Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 1.108
Filter
1.
aSEPHallus ; 19(37): 22-36, nov.- abr.2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1561079

ABSTRACT

Na esteira das lógicas da economia psíquica e da economia política desenvolvidas por Freud e Lacan, tomamos como cerne um tipo de defesa que aparece em muitos casos da clínica contemporânea - o desmentido da privação - para colocar em evidência sua relação com o discurso capitalista pensado por Lacan. O desmentido da privação é um modo de defesa subjetivo que aparece como um índice do fracasso do pai privador na passagem do segundo para o terceiro tempo do complexo de Édipo. Trata-se de uma forma de se defender da castração buscando satisfação pulsional sem mediação simbólica ­ busca essa que é fracassada e extrapola o princípio de prazer. Conclui-se que esse desmentido contemporâneo é um sintoma do próprio discurso capitalista. Se a for aclusão da castração no discurso capitalista é uma promessa igualmente fracassada, o desmentido da privação aparece na subjetividade tentando solucionar esse fracasso. Ele é um sinal de que o discurso capitalista não cumpre sua promessa - e isso por sua própria engrenagem lógica.


Dans le sillage des logiques d'économie psychique et d'économie politique développées par Freud et Lacan, nous nous concentrons sur un type de défense qui apparaît dans de nombreux cas de pratique clinique contemporaine - le déni de la privation - pour mettre en évidence sa relation avec le discours capitaliste d' accord avec ce qui fut pensé par Lacan. Le déni de la privation est une défense subjective qui apparaît comme un indice de l'échec du père qui prive dans le passage du deuxième au troisième stade du complexe d'Œdipe. C'est une manière de se défendre de la castration en recherchant une satisfaction pulsionnelle sans médiation symbolique ­ une recherche qui échoue et dépasse le principe du plaisir. Nous concluons que ce déni contemporain est un symptôme du discours capitaliste lui-même. Si la for clusion de la castration dans le discours capitaliste est une promesse également ratée, le déni de la privation apparaît dans la subjectivité qui tente de résoudre cet échec. C'est le signe que le discours capitalistene tient pas ses promesses - et cela par sa propre logique.


Following the logics of psychic economy and political economy developed by Freud and Lacan, we target a type of defense that appears in many cases of contemporary clinical practice - the denial of deprivation - to highlight its relationship with the capitalist discourse as thought by Lacan. The denial of deprivation is a subjective defense that appears as an index of the failure of the depriving father in the transition from the second to the third stage of the Oedipus complex. It is a way of defending oneself from castration by seeking instinctual satisfaction without symbolic mediation ­ a search that fails and goes beyond the pleasure principle. The conclusion is that this contemporary denial is a symptom of capitalist discourse itself. If the foreclosure of castration in capitalist discourse is an equally failed promise, the denial of deprivation appears in subjectivity trying to resolve this failure. It is a sign that capitalist discourse does not fulfill its promise - and this by its own logical perspective.


Subject(s)
Psychoanalysis , Capitalism , Pleasure
2.
aSEPHallus ; 19(37): 56-73, nov.- abr.2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1561185

ABSTRACT

Este artigo apresenta uma discussão sobre as repercussões do modo de funcionamento marcado pela pulsão oral como um elemento decisivo para que alcancemos as bases mais primordiais da psicose maníaco- depressiva. Entendemos que este estudo também pode auxiliar na elucidação da presença de estados melancoliformes e maniformes em configurações neuróticas de maior gravidade, ou ainda, em psicoses não desencadeadas. Nosso recorte temático será desenvolvido a partir do referencial freudiano, conferindo um espaço significativo às contribuições de Karl Abraham. Também contará com a exposição de novas colaborações da psicanálise pós-freudiana, com enfoque nos impactos da voracidade pulsional na vida humana e as consequências psicopatológicas desse tipo de fixação libidinal. Por fim, buscaremos alinhavar pontos levantados com o diferencial das teorizações de Jacques Lacan, resgatando sucintamente princípios de sua teoria da clínica como a relação ao grande Outro, a lógica fantasmática, o objeto a e o significante paterno.


Cet article présente une discussion sur les répercussions du mode de fonctionnement subjectif marqué par la pulsion orale comme un élément fondamental pour comprendre les bases les plus primordiales de la psychose maniaco-dépressive. Nous comprenons que cette étude peut également aider à élucider la présence d'états en format mélancolique et maniaque dans des configurations névrotiques de gravité plus élevée, ou encore, dans des psychoses non déclenchées. Notre découpage thématique sera développé à partir de la théorie freudienne, accordant un espace significatif aux contributions de Karl Abraham. Il inclura également l'exposition de nouvelles collaborations de la psychanalyse post-freudienne, en mettant l'accent sur les conséquences de la voracité pulsionnelle dans la vie humaine et les conséquences psychopathologiques de ce genre de fixation libidinale. Enfin, nous chercherons à relier les points relevés avec la spécificité des théorisations de Jacques Lacan, reprenant brièvement les principes de sa théorie clinique tels que la relation au grand Autre, la logique du fantasme, l'objet a et le signifiant paternel.


This article presents a discussion about the repercussions of the predominance of the oral drive in subjective functioning as a decisive element to reach the primordial bases of manic-depressive psychosis. We understand that this study can also help enlighten the presence of melancholic and manic states in more severe neurotic configurations, or even in untriggered psychoses. Our thematic framework will be based on Freudian theory, giving significant space to the contributions of Karl Abraham. It will also include the exposition of new contributions from post-Freudian psychoanalysis, focusing on the impacts of drive eagerness in human life and the psychopathological consequences of this type of fixation of libido. Finally, we will seek to connect the issues raised with the uniqueness of Jacques Lacan's theorizations, briefly revisiting the principles of his clinical theory such as the relation to the Other, the phantasmatic logic, the object a, and the fatherly signifier.


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychotic Disorders , Depressive Disorder
3.
aSEPHallus ; 19(37): 90-113, nov.- abr.2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1561279

ABSTRACT

Este artigo parte do exame da relação entre o poder de normalização, o dispositivo diagnóstico e a patologização da transexualidade para expor a função da norma em diferentes prismas na discussão sobre o normal e o patológico no contexto da experiência trans. São pautadas as dificuldades decorrentes dos pressupostos normativos que servem como diretrizes para políticas públicas e privadas de acesso ao processo transexualizador. Mediante uma discussão epistêmica, a experiência trans e sua patologização são analisadas em relação à função diagnóstica na psiquiatria e na psicanálise, observando o rigor de suas especificidades. Por fim, a orientação lacaniana é apresentada como alternativa à psiquiatrização e patologização da experiência trans, tendo em vista o seu distinto uso diagnóstico, o privilégio da singularidade em sua prática e o caráter subversivo de sua epistemologia.


Cet article commence par examiner la relation entre le pouvoir de normalisation, le dispositif de diagnostic et la pathologisation de la transsexualité pour exposer la fonction de la norme sous différents angles dans la discussion sur le normal et le pathologique dans le contexte de l'expérience trans. Les difficultés découlant des hypothèses normatives qui servent de lignes directrices aux politiques publiques et privées sur l'accès au processus de transsexualisation sont mises en question. À travers une discussion épistémique, l'expérience trans et sa pathologisation sont analysées en relation avec la fonction diagnostique en psychiatrie et en psychanalyse, en observant la rigueur de leurs spécificités. Enfin, l'orientation lacanienne est présentée comme une alternative à la psychiatrisation et à la pathologisation de l'expérience trans, compte tenu de son usage diagnostique distinct, du privilège de la singularité dans sa pratique et du caractère subversif de son épistémologie


This article begins by examining the relationship between the power of normalization, the diagnostic device and the pathologization of transsexuality to expose the function of the norm from different perspectives in the discussion about the normal and the pathological in the context of the trans experience. Difficulties arising from normative assumptions that serve as guidelines for public and private policies on access to the transsexualization process are examined. Through an epistemic discussion, the trans experience and its pathologization are analyzed in relation to the diagnostic function in psychiatry and psychoanalysis, observing the rigor of their specificities. Finally, the Lacanian orientation is presented as an alternative to the psychiatrization and pathologization of the trans experience, given its distinct diagnostic use, the privilege of singularity in its practice and the subversive character of its epistemology


