Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add more filters










Publication year range
1.
Trends Psychol ; 25(3): 969-982, jul.-set. 2017.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-904508

ABSTRACT

Este artigo apresenta o recorte de uma experiência de pesquisa-intervenção com um grupo de discussão composto por adolescentes de uma escola particular de Fortaleza. Tomando como referência a articulação entre discurso e modos de subjetivação em Foucault, a pesquisa teve como objetivo analisar e problematizar como estes estudantes são subjetivados pelos discursos que circunscrevem a adolescência na contemporaneidade. Na presente análise, cujo foco foram os discursos em que se evidencia a distinção entre uma adolescência mais favorecida socialmente e outra menos favorecida, esta comumente associada aos riscos e demais problemas sociais, foi possível perceber que as versões que os adolescentes constroem sobre si e sobre o outro adolescente são atravessadas pelos campos discursivos sociológico e midiático. No primeiro campo, destaca-se a relativização no que diz respeito à liberdade, responsabilidade e ao medo. No interior do discurso midiático os adolescentes se posicionaram agregando concepções excludentes sobre a gravidez na adolescência. A abertura para as mudanças e negociações em seus posicionamentos, engendrada no grupo de discussão, pôde promover deslocamentos discursivos, ampliando as possibilidades de constituição subjetiva para estes adolescentes.


This article presents a part of an experience of an interventionist-research in two adolescent groups in a private school in Fortaleza, Brazil. With reference to the articulation between speech and types of subjectivation in Foucault's theory, the research had the aim to analyze and problematize the way in which these students are subjetivized by the discourse which circumscribe the adolescence in the contemporary times. In the present analysis (which had the discourses that show the difference between a socially favorable adolescence and the one less favorable as the main focus), it was possible to verify that the versions the teenagers build about themselves and about the other teenagers are interfered by the mediatic and the sociologic discourses. In the first field, it is important to highlight the responsabilization related to the freedom, responsibility and fear. In the midst of the mediatic discourse, the teenagers declared their views adding up excluding conceptions about adolescent pregnancy. The openness they showed to changes and negotiations in their views, which were engendered in the discussion group, might promoted discursive moves, which widen the possibilities of a subjective constitution to those teenagers.


El artículo presenta parte de una experiencia de investigación-intervención a través de dos grupos focales con adolescentes de una escuela privada en Fortaleza. Refiriéndose a la relación entre el discurso y las formas de subjetividad en Foucault, la investigación tuvo como objetivor analizar y discutir cómo estos estudiantes están subjetivada por los discursos que circunscriben la adolescencia en la sociedad contemporánea. En el presente análisis, la atención se centró en los discursos en que se destaca la distinción entre una adolescencia más favorecida socialmente y otra menos favorecida, esta comúnmente asociado con los riesgos y otros problemas sociales, se señaló que las versiones que los adolescentes construyen sobre sí mismos y sobre los otros están atravesadas por campos discursivos sociológico y mediáticos. En el primer campo, pone de relieve la relatividad en relación a la libertad, la responsabilidad y el miedo. Dentro del discurso mediático los adolescentes se colocaron agregando concepciones excluyentes sobre el embarazo en adolescentes. La apertura al cambio y negociaciones en sus posiciones, engendradas en el grupo de discusión, pudiera promover desplazamientos discursivos, ampliando las posibilidades de constitución subjetiva de estos adolescentes.


Subject(s)
Humans , Research , Speech , Adolescent
2.
Rev. psicol. polit ; 17(38): 105-120, jan.-abr. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-961972

ABSTRACT

Os hormônios, compreendidos como produtos e como parte de processos que produzem dinâmicas humanas, têm agenciado inúmeras práticas na nossa sociedade, inclusive práticas de risco. Apresentamos neste artigo análises sobre como essas substâncias aparecem no discurso biomédico seja como protetoras de risco, seja como potencializadoras ou produtoras de risco. O corpus empírico desta pesquisa se configurou a partir de 34 vídeos veiculados pela industria farmacêutica Bayer, disponíveis em seu canal do YouTube. Para o desenvolvimento dessas análises, realizamos um exercício inspirado na cartografia de controvérsias, proposto por Bruno Latour. Concluímos que a administração dos hormônios se configura como tentativa de controle do futuro, mas também como tecnologia de controle e gestão dos corpos, engendrando uma série de práticas que institucionalizam determinados modos de subjetivação.


