ABSTRACT
Two experiments were conducted to evaluate the effect of the level and degradability of crude protein (CP) on the digestive metabolism and productive performance of dairy cows. In both experiments, 15 Holstein cows with 585 ± 40 kg of body weight were distributed in a Latin square design with five contemporary squares, three periods of 21 days and three treatments. In experiment 1, treatments consisted of three CP levels (130, 160 or 180 g CP/kg DM), while in experiment 2, the treatments consisted of three levels of rumen degradable protein (RDP; 80, 100 or 120 g RDP/kg DM) in diets with average of 163 g CP/kg DM. Variables evaluated in both experiments were dry matter intake (DMI), total apparent digestibility, milk yield (MY) and composition, ruminal fermentation and N balance. In experiment 1, the increase of CP from 130 to 180 linearly increased the organic matter, CP, neutral detergent fiber (NDF) and acid detergent fiber (ADF) intake (kg) and the apparent total digestibility coefficient of DM and CP. In addition, a linear increase of MY, fat corrected milk (FCM) and daily production of fat, protein, lactose, casein and total solids was observed. A linear increase in ruminal ammoniacal nitrogen (NH3-N) concentration and nitrogen excretion in milk, feces and urine was also observed. However, there was no observed effect on SCFA concentration. In experiment 2, the increase of the RDP from 80 to 120 increased the DMI, MY, FCM, milk protein content and digestibility coefficient of the NDF, ADF and ethereal extract. Additionally, there was an increase in NH3-N concentration and milk nitrogen excretion. The studies indicated that the increase of CP content up to 100 g RDP/kg DM increased the DMI and the productive performance of the cows, but also increased urine N. Thus, it is desirable that the increase of the CP through the increase of the RDP is carried out up to 100 g of RDP/kg DM, since there is elimination of nitrogen, decrease of milk yield and decrease of propionic acid in values above that level.(AU)
Dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o efeito do nível e da degradabilidade da proteína bruta (PB) no metabolismo digestivo e no desempenho produtivo de vacas leiteiras. Nos dois experimentos, 15 vacas da raça Holandesa com 585 ± 40 kg de peso corporal foram distribuídas em delineamento do tipo quadrado latino com cinco quadrados contemporâneos, sendo três períodos de 21 dias e três tratamentos. No experimento 1, os tratamentos consistiram de três níveis de PB (130, 160 ou 180 g CP/kg de MS), enquanto que no experimento 2, os tratamentos consistiram de três níveis de proteína degradável no rúmen (PDR; 80, 100 ou 120 g de PDR/kg MS) em dietas com média de 163 g CP/kg MS. As variáveis avaliadas nos dois experimentos foram: consumo de matéria seca (CMS), digestibilidade aparente total, produção e composição do leite (PL), fermentação ruminal e balanço de N. No experimento 1, o aumento da PB de 130 para 180 aumentou linearmente o consumo de matéria orgânica, PB, fibra detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (ADF) (kg) e o aparente coeficiente de digestibilidade total de MS e PB. Além disso, foi observado um aumento linear da PL, leite corrigido para gordura (LCG) e produção diária de gordura, proteína, lactose, caseína e sólidos totais. Também foi observado aumento linear na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (N-NH3) e excreção de nitrogênio no leite, fezes e urina. No entanto, não foi observado efeito na concentração de ácidos graxos de cadeia curta. No experimento 2, o aumento do PDR de 80 para 120 aumentou o CMS, PL, LCG, teor de proteína do leite e o coeficiente de digestibilidade do FDN, FDA e extrato etéreo. Além disso, houve aumento na concentração de N-NH3 e excreção de nitrogênio no leite. Os estudos indicaram que o aumento do teor de PB em até 100 g RDP/kg de MS aumentou o CMS e o desempenho produtivo das vacas, mas também aumentou o N urinário. Assim, é desejável que o aumento da PB através do aumento da PDR seja realizado até 100 g de PDR/kg de MS, uma vez que há eliminação de nitrogênio, diminuição da produção de leite e diminuição do ácido propiônico em valores acima desse nível.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Rumen , Dietary Fiber/metabolism , Dietary Proteins/metabolism , Fermentation , Nitrogen/administration & dosageABSTRACT
