. The patient had a clinical history of craniocerebral trauma and premacular hemorrhage of Terson syndrome in the left eye. After waiting for 45 days, without hemorrhage resolution, the patient received an intravitreal injection of sulfur hexafluoride gas and tPA; an almost complete hemorrhage absorption occurred after a week as well as a considerable improvement of visual acuity. In the report, relevant aspects of Terson syndrome and of intravitreal injection of gas and tPA are also described through a literature review.


Subject(s)
Adult , Humans , Male , Retinal Hemorrhage/drug therapy , Subarachnoid Hemorrhage, Traumatic/complications , Sulfur Hexafluoride/therapeutic use , Tissue Plasminogen Activator/therapeutic use , Injections , Retinal Hemorrhage/etiology , Syndrome
4.
Sci. agric. ; 66(6)2009.
Article in English | VETINDEX | ID: vti-440422

ABSTRACT

Ruminal gases, particularly methane, generated during the fermentative process in rumen, represent a partial loss of feed energy and are also pointed to as an important factors in greenhouse effect. This study aimed at quantifying methane (CH4) emission rates from lactating and dry cows and heifers, 24 month-old in average, on pasture under Southeast Brazil tropical conditions, using the tracer gas technique, sulphur hexafluoride (SF6), four animals per category, distributed in four blocks. Measurements were performed in February and June, 2002, with Holstein and Brazilian Dairy Crossbred (Holstein ¾ x Gir (Zebu) »), maintained on fertilized Tanzania-grass (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania) and fertilized Brachiaria-grass (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) pastures. Heifers of both breeds were maintained on unfertilized Brachiaria-grass to simulate conditions of extensive cattle farming systems. CH4 and SF6 levels were measured with gas chromatography. Differences in CH4 emissions were measured (p 0.05) for genetical groups. Holstein produced more methane (299.3 g day-1) than the Crossbred (264.2 g day-1). Lactating cows produced more methane (353.8 g day-1) than dry cows (268.8 g day-1) and heifers (222.6 g day-1). Holstein, with greater milk production potential, produced less CH4 (p 0.05) per unit of dry matter intake (19.1 g kg-1) than the Crossbred (22.0 g kg-1). Methane emission by heifers grazing fertilized pasture (intensive system) was 222.6 g day-1, greater (p 0.05) than that of heifers on unfertilized pasture (179.2 g day-1). Methane emission varied as function of animal category and management intensity of production system.


Gases gerados durante o processo de fermantação ruminal, metano em particular, representam não só uma perda parcial de energia da alimentação como também são apontados como importantes fatores do efeito-estufa. Quantificaram-se as taxas de emissão de metano (CH4) ruminal por vacas em lactação, vacas secas e novilhas com idade média de 24 meses, em pastejo sob condições tropicais do sudeste brasileiro, utilizando a técnica do gás traçador hexafluoreto de enxôfre (SF6). Foram utilizados quatro animais para cada categoria, distribuídos em quatro blocos. As medições foram realizadas em fevereiro e junho de 2002, com animais da raça Holandesa e Mestiça Leiteira Holandês ¾ x Gir » - Mestiças, mantidos em pastagem de capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania) e capim-braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) adubadas, e também novilhas de ambas as raças em pastagens de capim-brachiaria sem adubação, simulando as condições de produção extensiva. As concentrações de CH4 e SF6 foram determinadas por cromatografia gasosa. Foram encontradas diferenças na emissão de metano (p 0,05) entre os grupos genéticos. Animais da raça holandesa produziram mais metano (299,3 g dia-1) que as mestiças (264,2 g dia-1). Vacas secas e novilhas produzem menos metano (g dia-1) que vacas em lactação. A média de emissão de metano (g dia-1) pelas vacas secas e novilhas foi de 268,8 e 222,6 g respectivamente e as vacas em lactação 353,8 g. Os animais da raça holandesa, com maior potencial de produção de leite, perderam menos CH4 (p 0,05) por unidade de matéria seca ingerida (19,1 g kg-1) que as mestiças (22,0 g kg-1). A produção de metano pelas novilhas mantidas em pastagens adubadas (sistema intensivo) foi de 222,6 g dia-1, maior (p 0,05) que os animais desta categoria em pastagens não adubadas (179,2 g dia-1). A produção de metano variou em função da categoria de animal e pelo sistema de produção imposto aos animais.