Hormones, understood as products and as part of processes that produce human dynamics, have acted innumerable practices in our society, including risky practices. We present in this article part of the results of a doctoral thesis in psychology, focusing on the analysis of how these substances appear in biomedical discourse either as risk protectors, as potentialisers or producers of risk. The empirical corpus of this research was configured from 34 videos transmitted by the pharmaceutical industry Bayer, available in its Youtube channel. For the development of these analyzes, we carried out an exercise inspired by cartography of controversies, proposed by Bruno Latour. It was concluded that the administration of hormones is an attempt to control the future, but also as a technology for the control and management of bodies, engendering a series of practices that institutionalize certain modes of subjectivation.


Las hormonas, entendidas como producto y como parte de los procesos que producen las dinámicas humanas, han promocionado numerosas prácticas en nuestra sociedad, incluidas prácticas de riesgo a la salud. Presentamos aquí parte de resultados de la tesis de doctorado en psicología, que se centra en el análisis de la forma en que aparecen estas sustancias en el discurso biomédico - que es tan protectora de riesgo, ya sea como potenciadores o productores de riesgo. El corpus empírico de esta investigación se establece a partir de 34 videos servidos por la industria farmacéutica Bayer disponible en su canal de YouTube. Para el desarrollo de este análisis, se realizó un ejercicio inspirado en la cartografía de controversias, propuesto por Bruno Latour. Llegamos a la conclusión de que la administración de hormonas se configuran como un intento de controlar el futuro, sino también como tecnología de control y los órganos de gestión, generando una serie de prácticas que institucionalizan ciertos modos de subjetividad.


Les hormones, comprises comme des produits et faisant partie de processus produisant une dynami-que humaine, ont eu d'innombrables pratiques dans notre société, y compris des pratiques à risque. Nous présentons dans cet article une partie des résultats d'une thèse de doctorat en psychologie, centrée sur l'analyse de la façon dont ces substances apparaissent dans le discours biomédical en tant que protecteurs de risques, potentiels ou producteurs de risques. Le corpus empirique de cette recherche a été configuré à partir de 34 vidéos transmises par l'industrie pharmaceutique Bayer, disponibles sur sa chaîne Youtube. Pour le développement de ces analyses, nous avons réalisé un exercice inspiré de la cartographie des controverses, proposé par Bruno Latour. Il a été conclu que l'administration des hormones est une tentative de contrôler l'avenir, mais aussi une technologie de contrôle et de gestion des corps, engendrant une série de pratiques qui institutionnalisent certains modes de subjectivation.

3.
Rev. Polis Psique ; 3(1): 26-44, 2013.
Article in Portuguese | Index Psychology - journals | ID: psi-60865

ABSTRACT

Este texto nasceu de uma pesquisa desenvolvida sobre as coisas que passam sobre a pele da cidade que, por sua vez, discute os modos contemporâneos de subjetivação tramados em meio ao urbano. No cotidiano de pesquisa fomos interpelados a narrar histórias de vidas com as quais fomos encontrando no percurso e, além disso, fomos impelidos a dar a ver uma vida. Pois falar não é ver. Neste sentido é discutida a utilização de imagens como dispositivo agenciador de encontros, como estratégia que carrega a potência de desmanchar formas endurecidas de viver e possibilitar outros modos de existir. Versamos também sobre a interface entre o contar uma vida e a construção de narrativas imagética que transborda os limites entre o escrito, o falado e o que se dá a ver.(AU)


This text grew out of a research developed about the things that goes on the skin of the city which, in turn, discusses the contemporary modes of subjectification woven into the urban environment. In the everyday life of research we were challenged to narrate stories of life with which we were encountering in the path and, also we were impelled to give to see a life. Because speaks is not to see. In this sense we discuss the uses of images as a device that arranges meetings and as a strategy that carries the power to break up hardened ways of living and enable other modes of existence. We also argue about the interface between telling a life and the construction of imagetic narratives that overflows the limits between the written, the spoken and what gives itself to see.(AU)


Este texto surgió de una investigación llevada a cabo sobre las cosas que pasan en la piel de la ciudad, que, a su vez, analiza los modos contemporáneos de subjetividad tejidos en el entorno urbano. En el cotidiano de esa investigación fuimos retados a narrar historias de vida con las que nos estábamos encontrando en el campo y, además, nos vimos instigados a hacer ver una vida. Porque el solo hablar no es ver. En este sentido es discutido el uso de imágenes como dispositivo facilitador de los encuentros, como una estrategia que transporta la potencia para romper formas endurecidas de vida y permitir que otros modos del vivir puedan existir. Discutimos también a respecto de la interface que existe entre narrar una vida y la construcción de narrativas visuales que desbordan los límites entre lo escrito, lo hablado y lo que está por verse.(AU)

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...