Two experiments were conducted to evaluate the effect of the level and degradability of crude protein (CP) on the digestive metabolism and productive performance of dairy cows. In both experiments, 15 Holstein cows with 585 ± 40 kg of body weight were distributed in a Latin square design with five contemporary squares, three periods of 21 days and three treatments. In experiment 1, treatments consisted of three CP levels (130, 160 or 180 g CP/kg DM), while in experiment 2, the treatments consisted of three levels of rumen degradable protein (RDP; 80, 100 or 120 g RDP/kg DM) in diets with average of 163 g CP/kg DM. Variables evaluated in both experiments were dry matter intake (DMI), total apparent digestibility, milk yield (MY) and composition, ruminal fermentation and N balance. In experiment 1, the increase of CP from 130 to 180 linearly increased the organic matter, CP, neutral detergent fiber (NDF) and acid detergent fiber (ADF) intake (kg) and the apparent total digestibility coefficient of DM and CP. In addition, a linear increase of MY, fat corrected milk (FCM) and daily production of fat, protein, lactose, casein and total solids was observed. A linear increase in ruminal ammoniacal nitrogen (NH3-N) concentration and nitrogen excretion in milk, feces and urine was also observed. However, there was no observed effect on SCFA concentration. In experiment 2, the increase of the RDP from 80 to 120 increased the DMI, MY, FCM, milk protein content and digestibility coefficient of the NDF, ADF and ethereal extract. Additionally, there was an increase in NH3-N concentration and milk nitrogen excretion. The studies indicated that the increase of CP content up to 100 g RDP/kg DM increased the DMI and the productive performance of the cows, but also increased urine N. Thus, it is desirable that the increase of the CP through the increase of the RDP is carried out up to 100 g of RDP/kg DM, since there is elimination of nitrogen, decrease of milk yield and decrease of propionic acid in values above that level.(AU)
Dois experimentos foram realizados com o objetivo de avaliar o efeito do nível e da degradabilidade da proteína bruta (PB) no metabolismo digestivo e no desempenho produtivo de vacas leiteiras. Nos dois experimentos, 15 vacas da raça Holandesa com 585 ± 40 kg de peso corporal foram distribuídas em delineamento do tipo quadrado latino com cinco quadrados contemporâneos, sendo três períodos de 21 dias e três tratamentos. No experimento 1, os tratamentos consistiram de três níveis de PB (130, 160 ou 180 g CP/kg de MS), enquanto que no experimento 2, os tratamentos consistiram de três níveis de proteína degradável no rúmen (PDR; 80, 100 ou 120 g de PDR/kg MS) em dietas com média de 163 g CP/kg MS. As variáveis avaliadas nos dois experimentos foram: consumo de matéria seca (CMS), digestibilidade aparente total, produção e composição do leite (PL), fermentação ruminal e balanço de N. No experimento 1, o aumento da PB de 130 para 180 aumentou linearmente o consumo de matéria orgânica, PB, fibra detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (ADF) (kg) e o aparente coeficiente de digestibilidade total de MS e PB. Além disso, foi observado um aumento linear da PL, leite corrigido para gordura (LCG) e produção diária de gordura, proteína, lactose, caseína e sólidos totais. Também foi observado aumento linear na concentração de nitrogênio amoniacal ruminal (N-NH3) e excreção de nitrogênio no