Subject(s)
Psychoanalysis , Transsexualism , Diagnosis
4.
aSEPHallus ; 19(37): 132-152, nov.- abr.2024.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1561287

ABSTRACT

Este artigo tem como objetivo refletir acerca da relação entre adolescência e corpo nos dias atuais, a partir do ponto de vista da teoria psicanalítica. Para isso abordamos a concepção de corpo na psicanálise a partir das obras de Freud e outros autores contemporâneos, percorrendo os conceitos de histeria, pulsão, Eu, e estádio do espelho. Neste sentido é feito um recorte em torno da função da imagem de si na formação do Eu no estádio do espelho para entendermos os impactos da desestabilização dessa imagem com as transformações corporais da adolescência. Consideramos, então, a adolescência uma reedição do estádio do espelho onde o sujeito, que não se enxerga mais como criança mas ainda não reconhece sua imagem adulta, tem a unidade do Eu desestabilizada, precisando reinventar uma posição para si frente ao Outro. Por fim questionamos quais os possíveis impactos trazidos pela crescente virtualização da própria imagem em telas para estes sujeitos.


Cet article propose une réflexion sur la relation entre l'adolescence et le corps de nos jours, du point de vue de la théorie psychanalytique. Pour ce faire, nous analysons la conception du corps dans la psychanalyse à partir des œuvres de Freud et d'autres auteurs contemporains, en parcourant les concepts d'hystérie, de pulsion, de Moi et de stade du miroir. Dans ce sens, nous partons de la fonction de l'image de soi dans la formation du Je au stade du miroir pour comprendre les impacts de la déstabilisation de cette image avec les transformations corporelles de l'adolescence. Nous considérons alors l'adolescence comme une réédition du stade du miroir où le sujet, qui ne se voit plus comme un enfant mais ne reconnaît pas encore son image adulte, à l'unité du Moi déstabilisée, ayant besoin d' inventer une nouvelle position pour lui-même face à l'Autre. Enfin, nous nous demandons quels sont les impacts possibles apportés par la virtualisation croissante de l'image pour ces sujets.


This article seeks to reflect on the relationship between adolescence and body at present, from the point of view of psychoanalytic theory. In order to do this, we analyze the conception of the body in psychoanalysis starting from the works of Freud and other contemporary authors, through the concepts of hysteria, drive, self, and stage of the mirror. In this purpose, we highlight the function of the self-image in the formation of the Self in the mirror stage to understand the impacts of the destabilization of this image with the physical transformations of adolescence. We consider, then, adolescence a re-edition of the stage of the mirror where the subject, who no longer sees himself as a child but does not yet recognize his adult image, has the unity of the Self destabilized, having to reinvent a position for himself in front of the Other. Finally, we questioned the possible impacts brought by the increasing virtualization of the image on screens for these subjects


Subject(s)
Psychoanalysis , Body Image , Adolescent
5.
J Anal Psychol ; 69(2): 270-280, 2024 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38454867

ABSTRACT

An oft-repeated and largely unexamined assumption in Jungian psychoanalysis is the notion of "analyzability", that is, of an individual's ability or present capacity to think symbolically. It is often taught that if someone is unable to think symbolically, a depth analysis is not possible. Such an individual may be more aptly suited for supportive psychotherapy, the argument goes, an experience that may very well lead to the development of the ego's capacity for symbolic thought but is not, in and of itself, a Jungian analysis. While this sort of categorical thinking has, at times, crossed over into ontological claims about individuals and groups, the notion of analyzability encountered in psychoanalytic theory and praxis is often cloaked in facially neutral language. The impact, however, has been anything but neutral in effect. In this paper, I propose a softening of our theoretical edges through a genealogy of the category of analyzability within the broader history of psychoanalysis. Through this excavation, I explore the contingent nature of the category of analyzability, how it has constricted knowledge, perpetuated inequality, and, more broadly, obscured ways of knowing. In so doing, I recover the radically democratic potential that lies at the heart of Jungian psychoanalysis.


Notre tente jungienne est peut­être grande et ses contours théoriques indispensables, mais que se passe­t­il lorsque nos contours théoriques se durcissent, devenant des frontières inhospitalières, des frontières servant à exclure et des zones d'occlusion? Une hypothèse souvent mise en avant et peu remise en question dans la psychanalyse jungienne est la notion d'« analysabilité ¼, c'est­à­dire de l'aptitude d'une personne, ou de sa capacité actuelle, à penser symboliquement. On enseigne souvent que si quelqu'un est incapable de penser symboliquement, une analyse en profondeur n'est pas possible. A une telle personne on proposerait plutôt une psychothérapie de soutien, une expérience qui peut très bien conduire au développement de la capacité de pensée symbolique de l'ego, mais qui n'est pas, en soi, une analyse jungienne. Alors que ce type de pensée catégorique a, en certaines occasions, rejoint des revendications ontologiques sur les individus et les groupes, la notion d'analysabilité rencontrée dans la théorie et la pratique psychanalytiques est souvent enveloppée dans un langage apparemment neutre. L'impact, cependant, a été tout sauf neutre dans ses effets. Dans cet article, je propose un assouplissement de nos frontières théoriques à travers une généalogie du concept d'analysabilité au sein de l'histoire plus large de la psychanalyse. À travers cette plongée, j'ai pour but d'explorer la nature contingente de la notion d'analysabilité, de voir comment elle a limité la connaissance, perpétué des inégalités et, plus largement, obscurci les modes de connaissance. Par cette démarche, je crois que nous pourrions nous rendre compte du potentiel radicalement démocratique qui se trouve au cœur de la psychanalyse jungienne.


Nuestra tienda junguiana puede ser amplia y sus bordes teóricos vitales, pero ¿qué ocurre cuando nuestros bordes teóricos se endurecen, agudizándose en fronteras inhóspitas, límites de exclusión y zonas de oclusión? Un supuesto a menudo repetido y en gran medida no examinado en el psicoanálisis Junguiano es la noción de "analizabilidad", es decir, de la habilidad o capacidad actual de un individuo para pensar simbólicamente. A menudo se enseña que si alguien es incapaz de pensar simbólicamente, no es posible un análisis en profundidad. Tal individuo, se argumenta, puede ser más adecuado para una psicoterapia de apoyo, una experiencia que puede muy bien conducir al desarrollo de la capacidad del ego para el pensamiento simbólico, pero no es, en sí misma, un análisis Junguiano. Aunque este tipo de pensamiento categórico se ha extendido, en ocasiones, a afirmaciones ontológicas sobre individuos y grupos, la noción de analizabilidad encontrada en la teoría y práctica psicoanalíticas suele estar envuelta en un lenguaje aparentemente neutro. Sin embargo, su impacto no ha sido neutro en absoluto. En este artículo, propongo suavizar nuestros bordes teóricos a través de una genealogía de la categoría de analizabilidad dentro de la historia más amplia del psicoanálisis. A través de esta excavación, propongo explorar la naturaleza contingente de la categoría de analizabilidad, cómo ha restringido el conocimiento, perpetuado la desigualdad y, más ampliamente, oscurecido las formas de conocer. Al hacerlo, creo que podríamos darnos cuenta del potencial radicalmente democrático que yace en el corazón del psicoanálisis Junguiano.


