ABSTRACT
Purpose: To compare visual outcomes, corneal astigmatism, and keratometric readings in patients with keratoconus who underwent intrastromal corneal ring implantation (ICRSI) alone with those who underwent ICRSI combined with ultraviolet A riboflavin-mediated corneal collagen crosslinking (CXL). Methods: Pre- and post-operative best-corrected distance visual acuity (BCDVA), spherical error, cylindrical error, and mean keratometry were retrospectively compared over a period of 2 years in patients with keratoconus who underwent only ICRSI (group 1) versus those in patients who underwent combined ICRSI-CXL (group 2). Results: Thirty-two eyes of 31 patients were evaluated. CXL was performed in 10 cases (31%), and there were no complications or need for ring repositioning. BCDVA improved from 0.54 to 0.18 in the group 1 and from 0.56 to 0.17 in the group 2. Spherical and cylindrical errors and mean keratometry values significantly decreased in both groups. No patient postoperatively had visual acuity (VA) of less than 20/60 on refraction, and 78% exhibited VA better than or equal to 20/40 with spectacles (72% of group 1 and 90% of group 2). Improvement in the spherical equivalent (SE) value was observed in the group 1 (from -5.89 ± 3.37 preoperatively to -2.65 ± 2.65 postoperatively; p<0.05) and group 2 (from -6.91 ± 1.93 preoperatively to -2.11 ± 3.01 postoperatively; p<0.05). Conclusion: Both techniques can be considered safe and effective in improving VA and refractive SE values, in decreasing the curvature of the cone apex in the topographical analysis, and in decreasing corrected diopters postoperatively in patients with keratoconus. .
Objetivo: Comparar os resultados visuais, astigmatismo corneano e ceratometria em pacientes com ceratocone submetidos a implante de anel corneano intraestromal (ICRSI) e quando em combinação com radiação ultravioleta associado ao crosslinking do colágeno corneano mediada pela riboflavina (CXL). Métodos: Comparou-se retrospectivamente pacientes com ceratocone submetidos somente a implante de anel corneano intraestromal (grupo 1) versus o mesmo procedimento associado ao crosslinking em um período de 2 anos. Avaliou-se acuidade visual com correção, equivalente esférico, ápice do cone na topografia e adaptação com lentes de contato pré e pós operatórios. Resultados: O estudo avaliou 32 olhos de 31 pacientes. Em 10 casos (31%) foi realizado crosslinking corneano, não havendo complicações ou necessidade de reposicionamento do anel. Acuidade visual corrigida pré e pós-operatória, componentes esférico e cilíndrico da refração e valores de ceratometria media diminuíram significativamente em ambos os grupos. Após o implante, nenhum paciente apresentou acuidade visual pior que 20/60 e 78% apresentaram acuidade corrigida melhor ou igual a 20/40 (72% do grupo 1 e 90% do grupo 2). Observou-se diminuição no valor do equivalente esférico no grupo 1 (de -5,89 ± 3,37 pré-operatório para -2,65 ± 2,65 pós-operatório; p<0,05) e no grupo 2 (de -6,91 ± 1,93 pré-operatório para -2,11 ± 3,01 pós-operatório; p<0,05). Conclusão: Ambas as técnicas podem ser consideradas seguras e eficazes na melhora da acuidade visual e equivalente esférico, diminuição do ápice de curvatura do cone na análise topográfica e na redução de dioptrias a serem corrigidas no pós-operatório de pacientes com ceratocone. .