leite, fezes e urina. No entanto, não foi observado efeito na concentração de ácidos graxos de cadeia curta. No experimento 2, o aumento do PDR de 80 para 120 aumentou o CMS, PL, LCG, teor de proteína do leite e o coeficiente de digestibilidade do FDN, FDA e extrato etéreo. Além disso, houve aumento na concentração de N-NH3 e excreção de nitrogênio no leite. Os estudos indicaram que o aumento do teor de PB em até 100 g RDP/kg de MS aumentou o CMS e o desempenho produtivo das vacas, mas também aumentou o N urinário. Assim, é desejável que o aumento da PB através do aumento da PDR seja realizado até 100 g de PDR/kg de MS, uma vez que há eliminação de nitrogênio, diminuição da produção de leite e diminuição do ácido propiônico em valores acima desse nível.(AU)
Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Rumen , Dietary Fiber/metabolism , Dietary Proteins/metabolism , Fermentation , Nitrogen/administration & dosageABSTRACT
We evaluated the fractions of protein and carbohydrates in distillers dried grains with solubles (DDGS), corn grain (CG), soybean meal (SM), and corn silage (CS), as well as the in vitro digestibility (IVD) of DDGS, CG, SM, CS, rations containing 0.0, 8.0, 16.0, and 24.0% DDGS, and in vitro fermentation parameters after 24 h of incubation. DDGS were obtained following microbial fermentation for ethanol production from a sugar and alcohol distillery located in the state of Mato Grosso - Brazil. The Cornell Net Carbohydrate and Protein System (CNCPS) was used to determine the protein and carbohydrate fractions of experimental diets. For the in vitro nutrient digestion assay using the experimental foods and experimental diets, two sheep with an average body weight of 26 kg were used as inoculum donors. The in vitro digestibility of food and feed was assayed in three replicates. Fraction A of DDGS CP was 88, 71, and 37% lower in relation to fraction A of SM, CG, and CS, respectively. Fraction B2 of DDGS protein contained 21% CP, which represents 78.84% of DDGS protein in fraction B2, and is higher than the SM, which was 70.44%. The B3 fraction of CP, which is partly released during ruminal fermentation, was 18% lower for SM compared to DDGS, and is expressed in %CP. For carbohydrate fractionation, the DDGS presented 8.64% for the A + B1 fraction on a DM basis, which was 62, 86, and 74% lower compared to those obtained for SM, CG. and CS, respectively. The hemicellulose andcellulose contents of DDGS were higher than those of SM, as verified in fraction B2, with a value of46.92%, expressed in DM. The in vitro digestibility coefficients (IVDC) of the DDGS nutrients did notdiffer (p > 0.05) in relation to those of the other experimental foods. The inclusion of DDGS in rationsformulated for sheep did not change (p > 0.05) the IVDC of DM, OM, CP. NDF, or ADF, with meanvalues of 70.93, 70.64, 59.58, 52.83, and 43.40%, respectively. Therefore, DDGS comprise...(AU)
Foram avaliadas as frações da proteína e dos carboidratos de grãos secos de destilaria com solúveis (GSDS), grão de milho (GM), farelo de soja (FS), e silagem de milho (SM), e a digestibilidade in vitro (CDIV) do GSDS, GM, FS, SM e de rações contendo a inclusão de 0,0%; 8,0%; 16,0% e 24,0% de GSDS, bem como os parâmetros de fermentação in vitro após 24 horas de incubação. O GSDS foi obtido após processo de fermentação microbiana para a produção do etanol, de uma destilaria de flex de açúcar e álcool localizada no estado de Mato Grosso - Brasil. Para determinação das frações proteicas e de carboidratos dos alimentos experimentais foi utilizado Cornell Net Carbohydrate and Protein System CNCPS. Para o ensaio de digestão in vitro dos nutrientes dos alimentos experimentais e das rações experimentais foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 26 kg, como doadores de inóculo. O ensaio de digestibilidade in vitro dos alimentos e das rações foi conduzido com três repetições de campo. A