Subject(s)
Jungian Theory , Psychoanalysis , Humans , Psychoanalytic Theory , Psychotherapy , Language
6.
J Anal Psychol ; 69(2): 195-206, 2024 Apr.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38482982

ABSTRACT

Given the unprecedented events unfolding around the globe over the past four years, psychoanalytic communities near and far have sought to ask and ventured to answer the question: What does psychoanalysis have to offer individuals, and the collective, as a way of seeing and being with the reality of what is? Taking up these questions in such a time as this, feels, perhaps inevitably, unsafe. Sometimes it can feel as if there is a silent and unspoken mandate to ensure safety at all costs when we seek to find a spirit of the depth's response to the spirit of the times. I propose that the work of psychoanalysis is grounded in nothing but the journey through that which is unsafe. This article will take up Ann Ulanov's notion that one's own evil is the hinge door into collective and archetypal evil. To become unhinged means to risk well-formulated understandings, theories, and modalities about being and becoming for the other and instead to allow the other to penetrate that which is unknown in ourselves, upending our well-formed theories and pressing us to take up our own lives in new and unpredictable ways.


Compte tenu des événements sans précédent qui se sont déroulés dans le monde entier au cours des quatre dernières années, les communautés psychanalytiques proches et lointaines ont cherché à poser la question suivante et à y proposer des réponses: qu'est­ce que la psychanalyse peut offrir aux individus, et au collectif, comme moyen de voir et d'être avec la réalité de ce qui est ? Aborder ces questions dans un moment comme celui­ci nous fait nous sentir en danger, et c'est peut­être inévitable. Parfois, on peut avoir le sentiment qu'il y a un décret silencieux et tacite d'assurer la sécurité à tout prix lorsque nous cherchons à trouver une réponse de l'esprit des profondeurs à l'esprit du temps. Je propose que le travail de la psychanalyse n'est fondé sur rien d'autre que le voyage à travers ce qui est dangereux, risqué. C'est, en effet, ce qu'implique la recherche d'une conversation active et vivante avec l'esprit des profondeurs et c'est ce qui distingue le travail de thérapie du travail de psychanalyse. Si nous nous enfermons dans des notions de sécurité, nous resterons liés à des notions similaires d'anonymat analytique et d'innocence, restant inconscients de notre propre implication dans les horreurs qui continuent d'aliéner, d'étouffer et d'isoler ceux qui sont en marge. Cette présentation reprendra la conception d'Ann Ulanov selon laquelle le mal d'une personne est la porte charnière du mal collectif et archétypal. Notre travail, individuellement et collectivement, est de descendre dans ce territoire dangereux à l'intérieur de nous­mêmes pour voir ce qui s'y est passé et ce qui reste à vivre dans les zones d'ombre. Devenir déséquilibré signifie mettre en doute des compréhensions, des théories et des modalités bien formulées sur l'être et le devenir pour l'autre et, à la place, permettre à l'autre de pénétrer ce qui est inconnu en nous­mêmes, bouleversant nos théories bien formées et nous poussant à prendre notre propre vie en main d'une manière nouvelle et imprévisible. En ce sens, la psychanalyse est intrinsèquement une forme d'activisme intérieur et extérieur. Ce qui est proposé ici est un regard sur la façon dont la psychanalyse, déséquilibrée, se déplace au­delà des murs sécurisants et au­delà des murs de la salle de consultation vers le monde au sens large.


Dados los acontecimientos sin precedentes que han tenido lugar en todo el mundo en los últimos cuatro años, las comunidades psicoanalíticas cercanas y lejanas han tratado de preguntarse y han intentado responder a la pregunta: ¿qué tiene el psicoanálisis que ofrecer a los individuos, y al colectivo, en términos de ver y estar con la realidad de lo que acontece? Abordar estas cuestiones en un momento como el actual puede resultar inevitablemente inseguro. A veces puede dar la sensación de que existe un mandato silencioso y tácito de garantizar la seguridad a toda costa cuando tratamos de encontrar una respuesta del espíritu de las profundidades al espíritu de los tiempos. Propongo que el trabajo del psicoanálisis no se basa en otra cosa que en el viaje a través de lo que es inseguro. Esto, de hecho, es lo que implica buscar una conversación activa y viva con el espíritu de las profundidades y es lo que distingue el trabajo de la terapia del trabajo del psicoanálisis. Si nos encerráramos en las nociones de seguridad, seguiríamos limitados por nociones similares de neutralidad analítica e inocencia, permaneciendo inconscientes de nuestra propia implicancia en los horrores que continúan ajenos, encerrando y aislando a aquellos que se encuentran en los márgenes. Esta presentación retomará la noción de Ann Ulanov de que el mal propio es la puerta de entrada al mal colectivo y arquetipal. Nuestro trabajo individual y colectivo es descender a este territorio inseguro dentro de nosotros mismos para ver lo que ocurrió allí y lo que permanece viviendo en las sombras. Perturbarse significa arriesgar comprensiones, teorías y modalidades bien formuladas sobre el ser y el devenir para el otro y, en su lugar, permitir que el otro penetre en lo que es desconocido en nosotros mismos, trastornando nuestras teorías bien formadas y presionándonos para que asumamos nuestras propias vidas de maneras nuevas e impredecibles. De este modo, el psicoanálisis es inherentemente una forma de activismo interior y exterior. Lo que se ofrece es una mirada sobre cómo el psicoanálisis, perturbado, traspasa los muros de la seguridad y va más allá de las paredes del consultorio analítico para adentrarse en el mundo en general.


Subject(s)
Emotions , Psychoanalysis , Humans , Prospective Studies
7.
J Anal Psychol ; 69(1): 72-87, 2024 Feb.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-38214301

ABSTRACT

Synchronicity describes a meaningful coincidence of events, which is familiar to us from treatments of our patients, but unfortunately has not yet been empirically substantiated. Adding to previous findings that point out beneficial aspects of synchronicity (Marlo, 2022; Lagutina, 2021; Connolly, 2015), in this paper I will show through a series of five synchronistic moments which happened in the context of therapy and analysis and which have been documented empirically, how synchronicities occur and can be used therapeutically. In my research I found several situational factors that can be considered structural aspects of synchronistic moments. Furthermore, I will show that synchronistic phenomena can have a positive influence if certain relational and transference-countertransference referential aspects are considered by the therapist and analyst. The concept of synchronicity brings the possibility of a further therapeutical instrument for the patient-analyst-dyad.


La synchronicité décrit une coïncidence significative d'événements, qui nous est familière dans les traitements de nos patients, mais qui malheureusement n'a pas encore pu être étayée scientifiquement. Dans cet article - tout en allant dans le sens d'articles antérieurs qui montrent les aspects bénéfiques de la synchronicité (Marlo, 2022; Lagutina, 2021, Connolly, 2015) - je montrerai, à travers une série de cinq moments synchronistiques qui se produisirent dans le contexte de thérapie et d'analyse et qui ont été documentés de manière empirique, comment les synchronicités se produisent et comment elles peuvent être utilisées de manière thérapeutique. Dans ma recherche j'ai trouvé plusieurs facteurs situationnels qui peuvent être considérés comme des aspects structurels de moments synchronistiques. De plus, je montrerai que les phénomènes de synchronicité peuvent avoir une influence positive si certains aspects relationnels, et qui font référence au transfert-contretransfert, sont pris en compte par le thérapeute et l'analyste. Le concept de synchronicité offre la possibilité d'un instrument thérapeutique de plus pour la dyade patient-analyste.


La sincronicidad describe una coincidencia significativa de eventos, que nos es familiar a partir de los tratamientos de nuestros pacientes, pero que desafortunadamente aún no ha sido científicamente fundamentada. Sumándome a hallazgos previos que dan cuenta de aspectos beneficiosos de la sincronicidad (Marlo, 2022; Lagutina, 2021; Connolly, 2015), en este trabajo mostraré a través de una serie de cinco momentos sincronísticos que sucedieron en el contexto de la terapia y el análisis y que han sido documentados empíricamente, cómo suceden las sincronicidades y cómo pueden utilizarse terapéuticamente. En mi investigación encontré varios factores situacionales que pueden considerarse aspectos estructurales de los momentos sincronísticos. Además, mostraré que los fenómenos sincronísticos pueden tener una influencia positiva si ciertos aspectos relacionales y vinculados a la transferencia-contratransferencia son considerados por el analista - terapeuta. El concepto de sincronicidad brinda la posibilidad de un instrumento terapéutico más para la díada paciente-analista.


