Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add more filters










Database
Publication year range
1.
Rev. Ciênc. Méd. Biol. (Impr.) ; 20(2): 235-239, set 29, 2021. tab, fig
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1354397

ABSTRACT

Introdução: no Brasil, o câncer de maior incidência nos homens é o câncer de próstata (CaP), com 6,9% de mortalidade. Atualmente, discute-se a aplicabilidade do antígeno prostático específico (PSA) em políticas de rastreamento para CaP e os riscos associados ao sobrediagnóstico. Objetivo: correlacionar a dosagem do PSA com fatores de risco, história clínica e a presença de neoplasia prostática. Metodologia: estudo descritivo transversal que analisou, comparativamente, dados clínico-epidemiológicos e níveis séricos de PSA de 200 pacientes. Valores de PSA foram estratificados em três categorias (<2,5, 2,5­10,0 e >10 ng/ml). Resultados: os fatores de risco analisados foram relacionados significativamente com o aumento do PSA e neoplasia prostática. A prevalência de CaP (11%) e hiperplasia prostática (61%) foi observada nos pacientes com maior dosagem de PSA, enquanto 1% dos pacientes apresentou CaP sem alteração do PSA e 4% tiveram CaP com 2,5­10,0 ng/ml de PSA. Maiores níveis séricos do biomarcador foram relacionados a diabetes (70%), hipertensão (77%), uso crônico de medicações (60%) e ausência de exames periódicos (58%). O grupo com PSA >10 ng/ml teve média de idade maior que o primeiro (p = 0,002) e o segundo grupos (p = 0,027). Conclusão: a prevalência de hiperplasia prostática benigna associada à alteração do PSA, e o elevado risco de exames falso-positivos evidenciam a preocupação com o sobrediagnóstico. No contexto dos dados clinico-epidemiológicos avaliados, a possibilidade de resultados falso-positivos e falso-negativos associados à dosagem do PSA deve ser considerada, ressaltando a importância de adoção de exames complementares para rastreio do CaP.


Introduction: in Brazil, the cancer with the highest incidence in men is prostate cancer (PCa), with 6.9% mortality. Currently, the applicability of prostate specific antigen (PSA) in screening policies for PCa and the risks associated with overdiagnosis are discussed. Objective: to correlate the PSA level with risk factors, clinical history and the presence of prostatic neoplasm. Methods: a cross-sectional descriptive study that analyzed, comparatively, clinical-epidemiological data and serum PSA levels of 200 patients. PSA values were stratified into three categories (<2.5, 2.5­10.0 and> 10 ng / ml). Results: the risk factors analyzed were significantly related to the increase in PSA and prostatic neoplasm. The prevalence of PCa (11%) and prostatic hyperplasia (61%) was observed in patients with higher levels of PSA, while 1% of patients had PCa without PSA changes and 4% had PCa with 2.5­10.0 ng/ml PSA. Increased serum levels of the biomarker were related to diabetes (70%), hypertension (77%), chronic use of medications (60%) and periodic exams (58%). The group with PSA> 10 ng/ml had a mean age greater than the first (p = 0.002) and the second group (p = 0.027). Conclusion: the prevalence of benign prostatic hyperplasia associated with PSA change and an increased risk of false-positive tests show a concern with overdiagnosis. In the context of clinical-epidemiological data, the possibility of false-positive and false-negative results associated with the PSA measurement have to be considered, highlighting the importance of complementary tests for PCa screening.


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Aged , Prostatic Hyperplasia , Biomarkers , Risk Factors , Prostate-Specific Antigen , Prostatic Intraepithelial Neoplasia , Epidemiology, Descriptive , Cross-Sectional Studies , Black People , Diabetes Mellitus , Drug Utilization
2.
Einstein (Säo Paulo) ; 7(4)2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541615

ABSTRACT

Objective: The aim of the study was to assess the frequency of high-grade prostate intraepithelial neoplasia and atypical small acinar proliferations on a contemporary series, and their relation to posterior diagnosis of prostate cancer. Methods: A retrospective study was conducted with 6,490 consecutive men submitted to extended prostate biopsies between 2000 and 2005 at a single institution. Of these, 400 men (6.16%) had atypical small acinar proliferation or high-grade prostatic intraepithelial neoplasia, and 43 had at least one follow-up biopsy. Results: The overall incidence of high-grade prostatic intraepithelial neoplasia was 4.6% and 1.4% for atypical small acinar proliferation. High-grade prostatic intraepithelial neoplasia plus atypical small acinar proliferation occurred in 0.11% of men. The detection rates of prostate cancer on repeated biopsies were of 38.5 and 53.6% for high-grade prostatic intraepithelial neoplasia and atypical small acinar proliferation, respectively. All patients with high- grade prostatic intraepithelial neoplasia plus atypical small acinar proliferation who had a repeated biopsy were diagnosed with prostate cancer. There was a higher risk of diagnosing prostate cancer in a site close to previous atypical small acinar proliferation (OR = 5.93; p = 0.015). Conclusions: After high-grade prostatic intraepithelial neoplasia or atypical small acinar proliferation finding on extended biopsies, close follow-up is recommended, and repeated biopsies should be done according to clinical data as well. Rebiopsies should be strongly recommended when the association high- grade prostatic intraepithelial neoplasia plus atypical small acinar proliferation is present, or when atypical small acinar proliferation is found only after the second biopsy. Repeated biopsies after an atypical small acinar proliferation finding should be always randomized, but sites of atypical small acinar proliferation should be more extensively sampled.


Objetivo: O objetivo do estudo foi avaliar a frequência de neoplasia intraepitelial prostática de alto grau e de proliferações atípicas de pequenos ácinos em uma série atual, e sua relação com o diagnóstico de câncer de próstata. Métodos: Foi realizado estudo retrospectivo com 6.490 homens submetidos consecutivamente a biópsia estendida de próstata entre 2000 e 2005. Destes, 400 (6,16%) apresentaram proliferações atípicas de pequenos ácinos ou neoplasia intraepitelial prostática de alto grau, e 43 foram submetidos à rebiópsias. Resultados: A incidência de neoplasia intraepitelial prostática de alto grau foi de 4,6% e, de proliferações atípicas de pequenos ácinos, 1,4%. Neoplasia intraepitelial prostática de alto grau mais proliferações atípicas de pequenos ácinos ocorreu em 0,11% dos homens. Detecção de câncer de próstata em rebiópsias ocorreu em 38,5 e 53,6% dos homens com neoplasia intraepitelial prostática de alto grau e proliferações atípicas de pequenos ácinos, respectivamente. Todos os homens com neoplasia intraepitelial prostática de alto grau mais proliferações atípicas de pequenos ácinos apresentaram câncer de próstata em rebiópsias. Observou-se um risco elevado de detecção de câncer de próstata próximo ao local onde ocorreram proliferações atípicas de pequenos ácinos previamente (OR = 5,93; p = 0,015). Conclusões: Após o achado de neoplasia intraepitelial prostática de alto grau ou proliferações atípicas de pequenos ácinos em biópsias estendidas, seguimento cauteloso é recomendado, e rebiópsias devem ser realizadas de acordo com dados clínicos. Rebiópsias são fortemente recomendadas quando há associação da neoplasia intraepitelial prostática de alto grau mais proliferações atípicas de pequenos ácinos, ou quando proliferações atípicas de pequenos ácinos são encontradas a partir da segunda biópsia repetida. Rebiópsias após proliferações atípicas de pequenos ácinos devem ser randomizadas, porém locais onde ocorreu o achado de proliferações atípicas de pequenos ácinos devem ser mais extensivamente representados.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...