fração A da PB do GSDS apresentou valores 88%, 71% e 37% menores em relação a fração A do FS, GM e SM, respectivamente. A fração B2 da proteína do GSDS apresentou um teor de 21% da PB, o que representa 78,84% da proteína do GSDS na fração B2, valor superior ao do FS, que foi de 70,44%. A fração B3 da PB, a qual parte escapa da fermentação ruminal foi 18% menor para o FS em relação ao GSDS, expresso em % da PB. Para o fracionamento de carboidratos, o GSDS apresentou umvalor para a fração A+ B1 de 8,64% na MS resultado inferior em 62%; 86% e 74% aos obtidos para oFS, GM e SM. O GSDS apresentou teores de hemicelulose e celulose superior ao FS, como verificado nafração B2, com valor de 46,92 % expresso na MS. Os coeficientes de digestibilidade in vitro (CDIV) dosnutrientes do GSDS não diferiu (p > 0,05) em relação aos demais alimentos experimentais. A inclusão doGSDS em rações formuladas para ovinos não alterou (p > 0,05) o CDIV da MS; MO; PB; FDN e FDA...(AU)
Subject(s)
Fermentation , Nutritive Value/genetics , Rumen/metabolism , Rumen/physiology , Sheep , Cornell Medical IndexABSTRACT
We evaluated the fractions of protein and carbohydrates in distillers dried grains with solubles (DDGS), corn grain (CG), soybean meal (SM), and corn silage (CS), as well as the in vitro digestibility (IVD) of DDGS, CG, SM, CS, rations containing 0.0, 8.0, 16.0, and 24.0% DDGS, and in vitro fermentation parameters after 24 h of incubation. DDGS were obtained following microbial fermentation for ethanol production from a sugar and alcohol distillery located in the state of Mato Grosso - Brazil. The Cornell Net Carbohydrate and Protein System (CNCPS) was used to determine the protein and carbohydrate fractions of experimental diets. For the in vitro nutrient digestion assay using the experimental foods and experimental diets, two sheep with an average body weight of 26 kg were used as inoculum donors. The in vitro digestibility of food and feed was assayed in three replicates. Fraction A of DDGS CP was 88, 71, and 37% lower in relation to fraction A of SM, CG, and CS, respectively. Fraction B2 of DDGS protein contained 21% CP, which represents 78.84% of DDGS protein in fraction B2, and is higher than the SM, which was 70.44%. The B3 fraction of CP, which is partly released during ruminal fermentation, was 18% lower for SM compared to DDGS, and is expressed in %CP. For carbohydrate fractionation, the DDGS presented 8.64% for the A + B1 fraction on a DM basis, which was 62, 86, and
Foram avaliadas as frações da proteína e dos carboidratos de grãos secos de destilaria com solúveis (GSDS), grão de milho (GM), farelo de soja (FS), e silagem de milho (SM), e a digestibilidade in vitro (CDIV) do GSDS, GM, FS, SM e de rações contendo a inclusão de 0,0%; 8,0%; 16,0% e 24,0% de GSDS, bem como os parâmetros de fermentação in vitro após 24 horas de incubação. O GSDS foi obtido após processo de fermentação microbiana para a produção do etanol, de uma destilaria de flex de açúcar e álcool localizada no estado de Mato Grosso - Brasil. Para determinação das frações proteicas e de carboidratos dos alimentos experimentais foi utilizado Cornell Net Carbohydrate and Protein System CNCPS. Para o ensaio de digestão in vitro dos nutrientes dos alimentos experimentais e das rações experimentais foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 26 kg, como doadores de inóculo. O ensaio de digestibilidade in vitro dos alimentos e das rações foi conduzido com três repetições de campo. A fração A da PB do GSDS apresentou valores 88%, 71% e 37% menores em relação a fração A do FS, GM e SM, respectivamente. A fração B2 da proteína do GSDS apresentou um teor de 21% da PB, o que representa 78,84% da proteína do GSDS na fração B2, valor superior ao do FS, que foi de 70,44%. A fração B3 da PB, a qual parte escapa da fermentação ruminal foi 18% menor para o FS em relação ao GSDS,
ABSTRACT