Subject(s)
Jungian Theory , Psychoanalysis , Humans , Countertransference , Psychotherapy , Transference, Psychology
8.
Psicol. USP ; 35: e220125, 2024.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1558724

ABSTRACT

Resumo Este artigo foi desenvolvido com o objetivo de pensar que a escrita de um caso clínico em psicanálise precisa considerar os elementos estéticos e políticos para se manter precisa em relação à ética da psicanálise. Para tanto, faremos aproximações entre o conceito de Inconsciente de Sigmund Freud e de Inconsciente Estético, proposto pelo filósofo francês Jacques Rancière. Assim, num primeiro momento será apresentado, de forma breve, o inconsciente estético e a psicanálise. Em um segundo momento, vamos apresentar os apontamentos de Rancière sobre estética e promover possíveis articulações entre o filósofo e Freud, a partir do que eles conceituam sobre o inconsciente. Finalmente, vamos pensar como o caso clínico pode ser observado a partir dessa ótica, investigando a respeito das articulações entre Inconsciente e Inconsciente Estético.


Abstract This article aims to think that the writing of a clinical case in psychoanalysis needs to consider the aesthetic and political elements to remain accurate regarding the ethics of psychoanalysis. To this end, we will make approximations between the concept of the Unconscious of Sigmund Freud and the Aesthetic Unconscious, proposed by the French philosopher Jacques Rancière. Thus, first we will present a brief presentation on the aesthetic unconscious and psychoanalysis. In a second moment, we will present Rancière's notes on aesthetics and promote possible articulations between the philosopher and Freud, from what they conceptualize about the unconscious. Finally, we will consider how the clinical case can be observed from this perspective that we propose, of investigating about the articulations between the Unconscious and the Aesthetic Unconscious.


Resumen Este artículo tiene por objetivo discutir que la escrita de un caso clínico en psicoanálisis necesita considerar los elementos estéticos y políticos para permanecer fiel a la ética del psicoanálisis. Para ello, se realizará una breve presentación sobre el concepto de inconsciente, de Sigmund Freud, y el inconsciente estético propuesto por Rancière. Primero, se presenta de forma breve el inconsciente estético y el psicoanálisis. Después, se expone los planteamientos de Rancière acerca de la estética y se hace posibles articulaciones entre el filósofo y Freud desde sus ideas sobre el inconsciente. Por último, se discutirá cómo se puede observar el caso clínico desde esta perspectiva que se propone investigar las posibles articulaciones entre el inconsciente y el inconsciente estético.


Résumé Cet article a le but de penser que l'écriture d'un cas clinique en psychanalyse doit tenir compte des éléments esthétiques et politiques pour rester juste par rapport à l'éthique de la psychanalyse. Dans ce but, nous ferons des approximations entre le concept d'Inconscient de Sigmund Freud et l'Inconscient Esthétique, proposé para the philosophe français Jacques Rancière. Donc, dans un premier temps, nous ferons un bref exposé sur l'inconscient esthétique et la psychanalyse. Deuxièmement, nous présenterons les notes de Rancière sur l'esthétique et nous soutiendrons les articulations possibles entre le philosophe et Freud, à partir de ce qu'ils conceptualisent sur l'inconscient. Enfin, nous réfléchirons comment le cas clinique peut être observé dans la perspective que nous proposons, d'étudier sur les articulations de l'Inconscient et l'Inconscient Esthétique.

9.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1560153

ABSTRACT

Neste artigo apresentaremos algumas incidências sociais do sofrimento psíquico, suas valências políticas, formas de resistência e potencialidades transformativas. Distintas expressões e produções sociais de sofrimento no contexto brasileiro contemporâneo ligadas a gênero, sexualidade, raça e violência serão mobilizadas para uma análise a partir dos registros lacanianos de Real, Simbólico e Imaginário. Discutiremos a identitarização do sofrimento como uma estratégia de denúncia que tem na fixação traumática seu limite; a banalização da contingência no silenciamento de violências como efeitos de colonizações entre os eixos imaginário e real; e, por fim, a apresentação da espessura sintomática do sofrimento permitirá a utilização do registo simbólico como matriz de um horizonte de transformação social que se valha do passado para a construção de um futuro de liberdade ligado ao desejo.


Resumos In this paper, we will present some social occurrences of psychological suffering, their political implications, means of resistance, and transformative potentials. Different expressions and social productions of suffering in the contemporary Brazilian context related to gender, sexuality, race, and violence are mobilized for an analysis based on Lacanian registers of the Real, the Symbolic, and the Imaginary. We will discuss the identitarization of suffering as a denunciation strategy that has traumatic fixations as its limit; the banalization of contingency in the silencing of violence as effects of the colonization between the imaginary and the real axes; and finally, a presentation of the symptomatic structure of suffering will allow the use of the symbolic register as the matrix for a horizon of social transformation that articulates history and desire.


Dans cet article, nous présenterons quelques incidences sociales de la souffrance psychique, leurs dimensions politiques, formes de résistance et potentiel de transformation. Différentes expressions et productions sociales de la souffrance dans le contexte brésilien contemporain, liées au genre, à la sexualité, à la race et à la violence, seront mobilisées pour être analysées à partir des registres lacaniens du Réel, du Symbolique et de l'Imaginaire. Nous discuterons la tournant identitaire de la souffrance comme stratégie de dénonciation qui trouve ses limites dans la fixation traumatique; de la banalisation de la contingence dans le silence sur les violences comme effets de la colonisation entre les axes imaginaire et réel; finalement, la presentation de l'épaisseur symptomatique de la souffrance permettra l'utilisation du registre symbolique comme matrice pour un horizon de transformation sociale qui s'appuie sur le passé pour construire un avenir de liberte lié au désir


En este artículo presentaremos algunas manifestaciones sociales del sufrimiento psicológico, sus implicaciones políticas, modos de resistencia y potencialidades transformadoras. Se examinarán diferentes expresiones y producciones sociales del sufrimiento en el contexto contemporâneo de Brasil relacionadas con género, sexualidad, raza y violencia utilizando los registros lacanianos de lo real, lo simbólico y el imaginario. Discutiremos la identitarización del sufrimiento como una estrategia de denuncia que tiene como límite la fijación traumática; la banalización de la contingencia en el silenciamiento de la violencia como efectos de colonización entre los ejes imaginario y real; y, por último, la presentación de la espesura sintomática del sufrimiento permitirá la utilización del registro simbólico como matriz para un horizonte de transformación social que toma el pasado para construir un futuro de libertad articulado al deseo.

10.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1560156

ABSTRACT

Neste artigo propomo-nos a construir uma reflexão teórico-prática sobre os modos de vulnerabilidade produzidos ou desencadeados nas dimensões territorial, econômica, histórica, social, cultural e psicopolítica da experiência humana, cujos efeitos se entrelaçam nas histórias dos sujeitos no interior da escola. Para tal discussão, apresentaremos alguns autores que abordam o conceito de vulnerabilidade. Em seguida, proporemos um conceito de vulnerabilidade que a diferencia do fenômeno do desamparo, mas que com ele se relaciona. A partir disso, apresentaremos algumas vinhetas oriundas de uma pesquisa científica1 que nos permitiu indagar como tais fenômenos se apresentam dinamicamente no contexto escolar. Concluímos que a vulnerabilidade se apresenta na escola como atualizações do desamparo, matizadas pelas condições ambientais e pelo desejo do sujeito, o qual busca modos de enfrentamento do paradoxo entre alienação e desalienação.


Resumos In this article we propose to make a theoretical-practical reflection on the modes of vulnerability that can be produced or triggered in the territorial, economical, historical, social, cultural, and psychopolitical dimensions of human experience, whose effects are intertwined with the stories of the subjects inside the school. For such a discussion, we will present some authors who approach the concept of vulnerability. Then, we will propose a concept of vulnerability that differentiates it from the helplessness phenomenon, but is related to it. From this, we will present some vignettes from a scientific investigation that allow us to investigate how such phenomena dynamically present themselves in the school environment. We have concluded that the vulnerability presents itself at school as new forms of helplessness, nuanced by environmental conditions by the subject's desire, whom seeks to find ways to face the paradox between alienation and disalienation.