5.
Sci. agric ; 66(6)2009.
Article in English | LILACS-Express | VETINDEX | ID: biblio-1497017

ABSTRACT

Ruminal gases, particularly methane, generated during the fermentative process in rumen, represent a partial loss of feed energy and are also pointed to as an important factors in greenhouse effect. This study aimed at quantifying methane (CH4) emission rates from lactating and dry cows and heifers, 24 month-old in average, on pasture under Southeast Brazil tropical conditions, using the tracer gas technique, sulphur hexafluoride (SF6), four animals per category, distributed in four blocks. Measurements were performed in February and June, 2002, with Holstein and Brazilian Dairy Crossbred (Holstein ¾ x Gir (Zebu) »), maintained on fertilized Tanzania-grass (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania) and fertilized Brachiaria-grass (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) pastures. Heifers of both breeds were maintained on unfertilized Brachiaria-grass to simulate conditions of extensive cattle farming systems. CH4 and SF6 levels were measured with gas chromatography. Differences in CH4 emissions were measured (p 0.05) for genetical groups. Holstein produced more methane (299.3 g day-1) than the Crossbred (264.2 g day-1). Lactating cows produced more methane (353.8 g day-1) than dry cows (268.8 g day-1) and heifers (222.6 g day-1). Holstein, with greater milk production potential, produced less CH4 (p 0.05) per unit of dry matter intake (19.1 g kg-1) than the Crossbred (22.0 g kg-1). Methane emission by heifers grazing fertilized pasture (intensive system) was 222.6 g day-1, greater (p 0.05) than that of heifers on unfertilized pasture (179.2 g day-1). Methane emission varied as function of animal category and management intensity of production system.


Gases gerados durante o processo de fermantação ruminal, metano em particular, representam não só uma perda parcial de energia da alimentação como também são apontados como importantes fatores do efeito-estufa. Quantificaram-se as taxas de emissão de metano (CH4) ruminal por vacas em lactação, vacas secas e novilhas com idade média de 24 meses, em pastejo sob condições tropicais do sudeste brasileiro, utilizando a técnica do gás traçador hexafluoreto de enxôfre (SF6). Foram utilizados quatro animais para cada categoria, distribuídos em quatro blocos. As medições foram realizadas em fevereiro e junho de 2002, com animais da raça Holandesa e Mestiça Leiteira Holandês ¾ x Gir » - Mestiças, mantidos em pastagem de capim-Tanzânia (Panicum maximum Jacq. cv. Tanzania) e capim-braquiária (Brachiaria decumbens cv. Basilisk) adubadas, e também novilhas de ambas as raças em pastagens de capim-brachiaria sem adubação, simulando as condições de produção extensiva. As concentrações de CH4 e SF6 foram determinadas por cromatografia gasosa. Foram encontradas diferenças na emissão de metano (p 0,05) entre os grupos genéticos. Animais da raça holandesa produziram mais metano (299,3 g dia-1) que as mestiças (264,2 g dia-1). Vacas secas e novilhas produzem menos metano (g dia-1) que vacas em lactação. A média de emissão de metano (g dia-1) pelas vacas secas e novilhas foi de 268,8 e 222,6 g respectivamente e as vacas em lactação 353,8 g. Os animais da raça holandesa, com maior potencial de produção de leite, perderam menos CH4 (p 0,05) por unidade de matéria seca ingerida (19,1 g kg-1) que as mestiças (22,0 g kg-1). A produção de metano pelas novilhas mantidas em pastagens adubadas (sistema intensivo) foi de 222,6 g dia-1, maior (p 0,05) que os animais desta categoria em pastagens não adubadas (179,2 g dia-1). A produção de metano variou em função da categoria de animal e pelo sistema de produção imposto aos animais.

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