We evaluated the fractions of protein and carbohydrates in distillers dried grains with solubles (DDGS), corn grain (CG), soybean meal (SM), and corn silage (CS), as well as the in vitro digestibility (IVD) of DDGS, CG, SM, CS, rations containing 0.0, 8.0, 16.0, and 24.0% DDGS, and in vitro fermentation parameters after 24 h of incubation. DDGS were obtained following microbial fermentation for ethanol production from a sugar and alcohol distillery located in the state of Mato Grosso - Brazil. The Cornell Net Carbohydrate and Protein System (CNCPS) was used to determine the protein and carbohydrate fractions of experimental diets. For the in vitro nutrient digestion assay using the experimental foods and experimental diets, two sheep with an average body weight of 26 kg were used as inoculum donors. The in vitro digestibility of food and feed was assayed in three replicates. Fraction A of DDGS CP was 88, 71, and 37% lower in relation to fraction A of SM, CG, and CS, respectively. Fraction B2 of DDGS protein contained 21% CP, which represents 78.84% of DDGS protein in fraction B2, and is higher than the SM, which was 70.44%. The B3 fraction of CP, which is partly released during ruminal fermentation, was 18% lower for SM compared to DDGS, and is expressed in %CP. For carbohydrate fractionation, the DDGS presented 8.64% for the A + B1 fraction on a DM basis, which was 62, 86, and 74% lower compared to those obtained for SM, CG. and CS, respectively. The hemicellulose andcellulose contents of DDGS were higher than those of SM, as verified in fraction B2, with a value of46.92%, expressed in DM. The in vitro digestibility coefficients (IVDC) of the DDGS nutrients did notdiffer (p > 0.05) in relation to those of the other experimental foods. The inclusion of DDGS in rationsformulated for sheep did not change (p > 0.05) the IVDC of DM, OM, CP. NDF, or ADF, with meanvalues of 70.93, 70.64, 59.58, 52.83, and 43.40%, respectively. Therefore, DDGS comprise...
Foram avaliadas as frações da proteína e dos carboidratos de grãos secos de destilaria com solúveis (GSDS), grão de milho (GM), farelo de soja (FS), e silagem de milho (SM), e a digestibilidade in vitro (CDIV) do GSDS, GM, FS, SM e de rações contendo a inclusão de 0,0%; 8,0%; 16,0% e 24,0% de GSDS, bem como os parâmetros de fermentação in vitro após 24 horas de incubação. O GSDS foi obtido após processo de fermentação microbiana para a produção do etanol, de uma destilaria de flex de açúcar e álcool localizada no estado de Mato Grosso - Brasil. Para determinação das frações proteicas e de carboidratos dos alimentos experimentais foi utilizado Cornell Net Carbohydrate and Protein System CNCPS. Para o ensaio de digestão in vitro dos nutrientes dos alimentos experimentais e das rações experimentais foram utilizados dois ovinos com peso corporal médio de 26 kg, como doadores de inóculo. O ensaio de digestibilidade in vitro dos alimentos e das rações foi conduzido com três repetições de campo. A fração A da PB do GSDS apresentou valores 88%, 71% e 37% menores em relação a fração A do FS, GM e SM, respectivamente. A fração B2 da proteína do GSDS apresentou um teor de 21% da PB, o que representa 78,84% da proteína do GSDS na fração B2, valor superior ao do FS, que foi de 70,44%. A fração B3 da PB, a qual parte escapa da fermentação ruminal foi 18% menor para o FS em relação ao GSDS, expresso em % da PB. Para o fracionamento de carboidratos, o GSDS apresentou umvalor para a fração A+ B1 de 8,64% na MS resultado inferior em 62%; 86% e 74% aos obtidos para oFS, GM e SM. O GSDS apresentou teores de hemicelulose e celulose superior ao FS, como verificado nafração B2, com valor de 46,92 % expresso na MS. Os coeficientes de digestibilidade in vitro (CDIV) dosnutrientes do GSDS não diferiu (p > 0,05) em relação aos demais alimentos experimentais. A inclusão doGSDS em rações formuladas para ovinos não alterou (p > 0,05) o CDIV da MS; MO; PB; FDN e FDA...