Dans cet article, nous nous proposons de construire une réflexion théorico-pratique sur les modes de vulnérabilité produits ou déclenchés dans les dimensions territoriale, économique, historique, sociale, culturelle et psychopolitique de l'expérience humaine, dont les effets sont imbriqués dans les histoires des sujets à l'école. Pour cette discussion, nous présenterons quelques auteurs qui ont abordé le concept de vulnérabilité. Nous proposerons ensuite un concept de vulnérabilité qui se différencie du phénomène d'impuissance, mais qui lui est apparenté. Sur cette base, nous présenterons quelques vignettes issues de la recherche scientifique qui nous ont permis d'étudier la façon dont ces phénomènes se présentent de manière dynamique dans le contexte scolaire. Nous concluons que la vulnérabilité se présente à l'école comme des actualisations de l'impuissance, nuancées par les conditions environnementales et le désir du sujet, qui cherche des moyens de faire face au paradoxe entre l'aliénation et la désaliénation.


En este artículo nos proponemos construir una reflexion teórico-práctica sobre los modos de vulnerabilidad que pueden ser producidos o desencadenados en las dimensiones territorial, económica, histórica, social, cultural y psicopolítica de la experiencia humana, cuyos efectos se entrelazan en las historias de los sujetos dentro de la escuela. Para esta discusión, presentaremos algunos autores que abordan el concepto de vulnerabilidad. Luego, propondremos un concepto de vulnerabilidad que la diferencia del fenómeno de la indefensión, pero que se relaciona con él. A partir de ello, presentaremos algunas vinetas oriundas de una investigación científica que nos permitan indagar cómo tales fenómenos se presentan dinamicamente en el contexto escolar. Concluímos que la vulnerabilidad se presenta en la escuela como actualizaciones de la indefensión, matizadas por las condiciones ambientales y por el deseo del sujeto, el cual busca modos de enfrentamiento a la paradoja entre alienación y desalienación.

11.
Psicol. USP ; 35: ee2000088, 2024.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1538126

ABSTRACT

Em um contexto clínico, existem diversos tipos de silêncio, próprios de cada análise e presentes de diferentes formas no processo analítico. Este artigo visa realizar uma revisão teórica a respeito do silêncio na literatura psicanalítica. Pretende, também, transitar por reflexões existentes na psicanálise acerca de um silêncio específico: silêncio com potência de movimento e função criadora no processo de análise. A partir da revisão realizada, percebe-se que o silêncio na clínica psicanalítica pode ser pensado a partir do silêncio do paciente, do analista ou em seu aspecto intersubjetivo, ou seja, relacional. A revisão da palavra "silêncio" na obra freudiana abre espaço para pensar a presença intrínseca, porém, coadjuvante, do silêncio na psicanálise desde suas origens. A pesquisa também possibilita ampliar o entendimento do silêncio para além de seu aspecto resistencial. Ilumina os aspectos produtivos e potentes desse conceito em psicanálise e no trabalho analítico


Silence presents many forms within a clinical context, specific to each case and presenting in different ways during the analytical process. This theoretical review of the psychoanalytic literature on silence seeks to push forward psychoanalysis reflections about silence imbued with the power of movement and a creative function. Silence in clinical psychoanalysis can be considered from the perspective of the patient, the analyst, or the relationship, i.e., its intersubjective aspect. A review of the word "silence" within Freud's work allows us to reflect on the intrinsic but supporting presence of silence in psychoanalysis since its origins , expanding the understanding of silence beyond resistance. It clarifies the productive and potent aspects of this concept in psychoanalysis and the analytical process


Le silence se présente sous de nombreuses formes dans un contexte clinique, spécifique à chaque cas et se manifestant de différentes manières au cours du processus analytique. Cette revue théorique de la littérature psychanalytique sur le silence cherche à parcourir les réflexions existantes en psychanalyse sur le silence doté de puissance de mouvement et de fonction créatrice. Le silence dans la clinique psychanalytique peut être conçu du point de vue du patient, de l'analyste ou de son aspect inter-subjectif, c'est-à-dire relationnel. Un examen du mot silence chez Freud nous permet de réfléchir à la présence intrinsèque, bien que secondaire, du silence au sein de la psychanalyse depuis ses origines, en élargissant la compréhension du silence au-delà de la résistance. Elle met également en évidence les aspects productifs et puissants du concept de silence en psychanalyse et dans le travail analytique


En un contexto clínico, existen varios tipos de silencio, específicos para cada análisis y presentes de diferentes maneras en el proceso analítico. Este artículo se propone realizar una revisión teórica sobre el silencio en la literatura psicoanalítica. También tiene como objetivo avanzar a través de las reflexiones existentes en el psicoanálisis sobre un silencio específico: el silencio con el poder del movimiento y la función creativa en el trabajo de análisis. De la revisión realizada, queda claro que el silencio en la clínica psicoanalítica puede pensarse desde el silencio del paciente, el analista o en su aspecto intersubjetivo, es decir, relacional. La revisión de la palabra silencio dentro del trabajo freudiano llevado a cabo en la investigación abre el espacio para pensar sobre la presencia intrínseca, pero de apoyo, del silencio dentro del psicoanálisis desde sus orígenes. La investigación también permite ampliar la comprensión del silencio más allá de su aspecto resistivo. Ilumina los aspectos productivos y potentes de este concepto en el psicoanálisis y el trabajo analítico


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychoanalytic Therapy , Nonverbal Communication/psychology
12.
Psicol. USP ; 352024.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1538366

ABSTRACT

A arte e a literatura estão presentes de maneira significativa, tanto em Freud quanto em Lacan, entretanto elas se inscrevem de diferentes formas nas duas teorias, isso pode ser melhor observado quando os autores se debruçam sobre uma mesma obra, como Hamlet de William Shakespeare. Além desta, Macbeth é outro drama shakespeariano que interessará a Freud por conta da personagem de Lady Macbeth. Diante disso, o artigo analisou as interpretações de Freud acerca dessas duas tragédias shakespearianas, assim como as de Lacan sobre Hamlet, investigando algumas particularidades acerca de relações com a arte e com a literatura. Embora impliquem em interpretações diversas, essas obras reúnem elementos importantes e por vezes com um valor de exemplo paradigmático para reflexões no campo da psicanálise


Both Freud and in Lacan make extensive, albeit different, use of art and literature in their theories. This can be better observed when they focus on the same work, such as Hamlet and, in Freud's case, Macbeth by William Shakespeare. Thus, this article analysed Freud's readings of these two Shakespearean tragedies, as well as Lacan's analysis of Hamlet, investigating some particularities about their relations with art and literature. Despite differences in interpretation, these works bring together important elements valuable as a paradigmatic example of psychoanalytic reflections


Freud et Lacan font tout deux un usage intensive, mais différent, de l'art et la littérature dans leurs théories. Cela peut être mieux lorsque les auteurs se concentrent sur la même œuvre, comme Hamlet et, dans le cas de Freud, Macbeth de William Shakespeare. Cet article donc analyse la lecture de Freud de ces deux tragédies shakespeariennes, ainsi que l'analyse de Lacan sur Hamlet, en étudiant certaines particularités de leurs relations avec l'art et la littérature. Bien qu'ils impliquent des interprétations différentes, ces travaux rassemblent des éléments importants et ont parfois valeur d'exemple paradigmatique pour les réflexions psychanalytiques


