ABSTRACT
Objetivo: Conhecer os riscos ocupacionais relacionados as limitações dos trabalhadores com deficiência que laboram em hospitais universitários e odontológicos de Uberlândia-MG. Métodos: Pesquisa qualitativa, exploratória e descritiva. Os dados coletados mediante entrevista, semiestruturada com questões abertas e fechadas. Resultados: 33 profissionais participaram deste estudo. A maioria mulheres 20 (60,7%), enquanto que os homens são 13 (39,3%). Quanto a deficiência limitar a sua atividade laboral, 28 (87,8%) referem não sentir essa limitação. A maioria 25 (75,7%) não sentem dificuldades sobre a sua limitação de deficiência interferir na sua atividade laboral. 12,12% dos entrevistados afirmarem que sentem suas forças diminuídas e as restrições impostas por sua deficiência afetarem sua atuação profissional. Conclusão: Observa-se que em virtude de sua deficiência, sua autodeterminação fica limitada pela vulnerabilidade, porém compreende-se que o trabalho é uma das dimensões principais na vida deste profissional, pois pode impactar na sua qualidade de vida, melhora da autoestima, ascensão profissional e pessoal e instrumento de emancipação do trabalhador. (AU)
Objective: To know the occupational risks related to the limitations of workers with disabilities who work in university and dental hospitals in Uberlândia-MG. Methods: Qualitative, exploratory and descriptive research. The data collected through semiestruture interviews with open and closed questions. Results: 33 professionals participated in this study. Most women are 20 (60.7%), while men are 13 (39.3%). As for the disability to limit their work activity, 28 (87.8%) reported not feeling this limitation. Most (75.7%) do not feel difficulties about their disability limitations interfering with their work activity. 12.12% of the interviewees affirm that they feel their strengths are diminished and the restrictions imposed by their disability affecttheir professional performance. Conclusion: It is observed that due to his disability his self-determination is limited by vulnerability, but it is understood that work is one of the main dimensions in the life of this professional, as it can impact his quality of life, improveself este em professional and personal and instrument of mancipation of the subject. (AU)
Objetivo: Conocer los riesgos laborales relacionados con las limitaciones de los trabajadores con discapacidad que laboran en hospitales universitarios y odontológicos de Uberlândia-MG. Métodos: Investigación cualitativa, exploratoria y descriptiva. Datos recolectados a través de entrevistas semiestructuradas con preguntas abiertas y cerradas. Resultados: 33 profesionales participaron en este estudio. Mayoría de las mujeres 20 (60,7%), mientras que los hombres son 13 (39,3%). En cuanto a la discapacidad que limita su actividad laboral, 28 (87,8%) refirieron no sentir esta limitación. La mayoría 25 (75,7%) no siente dificultades por su limitación de discapacidad interfiriendo con su actividad laboral. El 12,12% de los encuestados dice sentir que su fuerza disminuye y las restricciones impuestas por su discapacidad afectan su desempeño profesional. Conclusión: Se observa que debido a su discapacidad, su autodeterminación está limitada por la vulnerabilidad, pero se entiende que el trabajo es una de las principales dimensiones en la vida de este profesional, ya que puede impactar su calidad de vida, mejorar la autoestima, promoción profesional y personal e instrumento de emancipación del sujeto (AU)
Subject(s)
Work , Health of the Disabled , Occupational GroupsABSTRACT
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O presente estudo objetivou determinar o perfil clínico dos pacientes em atividade remunerada e licença-saúde atendidos no serviço de dor crônica, envolvendo características sociodemográficas, intensidade da dor, principais alterações do exame físico e terapêutica proposta para cada caso. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal no qual foram analisados retrospectivamente prontuários de pacientes atendidos no serviço ambulatorial de dorcrônica do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA). Um total de 308 pacientes foi avaliado através de informações que foram obtidas por meio de fichas-protocolo já existentes no serviço, que continham dados referentes aos objetivos da pesquisa.RESULTADOS: O sexo feminino foi maior no grupo em atividade 52,5% e o masculino maior no grupo em licença 65,5% (p = 0,028). A média de idade dos pacientes foi de 49,34 ± 14,01 anos. Os principais diagnósticos foram lombalgia com 100 (32,61%) pacientes, seguida de osteoartrose com 23 (7,76%) pacientes. A intensidade da dor crônica não apresentou diferença significante entre os dois grupos analisados (48,6% versus 60,9%), assim como não foram observadas alteração da força, movimento e sono entre os dois grupos. A fidelidade ao tratamento foi maior no grupo em atividade (86,4% versus 64,3%) (p = 0,028) e o grupo de fármaco mais frequentemente utilizado foi o analgésico comum em ambos os grupos. CONCLUSÃO: Os pacientes que estavam em licença-saúde foram predominantemente homens com intensidade dolorosa e alterações do exame físico semelhantesa os que estavam em atividade remunerada, entretanto,com menor aderência ao tratamento proposto.
BACKGROUND AND OBJECTIVES: This study aims at determining the clinical profile of patients in paid activity or medical leave seen in the chronic pain service, involving socio-demographic characteristics, pain intensity, major physical evaluation changes and therapy proposed to each case.METHOD: This is a transversal study which has retrospectively analyzed the medical charts of patients seen by the chronic pain outpatient setting of the University Hospital, Federal University of Maranhão (HU--UFMA). A total of 308 patients were evaluated through information obtained by protocol-records existingin the service, and which contained data related to the objectives of this research.RESULTS: There has been predominance of females in the activity group (52.5%) and of males in the medical leave group (65.5%) (p = 0.028). Mean age of patients was 49.34 ± 14.01 years. Primary diagnoses were low back pain in 100 patients (32.61%), followed by osteoarthritis in 23 patients (7.76%). Chronic pain intensity was not significantly different between groups (48.6% vs. 60.9%) and strength, movement and sleep changes were not observed in both groups. Loyalty to treatment was higher in the active group (86.4% vs.64.3%) and analgesics were the most common drugs used by both groups. CONCLUSION: Patients in medical leave were predominantly males with pain intensity and physical evaluation changes similar to those in activities, however with lower adherence to treatment.