Subject(s)
Fermentation , Sheep , Rumen/physiology , Rumen/metabolism , Nutritive Value/genetics , Cornell Medical IndexABSTRACT
Quarenta e três ovelhas foram distribuídas em quatro tratamentos em um delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos consistiram no fornecimento de dietas de flushing, formuladas com farelo de soja (FFS) ou com glúten de milho e farelo de algodão (FGM+FA) por 28 dias antes da ovulação, seguido pelo fornecimento de dietas de flushing ou de uma dieta de mantença (DM) durante 28 dias após a ovulação: T1 - FFS antes e após a ovulação (n=12); T2 - FFS antes da ovulação e DM após (n=11); T3 - FGM+FA antes e após a ovulação (n=10); T4 - FGM+FA antes da ovulação e DM após (n=10). O ganho de peso e o peso final não diferiram (P>0,05) entre os animais dos tratamentos. O ECC final foi maior (P<0,05) nas ovelhas do tratamento T3 do que nas do tratamento T2. A concentração de N-ureico foi maior (P<0,05) nas ovelhas dos tratamentos T1 e T3 do que naquelas dos tratamentos T2 e T4. A taxa de gestação e a prolificidade não diferiram (P>0,05) entre os animais. As dietas de flushing antes da ovulação, seguidas pelo fornecimento destas mesmas dietas ou de uma dieta de mantença após a ovulação, não alteraram a taxa de gestação e a prolificidade.
Forty-tree ewes were assigned to four treatments in a randomized block design. The treatments consisted of two flushing diets, composed of soybean meal (SMF) or corn gluten and cottonseed meal (CG+CMF) furnished for 28 days before ovulation, and feeding with flushing diets or a maintenance diet (MD) for 28 days after ovulation: T1 - (SMF) before and after ovulation (n=12); T2 - SMF before ovulation and a MD after (n=11); T3 - CG+CMF before and after ovulation (n=10); T4 - CG+CMF before ovulation and MD after (n=10). The gain in BW and the final BW did not differ (P>0,05) between treatments. The final BC was higher (P>0,05) in ewes in T3 treatment than in those in treatment T2. The urea N concentration was higher (P<0,05) in ewes in treatments T1 and T3 than those in treatments T2 and T4. The pregnancy rate and prolificacy did not differ (P>0,05) between treatments. The flushing diets before ovulation and feeding with this same diet or a maintenance diet after ovulation did not alter the pregnancy rate and prolificacy.
Subject(s)
Animals , Ovulation , Sheep/metabolism , Pregnancy Rate , Animal Feed/analysis , Rumen/metabolism , Animal Nutritional Physiological Phenomena , Glutens/analysis , Soybean Proteins/analysisABSTRACT
Quarenta e três ovelhas foram distribuídas em quatro tratamentos em um delineamento de blocos casualizados. Os tratamentos consistiram no fornecimento de dietas de flushing, formuladas com farelo de soja (FFS) ou com glúten de milho e farelo de algodão (FGM+FA) por 28 dias antes da ovulação, seguido pelo fornecimento de dietas de flushing ou de uma dieta de mantença (DM) durante 28 dias após a ovulação: T1 - FFS antes e após a ovulação (n=12); T2 - FFS antes da ovulação e DM após (n=11); T3 - FGM+FA antes e após a ovulação (n=10); T4 - FGM+FA antes da ovulação e DM após (n=10). O ganho de peso e o peso final não diferiram (P>0,05) entre os animais dos tratamentos. O ECC final foi maior (P<0,05) nas ovelhas do tratamento T3 do que nas do tratamento T2. A concentração de N-ureico foi maior (P<0,05) nas ovelhas dos tratamentos T1 e T3 do que naquelas dos tratamentos T2 e T4. A taxa de gestação e a prolificidade não diferiram (P>0,05) entre os animais. As dietas de flushing antes da ovulação, seguidas pelo fornecimento destas mesmas dietas ou de uma dieta de mantença após a ovulação, não alteraram a taxa de gestação e a prolificidade.(AU)
Forty-tree ewes were assigned to four treatments in a randomized block design. The treatments consisted of two flushing diets, composed of soybean meal (SMF) or corn gluten and cottonseed meal (CG+CMF) furnished for 28 days before ovulation, and feeding with flushing diets or a maintenance diet (MD) for 28 days after ovulation: T1 - (SMF) before and after ovulation (n=12); T2 - SMF before ovulation and a MD after (n=11); T3 - CG+CMF before and after ovulation (n=10); T4 - CG+CMF before ovulation and MD after (n=10). The gain in BW and the final BW did not differ (P>0,05) between treatments. The final BC was higher (P>0,05) in ewes in T3 treatment than in those in treatment T2. The urea N concentration was higher (P<0,05) in ewes in treatments T1 and T3 than those in treatments T2 and T4. The pregnancy rate and prolificacy did not differ (P>0,05) between treatments. The flushing diets before ovulation and feeding with this same diet or a maintenance diet after ovulation did not alter the pregnancy rate and prolificacy.(AU)