El arte y la literatura están presentes de manera significativa, tanto en Freud como en Lacan, sin embargo se inscriben de diferentes formas en ambas teorías, esto se puede observar mejor cuando los autores se enfocan en una misma obra, como Hamlet de William Shakespeare. Además de esto, Macbeth es otro drama de Shakespeare que a Freud le interesará por el personaje de Lady Macbeth. Por tanto, el artículo analizó las interpretaciones de Freud sobre estas dos tragedias de Shakespeare, así como las interpretaciones de Lacan sobre Hamlet, investigando algunas particularidades sobre sus relaciones con el arte y la literatura. Aunque implican diferentes interpretaciones, estas obras reúnen elementos importantes y, en ocasiones, con el valor de un ejemplo paradigmático para las reflexiones en el campo del psicoanálisis


Subject(s)
Art , Psychoanalytic Interpretation , Psychoanalytic Theory , Literature
13.
Psicol. USP ; 352024.
Article in Portuguese | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1537759

ABSTRACT

Partindo de uma articulação entre a psicanálise e a fenomenologia de Merleau-Ponty, o objetivo deste artigo é traçar um caminho na psicanálise para uma noção de experiência. A experiência, seja pensada a partir de problemáticas levantadas pela psicanálise contemporânea, mais especificamente no que concerne aos estados limites, seja a partir da fenomenologia, não pertence a um sujeito, mas comporta uma abertura para o mundo. Com base em certas noções e interpretações de diferentes autores na psicanálise, buscam-se caminhos que permitam alcançar um deslocamento de uma posição idealista ou objetivista. Seguindo as indicações de Winnicott, três eixos são destacados como hipóteses centrais para definir a experiência: a corporeidade, o tempo e o sentido. Por fim, propõe-se um questionamento sobre a possibilidade de conceber a experiência como um conceito para a psicanálise contemporânea


By articulating psychoanalysis and Merleau-Ponty's phenomenology, this article traces a possible path towards a notion of experience. Experience, whether based on the problems raised by contemporary psychoanalysis (limit states) or on phenomenology, does not belong to a subject; rather, it includes an opening to the world. Based on certain notions and interpretations by different authors in psychoanalysis, we sought paths that allow a shift from an idealistic or objectivist position. Following Winnicott's propositions, we highlight three axes as central hypotheses to define experience: corporeality, time, and sense. Finally, we question whether experience can be conceived as a concept for contemporary psychoanalysis


En articulant la psychanalyse et la phénoménologie de Merleau-Ponty, cet article trace un chemin en psychanalyse vers une notion d'expérience. L'expérience, qu'elle soit fondée sur les problèmes soulevés par la psychanalyse contemporaine (états limites) ou sur la phénoménologie, n'appartient pas à un sujet, mais comporte une ouverture au monde. Basé sur certaines notions et interprétations de différents auteurs en psychanalyse, on cherche des voies permettant le passage d'une position idéaliste ou objectiviste. Suivant les propositions de Winnicott, trois axes sont mis en évidence comme hypothèses centrales pour définir l'expérience: la corporéité, le temps et le sens. Enfin, on discute de la possibilité de concevoir l'expérience comme un concept pour la psychanalyse contemporaine


Partiendo de una articulación entre el psicoanálisis y la fenomenología de Merleau-Ponty, el objetivo del artículo es trazar un posible camino en el psicoanálisis hacia una noción de experiencia. La experiencia, ya sea basada en los problemas planteados por el psicoanálisis contemporáneo, más específicamente con respecto a los estados límite, o basada en la fenomenología, no pertenece a un sujeto, sino que incluye una apertura al mundo. A partir de ciertas nociones e interpretaciones de diferentes autores en el psicoanálisis, buscamos formas que permitan lograr un cambio desde una posición idealista u objetivista. Siguiendo las indicaciones de Winnicott, se destacan tres ejes como hipótesis centrales para definir la experiencia: corporalidad, tiempo y sentido. Finalmente, se hace una pregunta sobre la posibilidad de concebir la experiencia como un concepto para el psicoanálisis contemporáneo


Subject(s)
Philosophy , Psychoanalysis
14.
J Anal Psychol ; 68(5): 807-827, 2023 11.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37818872

ABSTRACT

The Oedipus myth is foundational to depth psychology due to Freud's use of Sophocles' play Oedipus Rex in the creation of psychoanalysis. But analytical psychology's engagement with the myth has been limited despite the importance Jung also places upon it. The absence of a developed Jungian response to Oedipus means the myth's psychologically constructive elements have been overlooked in favour of reductive Freudian interpretations. I examine whether analytical psychology can fruitfully re-engage with Oedipus by reinterpreting his story as a paternal rebirth. This is achieved by reincorporating those parts of the myth that occur before and after the period portrayed in Oedipus Rex. Such a move reintegrates Oedipus' father, King Laius, into the story and unveils important parallels with the alchemical trope of the king's renewal by his son. Using Jung's method of amplification, Oedipus is recast as Laius' redeemer and identified with the archetype of psychological wholeness, the Self. The contention is that such an understanding of Oedipus supports a clearer recognition of the potentially generative quality of human suffering, restoring to the myth the quality of moral instruction it possessed in antiquity.


Le mythe d'Œdipe est fondamental pour la psychologie des profondeurs en raison de l'utilisation faite par Freud de la pièce de Sophocle, Œdipe Roi, dans la création de la psychanalyse. Mais l'engagement de la psychologie analytique avec ce mythe a été limité malgré l'importance que Jung lui accorde également. L'absence d'une réponse jungienne plus élaborée à Œdipe a pour conséquence que les éléments psychologiquement constructifs du mythe ont été négligés au profit d'interprétations freudiennes réductrices. J'explore la question de savoir si la psychologie analytique peut renouer avec succès avec Œdipe en réinterprétant son histoire comme une renaissance paternelle. Ceci est réalisé en réincorporant les parties du mythe qui se produisent avant et après la période décrite dans Œdipe Roi. Un tel geste réintègre le père d'Œdipe, le roi Laïos, dans l'histoire et dévoile des parallèles importants avec l'image alchimique du renouvellement du roi par son fils. En utilisant la méthode d'amplification de Jung, Œdipe est redéfini comme le rédempteur de Laïos et identifié à l'archétype de la plénitude psychologique, le Soi. Une telle compréhension d'Œdipe soutient une reconnaissance plus claire de la qualité potentiellement génératrice de la souffrance humaine, rétablissant dans le mythe la qualité d'instruction morale qu'il possédait dans l'Antiquité.


El mito de Edipo es fundamental para la psicología profunda debido a que Freud utilizó la obra Edipo Rey de Sófocles en la creación del psicoanálisis. Pero el involucramiento de la psicología analítica con el mito ha sido limitado a pesar de la importancia que Jung también le otorga. La ausencia de desarrollo de una respuesta junguiana al Edipo significa que los elementos psicológicamente constructivos del mito se han pasado por alto en favor de las interpretaciones freudianas reductivas. Examino si la psicología analítica puede volver a comprometerse fructíferamente con Edipo reinterpretando su historia como un renacimiento paterno. Esto se consigue reincorporando aquellas partes del mito que ocurren antes y después del periodo retratado en Edipo Rey. Este movimiento reintegra al padre de Edipo, el rey Layo, en la historia y desvela importantes paralelismos con el tema alquímico de la renovación del rey a través de su hijo. Utilizando el método de amplificación de Jung, Edipo se convierte en el redentor de Layo y se identifica con el arquetipo de la totalidad psicológica, el Self. El argumento es que tal comprensión de Edipo apoya un reconocimiento más claro de la cualidad potencialmente generativa del sufrimiento humano, devolviendo al mito la cualidad de instrucción moral que poseía en la antigüedad.


Subject(s)
Jungian Theory , Psychoanalysis , Humans , Psychotherapy , Morals , Anxiety
15.
Soins Psychiatr ; 44(348): 29-33, 2023.
Article in French | MEDLINE | ID: mdl-37743089

ABSTRACT

Although folie à deux is a confidential entity that has disappeared from psychiatric textbooks and is disguised in current international classifications of mental disorders, which tend to obscure the fundamental notion of the dyad, recent case reports highlight the topicality of the disorder. The richness of the clinical encounter with twin sisters, presenting a common delusion of parasitic infestation, may prompt us to question the disorder differently, guided in particular by ancient writings and the analytic compass.


