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1.
Femina ; 47(12): 893-897, 31 dez. 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1048446

ABSTRACT

A toxoplasmose é uma doença proveniente do Toxoplasma gondii, um protozoário que tem os felinos como seu hospedeiro definitivo e os mamíferos e aves como seu hospedeiro intermediário. Tem um curso benigno e autolimitado quando acomete um indivíduo imunocompetente, no entanto a infecção durante a gestação acarreta até 50% de chance de toxoplasmose congênita, podendo causar danos severos ao feto. A virulência dos genótipos encontrados nas Américas Central e do Sul é a mais alta, comparada a Europa e América do Norte, tendo a doença um comportamento mais agressivo. Os estudos relatam a diminuição da infecção fetal em até 60% com o uso da espiramicina, usada ainda na profilaxia. Este artigo discute sobre a triagem materna pré-natal e sua necessidade, a profilaxia e o tratamento da infecção fetal ainda intraútero, com o objetivo de diminuir a transmissão vertical e as sequelas neonatais com suas implicações ao longo da vida.(AU)


Toxoplasmosis it is a disease originating from Toxoplasma gondii, a protozoan that has felines at as ultimate host and mammals and birds at as intermediate host. Has a benign and self-limiting course when affects immunocompetent individual, however, infection during pregnancy leads 50% chance of congenital toxoplasmosis and can cause severe damage to the fetus. The virulence of genotypes found in Central and South America is the highest compared to Europe and North America, having the disease a more aggressive behavior. Studies report a reduction in fetal infection 60% with the use spiramycin still used for prophylaxis. This article discusses prenatal maternal screening, prophylaxis and treatment of fetal infection still in utero with the objective of decreasing vertical transmission and neonatal sequelae with their lifelong implications.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Toxoplasma , Toxoplasmosis, Congenital/diagnosis , Toxoplasmosis, Congenital/prevention & control , Toxoplasmosis, Congenital/drug therapy , Prenatal Care , Pyrimethamine , Sulfadiazine/therapeutic use , Immunoglobulin A , Immunoglobulin G , Immunoglobulin M , Spiramycin/therapeutic use , Fetus , Amniocentesis , Amniotic Fluid/parasitology
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(9): 539-547, Sept. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1042335

ABSTRACT

Abstract Objective To describe a population of pregnant women diagnosed with toxoplasmosis and their respective newborns, describing the hospital protocol for treatment and follow-up. Methods Retrospective cohort of pregnant women with acute toxoplasmosis infection and risk of transplacental transmission who were sent to the Fetal Medicine Group of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) between - January 1, 2006 and December 31, 2016. All patients with confirmed disease were included. The diagnostic protocol and treatment were applied; a polymerase chain reaction (PCR) analysis of the amniotic fluid was used to diagnose toxoplasmosis and determine the treatment. The newborns were followed up at the pediatric outpatient clinic specializing in congenital infection. The patients who were not followed up or were not born in the HCPA were excluded. Results A total of 65 patients were confirmed to have gestational toxoplasmosis; 40 performed amniocentesis, and 6 (15%) were identified as having positive PCR in the amniotic fluid. In five of those cases, this result associated with the gestational age defined the triple therapy during pregnancy, and in one case, it defined the monotherapy (advanced gestational age). A total of 4 of these newborns were treated from birth with triple therapy for 10months, 1 was not treated (due to maternal refusal), and 1 progressed to death within the first 54 hours of life due to complications of congenital toxoplasmosis. Of the 34 remaining cases with a negative PCR, 33 were treated with monotherapy and 1 was treated with triple therapy (ultrasound findings); of these children, 9 (26.5%) presented negative immunoglobulin G (IgG), 24 (70.6%) presented positive IgG (but none presented positive immunoglobulin M [IgM]), and 1 (2,9%) presented alterations compatible with congenital disease and started treatment with the triple therapy soon after birth. Out of the total sample of 60 patients, among the 25 who did not perform amniotic fluid PCR, 5 were treated with triple therapy (ultrasound findings/prior treatment) and 20 patients were submitted to monotherapy; only two newborns underwent treatment for congenital toxoplasmosis. Among the 65 cases of gestational toxoplasmosis, 6 (9,2%) children had a diagnosis of congenital toxoplasmosis, and 2 patients with triple therapy felt severe adverse effects of the medications. Conclusions The present study suggests that research on PCR screening of the amniotic fluid may be useful to identify patients with a higher potential for fetal complications, who may benefit from the poly-antimicrobial treatment. Patients with negative PCR results must continue to prevent fetal infection with monotherapy, without risk of fetal or maternal impairment.