Subject(s)
Animals , Sheep/metabolism , Animal Feed/analysis , Rumen/metabolism , Ovulation , Pregnancy Rate , Animal Nutritional Physiological Phenomena , Glutens/analysis , Soybean Proteins/analysisABSTRACT
Feeding extra protein as an attempt to increase amino acid flux to the intestine may increase lactational performance of dairy cattle. The objective of this study was to compare lactating dairy cow diets containing 16% crude protein (CP), adequate in rumen degradable protein (RDP) and metabolizable protein (MP) according to NRC (2001), with diets containing 17.5% CP. Forty-two Holstein cows (27 primiparous and 15 multiparous, with 172 days in milk) were used in a 3 ´ 3 Latin Square design with 14 replicates. Control diet consisted of 16% CP, adequate in RDP and MP . Crude protein content of diets was increased to 17.5% by feeding extra soybean meal and cottonseed meal (SBCS17.5) to increase diet MP, or extra urea (U-17.5) to increase diet RDP. The experiment was carried out during 60 days with three periods. Animals were group-fed a total mixed ration and milked twice a day. Dry matter intake was higher for the U-17.5 diet (p 0.15) than for the control diet. Milk (p 0.01) and 3.5% fat corrected milk (FCM-3.5%) (p 0.05) yields were increased by extra soybean and cottonseed meal (SBCS-17.5) but not by extra urea (U-17.5). Milk fat content and yield were not affected by treatments (p > 0.05). Milk protein content decreased (p 0.01) by feeding extra urea (U-17.5). However, higher (p 0.01) protein yields were observed for the SBCS-17.5 treatment. For cows milking around 29 kg d-1, increasing diet CP content to 17.5%, by feeding extra soybean and cottonseed meal, beyond recommendations for RDP and MP, increased yields of milk, yields of 3.5% fat corrected milk and yields of milk protein.
O fornecimento de dietas com maior teor de proteína para aumentar o fluxo de aminoácidos para o intestino pode aumentar o desempenho lactacional. Compararam-se dietas para vacas em lactação contendo 16% de proteína bruta (PB), adequada em proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína metabolizável (PM) (NRC, 2001) com dietas com maiores teores de PB (17,5%) . Quarenta e duas vacas (27 primíparas e 15 multíparas, com 172 dias em lactação) foram utilizadas em um delineamento do tipo Quadrado Latino 3 ´ 3, com 14 repetições. A dieta controle continha 16% de PB e era adequada em PDR e PM de acordo com o NRC (2001). O teor de PB das dietas foi aumentado para 17,5% através do aumento no fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) para aumentar a PM, ou uréia (U-17,5) para aumentar a PDR. O experimento teve duração de 60 dias com três subperíodos. Os animais foram alimentados em grupo com ração completa e ordenhados duas vezes ao dia. O consumo de matéria seca foi maior para a dieta U-17,5 (p 0,15) do que para a dieta controle. A produção de leite (p 0,01) e de leite corrigido para gordura 3,5% (LCG-3,5%) (p 0,05) foram aumentadas com o maior fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) mas não pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5). O teor e a produção de gordura do leite não foram afetados (p > 0,05) pelos tratamentos. O teor de proteína foi reduzido (p 0,01) pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5); enquanto maior produção de proteína do leite (p 0,01) foi observada para o tratamento SBCS-17,5. Para vacas produzindo em torno de 29 kg d-1, aumentar o teor de PB para 17,5%, por meio do maior fornecimento de farelo de soja e de algodão, acima das recomendações do NRC (2001) para PDR e PM, resultou em aumentos na produção de leite, leite corrigido para gordura e de proteína do leite.