Subject(s)
Shared Paranoid Disorder , Humans , Shared Paranoid Disorder/psychology
16.
J Anal Psychol ; 68(4): 729-752, 2023 09.
Article in English | MEDLINE | ID: mdl-37551164

ABSTRACT

This written exchange is between a senior and a younger Jungian analyst on issues relevant to the development of analytical psychology throughout the world today. The younger analyst, Stefano Carpani, considers himself a neo-Jungian. He explains to John Beebe, known for post-Jungian contributions to the study of typology, integrity, and gender, how important it is to include sociological perspectives alongside those that stem from the Jungian practice of relational psychoanalysis. The degree to which analysis has become an extended meditation on the relation of individual self-exploration to supra-personal Self-realization is emphasized by both authors, who envision this introspection leading to an expanded inner openness that Carpani has called "absolute freedom." The authors conclude that absolute freedom is a space of engaged reflection that can permit an informed but individualized approach to the complexities of the world soul today.


Il s'agit d'un échange par écrit entre deux analystes jungiens - l'un plus agé, l'autre plus jeune - sur des questions concernant le développement actuel de la psychologie analytique à travers le monde. L'analyste plus jeune, Stefano Carpani, se considère comme un néo-jungien. Il explique à John Beebe - qui est connu pour ses contributions post- jungiennes à l'étude de la typologie, de l'intégrité et du genre - à quel point il est important d'inclure des perspectives sociologiques aux côtés de celles qui découlent de la pratique jungienne de la psychanalyse relationnelle. Les deux auteurs insistent sur le degré auquel l'analyse est devenue une méditation prolongée concernant la relation entre l'exploration individuelle de soi et une réalisation supra-personnelle du Soi. Ils envisagent que cette introspection mène à une ouverture intérieure élargie que Carpani a appelée « liberté absolue ¼. Les auteurs concluent que la liberté absolue est un espace de réflexion engagée qui peut permettre une approche éclairée mais individualisée des complexités de l'âme du monde aujourd'hui.


Este intercambio escrito es entre un analista junguiano senior y otro más joven sobre temas relevantes para el desarrollo de la psicología analítica en el mundo actual. El analista más joven, Stefano Carpani, se considera neo-jungiano. Explica a John Beebe, conocido por sus contribuciones postjungianas al estudio de la tipología, la integridad y el género, lo importante que es incluir perspectivas sociológicas junto a las que se derivan de la práctica junguiana del psicoanálisis relacional. Ambos autores enfatizan el grado en que el análisis devino en una prolongada meditación en la relación entre la exploración individual del self y la realización suprapersonal del Self, y visualizan como esta introspección conduce a una expansiva apertura interior que Carpani ha llamado "libertad absoluta". Los autores concluyen que la libertad absoluta es un espacio de reflexión comprometida que puede permitir una aproximación fundamentada y singular a las complejidades del alma del mundo actual.


Subject(s)
Meditation , Psychoanalysis , Male , Humans , Psychotherapy , Communication , Motivation
17.
Tempo psicanál ; 55(1): 186-207, jan.-jun. 2023.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, Index Psychology - journals | ID: biblio-1450572

ABSTRACT

O propósito deste artigo é apresentar uma nova "terminologia" que organize, torne inteligível e lance luz sobre algumas experiências clínicas empreendidas por Sándor Ferenczi quando do tratamento de sujeitos com histórico de trauma. Propomos designar, sob o termo "mutualidade expressiva", o gesto do analista de se permitir expressar o impacto dos afetos que lhe são provocados pelas expressões emocionais do analisando, produzindo repercussões profundas neste último. A mutualidade expressiva coloca em relevo três pontos trabalhados por Ferenczi, e que serão discutidos ao longo deste artigo: i) a construção da confiança e o remanejamento da dinâmica da clivagem; ii) o desenvolvimento do afeto que foi interrompido quando do desmentido; iii) a reconsideração crítica da postura técnica de neutralidade e indiferença do analista.


The purpose of this article is to present a new "terminology" that organizes, makes intelligible and sheds light on some clinical experiences undertaken by Sándor Ferenczi when treating individuals with a history of trauma. We propose to designate, under the term "expressive mutuality", the analyst's gesture of allowing himself to express the impact of the affects that are provoked by the patient's emotional expressions, producing profound repercussions in the latter. The expressive mutuality highlights three points worked on by Ferenczi, which will be discussed throughout this article: i) the construction of trust and the reorganization of the dynamics of the splitting; ii) the development of the affect that was interrupted when denied; iii) the critical reconsideration of the analyst's technical principle of neutrality.


Le but de cet article est de présenter une nouvelle «terminologie¼ qui organise, rend intelligible et met en lumière certaines expériences cliniques entreprises par Sándor Ferenczi lors du traitement de sujets ayant des antécédents de traumatisme. Nous proposons de désigner, sous le terme de «mutualité expressive¼, le geste de l'analyste de se permettre d'exprimer l'impact des affects provoquées par les expressions émotionnelles de l'analysant, produisant chez celui-ci de profondes répercussions. La mutualité expressive met en évidence trois points travaillés par Ferenczi, qui seront abordés tout au long de cet article: i) la construction de la confiance et la réorganisation de la dynamique du clivage; ii) le développement de l'affect qui a été interrompue lorsque refusée; iii) le réexamen critique de la position technique de neutralité et d'indifférence de l'analyste.

18.
aSEPHallus ; 28(36): 8-29, maio-out.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512272

ABSTRACT

Esse artigo revisa uma série de contradições entre a disciplina da psicologia e a obra de Jacques Lacan. Psicologia descrita aqui como o domínio acadêmico e profissional da teoria e prática desenvolvida na cultura ocidental, especificamente anglo-estadunidense, de descrever e explicar os processos mentais e do comportamento. Lacan é caracterizado como uma referência para a elaboração de seu trabalho teórico e clínico, com o foco principal em seus próprios escritos. O argumento principal é que há uma incompatibilidade fundamental entre a obra de Lacan e as visões psicológicas do sujeito como indivíduo e, portanto, as tentativas de equivaler as duas tradições são mal concebidas. Isso significa que os psicólogos que buscam por respostas em Lacan devem questionar os pressupostos subjacentes sobre a teoria e a metodologia em sua disciplina se eles estão dispostos a levar a sua obra a sério. A incompatibilidade entre Lacan e a psicologia também tem importantes consequências para os psicólogos clínicos que possam querer adotar ideias da tradição lacaniana, visto que destaca os perigos que a psicologia reserva para a psicanálise caso as teorias e metodologias psicológicas sejam aceitas de bom grado. O mote de Lacan como "psicólogo barrado" é designado para enfatizar esses argumentos bem como a concepção distintiva do sujeito que implica sua obra


Cet article examine une série de contradictions entre la discipline de la psychologie et l'œuvre de Jacques Lacan. La psychologie est décrite ici comme le domaine académique et professionnel de la théorie et de la pratique développées dans la culture occidentale, plus précisément anglo-américaine, pour décrire et expliquer les processus mentaux et comportementaux. Lacan est caractérisé comme une référence pour l'élaboration de son travail théorique et clinique, en se concentrant principalement sur ses propres écrits. L'argument principal est qu'il existe une incompatibilité fondamentale entre l'œuvre de Lacan et les conceptions psychologiques du sujet en tant qu'individu, et donc que les tentatives d'équivaloir les deux traditions sont mal conçues. Cela signifie que les psychologues qui cherchent des réponses chez Lacan doivent remettre en question les présupposés sous-jacents à la théorie et à la méthodologie de leur discipline s'ils sont disposés à prendre son travail au sérieux. L'incompatibilité entre Lacan et la psychologie a également d'importantes conséquences pour les psychologues cliniciens qui pourraient souhaiter adopter des idées de la tradition lacanienne, car elle met en évidence les dangers que la psychologie représente pour la psychanalyse si les théories et méthodologies psychologiques sont acceptées de bon gré. Le slogan de Lacan en tant que "psychologue exclu" est utilisé pour souligner ces arguments ainsi que la conception distinctive du sujet qui implique son œuvre