Resumo Objetivo Descrever uma população de pacientes diagnosticadas com toxoplasmose na gestação e seus respectivos recém-nascidos, relatando o protocolo do hospital durante o tratamento e seguimento. Métodos Coorte retrospectiva de gestantes com infecção aguda por toxoplasmose e risco de transmissão transplacentária, encaminhadas para acompanhamento pelo Grupo deMedicina Fetal doHospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1o de janeiro de 2006 e 31 de dezembro de 2016. Todas as pacientes comdoença confirmada foram incluídas. O protocolo de diagnóstico e tratamento foi aplicado; uma análise da reação em cadeia da polimerase (RCP) no líquido amniótico foi utilizada para diagnosticar a toxoplasmose e determinar o tratamento. Os recém-nascidos foram acompanhados no ambulatório de pediatria especializadoeminfecções congênitas. Pacientes que não foramseguidas ou cujo parto não foi feito no hospital foram excluídas. Resultados A toxoplasmose gestacional foi confirmada em 65 pacientes; 40 realizaram amniocentese, e 6 (15%) foram identificadas com RCP positiva no líquido amniótico. Este resultado associado à idade gestacional definiu a terapia tríplice durante a gestação em 5 casos, e a monoterapia em 1 caso (por idade gestacional avançada). Quatro destas crianças foram tratadas desde o nascimento com terapia tríplice por 12 meses, 1 não foi tratada (por recusa materna), e 1 evoluiu com óbito dentro das primeiras 54 horas de vida devido a complicações da toxoplasmose congênita. Dos 34 casos remanescentes com RCP negativa, 33 foram tratados com monoterapia, e 1 foi tratado com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos); destes recém-nascidos, 9 (26,5%) tiveram imunoglobulina G (IgG) negativa, 24 (70,6%) tiveram IgG positiva, mas nenhum apresentou imunoglobulina M (IgM) positiva, e 1 (2,9%) apresentou alterações compatíveis comdoença congênita e iniciou a terapia tríplice logo após o nascimento. Entre as 25 pacientes que não fizeram RCP no líquido amniótico, 5 foram tratadas com terapia tríplice (por achados ultrassonográficos/ tratamento prévio) e 20 receberam monoterapia; somente 2 recém-nascidos receberam tratamento para toxoplasmose congênita. Entre os 65 casos de toxoplasmose gestacional, 6 (9,2%) recém-nascidos tiveram o diagnóstico de toxoplasmose congênita. Um total de 2 pacientes submetidas à terapia tríplice apresentaram efeitos adversos severos das medicações utilizadas. Conclusão Este estudo sugere que a triagem da RCP para toxoplasmose do líquido amniótico pode ser útil no rastreamento de pacientes com maior potencial para complicações fetais, que podem se beneficiar do tratamento poli antimicrobiano. Pacientes com RCP negativa devem continuar a prevenir a infecção fetal com monoterapia, sem risco de comprometimento fetal ou materno.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Pregnancy Complications, Infectious/drug therapy , Pregnancy Complications, Infectious/epidemiology , Toxoplasmosis/diagnosis , Toxoplasmosis/drug therapy , Toxoplasmosis/epidemiology , Brazil , Toxoplasmosis, Congenital/diagnosis , Toxoplasmosis, Congenital/drug therapy , Toxoplasmosis, Congenital/epidemiology , Retrospective Studies , Follow-Up Studies , Ultrasonography, Prenatal , Amniocentesis/statistics & numerical data , Hospitals, University , Antiprotozoal Agents/administration & dosage , Antiprotozoal Agents/therapeutic use
3.
Rev. patol. trop ; 45(1): 01-11, fev. 2016. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-912379

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de anticorpos das classes IgG e IgM específicos contra o parvovírus B19 (PB19) em mulheres com idade fértil no município de Goiânia, Goiás. Foram avaliadas 101 mulheres saudáveis, atendidas em serviços públicos de saúde, no período de 1998 a 1999. As mulheres foram avaliadas sob vários aspectos (econômico, social, cultural, faixa etária e estado civil). Para pesquisa de anticorpos das classes IgG e IgM, foi utilizada a metodologia de ELISA. A análise estatística foi realizada pelo Teste Qui-Quadrado (X2), sendo adotado o valor de p<0,05. Os resultados mostraram uma população jovem, carente, habitante de casas precárias, com baixo nível de escolaridade, saneamento básico regular e atendimento pré-natal regular. Foi detectada a prevalência total (infecção passada e infecção aguda) por PB19 de 34,6%. A prevalência de anticorpos da classe IgM foi de 26,7% e 25,9% dessas mulheres estavam gestantes, o que é considerado fator de risco para a transmissão vertical do PB19. Anticorpos da classe IgG foram encontrados em 8,9% das mulheres, sugerindo a presença de infecção prévia pelo PB19. Os achados demonstraram que, em Goiânia, 63,4% das mulheres em idade fértil são vulneráveis à infecção pelo vírus PB19. Este percentual indica um número importante de mulheres susceptíveis à virose e com risco aumentado de exporem seus fetos ao vírus.


Subject(s)
Parvovirus B19, Human , Women , Infections
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