ABSTRACT
Feeding extra protein as an attempt to increase amino acid flux to the intestine may increase lactational performance of dairy cattle. The objective of this study was to compare lactating dairy cow diets containing 16% crude protein (CP), adequate in rumen degradable protein (RDP) and metabolizable protein (MP) according to NRC (2001), with diets containing 17.5% CP. Forty-two Holstein cows (27 primiparous and 15 multiparous, with 172 days in milk) were used in a 3 ´ 3 Latin Square design with 14 replicates. Control diet consisted of 16% CP, adequate in RDP and MP . Crude protein content of diets was increased to 17.5% by feeding extra soybean meal and cottonseed meal (SBCS17.5) to increase diet MP, or extra urea (U-17.5) to increase diet RDP. The experiment was carried out during 60 days with three periods. Animals were group-fed a total mixed ration and milked twice a day. Dry matter intake was higher for the U-17.5 diet (p 0.15) than for the control diet. Milk (p 0.01) and 3.5% fat corrected milk (FCM-3.5%) (p 0.05) yields were increased by extra soybean and cottonseed meal (SBCS-17.5) but not by extra urea (U-17.5). Milk fat content and yield were not affected by treatments (p > 0.05). Milk protein content decreased (p 0.01) by feeding extra urea (U-17.5). However, higher (p 0.01) protein yields were observed for the SBCS-17.5 treatment. For cows milking around 29 kg d-1, increasing diet CP content to 17.5%, by feeding extra soybean and cottonseed meal, beyond recommendations for RDP and MP, increased yields of milk, yields of 3.5% fat corrected milk and yields of milk protein.
O fornecimento de dietas com maior teor de proteína para aumentar o fluxo de aminoácidos para o intestino pode aumentar o desempenho lactacional. Compararam-se dietas para vacas em lactação contendo 16% de proteína bruta (PB), adequada em proteína degradável no rúmen (PDR) e proteína metabolizável (PM) (NRC, 2001) com dietas com maiores teores de PB (17,5%) . Quarenta e duas vacas (27 primíparas e 15 multíparas, com 172 dias em lactação) foram utilizadas em um delineamento do tipo Quadrado Latino 3 ´ 3, com 14 repetições. A dieta controle continha 16% de PB e era adequada em PDR e PM de acordo com o NRC (2001). O teor de PB das dietas foi aumentado para 17,5% através do aumento no fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) para aumentar a PM, ou uréia (U-17,5) para aumentar a PDR. O experimento teve duração de 60 dias com três subperíodos. Os animais foram alimentados em grupo com ração completa e ordenhados duas vezes ao dia. O consumo de matéria seca foi maior para a dieta U-17,5 (p 0,15) do que para a dieta controle. A produção de leite (p 0,01) e de leite corrigido para gordura 3,5% (LCG-3,5%) (p 0,05) foram aumentadas com o maior fornecimento de farelo de soja e de algodão (SBCS-17,5) mas não pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5). O teor e a produção de gordura do leite não foram afetados (p > 0,05) pelos tratamentos. O teor de proteína foi reduzido (p 0,01) pelo maior fornecimento de uréia (U-17,5); enquanto maior produção de proteína do leite (p 0,01) foi observada para o tratamento SBCS-17,5. Para vacas produzindo em torno de 29 kg d-1, aumentar o teor de PB para 17,5%, por meio do maior fornecimento de farelo de soja e de algodão, acima das recomendações do NRC (2001) para PDR e PM, resultou em aumentos na produção de leite, leite corrigido para gordura e de proteína do leite.