This paper reviews a series of contradictions between the discipline of psychology and the work of Jacques Lacan. Psychology here is the academic and professional domain of theory and practice developed in Western, specifically Anglo-US American, culture to describe and explain behavioural and mental processes. Lacan is characterized with reference to the elaboration of his theoretical and clinical work, with the focus primarily on his own writings. The main argument is that there is a fundamental incompatibility between Lacan's work and psychological views of the individual subject, and therefore attempts to assimilate the two traditions are misconceived. This means that psychologists looking to Lacan for answers must question underlying assumptions about theory and methodology in their discipline if they are to take his work seriously. The incompatibility between Lacan and psychology also has important consequences for clinical psychologists who may wish to adopt ideas from the Lacanian tradition, for it highlights the dangers that psychology holds for psychoanalysis if psychological theories and methodologies are taken on good coin. Themotif of Lacan as 'barred psychologist' is designed to emphasize these arguments as well as the distinctiveaccount of the human subject that his work entails


Subject(s)
Psychoanalysis , Psychology , Behavior , Mental Processes
19.
aSEPHallus ; 28(36)maio-out.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512302

ABSTRACT

O presente trabalho tem por objetivo abordar a noção freudiana de desamparo a partir da leitura do último romance da escritora Clarice Lispector, intitulado A Hora da Estrela. A metodologia adotada na presente pesquisa consiste em uma pesquisa bibliográfica, sendo privilegiado o referencial teórico freudiano. O intuito do trabalho consiste em realizar aproximações entre as noções de desamparo, literatura e tragicidade na teoria psicanalítica e no texto clariciano aqui abordado. Sabendo que a obra clariciana propicia que diversas leituras sejam efetivadas, optamos por realizar um recorte teórico e fincar nossas observações em trechos da obra que nos levem ao entendimento do conceito teórico freudiano de desamparo. Assim sendo, conclui-se que o desamparo é a expressão máxima da marca humana e que há maneiras de lidarmos com esta verdade tão avassaladora, inclusive por meio da arte poética. Ainda que as marcas deixadas por esta verdade, que são compostas de tragicidade e conflito, sejam demasiadamente rígidas, a psicanálise e a literatura nos fornecem subsídios para enfrentá-las


Le présent travail vise à aborder la notion freudienne d'impuissance à partir de la lecture du dernier roman de l'écrivain Clarice Lispector, intitulé L'heure de l'étoile. La méthodologie adoptée dans cette recherche consiste en une recherche bibliographique, en privilégiant la référence théorique freudienne. Le but du travail est de faire des rapprochements entre les notions d'impuissance, de littérature et de tragique dans la théorie psychanalytique et dans le texte lispectorien abordé ici. Sachant que l'œuvre de Clarice permet d'effectuer plusieurs lectures, nous avons choisi de faire une coupure théorique et de baser nos observations sur des extraits de l'œuvre qui nous amènent à la compréhension du concept théorique freudien d'impuissance. Nous en concluons donc que l'impuissance est l'expression ultime du manque humain et qu'il existe des moyens de faire face à cette vérité écrasante, y compris par le biais de l'art poétique. Bien que les marques laissées par cette vérité, qui sont composées de tragique et de conflit, soient trop rigides, la psychanalyse et la littérature nous fournissent des subventions pour y faire face.


The present work aims to address the Freudian notion of helplessness from the reading of the last novel by the writer Clarice Lispector, entitled The Hour of the Star. The methodology adopted in this research consists of a bibliographical research, being privileged the Freudian theoretical framework. The purpose of the work is to make approximations between the notions of helplessness, literature and tragicity in psychoanalytic theory and in the Clarice's text addressed here. Knowing that the author's work allows several readings to be carried out, we chose to make a theoretical cut and base ourobservations on excerpts from the work that lead us to the understanding of the Freudian theoretical concept of helplessness. Therefore, it is concluded that helplessness is the maximum expression of human mark and that there are ways to deal with this overwhelming truth, including through poetic art. Although the marks left by this truth, which are composed of tragicity and conflict, are too rigid, psychoanalysis and literature provide us with subsidies to face them


Subject(s)
Psychoanalysis , Bereavement , Sadness , Literature
20.
aSEPHallus ; 28(36): 96-114, maio-out.2023.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1512298

ABSTRACT

A questão que introduz este artigo diz respeito à constituição do sintoma da criança e como este é atravessado pelo discurso dos pais. Na bagagem adquirida na clínica foi possível observar como as manifestações do inconsciente aparecem nos detalhes no discurso do indivíduo. Tem-se como intuito marcar a importância das funções paterna e materna na constituição da criança e, quando essas não operam, a desordem que podem causar no psiquismo infantil. Busca-se sensibilizar a noção de que a desorganização psíquica dos pais tem repercussão no processo de subjetivação dos filhos. Nota-se a impossibilidade de separar a criança dos pais no processo analítico, uma vez que ela ainda não se diferenciou enquanto sujeito. Convém não desconsiderar a resposta da criança. Há algo que é dela, que diz respeito à sua singularidade e que não podemos deixar de lado. A função parental tem como responsabilidade a imposição de limites, a orientação para a lógica da hierarquia, e não do igualitarismo, em que pai e filho têm os mesmos direitos e deveres. Entretanto, lidamos hoje com uma sociedade que desacredita da potência desse aparelho regulador e, por consequência, podemos observar um excesso de gozo. O que se colhe disso são crianças que têm que lidar com a falta da falta que a castração impõe a todos


La question qui introduit cet article concerrne la constitution du symptôme de l'enfant et comme elle est traversée par le discours des parents. Avec l'expérience acquise en clinique, cela a été possible d'observer comment les manifestations de l'inconscient apparaissent dans les détails du discours de l'individu. Il a l'intention de souligner l'importance des fonctions paternelle et maternelle dans la constitution de l'enfant et quand celles-ci n'opèrent pas, elles peuvent causer le désordre dans le psychisme infantile. Nous cherchons à sensibiliser la notion que la désorganisation psychique des parents a une répercussion dans le procès de subjectivation des fils. On peut noter l'impossibilité de séparer l'enfant des parents dans le procès analytique, une fois qu'il ne s'est pas différencié en tant que sujet. Il convient de déconsidérer que la réponse de l'enfant. Il y a quelque chose qui est à lui, qui concerne sa singularité et que nous pouvons laisser de côté. Cependant, nous faisons face aujourd'hui à une société qui ne croit pas à la puissance de cet appareil régulateur et, par conséquence, nous pouvons observer un excès de jouissance. Ce que nous en recueillons ce sont des enfants qui doivent gérer avec le manque du manque que la castration impose à tous.


The question that introduces this article concerns the constitution of the child's symptom and how it is traversed by the discourse of the parents. In the baggage acquired through clinical practice, it was possible to observe how manifestations of the unconscious appear in the details of the individual's speech. The aim is to emphasize the importance of both paternal and maternal functions in the constitution of the child, and when these functions do not operate, the disorder they can cause in the child's psyche. The intention is to raise awareness of the notion that the psychic disorganization of the parents has repercussions on the process of subjectivation of the children. It is noted the impossibility to separate the child from the parents in the analytic process, as the child has not yet differentiated itself as a subject. It is worth not disregarding the child's response. There is something that belongs to the child, related to their uniqueness, that we cannot overlook. The parental function bears the responsibility of imposing limits, guiding towards the logic of hierarchy, rather than egalitarianism, where the parent and the child have the same rights and duties. However, today we deal with a society that disbelieves in the potency of this regulatory apparatus, and consequently, we can observe an excess of jouissance. What is gathered from this is that we have children who must cope with the lack of absence that castration imposeson everyone


Subject(s)
Psychoanalysis , Child
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL
...