ABSTRACT
La racionalización de las admisiones hospitalarias constituye un aspecto clave de la gestión clínica. En 2014 en un estudio realizado en el Servicio de Pediatría de la Asociación Española, el 34% de los niños presentaron hospitalizaciones breves. Se propuso la creación de un área de observación que comenzó a funcionar en 2015. El objetivo de este estudio es valorar el impacto generado por la implementación de un área de observación en el Servicio de emergencia sobre las hospitalizaciones breves. Se realizó un estudio cuasi-experimental en el que se incluyeron todos los menores de 15 años que presentaron hospitalizaciones breves en dos períodos: pre y post implementación del área de observación. Se compararon la frecuencia y las características de las hospitalizaciones breves en ambos periodos. Se consideró significativo p<0.05. Las hospitalizaciones breves representaron el 34% en el período uno versus 12% en el período dos (p<0.05). La mediana mensual fue 54 (29 a 66) y 16 (9 a 30), respectivamente (p<0.05). Se observó una reducción significativa de las hospitalizaciones breves en niños mayores de 1 año (90% vs 67,5%) y en el horario de 0-6 horas (38% vs 26%). Se observó una reducción significativa en las hospitalizaciones por traumatismo encefalocraneano y otros traumas (16% vs 5%) y por convulsiones (8% vs. 4%). No se registraron fallecimientos. La implementación del área de observación en el servicio de emergencia impactó positivamente al reducir significativamente la frecuencia de hospitalizaciones breves en la institución. Resulta necesario continuar avanzando en la mejora de los procesos de gestión clínica. Futuros estudios son necesarios para evaluar el impacto en la calidad asistencial.
Hospital admissions streamlining is a key aspect of clinical management. In a study carried out during 2014 in the Pediatrics Service of the Asociación Española, 34% of children had short stay hospital admissions. A proposal was made to create an observation area, which started working in 2015. The objective of this study was to assess the impact of implementing an observation area in the Emergency service on short stay admissions. A quasi-experimental study was conducted, including all children below 15 years of age with short stay admissions during two periods: before and after implementation of an observation area. Frequency and characteristics of the short stay admissions were compared for both periods. Significance was considered at p<0.05. Short stay admissions were 34% in period 1 versus 12% in period 2(p<0.05). Monthly median was 54 (29 to 66) and 16 (9 to 30) respectively (p<0.05). A significant reduction in short stay admissions was observed in children older than 1 year (90% vs 67, 5%) and in the 0-6 hours shift (38% vs 26%). A significant reduction was observed in hospitalizations due to cranioencephalic trauma and other trauma (16% vs 5%) and due to seizures (16% vs 5%). No deaths were recorded. Implementation of the observation area in the emergency service had a positive impact in the significant reduction of the frequency of short stay admissions in the institution. It is necessary to continue on advancing in the improvement of clinical management processes. Further studies are needed to assess impact on the quality of care.
A racionalização das admissões hospitalares é um aspecto fundamental do gerenciamento clínico. Em 2014, em um estudo realizado no Serviço Pediátrico da Asociación Española, 34% das crianças apresentaram hospitalizações breves. Foi proposta a criação de uma área de observação que começou a operar em 2015. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto gerado pela implementação de uma área de observação no Serviço de Emergência em hospitalizações curtas. Foi realizado um estudo quase experimental em que foram incluídas todas as crianças menores de 15 anos que tiveram hospitalizações curtas em dois períodos: pré e pós-implementação da área de observação. A frequência e as características das hospitalizações curtas foram comparadas em ambos os períodos. Foi considerado significativo p <0,05. As hospitalizações curtas representaram 34% no período 1 contra 12% no período 2 (p <0,05). A mediana mensal foi de 54 (29 a 66) e 16 (9 a 30), respectivamente (p <0,05). Houve uma redução significativa nas internações curtas em crianças com mais de 1 ano (90% vs. 67,5%) e nas 0-6 horas (38% vs. 26%). Observou-se uma redução significativa nas internações por traumatismo crânioencefálico e outros traumas (16% vs 5%) e convulsões (8% vs. 4%). Não foram registradas mortes. A implementação da área de observação no serviço de emergência teve um impacto positivo, reduzindo significativamente a freqüência de hospitalizações breves na instituição. É necessário continuar avançando na melhoria dos processos de gerenciamento clínico. Estudos futuros são necessários para avaliar o impacto na qualidade dos cuidados.