ABSTRACT
Introducción: Son múltiples las afecciones ortopédicas que sufre una mujer embarazada, por ello las demandas de atención por esta causa van en ascenso. Objetivo: Actualizar el tratamiento de las lesiones traumáticas y ortopédicas en la paciente embarazada y coordinar las indicaciones de la cesárea. Métodos: Se utilizan métodos teóricos y empíricos para realizar análisis del conocimiento actualizado sobre estas. Resultados: Se determinó que el parto normal es posible después de una fractura pélvica, siempre que no existan secuelas que dañen el canal del parto. El dolor de espalda fue un síntoma común en las mujeres embarazadas, pero en las que presentaron escoliosis las molestias fueron más frecuentes. La diastasis de la sínfisis del pubis se asoció con la maniobra de McRoberts; y la indicación de cesárea se sugirió a partir de criterios puramente obstétricos, aunque se respetaron las afecciones ortopédicas y traumáticas presentes en las pacientes. Conclusiones: Incrementar los conocimientos del personal que trabaja con la embarazada, a partir de sus factores de riesgo y las posibilidades de mitigación de daño por estas causas.
Introduction: pregnant women suffer from multiple orthopaedic conditions; therefore, care demands for this cause are on the rise. Objective: to update the treatment of traumatic and orthopaedic injuries in pregnant patients and coordinate the indications for cesarean section. Methods: theoretical and empirical methods were used to carry out the analysis of updated knowledge regarding these affections. Results: we determined that normal delivery is possible after a pelvic fracture, as long as there are no sequelae that damage the birth canal. Back pain was a common symptom in pregnant women but in those with scoliosis the discomfort was more frequent. Symphysis pubis diastasis was associated with the McRobert's maneuver; and the indication for cesarean section was suggested based on purely obstetric criteria, although the orthopaedic and traumatic conditions present in the patients were respected. Conclusions: to increase the knowledge of the personnel, who work with the pregnant women, based on their risk factors and the possibilities of mitigating damage due to these causes.
Subject(s)
Orthopedics , Scoliosis , Pregnancy , Pubic Symphysis Diastasis , Joint DiseasesABSTRACT
ABSTRACT Purpose: although locking plates have led to important changes in fracture management, becoming important tools in the orthopedic surgeon's arsenal, the benefits of locking plates for traumatic diastasis of the pubic symphysis have not been established. This study was conducted to assess the quality of life in its different domains among patients with traumatic diastasis of the pubic symphysis managed either with locking or nonlocking plate. Methods: a prospective cohort study was undertaken at 3 level 1 trauma centres in Brazil. Patients presenting traumatic diastasis of the pubic symphysis treated with plate fixation with a minimum follow-up of 12 months were eligible for inclusion. Through a Pfannenstiel approach, the pubic symphysis was reduced and fixed with a superiorly positioned 4.5mm four to six hole reconstruction locked plate or 3.5mm four to six hole reconstruction nonlocked plate. Posterior injury was managed during the same procedure. Outcome measures were adequate healing of the pelvic injuries, return to pre-injury level on daily activities, and quality of life at the last follow-up visit. Complications and modes of failure were summarized and reviewed. Bivariate linear regression was used to assess individual factors affecting patients' health-related quality of life. A p value of <5% was considered significant. Results: a total of 31 adult patients (29 males and 2 females) were eligible for the study. Thirteen patients were managed with a reconstruction locked plate and 18 patients with a nonlocked reconstruction plate. Average postoperative follow-up time was 24 months. Adequate healing of the pelvic injuries was achieved in 61.5% of patients treated with locking plates and 94.4% of patients treated with nonlocking plates (p=0.003). Radiographic failure of fixation with minor complications occurred in 46.1% of patients after locked plating versus 11.1% of patients in the nonlocking plate group (p=0.0003). In bivariate analysis, abnormal gait (p=0.007) was associated with a reduced long-term quality of life as measured with the EQ-5D-3L. Conclusion: internal fixation of traumatic diastasis of the pubic symphysis with locking plates has no clinical advantage when compared to nonlocked plating. Mechanical failure and inadequate healing are significantly increased after locked plating of the pubic symphysis. Therefore, we do not recommend routine use of locking plates for managing patients presenting traumatic diastasis of the pubic symphysis. Level of evidence: II (prospective, cohort study).
