ABSTRACT
We studied infestation rates and parasite-host associations between streblid flies and phyllostomid bats in an Atlantic Forest area of Rio de Janeiro state, southeastern Brazil. We captured 301 individuals from seven Phyllostomidae bat species. Out of that total, 69 bats had been parasitised by nine Streblidae species; the most frequent species were Trichobius joblingi and Trichobius tiptoni. The species Paraeuctenodes longipes, associated with Anoura geoffroyi, was the most frequent species. The highest mean intensity was observed for Paraeuctenodes longipes, associated with A. geoffroyi, and Paratrichobius longicrus associated with Artibeus lituratus, both ectoparasite species with a mean intensity of five individuals per bat. Trichobius joblingi exhibited the highest mean abundance, which was over three on its host species. Streblid richness in the study area was similar to the richness found in other studies carried out in the Atlantic Forest. We observed that streblid richness in this biome depends more on inherent characteristics of each physiognomy and on the host-species than on the sampling effort.(AU)
Estudou-se as taxas de infestação e as associações parasita-hospedeiros de dípteros estreblídeos ectoparasitas de morcegos filostomídeos, em um fragmento de Mata Atlântica, no estado do Rio de Janeiro. Foram capturados 301 indivíduos de sete espécies de morcegos da família Phyllostomidae. Desse total, 69 morcegos encontravam-se parasitados com nove espécies de Streblidae, sendo Trichobius joblingi e Trichobius tiptoni as espécies mais freqüentes do total de estreblídeos coletados. Paraeuctenodes longipes, associada à Anoura geoffroyi foi a espécie mais prevalente. A maior intensidade média foi encontrada para Paraeuctenodes longipes, associada à A. geoffroyi e Paratrichobius longicrus associada à Artibeus lituratus, ambos com cinco ectoparasitas em média por morcego infestado. Trichobius joblingi apresentou a maior abundância média de infestação, que foi superior a três nas espécies de hospedeiros em que foi encontrada. A riqueza de estreblídeos da área de estudo é similar àquela obtida em outros estudos realizados na Mata Atlântica, e verificou-se que a riqueza de estreblídeos nesse bioma depende mais de outras características inerentes a cada fitofisionomia e à espécie hospedeira do que do esforço amostral de coleta.(AU)
Subject(s)
Animals , Diptera , Chiroptera/parasitology , Host-Parasite Interactions , BrazilABSTRACT
We studied infestation rates and parasite-host associations between streblid flies and phyllostomid bats in an Atlantic Forest area of Rio de Janeiro state, southeastern Brazil. We captured 301 individuals from seven Phyllostomidae bat species. Out of that total, 69 bats had been parasitised by nine Streblidae species; the most frequent species were Trichobius joblingi and Trichobius tiptoni. The species Paraeuctenodes longipes, associated with Anoura geoffroyi, was the most frequent species. The highest mean intensity was observed for Paraeuctenodes longipes, associated with A. geoffroyi, and Paratrichobius longicrus associated with Artibeus lituratus, both ectoparasite species with a mean intensity of five individuals per bat. Trichobius joblingi exhibited the highest mean abundance, which was over three on its host species. Streblid richness in the study area was similar to the richness found in other studies carried out in the Atlantic Forest. We observed that streblid richness in this biome depends more on inherent characteristics of each physiognomy and on the host-species than on the sampling effort.
Estudou-se as taxas de infestação e as associações parasita-hospedeiros de dípteros estreblídeos ectoparasitas de morcegos filostomídeos, em um fragmento de Mata Atlântica, no estado do Rio de Janeiro. Foram capturados 301 indivíduos de sete espécies de morcegos da família Phyllostomidae. Desse total, 69 morcegos encontravam-se parasitados com nove espécies de Streblidae, sendo Trichobius joblingi e Trichobius tiptoni as espécies mais freqüentes do total de estreblídeos coletados. Paraeuctenodes longipes, associada à Anoura geoffroyi foi a espécie mais prevalente. A maior intensidade média foi encontrada para Paraeuctenodes longipes, associada à A. geoffroyi e Paratrichobius longicrus associada à Artibeus lituratus, ambos com cinco ectoparasitas em média por morcego infestado. Trichobius joblingi apresentou a maior abundância média de infestação, que foi superior a três nas espécies de hospedeiros em que foi encontrada. A riqueza de estreblídeos da área de estudo é similar àquela obtida em outros estudos realizados na Mata Atlântica, e verificou-se que a riqueza de estreblídeos nesse bioma depende mais de outras características inerentes a cada fitofisionomia e à espécie hospedeira do que do esforço amostral de coleta.