RESUMO Justificativa e Objetivo: embora as placas bloqueadas tenham levado a mudanças importantes no tratamento de fraturas, tornando-se ferramentas importantes no arsenal do cirurgião ortopédico, os benefícios para a fixação da lesão da sínfise púbica não foram adequadamente estabelecidos. Este estudo foi realizado para avaliar a qualidade de vida em diferentes domínios de pacientes com disjunção traumática da sínfise púbica tratados com placas bloqueadas e não bloqueadas. Métodos: trata-se de estudo de coorte prospectivo, realizado em três centros de trauma nível 1, no Brasil. Foram elegíveis para inclusão no estudo pacientes com disjunção traumática da sínfise púbica tratados com redução aberta e fixação interna com placa, com seguimento mínimo de 12 meses. Por meio de abordagem de Pfannenstiel, a sínfise púbica foi reduzida e fixada com uma placa bloqueada de reconstrução de 4,5mm de quatro a seis orifícios posicionada superiormente ou com uma placa não bloqueada de reconstrução de 3,5mm de quatro a seis orifícios. A lesão pélvica posterior foi tratada durante o mesmo procedimento. Os desfechos analisados na última visita de acompanhamento foram cicatrização da lesão pélvica, retorno às atividades diárias para nível pré-lesional e qualidade de vida. Complicações e modos de falha foram observados e descritos. Foi utilizada regressão linear bivariada na avaliação dos fatores individuais que afetaram a qualidade de vida relacionada à saúde dos pacientes, com valor p <5% considerado significativo. Resultados: foram incluídos no estudo 31 pacientes adultos (29 homens e 2 mulheres). Treze pacientes foram tratados com placa de reconstrução bloqueada e 18 com placa de reconstrução não bloqueada. O tempo médio de seguimento pós-operatório foi de 24 meses. A cicatrização adequada da lesão do anel pélvico foi alcançada em 61,5% dos pacientes tratados com placas bloqueadas e em 94,4% dos pacientes tratados com placas não bloqueadas (p=0,003). Falha radiográfica de fixação com complicações menores ocorreu em 46,1% dos pacientes tratados com placa bloqueada contra 11,1% dos pacientes no grupo de placas não bloqueadas (p=0,0003). Na análise bivariada, marcha anormal (p=0,007) foi associada à redução da qualidade de vida em longo prazo, medida com o EQ-5D-3L, embora não tenha sido observada relação direta destas com os implantes utilizados. Conclusão: a fixação interna da disjunção traumática da sínfise púbica com placas bloqueadas não apresenta vantagem clínica quando comparada com placas não bloqueadas. Falha mecânica e cicatrização inadequada aumentam significativamente após o uso de placas bloqueadas na sínfise púbica. Portanto, não recomendamos o uso rotineiro de placas bloqueadas para o tratamento de pacientes com disjunção traumática da sínfise púbica. Nível de evidência: II (estudo de coorte prospectivo).
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Quality of Life , Bone Plates , Prospective Studies , Cohort Studies , Fracture Fixation, InternalABSTRACT
Pubic symphysis diastasis is rare in normal vaginal delivery. Etiology is not clear but it is associated with multiparity, macrosomia, physiological joint loosening and excessive force on the pubic area. Symptoms include pain around the pubic symphysis, hips, groin, lower abdomen and inner thighs, as well as tenderness over the area. Imaging shows distance between pubic bones. Management varies from case to case and outcomes are scarcely known. Delayed diagnosis has health implications for the woman in the short and long term. We report a case of postpartum pubic symphysis diastasis. An 18-year-old woman presented lacerating pain in the pubic area in the second day of the postpartum period, after a pregnancy of normal evolution and a spontaneous vaginal delivery, with a term live newborn and no apparent complications. On physical examination, we found moderate pain in the pubic region, which interfered with walking and active movements of the lower limbs. A supine anteroposterior x-ray of the pelvic area showed abnormal diastasis of the pubic symphysis of approximately 25 millimeters long, without bone nor congenital anomalies. Conservative treatment led to recovery three months later.
La disrupción de la sínfisis púbica después de un parto vaginal normal es rara. La etiología no es clara, pero se asocia con multiparidad, macrosomía, debilitamiento fisiológico de la articulación y fuerza excesiva en el área púbica. Los síntomas incluyen dolor cerca de la articulación púbica, caderas, ingle, parte inferior del abdomen y parte interna de los muslos, acompañada de sensibilidad del área. Los estudios por imágenes muestran la distancia entre los huesos púbicos. El manejo médico es variable y los resultados potenciales todavía son poco conocidos. Sin embargo, el retraso en el diagnóstico tiene graves consecuencias para la salud de la mujer en forma aguda y a largo plazo. Se presenta un caso de diástasis de la sínfisis púbica posparto. Se trata de mujer de 18 años que presentó dolor lacerante en el área púbica durante el segundo día del puerperio. Tuvo embarazo de evolución normal y parto vaginal espontáneo, a término, con recién nacido vivo y sin complicaciones. En el examen físico se encontró dolor moderado en la región del pubis que interfería con la marcha y los movimientos activos de los miembros inferiores. La radiografía pélvica anteroposterior en posición supina mostró diástasis anormal de la sínfisis púbica de aproximadamente 25 milímetros de extensión, sin otras anomalías óseas o congénitas. Se recomendó tratamiento conservador, con recuperación a los 3 meses.
ABSTRACT
During pregnancy, high progesterone and relaxin levels produce physiological ligament relaxation on the pelvis. Therefore, moderate pubic symphysis and sacroiliac joints relaxing provide birth canal widening, thereby facilitating vaginal delivery. Sometimes, functional pain or pelvic instability may occur during pregnancy or puerperium, which is defined as symptomatic pelvic girdle relaxation. In rare cases, a pubic symphysis disruption can occur during the labor, causing severe pain and functional limitations. The early recognition of this injury is crucial to prevent complications and improve clinical and functional outcomes. This study reports an acute symphyseal disruption resulting from childbirth in a primiparous patient who underwent open reduction and internal fixation with plate and screws. After a 6 months follow-up, the patient presented no pain and satisfactory functional recovery.